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quinta-feira, março 03, 2016

Prisão da advogada Betânia Maria Amorim pode ser a chave do enígma da morte do líder comunitário Claudeir conhecido como "Grande"




































A prisão da Bacharel em Direito, e não "Doutora Betânia Maria Amorim", no dia 18 de fevereiro do ano em curso, aqui em Parauapebas, acusada de ser a autora intelectual do assassinato do seu colega de profissão, também Bacharel em Direito, Dácio Cunha, porque ambos nunca fizeram Doutorado, despertou a minha curiosidade para alguns fatos, que de uma forma ou de outra, estão intrinsecamente ligados ao assassinato do líder comunitário Cleudeir, conhecido como "Grande". 
   
Primeiro, a "coincidência" dos assassinatos do advogado e do líder comunitário que foram no mesmo dia 05 de novembro de 2013.

O Grande pela manhã, e o Dácio, a noite. 

Os dois na porta de suas residências.

Segundo, o modus operandi  dos assassinatos foram idênticos. 

Uma moto, e dois motoqueiros, tiros certeiros nas vítimas sem chances de defesa, coisa de profissional que entende bastante de manejo de arma de fogo, e nesse caso, só podia ser pistoleiro, ou policial. 

Outro fato curioso, que passou "desapercebido" pelas autoridades policiais responsáveis pela investigação dos dois assassinatos, foi o vínculo de amizade entre as duas vítimas desse crime hediondo. 

O "Grande" era cliente do advogado Dácio, que passou a ser  encarregado de fazer a cobrança do débito que a advogada Betânia tinha com o colega, já que o mesmo deixara de trabalhar com a acusada, exatamente pelo fato da mesma se negar a quitar seu débito de aproximadamente Quatrocentos Mil Reais.

Outro fato que me chamou bastante atenção, foi a coincidência do termo usado na "Lista de marcados para morrer", referindo-se a "Alguns líderes de bairros", sem citar nomes, que também estariam marcados para morrer. 

O "Grande" era conhecido como "Líder comunitário", que é a mesma coisa de líder de bairro. 

Depois de analisar toda essas "coincidências", cheguei a conclusão que essa tal lista de "Marcados para morrer", pode ter sido preparada pelos envolvidos nos assassinatos do Dácio, e do "Grande", para dificultar o trabalho de investigação das autoridades policiais sobre a origem dos dois crimes. 

Os demais nomes que constam na lista, e citações de representantes de entidades e "pessoas influentes" da cidade de Parauapebas, foi apenas uma estratégia usada pelos criminosos, para dificultar a descoberta dos autores dos dois crimes e seus motivos. 

Porque o perfil dos autores dos assassinatos demonstram que são pessoas bastante esclarecidas e que desfrutam de uma capacidade criativa muito grande.  

Quanto ao atentando contra o jornalista "Popó" no dia 13 de janeiro de 2014 e o assassinato do advogado Jackson Sousa no dia 24 de janeiro de 2015 na capital amazonense, ambos figurando na lista de marcados para morrer, foram por motivos totalmente diferentes dos que levaram os assassinos de Dácio e "Grande" matá-los. 

Os assassinos fizeram questão de espalhar a lista na cidade, contendo nomes de pessoas "marcadas" para morrer, foi exatamente para que se alguém tivesse intenção de cometer um crime contra qualquer um da lista que eles selecionaram de forma bastante criteriosa, e de acordo o grau de influência que cada um tem no município, a identificação de quem cometesse tais crimes seriam impossível de ser descoberto, já que os nomes das vítimas em potencial constam na aludida lista. 

E foi o que aconteceu com o atentado contra o jornalista "Popó", e o advogado Jakson, que até hoje a polícia não descobriu os autores dos referidos crimes. 

Com a prisão da Betânia e dos seus comparsas, a OAB, do Estado do Pará na pessoa do seu ex-presidente Jarbas Vasconcelos e alguns blogueiros inescrupulosos e tiranos, amargam mais uma vez, uma grande derrota em suas insinuações de que as mortes do Dácio, do "Grande" e do Jackson, teriam sido por motivações políticas, induzindo a população de Parauapebas a acreditar no envolvimento do prefeito Valmir Queiroz Mariano nas referidas mortes e no atentado contra "Popó". 

