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terça-feira, abril 02, 2013

Terceiro suspeito de estupro e roubo em van no RJ é preso

Preso em Itaboraí, segurança confessou o crime, segundo a polícia.
Delegada da Deam foi exonerada nesta segunda por Martha Rocha.

Priscilla Souza e Lívia Torres Do G1 Rio
676 comentários
'Baby', ao centro, entre Jonathan e Wallace, na delegacia (Foto: Lívia Torres/G1) 
'Baby', ao centro, entre Jonathan e Wallace, na
delegacia (Foto: Lívia Torres/G1)
 
 
Carlos Armando foi preso na noite desta segunda (1°) e chegou com corpo sujo na Deat (Foto: Lívia Torres/G1) 
'Baby' chegou sujo na Deat (Foto: Lívia Torres/G1)
 
 
Foi preso, na noite desta segunda-feira (1º), o terceiro suspeito de estuprar e roubar uma estrangeira de 21 anos, e de roubar e espancar o namorado dela, de 23, na madrugada de sábado (30). 

O segurança Carlos Armando Costa dos Santos, 21 anos, conhecido como "Baby", foi detido em frente ao condomínio Village São Francisco, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, e confessou o crime no caminho para a Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat), onde chegou por volta das 21h10.

Wallace Aparecido Souza Silva, de 22 anos, e Jonathan Foudakis de Souza, de 20, outros suspeitos de participação no crime, haviam sido presos no sábado, e teriam dito à polícia o nome do terceiro envolvido. 

Ele foi preso quando chegava em casa e não reagiu.

"Desde a prisão dos outros integrantes a gente já estava na cola dele [Carlos]. 

O mandado de prisão saiu às 19h. Às 19h30, ele estava preso. 

Eles são muito frios, em nenhum momento eles demonstram arrependimento. 

O que mais impressiona é a riqueza de detalhes com que eles descrevem o que fizeram", disse o delegado assistente Rodrigo Brant.

Os três serão indiciados por estupro e roubo qualificado, cujas penas somadas podem chegar a 25 anos de prisão. 

De acordo com a polícia, eles serão levados para Bangu 2, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste, na tarde desta terça-feira (2).

Crime na van

Segundo a polícia, o casal pegou uma van em Copacabana, na Zona Sul, para ir à Lapa, no Centro, por volta da 0h de sábado. Outros passageiros entraram, mas foram obrigados a descer em Botafogo. 


A partir daí, os três, segundo depoimentos, teriam prendido o estrangeiro com uma algema, bateram nele com uma barra de ferro, e começaram a abusar sexualmente da namorada dele. 

O crime durou seis horas, ainda de acordo com a polícia, e a van rodou por Rio, Niterói, Itaboraí e São Gonçalo, parando em postos de gasolina, onde utilizaram os cartões de crédito das vítimas, e em um banco, para sacar dinheiro.

Após a divulgação da prisão dos dois primeiros suspeitos na imprensa, outras vítimas do grupo procuraram várias delegacias, segundo o delegado da Deat, Alexandre Braga. 

Até a última atualização desta reportagem, ainda não havia o número exato de registros. 

Uma outra mulher, brasileira, de 21 anos, disse também ter sido estuprada.

Delegada é afastada

Ela já havia registrado queixa na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), no dia 23 de março e, nesta segunda, a chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, que conversou com a vítima pessoalmente, decidiu exonerar do cargo a delegada Marta Dominguez, titular da Deam de Niterói, "por entender que não foram adotadas as medidas necessárias de investigação".


Também foi exonerada do cargo a diretora do Posto Regional de Polícia Técnico Científica (PRPTC) de São Gonçalo, a perita Martha Pereira, uma vez que ficou constatada a demora no atendimento à vítima, no Instituto Médico Legal (IML) do município. "A delegada Martha Rocha pede desculpas pela prestação de serviços e lamenta que a gestão dos dois órgãos envolvidos estivessem sob a responsabilidade de mulheres, justamente as que deveriam ser mais sensíveis em episódios como este. 

A chefe de Polícia determinou ainda que a Corregedoria Interna da Polícia Civil analise os procedimentos realizados", diz a nota enviada pela assessoria de imprensa da Polícia Civil.

