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sexta-feira, março 29, 2019

Nicolas Cage pede anulação de casamento 4 dias após cerimônia, diz TV


Ator se casou em segredo no sábado (23) com a namorada, Erika Koike. Eles estavam juntos há menos de 1 ano.

Por G1

  O ator Nicolas Cage — Foto: Thomas Peter/Reuters
O ator Nicolas Cage — Foto: Thomas Peter/Reuters.

Nicolas Cage se casou no sábado (23) com a namorada, Erika Koike, mas pediu a anulação da união apenas quatro dias depois, mostram documentos judiciais divulgados pelo programa de TV americano "Entertainment Tonight". 

O pedido foi feito nesta quarta-feira (27), em Las Vegas. 


O registro do tribunal indica que, se a anulação não for possível, o ator quer o divórcio. 

De acordo com o programa, o casal se casou em segredo no sábado, menos de uma ano depois de começar a namorar, em abril do ano passado. 

Cage já foi casado três vezes: com a atriz Patricia Arquette, de 1995 a 2001; com Lisa Marie Presley, cantora filha de Elvis Presley, de 2002 a 2004; e com a ex-garçonete Alice Kim, de 2004 a 2016. 

Com Kim, ele tem um filho, Kal-El, de 13 anos. 


O ator também é pai de Weston, de 28 anos, fruto de um relacionamento anterior com a atriz Christina Fulton.

Entenda a crise no Ministério da Educação em 4 pontos


Gestão Vélez enfrenta disputa entre dois grupos; saldo é série de demissões e risco de prejuízo para execução de programas e cumprimento de metas previstas em lei.

 

Por Ana Carolina Moreno, G1

 O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, em imagem de janeiro de 2019 — Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil 

O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, em imagem de janeiro de 2019 — Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil.

O Ministério da Educação, dono de um dos maiores orçamentos do governo federal, vive uma crise que se arrasta desde a metade de janeiro. 


Uma disputa interna opõe dois grupos que têm visões distintas de como a pasta deve operar. 


O saldo até agora é a demissão de mais de uma dezena de funcionários de alto escalão, cancelamento de decisões, pedidos de desculpas, além do risco para a execução de metas e programas prioritários. 


O G1 tenta junto ao MEC desde o começo da gestão entrevistas ou posicionamentos sobre estratégias, metas e explicações a respeito dos problemas da área. 


Diante de respostas insuficientes ou da falta delas, a equipe de reportagem ouviu pessoas envolvidas com a pasta, mas que preferiram manter o anonimato. 


Entre as fontes, cujas identidades serão preservadas, estão pessoas que estiveram na equipe de transição, estão no atual quadro de funcionários ou foram demitidos recentemente. 


O relato deles responde às seguintes perguntas: 
  • Qual é o motivo da crise?
  • O que quer cada um dos grupos?
  • Quais áreas os grupos ocupam no MEC e autarquias?
  • Quais são as consequências e riscos dessa divisão?


Veja as respostas abaixo e detalhes na cronologia ao fim do texto: 

Qual é o motivo da crise?

 

Há uma disputa interna na área da educação sobre qual projeto de governo deve ser implementado. 


Os grupos em conflito poderiam ser chamados de “pragmáticos” e “ideológicos”. 

Os "pragmáticos" são os militares, incluindo generais que foram os primeiros a serem envolvidos na campanha de Bolsonaro. 


Este grupo também inclui ao menos um coronel que tem afinidades com o ministro. 

Os "ideológicos" são os seguidores do escritor de direita Olavo de Carvalho e também ex-alunos do ministro Vélez. 


Vale lembrar que o próprio Vélez foi indicado por Carvalho. 

O que quer cada um dos grupos?

 

Pate da ala militar dentro do MEC pode ser considerada mais pragmática: parte dela ajudou na elaboração das propostas de campanha de Bolsonaro, que incluíam a defesa da educação a distância, a criação de colégios militares em capitais e a modernização da gestão na pasta.


Os olavistas chegaram ao staff sobretudo depois da vitória de Bolsonaro, causando atritos com os que já estavam contribuindo nas discussões sobre educação desde a campanha. 