O interesse do representante da OAB Jarbas Vasconcelos em atribuir a participação do assassinato ao também Bacharel em Direito, e não "Doutor Jakson", ao prefeito Valmir Queiroz Mariano, conforme vociferou no velório do seu colega morto, quem tem a gravação do seu discurso inflamado, pode confirmar o que estou dizendo, que escondeu em suas denúncias a imprensa e nas investigações, que o ex-presidente da OAB secção Parauapebas, teria ido a capital amazonense comemorar o aniversário de sua amante que o convidara para essa finalidade, e não uma "amiga" como foi bastante divulgado na imprensa não só do Amazonas, como do Pará. 

Gostaria de vê agora,  a humildade do advogado e não "Doutor" Jarbas Vasconcelos, porque ele também não fez Doutorado, e dos caluniadores de plantão, pedirem perdão ao prefeito Valmir Queiroz Mariano, por insinuarem a população parauapebense e a sociedade brasileira que ele estaria por trás de tais ações criminosas.

Se as autoridades do Estado do Pará tiverem interesse em apurar quem assassinou o líder comunitário "Grande", é só seguirem a nossa linha de raciocínio. 


Valter Desiderio Barreto. 

 

Advogado Dácio



"Popó" e "Grande"

Líder comunitário.


Lista de marcados para morrer onde meu nome consta na mesma.

GRANDE CARAJÁS: PLANEJAMENTO DA DESTRUIÇÃO

 
 
Continuação dos textos do livro do Geólogo Orlando Valverde que antecipou a 30 anos, o colápso ambiental em que se encontra o município de Parauapebas, onde está sendo explorado a maior jazida de minério a céu aberto do mundo.

"Outro erro clamoroso foi, porém, cometido no Ato Declaratório 09/85, favorecendo uma usina de ferro-ligas (da Prometal), em Parauapebas.

Além da falta de recursos hídricos, o PGC contribuindo para agravar fortemente o problema da poluição ambiental: Parauapebas está situada exatamente no sopé da serra dos Carajás, onde, durante as invasões de massas frias, no semestre de inverno, ocorrem inversões de temperatura.

Já na curta viagem de reconhecimento, realizada por uma equipe técnica em outubro de 1985, foi possível comprovar esse fenômeno, pela ocorrência de denso nevoeiro.

Nessas oportunidades, o ar úmido, pesado, fica aprisionado, sem subir, durante vários dias.

Impregnado de fuligem, ele forma o "smog" que além de prejudicar a saúde da população local, irá anular grande parte do esforço promovido, pela Cia. Vale do Rio Doce para preservar as condições ambientais". 
 

Um comentário:

Franquivaldo José Cardoso disse...

A Vale tem tanta certeza do desastre ambiental que ela está causando aqui no município de Parauapebas, que ela já está preparando o golpe mortal contra os moradores do município antecipando a sua breve retirada para Canaã dos Carajás, que sem ter nenhum respeito e consideração a aos munícipes, depois de suspender duas audiências públicas com a população para sabe se a mesma aceitava que ela cortasse a cidade com mais uma ferrovia para transportar o minério oriundo daquele município para o Maranhão, já vai começar a obra de ampliação da sua estrada de ferro com o consentimento dos vereadores do nosso município que nada fizeram para impedir mais esse abuso desta empresa que vai deixar seu rastro de miséria e desgraça como ela fez em Itabira, transformando a nossa cidade em uma futura cidade fantasma porque após a sua retirada daqui da região, a população ficará sem nenhuma alternativa de emprego para se manter. 

Nem uma autoridade do nosso estado está preocupada com essa situação que só irá aumentar o problema social no futuro bem próximo. 

Não é a toa que essa empresa destruidora da natureza, do meio ambiente e dos seres humanos conquistou o prêmio da pior empresa do mundo em 2012. 

Só em Itabira ela está matando 100 mil pessoas por ano segundo denúncias dos próprios moradores daquela região, aqui não será diferente. 