Estrangeiro reconheceu suspeitos em juízo

O estrangeiro agredido, de 23 anos, teve hemorragia no olho e fratura da face. 


Por volta das 19h desta segunda, ele reconheceu no Tribunal de Justiça, no Centro do Rio, os dois suspeitos presos através de um vidro, sem que tivesse contato direto. 

Como a mulher, de 21 anos, que sofreu fratura no nariz, já deixou o país, a ideia do juiz era produzir prova antecipada, para o caso de o rapaz também sair do Brasil. Segundo a polícia, os dois são estudantes de intercâmbio de uma faculdade na Zona Sul da cidade.

“Conversamos com a promotora e o juiz concordou que fosse feita produção antecipada de prova. 

A vítima, que está no Brasil, vai ser ouvida em juízo e fazer o reconhecimento para que a prova seja mais contundente e forte. Para ele não voltar ao Brasil se não desejar”, explicou o delegado Alexandre Braga.

'Festa do mal'

Para o delegado, os suspeitos presos não demonstraram estar arrependidos. “Jonathan confessou o estupro. Wallace imputou aos demais a conduta. 


Ambos negaram terem estuprado a brasileira. Ninguém demonstrou arrependimento verdadeiro. 

A intenção do grupo era satisfazer a luxúria. Compraram inclusive com o cartão de uma das vítimas energético e bebidas alcoólicas porque possivelmente queriam fazer ‘festa do mal’", explicou o delegado.

Mais seis vítimas de roubo

Nesta segunda, mais seis pessoas procuraram delegacias para registrar queixa de roubo. 


Em todos os casos, a dinâmica é semelhante: as vítimas entram na van em Copacabana, na Zona Sul, e são assaltadas ou abusadas dentro do veículo.

Wallace, de camisa azul, e Jonathan foram presos na noite deste sábado (Foto: Lívia Torres/G1) 
Wallace, à esquerda, e Jonathan foram presos na
noite de sábado (Foto: Lívia Torres/G1)
 
 
Um senhor que não quis se identificar prestou depoimento no início da noite desta segunda na Deat. 

Ele foi a quinta pessoa a reconhecer a dupla. 

Motorista de van, ele teve todos os passageiros roubados numa madrugada de fevereiro. 

O novo depoente reconheceu a dupla, que teria agido com um jovem "de aproximadamente 17 anos", graças às imagens da TV e à van utilizada no caso mais recente, que teria feito a cobertura da ação em que ele ficou refém.

"Eles assaltaram todos os meus passageiros e mandaram as pessoas descerem no [aeroporto] Santos Dumont. 

Esse branquinho [Jonathan] ficou apontando a arma para a minha cabeça. Isso é uma quadrilha perigosa", disse.

Um espanhol, identificado apenas como Álvaro, também esteve na Deat e afirmou ter sido assaltado pelo trio. 

O estrangeiro, que reconheceu Wallace, contou que entrou na van, na Lapa, e foi rendido pelos criminosos no Flamengo, na Zona Sul, tendo seus pertences roubados.

Outro assaltado, um professor de 32 anos, contou que no dia 3 de março pegou a van no bairro para seguir para a Lapa, assim como o casal de estrangeiros. 

O veículo transportava ao menos 15 pessoas e, na altura do Aterro do Flamengo, Wallace, segundo a vítima, mostrou uma arma e anunciou o assalto, roubou os pertences dos passageiros e os abandonou no Aterro, entre o Museu de Arte Moderna e o Santos Dumont. 

Segundo policiais, o professor também reconheceu os suspeitos pelas reportagens na TV e depôs nesta segunda na delegacia.

A Deat investigam se os suspeitos alugam a van para a prática de crimes no Rio há cerca de um ano. 

Está descartada a participação do dono da van utilizada no sábado, que foi alugada pelos suspeitos, no crime. 

O veículo tem autorização para fazer o trajeto São Gonçalo-Niterói. O delegado que vai abrir um novo inquérito para apurar os casos de roubo.

Imagens

Foram divulgadas imagens dos suspeitos abastecendo o veículo em um posto de gasolina de São Gonçalo, na madrugada de sábado


De acordo com policiais, a turista e o namorado estavam sob poder dos criminosos no momento que as imagens foram gravadas, como mostrou o Fantástico deste domingo (veja no vídeo ao lado).