O principal ponto para esse grupo “ideológico” é expulsar do MEC qualquer resquício do que chamam de “marxismo cultural” ou “pensamentos esquerdistas”. 



Isso inclui a defesa de projetos como o Escola Sem Partido, revisão de questões do Enem ou ensino que aborde questões de gênero nas escolas. 


De acordo com as fontes ouvidas pelo G1, o grupo ideológico também tem restrições à atuação do Conselho Nacional de Educação (CNE), a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a pontos do Plano Nacional de Educação (PNE). 

Quais áreas os grupos ocupam no MEC e autarquias?

 

Os olavistas ocupam cargos sobretudo nas principais posições do MEC, como a nova Secretaria de Alfabetização (Sealf), enquanto os militares comandam áreas de órgãos como o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE). 


O próprio ministro Ricardo Vélez Rodrigues é uma indicação de Olavo e, segundo fontes ouvidas pelo G1, ele foi nomeado sem consulta aos militares. 

Outros nomes eram considerados para titular da pasta: Maria Inês Fini, então presidente do Inep, Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna e o professor da FGV Stavros Xanthopoylos, ligado aos militares da campanha. 


As nomeações não se concretizaram porque a ala olavista considerou os indicados ineptos por uma suposta identificação com temas de esquerda ou ligação com partidos políticos como PSDB ou DEM. 

Os olavistas ocuparam ainda cargos de diretores de programas ou assessores especiais ligados diretamente ao ministro ou à Secretaria-Executiva. 

Já os indicados ligados aos generais ficaram sobretudo à frente do Inep, da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e do FNDE.
Entretanto, um militar que ganhou a confiança de Vélez durante a transição (o coronel Ricardo Wagner Roquetti, que foi pró-reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica) ganhou cargo na secretaria-executiva e, a partir dele, se consolidou a nomeação de uma série de nomes com perfis pragmáticos, alguns deles com trajetória no universo da educação técnica paulista. 

Quais são as consequências e riscos dessa divisão?

 

Na prática, o racha já provocou uma série de decisões revogadas e demissões dentro da pasta. 


Mais de 10 pessoas já foram demitidas e posições importantes dentro da pasta e do Inep estão vagas. 

A disputa também pode afetar programas importantes, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019. 


Apesar de ser aplicado apenas em novembro, a prova é pensada durante todo o ano: o cronograma estipula que as provas já estejam prontas para o envio às gráficas no início de maio.

A educação básica e a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) também são áreas que, apesar de não serem de oferta direta do MEC, podem sofrer com a persistência da crise dentro do ministério, já que as redes estaduais e municipais dependem da articulação com o governo federal para tirar do papel os programas que precisam ser executados dentro das escolas. 

Entenda quem são os citados no texto.

 

Ricardo Vélez Rodriguez – atual ministro da Educação; nasceu na Colômbia e naturalizou-se brasileiro em 1997, é autor de mais de 30 obras e é professor emérito da Escola de Comando do Estado Maior do Exército
Olavo de Carvalho – escritor de direita, é apontado como um dos influenciadores do governo Bolsonaro

Maria Inês Fini – ex-presidente do Inep; foi nomeada durante a gestão Michel Temer e exonerada por Vélez; já havia trabalhado no Inep na gestão de Fernando Henrique Cardoso, e foi uma das idealizadoras do Enem
Mozart Neves Ramos - diretor do Instituto Ayrton Senna; chegou a ser citado como ministeriável, e atualmente é conselheiro do Conselho Nacional de Educação
Stavros Xanthopoylos - professor da FGV, participou da equipe de elaboração do programa de campanha de Bolsonaro para a educação; é especialista e entusiasta da educação a distância
Crise no MEC: veja cronologia até 29 de março — Foto: Infográfico: Diana Yukari, Juliana Monteiro e Roberta Jaworski /G1 
Crise no MEC: veja cronologia até 29 de março — Foto: Infográfico: Diana Yukari, Juliana Monteiro e Roberta Jaworski /G1.

quinta-feira, março 28, 2019

'Cadeia Velha': Bretas condena Jacob Barata, Felipe Picciani, Lélis Teixeira e mais 8


Decisão ocorre no mesmo dia em que TRF-2 condenou Picciani, Paulo Melo e Albertassi com base na mesma investigação da Lava Jato. Nas duas decisões, cabe recurso.