Peço a toda população de Parauapebas para começar a sair deste município o mais breve que puderem, ainda é tempo de procuramos outras cidades longe desta empresa que só pensa na riqueza material e o ser humano para ela só serve de ferramenta para alimentar a sua ganância por dinheiro destruindo vidas minerais, vegetais e animais, incluindo nós seres humanos. Fica aqui registrado o meu protesto contra a Vale minha gente. 

Mesmo se virar réu, Cunha diz que permanece na presidência da Câmara

Nesta quarta, maioria dos ministros do STF votou a favor de aceitar denúncia.
Tribunal deve concluir nesta quinta julgamento que poderá torná-lo réu.

 

Fernanda CalgaroDo G1, em Brasília
Eduardo Cunha presidiu sessão da Câmara horas antes de o STF concluir julgamento que o torna réu na Lava Jato (Foto: Nilson Bastian / Câmara dos Deputados)Eduardo Cunha presidiu sessão da Câmara horas antes de o STF concluir julgamento que o torna réu na Lava Jato (Foto: Nilson Bastian / Câmara dos Deputados)


O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a afirmar nesta quinta-feira (3) que, mesmo que se torne réu no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo suposto recebimento de propina no esquema de corrupção que atuava na Petrobras, ele pretende permanecer no comando da Casa.

Nesta quarta-feira (3), a maioria dos ministros do Supremo decidiu aceitar a denúncia da Procuradoria Geral da República contra o peemedebista. 

Entre as acusações, está o suposto recebimento pelo deputado de US$ 5 milhões de propina de fornecedores da estatal do petróleo. 

Cunha nega as acusações.

“Efetivamente, eu tenho o exercício da função e continuarei exercendo”, enfatizou Cunha a repórteres ao deixar o plenário da Câmara no início da tarde desta quinta.

O presidente da Câmara argumentou ainda que não há provas contra ele e que está “absolutamente tranquilo” em relação ao caso. 

O peemedebista tem repetido que a aceitação da denúncia contra ele não significa condenação.

“Os elementos de prova que têm lá não existem. 

Serão facilmente comprovados por mim, no seu momento oportuno, pelos advogados, pelas defesas que serão feitas. 

Eu estou absolutamente tranquilo”, complementou Cunha.

Indagado sobre o pedido apresentado ao Supremo pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para tentar afastá-lo do comando da Câmara, Cunha classificou a iniciativa de “absurdo”.

Saiba mais:

Pressão de colegas.
 

O presidente da Câmara rebateu ainda os discursos inflamados registrados contra ele desde a noite de quarta-feira no plenário da Casa. 

Segundo Cunha, as manifestações de deputados para que ele se afaste do comando da Câmara não interferem no seu posicionamento.

“A minha posição não altera um milímetro em função. 

Não tem nada de clima inviável [na Câmara]. 

Eu não estou preocupado", declarou.

Na noite desta quarta, deputados de diversos partidos, incluindo os líderes do PSDB, PPS, PSOL e Rede, se revezaram nos microfones da Câmara para pedir o afastamento do peemedebista.

Ele rebateu a cobrança de parte dos parlamentares para que se manifeste em plenário sobre as acusações que pesam contra ele. 

Cunha disse que, para se dirigir à opinião pública, usava a imprensa. “Não vou fazer o jogo dos meus adversários”, ironizou.

Oposição adia anúncio de mecanismo que reduz mandato de Maduro

Maduro quer implantar o regime tirânico e déspota na Venezuela.


 

Secretário executivo da Mesa da Unidade Democrática não citou nova data.
Entre opções está referendo revogatório ou uma emenda constitucional. 

 

Da France Presse

A coalizão opositora venezuelana Mesa da Unidade Democrática (MUD) adiou o anúncio previsto para esta quinta-feira (3) sobre o mecanismo de lei que seria empregado para tirar o presidente Nicolás Maduro do poder, informou o dirigente Jesús "Chúo" Torrealba.

"Hoje não haverá anúncio por causa das circunstâncias relativas à sentença do Tribunal Supremo de Justiça" (TSJ), que reduziu as faculdades do Legislativo para controlar as atuações dos poderes públicos, afirmou à AFP Torrealba, que é secretário executivo da MUD.

Saiba mais.