O namorado da vítima foi algemado, espancado com uma barra de ferro e roubado, assim como a mulher. 


Os dois foram liberados pelos criminosos em Itaboraí, após passarem cerca de seis horas em poder dos bandidos, da 0h às 6h. A identidade das vítimas não foi divulgada pela polícia.

“Eles se revezavam no motorista, na condução do veículo enquanto os outros dois atrás praticavam o crime de estupro e a violência contra o namorado da vítima com o veículo em movimento”, conta o delegado assistente da Delegacia Especial de Apoio ao Turista (Deat), Rodrigo Brant.

O delegado disse não ter dúvidas quanto a participação dos três suspeitos nos casos de violência sexual contra a brasileira e os estrangeiros. Segundo Braga, eles vão responder pelos crimes de estupro, roubo com três causas de aumento de pena — utilização de arma (eles usaram uma barra de ferro para espancar o rapaz), concurso de pessoas (quando há mais de uma pessoa praticando um crime) e privação de liberdade das vítimas por período relevante de tempo — e corrupção de menores. 

Segundo as vítimas, um menor de idade, que desceu no meio do caminho, trabalhava como cobrador da van. 

As penas somadas podem chegar a 29 anos de prisão.


Crime turistas Rio (Foto: Editoria de Arte/G1)Parabéns a Polícia do Rio de Janeiro que trabalhou rápido e prendeu esses lixos da sociedade !

Valter Desiderio Barreto. Jornalista.



676 comentários no G1 da Globo. Leiam o restante na página 


Ulisses Calfa
Que sacanagem estão fazendo com esses pobres rapazes...Só por que são negros e pobres e as vítimas são brancas e gringas eles foram presos...Esse país é assim mesmo:Só prendem se for preto,pobre e pu*a...Quem garante que foram eles mesmos???Será que não confessaram sob tortura,para acharem um culpado,por que as vítimas eram estrangeiras? Ainda bem que esse país mudou,e hoje o PT huMANIZOU nossa nação.Se fosse na Ditadura esses pobres inocentes estariam mortos agora,sem ter culpa nenhuma.Que Deus se apiede dos pobres pais desses rapazes,que devem estar sofrendo injustamente.

Wyviane Funke
vc só pode ta de brincadeira né?....

Helio Gasparotti
hehehe.. só pode... porque do contrário, ou é parente dos caras ou tá loco para pegar a Vã na madruga também...

André Silvestre
Retardado!

Pedro Soares
Pobres e inocentes ? Já que eles são "pobre e inocentes" que tal você levar eles para morar com você junto com a sua familia ? Hipócrita !!

Marcondes
O Ulisses, por que tu não aproveita e paga um bom advogado para eles, livra eles da cadeia e leva pra morar contigo? Ah! E não esquece de oferecer a tua irmã pra eles! Vai criar vergonha e te informar. Se não fossem os militares isso aqui estaria pior que a Índia. Manda eles terem esse tipo de comportamento em qualquer país aqu.i da América do Sul. É que aqui, especialmente no Rio de Janeiro, Bahia e outros menos votados, quem manda é a bandidagem. Tem que ter PENA DE MORTE JÁ>

Vinicius Rouças
Leve eles para sua casa então!

Romero Oliveira
Leve sua irmã pra eles lá na cadeia!!!

Adeodato Perpétuo
o brasil está com uma imagem muito feia na imprênsa internacional. turistas estrangeiros sendo estuprada, e namorado amarrado e assaltado. será que estes parlamentares que são responsaveis pela reforma do códico penal, nâo se sentem envergonhados pelo constrangimento, que estes turistas estrangeiros, passaram naquela vân na capital do rio de janeiro.? aqui está sendo comparado com a índia, que as mulheres sofrem estupros constantes. é muito vergonhoso para o governo brasileiro. estes políticos mantem uma rexistencia em nâo mudar o códico penal.

Leo Maria
Negros ou Brancos, se for comprovado que cometeram o crime, devem ser julgados por isso, é muito idiotice querer defender uma raça, quando há um crime grave como centro do problema, acho que o Ulisses não tinha nada o que fazer e pensou "Vou ver o que pensam da mamãe..."

segunda-feira, abril 01, 2013

Karla Costa deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Presos por estupro em van no RJ teriam feito outra...":


Nao adianta declarar que a economia esta boa e Mascarar a verdade..os criminosos mandam no RJ e SC gastar com lixo que perdem so a liberdade...tem que fazer como os gauchos LINXAR vagabundo...isso sim nao adianta alimentar cobra...Tche!!