Por G1 Rio

  O empresário Jacob Barata (Rei do Ônibus) foi condenado pelo juiz Marcelo Bretas — Foto: Rodrigo Chadí/Fotoarena/Estadão Conteúdo
O empresário Jacob Barata (Rei do Ônibus) foi condenado pelo juiz Marcelo Bretas — Foto: Rodrigo Chadí/Fotoarena/Estadão Conteúdo.

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, condenou nesta quinta-feira (28) o empresário Jacob Barata, o Rei dos Ônibus, e mais 10 pessoas por diversos crimes apurados pela força-tarefa da Lava Jato na Operação Cadeia Velha


Os 11 condenados podem recorrer da decisão. 

Também foram condenados Felipe Picciani, filho do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani; Lélis Teixeira, ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor); e outras oito pessoas.


Entre os denunciados, apenas Ana Cláudia de Andrade foi absolvida.

 

 

Condenados por Bretas:

 

  1. Jacob Barata Filho, empresário: 12 anos de reclusão, por corrupção ativa;
  2. Felipe Picciani, empresário: 17 anos e 10 meses de reclusão, por lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa;
  3. Lélis Teixeira, ex-presidente da Fetranspor: 13 anos de reclusão, por corrupção ativa;
  4. Jorge Luiz Ribeiro, operador e braço-direto de Picciani: pena de 12 anos, 11 meses e 10 dias de reclusão, por corrupção passiva e pertinência à organização criminosa;
  5. Andréia Cardoso do Nascimento, chefe de gabinete de Paulo Melo: 11 anos, 3 meses e 20 dias de reclusão, por corrupção passiva e associação criminosa;
  6. Fábio Cardoso do Nascimento, assessor de Paulo Melo: pena de 11 anos, 3 meses e 20 dias de reclusão, por corrupção passiva e associação criminosa;
  7. Carlos César da Costa Pereira, empresário: pena de 11 anos e 2 meses de reclusão, por corrupção passiva e pertinência à organização criminosa;
  8. José Augusto Ferreira dos Santos: pena de 6 anos, por lavagem de dinheiro;
  9. Benedicto Barbosa Júnior, empresário: 8 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão (acordo de colaboração premiada), por corrupção ativa;
  10. Leandro Azevedo, empresário: 5 anos e 4 meses reclusão (acordo de colaboração premiada), por corrupção ativa;
  11. Marcelo Traça, empresário: 14 anos de reclusão (acordo de colaboração premiada), por corrupção ativa.

 

Deputados também condenados.

 

Decisão ocorre no mesmo dia em que Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) condenou Picciani, Paulo Melo e Albertassi com base na mesma investigação da Lava Jato. 


O processo dos três foi julgado em segunda instância porque, como deputados, eles têm foro privilegiado. 

Cadeia Velha.

 

A operação Cadeia Velha, uma referência ao prédio histórico da Assembleia Legislativa do RJ, investigou o pagamento de propina a políticos pela Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), em um esquema que envolveu a cúpula da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). 


Foi desencadeada a partir da Operação Ponto Final. 

Segundo o Ministério Público Federal, houve o uso da presidência e outros postos da Alerj para a prática de corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Temer vira réu no caso de ex-assessor flagrado com mala de R$ 500 mil da JBS




Justiça Federal acolheu denúncia de corrupção passiva apresentada pelo MP, que acusa Temer de ser destinatário do dinheiro. Para advogado, acusação é 'desprovida de qualquer fundamento'.

 

 

Por Camila Bomfim, TV Globo Brasília
 O ex-presidente Michel Temer — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil 

O ex-presidente Michel Temer — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

O juiz da 15ª Vara da da Justiça Federal em Brasília , Rodrigo Bentemuller, acolheu denúncia do Ministério Público e com isso o ex-presidente Michel Temer se tornou réu por corrupção passiva no caso da mala de R$ 500 mil da JBS. 

Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor de Temer, já é réu no mesmo processo, por ter recebido a mala do ex-executivo da J&F Ricardo Saud. 


Para o MP, os R$ 500 mil eram propina, e Temer era o destinatário do dinheiro. 


O ex-presidente sempre negou

O advogado Eduardo Carnelós, da defesa de Temer, afirmou em nota que a acusação é "desprovida de qualquer fundamento, constituindo aventura acusatória que haverá de ter vida curta, pois, repita-se, não tem amparo em prova lícita nem na lógica" (leia a íntegra da nota ao final desta reportagem). 

O juiz atendeu ao pedido do Ministério Público Federal em Brasília


O procurador Carlos Henrique Martins Lima havia ratificado a denúncia contra Temer e solicitado que ele passasse a responder a uma ação penal. 

Na decisão, à qual a TV Globo teve acesso, o juiz afirma : “Verifico que há substrato probatório mínimo que sustenta a inicial acusatória, existindo, portanto, justa causa para a deflagração da ação penal”. 

De acordo com o magistrado, a acusação contém uma "narrativa coerente de eventos sequenciais que teriam resultado no recebimento por Rodrigo Rocha Loures, pessoalmente a mando de Michel Temer, de vantagem indevida no valor de 500 mil ofertada por Joesley Batista".
Vídeo da PF mostra Rodrigo Loures saindo de pizzaria com R$ 500 mil em mala
Vídeo da PF mostra Rodrigo Loures saindo de pizzaria com R$ 500 mil em mala.

Em 2017, quando ainda estava no mandato, Temer foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) no caso em que Rodrigo Rocha Loures, então assessor especial da Presidência, foi flagrado pela Polícia Federal recebendo de um integrante da J&F uma mala com R$ 500 mil. 

Segundo a denúncia, o dinheiro era propina da empresa para o grupo político de Temer. 


Desde que as investigações começaram, o ex-presidente e a defesa dele têm negado envolvimento com irregularidades e afirmado que o dinheiro não era para ele. 

Quando a PGR denunciou Temer, a Câmara analisou o caso – conforme prevê a Constituição – e rejeitou o prosseguimento do processo para o Supremo Tribunal Federal. 

Com a decisão, a denúncia ficou parada na Justiça, à espera do término do mandato de Temer, que implicaria o fim do direito dele ao foro privilegiado, pelo qual ele só podia responder a processo no STF. 


Depois que Temer deixou a Presidência, o caso foi transferido para a Justiça Federal de Brasília.

Nota da defesa de Temer.

 

Leia abaixo a íntegra de nota divulgada pela defesa do ex-presidente Michel Temer. 

A denúncia que imputa a prática de crime ao ex-presidente Temer pelos fatos relacionados ao recebimento de mala contendo dinheiro pelo ex-deputado Rodrigo Rocha Loures é a primeira acusação formulada pelo ex-Procurador-Geral da República, depois da deflagração, em maio de 2017, da sórdida operação com a qual se pretendeu depor o então presidente da República.

 
Como tudo que nasceu daquela operação ilegal e imoral, essa imputação também é desprovida de qualquer fundamento, constituindo aventura acusatória que haverá de ter vida curta, pois, repita-se, não tem amparo em prova lícita nem na lógica.

 
Eduardo Carnelós

quarta-feira, março 27, 2019

Em vídeo, desembargador de SC usa linguagem de baixo calão em referência a juízas




Filmagem foi feita com cantor Leonardo. Por nota, desembargador afirma que não teve intenção de ofender e que colocações dele foram infelizes e reforçam cultura machista.

Em vídeo, desembargador usa linguagem de baixo calão a juízas — Foto: Reprodução 


Por G1 SC 

26/03/2019 22h13.


Em vídeo, desembargador usa linguagem de baixo calão a juízas — Foto: Reprodução.

Um desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) divulgou nesta terça-feira (26) uma nota oficial de desculpas. 


Ela se refere a um vídeo em que o magistrado usa linguagem de baixo calão ao falar com juízas. 


O desembargador Jaime Machado Júnior aparece ao lado do cantor Leonardo e o apresenta a elas. 