Ele indicou ainda que o bloco opositor centrará sua atenção na sessão do Parlamento (que domina com dois terços as cadeiras), onde se debaterá a decisão da Sala Constitucional do TSJ, sobre a qual o já presidente do Legislativo, Henry Ramos Allup, disse que "não tem efeito de pressão ou efeito inibitório".

Torrealba explicou que provavelmente haverá uma reunião nesta quinta, mas não mencionou uma nova data para anunciar o mecanismo legal para antecipar a saída de Maduro (2013-2019), a quem acusa de aprofundar a já grave crise econômica que atinge a Venezuela.

Essas alternativas são um referendo revogatório, uma emenda constitucional para reduzir a quatro anos o mandato presidencial, uma Assembleia Constituinte, uma declaração de abandono do cargo por não cumprimento de funções e, inclusive, a renúncia de Maduro.

O secretário executivo da MUD deixou aberta a possibilidade de que se torne pública uma decisão do bloco opositor a respeito para esta sexta-feira ou durante o fim de semana.

Samarco quer voltar a operar ainda em 2016, diz presidente

Roberto Carvalho disse que empresa quer voltar a extrair e exportar minério.
Processo para reaver licença ambiental suspensa está em análise.

 

Rondinelli TomazelliDe A Gazeta, em Brasília
 (Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil ) Presidente da Samarco, Roberto Carvalho, falou sobre operações (Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil)


O presidente da Samarco, Roberto Carvalho, anunciou nesta quarta-feira (2) que a empresa espera voltar a operar suas atividades de extração e exportação de minério de ferro ainda em 2016. 

O processo para reaver a licença ambiental, suspensa desde o rompimento da barragem em Minas Gerais, está em análise, mas sem prazo de conclusão.

Saiba mais:

O acordo para recuperar o Rio Doce foi assinado entre representantes dos poderes públicos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo com a Samarco, nesta quarta-feira. 

O objetivo é criar um fundo que  prevê R$ 20 bilhões em recursos, valor que pode variar, segundo o Ministério do Meio Ambiente.

Roberto Carvalho explicou que a Samarco já aplicou parte dos dos R$ 2 bilhões que terá de desembolsar este ano para financiar as ações de recuperação ambiental e assistência social na região atingida.

“Entramos com pedido de licenciamento ambiental no governo de Minas Gerais como primeiro passo para as conversas. 

Tudo vai depender das negociações, mas nossa estimativa é voltar a operar ainda no fim deste ano”, disse Carvalho.

Ele estava na cerimônia acompanhado do presidente da Vale, Murilo Ferreira, e da direção da anglo-australiana BHP Billiton, controladoras da joint venture Samarco.

Na prática, o acordo elimina brigas judiciais anunciadas entre a companhia e os governos federal, capixaba e mineiro. 

Em 15 anos, a partir deste, a Samarco terá de pagar ao menos R$ 24 bilhões para recuperar o Rio Doce e suas nascentes, investir em saneamento, recuperar fauna e flora e indenizar a população, sobretudo pescadores, pequenos agricultores e indígenas.
Pescador lamenta não poder tirar mais peixes do Rio Doce, no Espírito Santo (Foto: Viviane Machado/ G1)Pescador lamenta não poder tirar mais peixes do Rio Doce, no Espírito Santo (Foto: Viviane Machado/ G1)


Confira a entrevista com o presidente da Samarco

Na prática, quando o acordo será cumprido?


O serviço já começou desde o 1º dia (após o desastre). 


O acordo é fundamental e reafirma o compromisso da Samarco com a compensação e recuperação dos impactos do acidente.

Quanto dos R$ 2 bilhões previstos para este ano foi aplicado?

A Samarco continuará com as ações de assistência e recuperação até a constituição da fundação de direito privado, que cuidará dos projetos e será criada daqui a 120 dias.


A empresa pediu licença ambiental para operar. 

Para quando estimam isso?

Tudo depende das negociações, mas trabalhamos para voltar a operar ainda este ano.


O que tem a dizer aos que se acham desassistidos?

Fui acompanhar o processo desde Baixo Guandu até Regência. 


Está previsto no acordo que vamos resgatar e reorganizar toda a área impactada.