QUAL PROFESSOR (A) SERÁ A PRÓXIMA VÍTIMA ?

QUEM CONCORDA, COMPARTILHE.
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/03/alunos-jogam-lixeira-em-professora-na-grande-sp.html
DIREITOS HUMANOS: PEÇO O FAVOR DE ASSINAREM ESTA PETIÇÃO: 02 brasileiros presos no Senegal
https://www.change.org/pt-BR/petições/governo-do-senegal-presidente-dilma-rousseff-itamaraty-libertação-de-missionários-brasileiros-presos-no-senegal
28/03/2013 13h05- Atualizado em 28/03/2013 21h59
Alunos jogam lixeira em professora na Grande SP
Agressão aconteceu em Franco da Rocha.
Dirigente regional de ensino diz que estudantes serão punidos.
Do G1 São Paulo
 Uma professora foi agredida por alunos de uma escola estadual de Franco da Rocha, na Grande São Paulo. Na segunda-feira (25), estudantes apagaram a luz da sala de aula e jogaram uma lixeira que acertou o olho da professora de sociologia e filosofia Maria de Fátima.
 
A agressão aconteceu na Escola Estadual Zilton Bicudo. "Quando eu estava saindo, próximo da porta já, as luzes apagaram e a lixeira veio na minha direção", disse a professora. "Na hora eu senti muita dor, não consegui enxergar nada, deu um desespero."

 A Secretaria de Estado da Educação não permitiu a entrada da reportagem da TV Globo na escola. O quadro de luz que foi quebrado e desligado fica no fim de um dos corredores internos. Essa não foi a primeira vez que os alunos provocaram um apagão.
 
saiba maisAlunos reclamam de uso de droga durante aula vaga na Mooca, em SP
MAPA INTERATIVO: aponte onde há falta de professores na Grande SP
 
Segundo o dirigente regional de ensino Celso Nicoleti, haverá punição aos envolvidos. “É inadmissível que ocorra um fato como esse dentro de uma unidade escolar. Todos os procedimentos relacionados à apuração dos fatos ocorrerão”.
 
A Delegacia de Ensino abriu um procedimento disciplinar. Além disso, segundo Nicoleti, o colégio está convocando o conselho de escola, formado por professores, alunos, pais e funcionários para que tome providências. “Pode ocorrer uma suspensão ao aluno ou até mesmo uma transferência compulsória”.
 
Para Nicoleti, é importante a participação da família junto à unidade escolar para que o caso não se repita. “A família tem o papel de acompanhar o desempenho dos alunos”.
QUEM CONCORDA, COMPARTILHE.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/03/alunos-jogam-lixeira-em-professora-na-grande-sp.html

28/03/2013 13h05- Atualizado em 28/03/2013 21h59

Alunos jogam lixeira em professora na Grande SP
Agressão aconteceu em Franco da Rocha.
Dirigente regional de ensino diz que estudantes serão punidos.

Do G1 São Paulo

Uma professora foi agredida por alunos de uma escola estadual de Franco da Rocha, na Grande São Paulo. Na segunda-feira (25), estudantes apagaram a luz da sala de aula e jogaram uma lixeira que acertou o olho da professora de sociologia e filosofia Maria de Fátima.

A agressão aconteceu na Escola Estadual Zilton Bicudo. "Quando eu estava saindo, próximo da porta já, as luzes apagaram e a lixeira veio na minha direção", disse a professora. "Na hora eu senti muita dor, não consegui enxergar nada, deu um desespero."

A Secretaria de Estado da Educação não permitiu a entrada da reportagem da TV Globo na escola. 
 
O quadro de luz que foi quebrado e desligado fica no fim de um dos corredores internos. Essa não foi a primeira vez que os alunos provocaram um apagão.

saiba maisAlunos reclamam de uso de droga durante aula vaga na Mooca, em SP
MAPA INTERATIVO: aponte onde há falta de professores na Grande SP

Segundo o dirigente regional de ensino Celso Nicoleti, haverá punição aos envolvidos. “É inadmissível que ocorra um fato como esse dentro de uma unidade escolar. Todos os procedimentos relacionados à apuração dos fatos ocorrerão”.