No vídeo, o desembargador cita o nome das juízas e apresenta o cantor. 


Em seguida, Leonardo fala e manda cumprimentos às magistradas. 


Ele é cortado pelo desembargador, que diz que "Nós vamos aí comer vocês" e o cantor ri. 


O juiz continua: "Ele segura e eu como", apontando para o artista.


Na nota divulgada pelo desembargador, ele diz que reconhece que as colocações "foram inadequadas, infelizes e que, de fato, acabam por reforçar uma cultura machista que ainda é latente em nossa sociedade". 


Também diz que assume e aprende com seus erros e que espera que o episódio "sirva de lição não só para mim, mas para todos os homens que tratam um assunto muito sério como se fosse brincadeira". 

O TJSC também divulgou nota sobre o assunto. 


O tribunal disse que teve conhecimento do vídeo pela imprensa e que: "De pronto solicitou ao magistrado informações sobre o ocorrido e, a partir dos esclarecimentos, definirá quais as providências a serem adotadas". 

Leia abaixo a íntegra da nota do desembargador: 

Na tarde de hoje, fui surpreendido com a veiculação de um vídeo em que apareço ao lado do cantor Leonardo, em um encontro entre amigos, no qual faço comentários dirigidos a algumas colegas magistradas, com as quais possuo laços de amizade já de muitos anos. 


Inicialmente, quero esclarecer que em nenhum momento tive a intenção de ofender, menosprezar e mesmo agredir as minhas colegas, nem as mulheres em geral.

 
Reconheço que as colocações foram inadequadas, infelizes e que, de fato, acabam por reforçar uma cultura machista que ainda é latente em nossa sociedade. 


Assumo os meus erros e com eles procuro aprender. 


Espero que este episódio sirva de lição não só para mim, mas para todos os homens que tratam um assunto muito sério como se fosse brincadeira.

terça-feira, março 26, 2019

Casal é preso suspeito de matar filhos com injeção de insulina no DF


Dupla estava foragida desde fevereiro, após Justiça decretar prisão preventiva. Segundo investigação, eles tentaram forjar doença das crianças para arrecadar dinheiro. 

 

Por Afonso Ferreira, TV Globo
Imagem de câmera de segurança de hospital do DF do momento em que mãe teria aplicado insulina em bebê — Foto: Reprodução 
Imagem de câmera de segurança de hospital do DF do momento em que mãe teria aplicado insulina em bebê — Foto: Reprodução.

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, neste domingo (24), o casal suspeito de matar os filhos usando injeção de insulina

Os dois estavam foragidos desde fevereiro, após a Justiça decretar a prisão preventiva deles. 


A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), em apoio com a Divisão de Operações Aéreas, localizou os suspeitos depois um mês de intensas buscas. 

Segundo a corporação, a dupla responde por dois homicídios consumados e mais dois homicídios tentados contra quatro crianças – todas filhas do casal.

Em outubro de 2017, o G1 mostrou que eles tentaram forjar um quadro de hiperinsulinismo congênito – doença que faz o pâncreas produzir o hormônio em grande quantidade – em um bebê de 2 meses para arrecadar dinheiro com comoção popular. 

Dois irmãos da criança morreram com o diagnóstico em 2016. 


Na época, a família apelou por ajuda em redes sociais alegando que não recebia auxílio do Estado. 


A situação também foi denunciada pelo Ministério Público. 

O caso corre em segredo de Justiça. A reportagem tenta contato com a defesa do casal.
Casal é preso suspeito de matar filhos com injeção de insulina no DF — Foto: Polícia Civil do DF/Divulgação
Casal é preso suspeito de matar filhos com injeção de insulina no DF — Foto: Polícia Civil do DF/Divulgação.

Investigação.

 

A suspeita ocorreu durante a internação do bebê de 2 meses no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e foi investigada pela equipe da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). 


A criança deu entrada na unidade de saúde em junho de 2017, depois de uma convulsão. 

Os médicos conseguiram reverter o quadro, mas decidiram investigar o caso após os pais relatarem ter tido mais três filhos (incluindo os dois que morreram) com a doença. 

Para os profissionais, os resultados dos exames foram incoerentes. 