PF diz que João Santana recebeu R$ 22,5 milhões da Odebrecht no Brasil

Repasses constam em planilha apreendida durante a Operação Lava Jato.
Marqueteiro do PT e mulher estão presos em Curitiba em virtude da 23ª fase.

 

Aline Pavaneli e Bibiana Dionísio Da RPC e do G1 PR
Planilha apreendida pela Lava Jato mostra alguns dos pagamentos investigados  (Foto: Reprodução )Planilha apreendida pela Lava Jato mostra alguns dos pagamentos investigados (Foto: Reprodução )


A Polícia Federal (PF) afirma ter identificado uma nova planilha sobre repasses que somam R$ 22,5 milhões da Odebrecht para o marqueteiro João Santana e a mulher dele, Monica Moura, no Brasil. 

O montante, conforme os investigadores, foi pago após a deflagração da Operação Lava Jato.

A informação consta do pedido da Polícia Federal à Justiça Federal para que a prisão temporária de João Santana e Monica Moura seja convertida para preventiva, ou seja, sem prazo para terminar.

A prisão temporária do casal vence nesta quinta-feira (3) e cabe ao juiz Sérgio Moro decidir se eles ficam ou não cadeia. 

O casal foi preso na 23ª fase da Lava Jato e é suspeito de receber US$ 7,5 milhões desviados da Petrobras em uma conta não declarada no exterior.

A força-tarefa da Lava Jato suspeita ainda que o marqueteiro tenha recebido dinheiro oriundo do esquema de corrupção da Petrobras como forma de pagamento por serviços eleitorais prestados ao PT.

A atual fase foi denominada "Operação Acarajé". 


Segundo os investigadores, este era o termo usado pelos suspeitos para se referirem a dinheiro irregular.
 
Santana fez as campanhas da presidente Dilma Rousseff (PT) e a campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2006.

Acusação X defesa.


Conforme a Polícia Federal, esta nova planilha traz transferências de R$ 500 mil e R$ 1 milhão. 


Cada uma é associada a uma senha.

Os dados colocam em xeque as afirmações dos suspeitos de que eles receberam valores da Odebrecht, apenas no exterior, por trabalhos feitos em campanhas eleitorais da Venezuela e na Angola. 


Para a força-tarefa, a tese da defesa não se sustenta.

“Primeiro, porque surgem indícios de que o casal recebeu da Odebrecht recursos no Brasil, o que foi veementemente negado por eles. 

Segundo, porque não haveria qualquer sentido em receber da Odebrecht valores no Brasil por conta de um suposto pagamento não oficial concernente a serviços prestados à campanhas eleitorais de Angola e Venezuela”, dizem os delegados da Polícia Federal.

Após os depoimentos à Polícia Federal, o advogado do casal, Fábio Tofic, afirmou que os valores recebidos não tem relação com campanhas brasileiras.

"Eles receberam recursos lícitos pelo trabalho honesto que fizeram ao longo de anos. 


Não são lavadores de dinheiro, não são corruptos, nunca tiveram contrato com o poder público. 

São trabalhadores honestos – gostemos, gostem ou não, dos clientes deles. 

Agora os recursos são lícitos, não envolvem campanha brasileira", disse o advogado.
João Santana e sua mulher e sócia, Mônica Moura, são presos pela PF (Foto: Cassiano Rosário/Futura Press/Estadão Conteúdo)João Santana e sua mulher e sócia, Mônica Moura, foram presos pela PF (Foto: Cassiano Rosário/Futura Press/Estadão Conteúdo)


Eles sabiam.
 


A Polícia Federal afirma que João Santana tentou eliminar possíveis provas. 

Segundo os delegados, o marqueteiro apagou a conta que tinha no Dropbox -  um serviço de armazenamento e compartilhamento de arquivos de celulares, computadores e demais equipamentos eletrônicos em nuvem.

Os delegados suspeitam que o casal sabia que a 23ª fase da Operação Lava Jato seria deflagrada. 


De acordo com a Polícia Federa, três dias antes, uma funcionária do casal indagou Monica Moura, por correio eletrônico, se deveria providenciar passagem aérea para o advogado do casal até a República Dominicana.

No dia em que a operação foi deflagrada, o casal estava no país caribenho, de acordo com a defesa, a trabalho.