A Delegacia de Ensino abriu um procedimento disciplinar. Além disso, segundo Nicoleti, o colégio está convocando o conselho de escola, formado por professores, alunos, pais e funcionários para que tome providências. “Pode ocorrer uma suspensão ao aluno ou até mesmo uma transferência compulsória”.

Para Nicoleti, é importante a participação da família junto à unidade escolar para que o caso não se repita. “A família tem o papel de acompanhar o desempenho dos alunos”.
 
Fonte: Facebook.

Alunos jogam lixeira em professora na Grande SP

Agressão aconteceu em Franco da Rocha. 

Dirigente regional de ensino diz que estudantes serão punidos.


 


Uma professora foi agredida por alunos de uma escola estadual de Franco da Rocha, na Grande São Paulo. 

Na segunda-feira (25), estudantes apagaram a luz da sala de aula e jogaram uma lixeira que acertou o olho da professora de sociologia e filosofia Maria de Fátima.

A agressão aconteceu na Escola Estadual Zilton Bicudo. "Quando eu estava saindo, próximo da porta já, as luzes apagaram e a lixeira veio na minha direção", disse a professora. "Na hora eu senti muita dor, não consegui enxergar nada, deu um desespero."

A Secretaria de Estado da Educação não permitiu a entrada da reportagem da TV Globo na escola. 


O quadro de luz que foi quebrado e desligado fica no fim de um dos corredores internos. Essa não foi a primeira vez que os alunos provocaram um apagão.

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Segundo o dirigente regional de ensino Celso Nicoleti, haverá punição aos envolvidos. “É inadmissível que ocorra um fato como esse dentro de uma unidade escolar. 

Todos os procedimentos relacionados à apuração dos fatos ocorrerão”.

A Delegacia de Ensino abriu um procedimento disciplinar. Além disso, segundo Nicoleti, o colégio está convocando o conselho de escola, formado por professores, alunos, pais e funcionários para que tome providências. “Pode ocorrer uma suspensão ao aluno ou até mesmo uma transferência compulsória”.

Para Nicoleti, é importante a participação da família junto à unidade escolar para que o caso não se repita. “A família tem o papel de acompanhar o desempenho dos alunos”.

'Que ele pague', diz mãe de menina de 16 anos morta por ciúme no litoral

Suspeito atropelou a vítima várias vezes em São Vicente, SP, e fugiu.
Andressa tentou salvar a amiga que estava sendo espancada pelo ex.


Velório de Andressa Nayara, que foi morreu atropelada depois de se meter em briga de namorados (Foto: Mariane Rossi/G1)Velório de Andressa Nayara, que morreu atropelada depois de interferir em briga (Foto: Mariane Rossi/G1)
 
 
O velório de Andressa Nayara da Silva, a jovem de 16 anos que defendeu a amiga agredida pelo ex-namorado, mas acabou sendo assassinada por ele, aconteceu na manhã desta segunda-feira (1) em São Vicente, no litoral de São Paulo. 

No velório do Hospital São José, os parentes de Nayara não se conformavam com a morte da jovem e pediam Justiça. 

Segundo Danielle Moraes de Castro, que estava sendo espancada, o ex-namorado tinha muito ciúmes de Andressa.

Andressa tinha apenas 16 anos (Foto: Reprodução/TV Tribuna) 
Andressa Nayara tinha apenas 16 anos
(Foto: Reprodução/TV Tribuna)
 
Marlene Dolores da Silva, mãe de Nayara (Foto: Mariane Rossi/G1) 
Marlene Dolores da Silva, mãe de Nayara
(Foto: Mariane Rossi/G1)
 
 
Marlene Dolores da Silva, mãe de Nayara, conta que a menina queria estudar para ser advogada. Danielle e Nayara eram amigas desde a infância. 

Marlene conta que elas cresceram juntas porque moravam na mesma rua, mas não sabia do lado agressivo do namorado de Danielle. 

Para a doméstica, tudo aconteceu muito de repente. “Eu só fiquei sabendo quando aconteceu isso com a Nayara. 