Uma nova investigação foi realizada e apontou que o quadro era "proposital". 


Para preservar o bebê, o Conselho Tutelar foi acionado. 


Além disso, o menino foi encaminhado à Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin), onde o acesso da família era limitado.
Pais são suspeitos de aplicar insulina em bebê de dois meses para simular doença
Pais são suspeitos de aplicar insulina em bebê de dois meses para simular doença 

Imagens das câmeras de segurança. 

 

 

Já instalado na Ucin, o bebê apresentou novo quadro de hiperinsulinismo. 


De acordo com a investigação, por volta das 18h do dia 19 de julho, a equipe de enfermagem foi acionada pela mãe da criança para avaliação da glicemia. 

O hospital decidiu analisar as filmagens do circuito de segurança.


Por volta de 17h50, a mulher estava com o menino no colo, “em movimento que sugere a administração exógena de substância que se acredita tratar de insulina de ação rápida, o que justifica a alteração do quadro de hipoglicemia exposto”, apontou a investigação. 

"O efeito da insulina é diminuir as concentrações de glicose no sangue. 


A administração inadequada em quem não precisa pode levar a hipoglicemias graves, crises convulsivas, lesões irreversíveis do cérebro, comprometendo o desenvolvimento da criança, e até óbito, caso não vista e socorrida a tempo." 

O caso, então, foi denunciado à DPCA. 


Uma seringa foi encontrada pela delegada dentro da roupa íntima da mãe. 

Em depoimento à polícia, a mulher confessou ter injetado o medicamento no bebê alegando que “ele estava com a glicemia muito alta”, mesmo sabendo que o menino estava sendo medicado e que a conduta dela poderia colocar a vida do filho em risco. 

Aos policiais, ela não quis dizer como conseguiu insulina. 


Para a investigação, o pai do menino – que trabalhava como entregador de uma farmácia – teria fornecido o produto. 

Por decisão da Justiça, os pais não puderam mais ter contato com o bebê nem com os outros três filhos.

O casal chegou a ajuizar uma ação de indenização por danos materiais e morais contra o governo do Distrito Federal por causa da falta de medicamento para uma das crianças que morreu. 


O casal ganhou na primeira instância.

segunda-feira, março 25, 2019

Médicas e enfermeiras só podem atender João de Deus se estiverem acompanhadas, diz hospital




Segundo Instituto Neurológico de Goiânia, medida engloba ainda demais funcionárias , com o intuito de 'evitar constrangimentos'. Unidade de saúde alegou seguir recomendação da SSP e defesa do médium, que negam autoria do pedido. 

 

 

Por Sílvio Túlio, G1 GO
Médicas e enfermeiras só podem atender João de Deus se acompanhadas, diz hospital
Médicas e enfermeiras só podem atender João de Deus se acompanhadas, diz hospital.

O Instituto Neurológico de Goiânia informou que profissionais mulheres só podem prestar atendimento a João de Deus, internado no local, se estiveram acompanhadas. 


De acordo com nota emitida pela assessoria da unidade de saúde, na tarde desta segunda-feira (25), a medida, seguida à risca, atende recomendação da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e da defesa do médium, com intuito de "evitar qualquer tipo de constrangimento". 

No entanto, o advogado de João de Deus, Alberto Toron, negou que tivesse feito qualquer orientação nesse sentido. 

Já a SSP, em nota, também negou ter feito tal pedido, ressaltando que cabe ao hospital, "e somente a eles", a definição de como o paciente deve ser atendido. 

João de Deus está preso desde dezembro do ano passado acusado de crimes sexuais durante atendimentos espirituais. 


Ele sempre negou as acusações. 

Na última sexta-feira (22), o médium foi transferido do Núcleo de Custódia, em Aparecida de Goiânia, para o hospital, atendendo determinação do ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ)

Na unidade de saúde, ele segue as mesmas regras do presídio


É monitorado 24h por dia por agentes prisionais e pode receber visitas somente uma vez por semana, sempre às quintas-feiras, entre 8h e 10h. 


A exceção é para advogados, que podem vê-lo sempre que acharem necessário. 