“(...) As mobilizações de pessoal para a deflagração da 23ª fase da Operação, o que indica, como bem anotado pela equipe de análise, a possibilidade de que os investigados tenham tomado conhecimento da deflagração da Operação que se daria três dias depois”.

Lula pede ao MP-SP para falar sobre sítio a autoridade 'imparcial'

Unidos nos bons e maus momentos.

 

Ministério Público apura se petista omitiu ser dono de imóvel em Atibaia (SP).
Assessoria tem negado desde o início que ele cometeu irregularidades.

 

Marcelo Cosme e Filipe Matoso Da GloboNews e do G1, em Brasília

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu, em ofício enviado na última segunda-feira (29) ao Ministério Público de São Paulo, que o petista preste depoimento sobre o sítio de Atibaia (SP) a uma autoridade que seja “imparcial” e “dotada de atribuição”. 

O documento foi endereçado ao promotor Cássio Conserino, um dos responsáveis pela investigação do caso no MP paulista, que tem sido acusado por Lula de estar fazendo uma investigação parcial.

Os procuradores de Justiça apuram se Lula omitiu às autoridades ser o dono do sítio frequentado por ele e familiares no interior de São Paulo. 

A suspeita é que obras feitas no sítio tenham sido bancadas pelo empresário José Carlos Bumlai e pela empreiteira OAS. 

Tanto a construtora quanto o pecuarista amigo de Lula são investigados pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.

“Os peticionários [Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia] manifestam expressamente seu desejo de prestar depoimento, desde que a uma autoridade imparcial e dotada de atribuição. 

Sem prejuízo disso, em demonstração de inegável apresso à Vossa Excelência, apresentam cabais esclarecimentos, corroborados por prova documental, acerca do quanto sabem a respeito do objeto de investigação”, diz o documento enviado pela defesa de Lula ao MP de São Paulo.

No mês passado, Lula e Marisa Letícia foram intimados a depor ao MP de São Paulo sobre as suspeitas envolvendo o apartamento triplex do Guarujá (SP) que estava reservado para o ex-presidente.

O Ministério Público suspeita que Lula seja o dono do imóvel e que tenha omitido isso às autoridades. 

O ex-presidente e a ex-primeira-dama não chegaram a prestar depoimento sobre o imóvel porque o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) pediu ao Conselho do Ministério Público que suspendesse o depoimento.

Na defesa enviada nesta semana ao MP sobre o sítio em Atibaia, a defesa argumentou que Lula utilizava o sítio porque os donos do imóvel o compraram com o objetivo de se encontrar com a família do ex-presidente.

“O referido sítio foi prospectado pelo Sr. João Bittar (amigo dos peticionários [Lula e Marisa] há mais de 40 anos) no ano de 2010, quando ele tinha o interesse de adquirir um local que pudesse servir para que sua família pudesse conviver com a família dos peticionários após o 1º peticionário [Lula] deixar a Presidência da República, além de outros amigos”, diz a defesa do ex-presidente.

“Havia, ainda, a preocupação de João Bittar de oferecer à família do Autor [Lula] um local onde pudesse acomodar objetos que o Autor havia recebido do povo brasileiro durante os dois mandatos de presidente da República (artesanatos, etc)”, acrescentaram os advogados do ex-presidente.

Atos ilícitos.

Ao reforçar ao Ministério Público de São Paulo que Lula não é dono do sítio em Atibaia, a defesa do ex-presidente disse ainda que “sob qualquer enfoque, os esclarecimentos trazidos, lastreados em documentos, permitem verificar que não se pode cogitar prática de qualquer ato ilícito”.


No documento, ao informar que Lula e Marisa Letícia não prestariam depoimento nesta quinta, os advogados ressaltaram que a decisão havia sido tomada em razão de um “fundado receio” relacionado à segurança pessoal dos dois, pois há “considerações de ordem pública” envolvidas.

Quando o ex-presidente e a ex-primeira-dama não prestaram o depoimento sobre o triplex em Guarujá, no mês passado, militantes pró e contra Lula se enfrentaram em frente ao Fórum da Barra Funda, na capital paulista.

Dilma.