Quero Justiça, que ele pague pelo que ele fez. Só quero isso, mais nada. Ela tinha 16 anos, já foi e não volta mais”, afirma Marlene.

O motorista Manuel Vieira da Rocha, pai de Nayara, conta que a jovem foi adotada com poucos meses de vida. 

A mãe biológica da menina era amiga da família e dependente química e, por isso, não tinha condições de cuidar da filha. 

Rocha falou que acompanhou a infância da jovem mas, nos últimos anos, depois que ele se separou da mãe adotiva dela, acabou ficando mais distante. 

“A Nayara era muito inteligente. Tudo o que a gente ensinava ela pegava. Ela nunca deu problema”, disse ele, muito emocionado, durante o velório da filha.

Amiga da família, a inspetora de alunos Maria Darlene dos Santos diz que todos estão abalados. “Ela era uma garota cheia de vida, não fazia mal a ninguém. 


Sempre com um astral para cima”, disse Maria, que também quer que o suspeito seja preso o quanto antes.  

As investigações sobre o caso estão em andamento no 1° Distrito de São Vicente. O suspeito continua foragido.

Jovem foi espancada por ex-namorado (Foto: Reprodução/TV Tribuna) 
Jovem foi espancada por ex-namorado
(Foto: Reprodução/TV Tribuna)
 
 
O caso

O crime ocorreu na Rua Libânia de Lima Crock, no bairro Vila Margarida, por volta das 5h30. 


Danielle Moraes de Castro, de 18 anos, terminou o namoro com Natailson José Ribeiro, de 30 anos, na quinta-feira (28), por estar cansada de apanhar dele. 

Inconformado, ele foi até a casa da ex-namorada e começou a bater nela, em frente à sua residência.

Uma amiga de Danielle, Andressa Nayara da Silva, de 16 anos, passou pelo local e resolveu intervir, discutindo com Natailson. 

Nesse momento, a ex-namorada entrou e pediu ajuda para o pai, um servente de 39 anos. 

O rapaz saiu de carro mas voltou em seguida, em alta velocidade, e atropelou Andressa. 

Ele chegou a dar ré e passar várias vezes com o veículo sobre a vítima. 

O ex-sogro ainda tentou socorrer a colega de sua filha, mas também foi atingido pelo automóvel. O suspeito fugiu em seguida.

Andressa não resistiu e morreu a caminho do hospital. 

O pedreiro e sua filha foram socorridos no Hospital Municipal de São Vicente e não correm risco de morte. 

Natailson continua foragido, mas o carro utilizado no crime foi localizado pela polícia na Rua Eduardo Dias Coelho, no bairro Esplanada dos Barreiros. 

No pneu do veículo foram encontrados vestígios de pele e cabelo. 

Em um dos bancos havia restos do buquê de flores que o rapaz levou para a ex-namorada. 

O caso foi registrado no 1° Distrito de São Vicente.

Rapaz levou flores e disse que era para o velório da ex-namorada (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Rapaz levou flores e disse que era para o velório da ex-namorada (Foto: Reprodução/TV Tribuna)

No Twitter, Feliciano afirma que usou termo Satanás para dizer 'adversário'


Deputado havia dito em culto que comissão era 'dominada por Satanás'.
Segundo ele, o significado hebraico para Satanás é 'adversário'.

Do G1, em Brasília
 
 
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, explicou nesta segunda-feira (1º) , em sua conta no Twitter, o que ele quis dizer quando afirmou que a comissão era "dominada por Satanás". Segundo o deputado, a intenção era dizer que a comissão era dominada por "adversários", já que, segundo ele, adversário é o significado da palavra satanás em hebraico.


Na última sexta-feira (29), Feliciano afirmou em um culto no interior de Minas Gerais que "pela primeira vez na história deste Brasil um pastor cheio de Espírito Santo conquistou espaço que até ontem era dominado por Satanás".
Texto publicado no twitter do deputado Marco Feliciano (Foto: reprodução/twitter)Texto publicado no twitter do deputado Marco Feliciano
(Foto: reprodução/Twitter)
No início da tarde desta segunda, ele publicou qual foi sua intenção ao usar a palavra. "Quando cito Satanás estar em locais de trabalho, falo sobre Adversários. Satanás ou Satã (do hebraico שָטָן, significa adversário/acusador)", afirmou o deputado em sua conta do Twitter.

