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quinta-feira, março 28, 2019

'Cadeia Velha': Bretas condena Jacob Barata, Felipe Picciani, Lélis Teixeira e mais 8


Decisão ocorre no mesmo dia em que TRF-2 condenou Picciani, Paulo Melo e Albertassi com base na mesma investigação da Lava Jato. Nas duas decisões, cabe recurso.

Por G1 Rio

  O empresário Jacob Barata (Rei do Ônibus) foi condenado pelo juiz Marcelo Bretas — Foto: Rodrigo Chadí/Fotoarena/Estadão Conteúdo
O empresário Jacob Barata (Rei do Ônibus) foi condenado pelo juiz Marcelo Bretas — Foto: Rodrigo Chadí/Fotoarena/Estadão Conteúdo.

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, condenou nesta quinta-feira (28) o empresário Jacob Barata, o Rei dos Ônibus, e mais 10 pessoas por diversos crimes apurados pela força-tarefa da Lava Jato na Operação Cadeia Velha


Os 11 condenados podem recorrer da decisão. 

Também foram condenados Felipe Picciani, filho do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani; Lélis Teixeira, ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor); e outras oito pessoas.


Entre os denunciados, apenas Ana Cláudia de Andrade foi absolvida.

 

 

Condenados por Bretas:

 

  1. Jacob Barata Filho, empresário: 12 anos de reclusão, por corrupção ativa;
  2. Felipe Picciani, empresário: 17 anos e 10 meses de reclusão, por lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa;
  3. Lélis Teixeira, ex-presidente da Fetranspor: 13 anos de reclusão, por corrupção ativa;
  4. Jorge Luiz Ribeiro, operador e braço-direto de Picciani: pena de 12 anos, 11 meses e 10 dias de reclusão, por corrupção passiva e pertinência à organização criminosa;
  5. Andréia Cardoso do Nascimento, chefe de gabinete de Paulo Melo: 11 anos, 3 meses e 20 dias de reclusão, por corrupção passiva e associação criminosa;
  6. Fábio Cardoso do Nascimento, assessor de Paulo Melo: pena de 11 anos, 3 meses e 20 dias de reclusão, por corrupção passiva e associação criminosa;
  7. Carlos César da Costa Pereira, empresário: pena de 11 anos e 2 meses de reclusão, por corrupção passiva e pertinência à organização criminosa;
  8. José Augusto Ferreira dos Santos: pena de 6 anos, por lavagem de dinheiro;
  9. Benedicto Barbosa Júnior, empresário: 8 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão (acordo de colaboração premiada), por corrupção ativa;
  10. Leandro Azevedo, empresário: 5 anos e 4 meses reclusão (acordo de colaboração premiada), por corrupção ativa;
  11. Marcelo Traça, empresário: 14 anos de reclusão (acordo de colaboração premiada), por corrupção ativa.

 

Deputados também condenados.

 

Decisão ocorre no mesmo dia em que Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) condenou Picciani, Paulo Melo e Albertassi com base na mesma investigação da Lava Jato. 


O processo dos três foi julgado em segunda instância porque, como deputados, eles têm foro privilegiado. 

Cadeia Velha.

 

A operação Cadeia Velha, uma referência ao prédio histórico da Assembleia Legislativa do RJ, investigou o pagamento de propina a políticos pela Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), em um esquema que envolveu a cúpula da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). 


Foi desencadeada a partir da Operação Ponto Final. 

Segundo o Ministério Público Federal, houve o uso da presidência e outros postos da Alerj para a prática de corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

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