Somente parentes de primeiro grau já registrados no sistema prisional pode visitá-lo, salvo outros casos decorrentes de determinação judicial.
 João de Deus chega ao Instituto Neurológico de Goiânia Goiás — Foto: — Foto: Rodrigo Gonçalves/G1
João de Deus chega ao Instituto Neurológico de Goiânia Goiás — Foto: — Foto: Rodrigo Gonçalves/G1. 

Risco de 'morte súbita'.

 

 

A defesa de João de Deus informou, no sábado (23), que ele estava passando por exames, mas não especificou quais

No mesmo dia, o médico Alberto Las Casas também não passou a informação e disse que o hospital não tem autorização para divulgar o estado de saúde e o tratamento do paciente. 


Anteriormente, o cardiologista havia alertado que o médium corre risco de sofrer uma "morte súbita" em decorrência do aneurisma

Em outra nota, a assessoria de imprensa do hospital informou que João de Deus está sendo atendido por dois médicos e que "em respeito a uma solicitação do paciente, o hospital não dará qualquer informação sobre seu quadro clínico". 


Tais informações, segue a nota, serão repassadas somente ao Poder Judiciário, semanalmente. 

João de Deus está no quarto 407, que é isolado e tem 20 metros quadrados. 


Imagens da TV Anhanguera mostram que o espaço conta com antessala, televisão, frigobar, banheiro privativo e aparelho de ar-condicionado.
João de Deus está internado no Hospital Neurológico de Goiânia — Foto: Sílvio Túlio/ G1
João de Deus está internado no Hospital Neurológico de Goiânia — Foto: Sílvio Túlio/ G1.

Transferência.

 

Conforme a decisão do ministro, o tratamento deve ser de até quatro semanas e a unidade precisa informar sobre qualquer sinal de melhora do paciente. 


O documento também determina que, para evitar possibilidade de fuga, o médium precisa ser acompanhado por escolta policial no hospital. 

De acordo com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), “durante a internação, o custodiado estará sob vigilância ininterrupta de servidores penitenciários” e ele não deve usar tornozeleira eletrônica. 

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) informou que vai questionar essa transferência do médium para o hospital. 


De acordo com o órgão, um perito ou médico público deve avaliar a situação já que, segundo os laudos feitos por profissionais do sistema carcerário, não havia necessidade da internação.
João de Deus está preso desde dezembro do ano passado  — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
João de Deus está preso desde dezembro do ano passado — Foto: Reprodução/TV Anhanguera.

Laudos médicos.

 

Segundo o cardiologista que elaborou o laudo, o paciente possui um aneurisma na aorta, de 2,5 centímetros, diagnosticado em exames feitos quando o preso deixou a penitenciária no dia 2 de janeiro, ao se sentir mal. João de Deus também apresentou pressão alta quando foi avaliado - 18 por 10 -, além de indícios de trombose. 

Laudos médicos pedidos pela defesa do médium também apontam que ele perdeu 17 kg desde que foi detido e que “sua saúde tem piorado apesar da boa vontade dos funcionários do Núcleo de Custódia”, onde está detido. 


O documento detalha que João de Deus “passa a maior parte do tempo deitado, sem ânimo para nada”, além de dormir mal e chorar com frequência. 

O psiquiatra Leo de Souza Machado, que assinou a avaliação psiquiátrica, afirmou no documento que o preso apresenta “prejuízo em domínio de memória e atenção e linguagem” e o diagnosticou com transtorno depressivo grave. 

Resumo do caso.

 

  • Ações na Justiça: João de Deus já virou réu quatro vezes por violação sexual e estupro de vulnerável. Ele também foi denunciado junto com a mulher, Ana Keyla Teixeira, por posse ilegal de arma de fogo. Já o filho Sandro Teixeira responde por intimidação das testemunhas, assim como o médium;
  • Apuração no MP: O órgão segue colhendo e analisando novas denúncias de mulheres que se dizem vítimas do médium;
  • Investigação: Polícia Civil aguarda laudos para concluir a investigação sobre lavagem de dinheiro, devido aos mais de R$ 1,6 milhão e pedras preciosas aprendidos em imóveis do médium.

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