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quinta-feira, março 03, 2016

Samarco quer voltar a operar ainda em 2016, diz presidente

Roberto Carvalho disse que empresa quer voltar a extrair e exportar minério.
Processo para reaver licença ambiental suspensa está em análise.

 

Rondinelli TomazelliDe A Gazeta, em Brasília
 (Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil ) Presidente da Samarco, Roberto Carvalho, falou sobre operações (Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil)


O presidente da Samarco, Roberto Carvalho, anunciou nesta quarta-feira (2) que a empresa espera voltar a operar suas atividades de extração e exportação de minério de ferro ainda em 2016. 

O processo para reaver a licença ambiental, suspensa desde o rompimento da barragem em Minas Gerais, está em análise, mas sem prazo de conclusão.

Saiba mais:

O acordo para recuperar o Rio Doce foi assinado entre representantes dos poderes públicos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo com a Samarco, nesta quarta-feira. 

O objetivo é criar um fundo que  prevê R$ 20 bilhões em recursos, valor que pode variar, segundo o Ministério do Meio Ambiente.

Roberto Carvalho explicou que a Samarco já aplicou parte dos dos R$ 2 bilhões que terá de desembolsar este ano para financiar as ações de recuperação ambiental e assistência social na região atingida.

“Entramos com pedido de licenciamento ambiental no governo de Minas Gerais como primeiro passo para as conversas. 

Tudo vai depender das negociações, mas nossa estimativa é voltar a operar ainda no fim deste ano”, disse Carvalho.

Ele estava na cerimônia acompanhado do presidente da Vale, Murilo Ferreira, e da direção da anglo-australiana BHP Billiton, controladoras da joint venture Samarco.

Na prática, o acordo elimina brigas judiciais anunciadas entre a companhia e os governos federal, capixaba e mineiro. 

Em 15 anos, a partir deste, a Samarco terá de pagar ao menos R$ 24 bilhões para recuperar o Rio Doce e suas nascentes, investir em saneamento, recuperar fauna e flora e indenizar a população, sobretudo pescadores, pequenos agricultores e indígenas.
Pescador lamenta não poder tirar mais peixes do Rio Doce, no Espírito Santo (Foto: Viviane Machado/ G1)Pescador lamenta não poder tirar mais peixes do Rio Doce, no Espírito Santo (Foto: Viviane Machado/ G1)


Confira a entrevista com o presidente da Samarco

Na prática, quando o acordo será cumprido?


O serviço já começou desde o 1º dia (após o desastre). 


O acordo é fundamental e reafirma o compromisso da Samarco com a compensação e recuperação dos impactos do acidente.

Quanto dos R$ 2 bilhões previstos para este ano foi aplicado?

A Samarco continuará com as ações de assistência e recuperação até a constituição da fundação de direito privado, que cuidará dos projetos e será criada daqui a 120 dias.


A empresa pediu licença ambiental para operar. 

Para quando estimam isso?

Tudo depende das negociações, mas trabalhamos para voltar a operar ainda este ano.


O que tem a dizer aos que se acham desassistidos?

Fui acompanhar o processo desde Baixo Guandu até Regência. 


Está previsto no acordo que vamos resgatar e reorganizar toda a área impactada.

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