O deputado ainda citou o artigo 5º da Constituição Federal, que fala sobre os direitos do cidadão. "Constituição Federal Art. 5o. parágrafo VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença...", escreveu o deputado.

Também nesta segunda, ao tomar conhecimento da frase de Feliciano no culto, a atual vice-presidente da comissão, deputada Antônia Lúcia (PCS-AC) se disse "extremamente ofendida" e afirmou que vai pedir renúncia da vice-presidência.

Durante a tarde, Feliciano continuou a postar mensagens se explicando sobre a declaração e atacando opositores. Ele disse que já conversou com o líder do PSC, deputado André Moura (PSC-SE), e com a deputada Antônia Lúcia, que, segundo ele, aceitou suas desculpas. "E aq espero terminar esse assunto lembrando q eu tbém era membro da CDHM", escreveu.

Em seguida, Feliciano disse que durante o culto em que fez a declaração, ativistas "gritavam palavrões, batiam tambor, assustaram as crianças, atrapalharam o culto". Ele disse que até comerciantes que vendiam lanches em volta foram prejudicados. "Ver mães tapando os olhos e ouvidos de suas crianças p não verem os ativistas fazendo gestos obscenos e palavras de baixo calão, machuca", completou.

O deputado ainda disse que pediu a policiais no local para "não fazerem nada contra os ativistas".

Protesto

Feliciano foi à cidade mineira de Passos participar de um evento organizado pela igreja Assembleia de Deus. Durante o culto, realizado em um ginásio, cerca de 50 pessoas usando cartazes e camisetas protestaram do lado de fora contra a permanência do deputado à frente da comissão da Câmara.


saiba mais
  • Após fala de Feliciano, deputada diz que vai deixar cargo na comissão
  • Grupo faz ato contra intolerância e discriminação no Centro do Rio
  • Deputado Feliciano diz em culto que comissão era 'dominada por Satanás'
Desde sua eleição para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Feliciano é alvo de protestos para deixar o posto por conta de declarações consideradas homofóbicas e racistas.

A pressão se avolumou após o deputado ter divulgado vídeo que equipara as manifestações a "rituais macabros". Ele nega que seja racista ou homofóbico.

Na última semana, o deputado defendeu sua permanência como presidente da comissão, alegando que a eleição ocorreu em conformidade com o regimento da Câmara. “Conseguimos vencer uma barreira e mostramos que democracia é isso e, às vezes é preciso tomar medidas, não medidas austeras, mas à luz do regimento interno. Um parlamentar precisa ser respeitado, como todo ser humano precisa ser respeitado”, afirmou na ocasião.

Nesta terça (2), estava marcada reunião entre Feliciano e líderes da Câmara, com o objetivo de tentar convencê-lo a deixar o comando da comissão. A reunião, porém, foi adiada para a terça da semana que vem (dia 9) pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que se recupera de uma cirurgia.

Ex-namorado de manicure diz que ela 'odiava' menino assassinado no RJ

Maicon contou também que ela dizia ser assediada por pai de João Felipe.
Entre os pertences de Susana foi encontrado um exame de gravidez.

Cristiane Cardoso Do G1 Rio, em Barra do Piraí
Ex-namorado revelou que Susana não gostava de João Felipe (Foto: Cristiane Cardoso/G1) 
Ex-namorado revelou que Susana não gostava de
João Felipe (Foto: Cristiane Cardoso/G1)
 
 
Manicure Susana do Carmo está em Bangu (Foto: Divulgação / Seap) 
Manicure está em Bangu 
(Foto: Divulgação / Seap)
 
 
João Felipe (Foto: Reprodução/GloboNews) 
João tinha 6 anos 
(Foto: Reprodução/GloboNews)


A polícia segue ouvindo depoimentos nesta segunda-feira (1°) sobre o assassinato de João Felipe Bichara, de 6 anos, em Barra do Piraí, no Sul Fluminense, no dia 25 de março. 

Depois de Simone de Oliveira, mãe de Susana do Carmo Figueiredo, que confessou ter matado o menino, ter entregue anotações em um caderno, com detalhes de um plano de sequestro feito pela manicure, em seguida foi a vez de um ex-namorado de Susana depor. 