No jantar que ofereceu nesta semana a dirigentes do PDT no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma fez uma defesa do ex-presidente Lula e criticou o que chamou de "ataques sistemáticos" ao seu padrinho, segundo o líder do partido no Senado, Acir Gurgacz.


Quebra de sigilo.

Na semana passada, ao participar da festa de 36 anos do PT, no Rio de Janeiro, o próprio Lula afirmou em seu discurso que aceita a quebra dos seus sigilos bancário e telefônico para esclarecer as suspeitas sobre o triplex e o sítio em Atibaia.


"Eu aceito até que quebrem meu sigilo bancário, telefônico. 

Se for esse o preço, que seja. 

Mas, quando isso acabar, quero que me deem um apartamento e uma chácara", declarou ele na ocasião.

Dilma convoca ministros ao gabinete após notícia da delação de Delcídio

Amigos para sempre em qualquer circunstância.

 

Em delação, senador fez acusações contra Dilma e o ex-presidente Lula.
Dilma chamou a reunião logo após empossar três ministros no Planalto.

 

Filipe MatosoDo G1, em Brasília

Após a notícia sobre a delação premiada do senador Delcídio do Amaral (MS), a presidente Dilma Rousseff convocou nesta quinta-feira (3) uma reunião com os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União), seus principais conselheiros políticos no governo.
ARTE - Delcídio do Amaral acusa Dilma e Lula na Lava Jato (Foto: Arte/G1)
Delcídio foi preso pela Polícia Federal no ano passado por suspeita de tentar obstruir o andamento das investigações da Operação Lava Jato. 

No mês passado, ele foi solto após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na delação, o senador fez acusações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma, conforme revelou edição da revista "IstoÉ" que circula nesta quinta-feira (3). 

Ele disse que Lula tinha conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras e que Dilma agiu para interferir na Lava Jato.

A TV Globo confirmou que o acordo foi assinado, mas que ainda não está homologado porque um dos pontos foi objeto de questionamento e ainda está sendo ajustado.

O encontro entre Dilma e os ministros foi convocado pela presidente logo após ela dar posse, em cerimônia no palácio, aos novos ministros Wellington Silva (Justiça), José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União) e Luiz Navarro (Controladoria-Geral da União).

Ao deixar o evento, antes de seguir para a reunião com Dilma, o novo chefe da AGU avaliou que o acordo de delação de Delcídio pode ser uma “retaliação” ao governo. 

Logo após a prisão do senador, o PT, partido do qual ele teve sua filiação suspensa, divulgou uma nota afirmando que as suspeitas sobre Delcídio não têm relação com a atividade partidária dele.

Situação de Delcídio.

Delcídio ficou 87 dias presos acusado de tentar dificultar a delação premiada de Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras, sobre uma suposta participação do senador em irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.


A prova da tentativa de obstrução é uma gravação feita pelo filho de Cerveró, Bernardo, que mostra Delcídio oferecendo fuga para o ex-diretor não fazer a delação.

No pedido de prisão, a procuradoria afirma que Delcídio chegou também a oferecer R$ 50 mil mensais para o ex-diretor não citar seu nome na delação premiada.

O senador está afastado temporariamente do PT

O partido decidiu mantê-lo afastado, sem expulsá-lo, até o parlamentar apresentar uma defesa à sigla e o caso ser analisado internamente. 

Uma comissão com três integrantes vai elaborar um relatório com base na defesa que Delcídio apresentará.

Juristas ouvidos pelo G1 informaram que, se a delação não for homologada, Delcídio não receberá benefícios, como a redução de pena. 

Mas tudo o que ele disse nos depoimentos, como as acusações a terceiros, indicações de provas, relatos de conversas, continuará valendo e será objeto de investigação e poderá ser considerado em julgamento.

O que dizem os citados na delação
O G1 fez contato com a assessoria da Presidência da República, mas não havia obtido resposta até a última atualização desta reportagem.


O Instituto Lula divulgou nota com o seguinte teor: "o ex-presidente Lula jamais participou, direta ou indiretamente, de qualquer ilegalidade, seja nos fatos investigados pela Operação Lava Jato, ou em qualquer outro, antes, durante ou depois de seu governo".

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...