Maicon Santiago Olimpio, de 25 anos, contou detalhes do relacionamento e lembrou que ela dizia odiar a criança e era assediada pelo pai da vítima, Heraldo Bichara Júnior, ainda aguardado para depor.

"Quando eu morava com ela, ela era maneira. Isso tem entre um ano e 10 meses. 

Ela falava comigo que o marido da Aline [mãe de João] ficava assediando ela. Se é mentira ou verdade, eu não sei. Ela falava que ia continuar fazendo unha. Eu não vi, então não me sentia traído. 

Ela falava que não tinha nada com ele”, disse Maicon, na delegacia. “Falava que odiava o filho dela [de Aline], que ele batia nela, que se fosse filho dela iria dar uns tapas. Eu falava pra ela sair, mas ela dizia que precisava”, acrescentou.

Exame de gravidez

Entre os pertences de Susana, foi encontrado um exame de gravidez, com data de outubro de 2012. A mãe não disse se houve aborto, mas informou que teria engravidado de um homem a quem chamava de “Coroa”. 


Segundo Omena, a mãe falou que ele teria ameaçado ela por conta da gravidez.

De acordo com o ex-namorado, ela dizia que o filho era dele. "Ela falou que era meu, mas pode ter dito que era do Ícaro [outro ex-namorado] também, e sei lá de mais quem. 

Quando terminei com ela soube que ela tinha um monte de homem. Tem mais de 11 meses que não tenho mais nada com ela."

Mãe revela plano de sequestro

A mãe da manicure apresentou ao delegado José Mario Omena, na manhã desta segunda, uma carta detalhada em que a manicure revela o plano de sequestrar uma criança e pedir R$ 300 mil de resgate. "Pelo contexto, só pode ser do João", afirmou Omena.


Segundo o delegado, na carta feita em duas folhas de caderno, a manicure descreveu o plano, detalhando que ligaria para escola, pegaria a vítima e reservaria o quarto de hotel

Durante a descrição da contabilidade, em momento algum, segundo Omena, Susana menciona pagamento a terceiros, reforçando a tese de que ela agiu sozinha. 

"Se ela ia pedir resgate depois, a gente não deu tempo para isso, pois ela ia pedir com a  criança morta mesmo", disse.

No dia do crime, Susana ligou para a escola onde João estudava se passando pela mãe dele, pediu que a criança fosse liberado da aula e o levou de táxi até um hotel, onde teria asfixiado o menino. 

O corpo foi achado em uma mala, na casa da manicure. O motivo ainda não ficou claro para a polícia, já que a manicure contou versões variadas da história.

Susana teria escrito em folhas de caderno o plano do sequestro (Foto: Cristiane Cardoso/G1)Susana teria escrito em folhas de caderno o plano do sequestro (Foto: Cristiane Cardoso/G1)
 
 
A carta feita em duas folhas de papel foi encontrada na casa da manicure, mas, para o delegado, mesmo com os detalhes do plano de sequestro, Susana não tinha intenção de devolver o menino. “Em momento algum ela pensou em devolver a criança para a família. 

Uma coisa que me causou estranheza foi ela escrever para si mesma", disse Omena, ressaltando que vai analisar as ligações feitas e recebidas no celular da manicure.

A pena para sequestro com morte é maior do que homicídio qualificado, segundo o delegado. "Extorsão mediante sequestro com morte é a maior pena mínima, 24 a 30 anos", afirmou ele, acrescentando que para homicídio a pena mínima é de 12 anos e máxima 30 anos.

Mãe de manicure presta depoimento na manhã desta segunda-feira (1°) (Foto: Cristiane Cardoso/G1) 
Mãe de manicure prestou 
depoimento na manhã
desta segunda (1°) 
(Foto: Cristiane Cardoso/G1)
 
 
Pai de João Felipe deve ser ouvido

Além da mãe da manicure, também são esperados para prestar depoimento o pai do menino, Heraldo Bichara Jr, a camareira do Hotel São Luís, onde Susana disse ter matado João Felipe, e um amigo do taxista Rafael Fernandes, que entregou a suspeita à polícia.


Segundo Omena, o depoimento da mãe de Susana será importante para traçar o perfil psicológico da manicure. Sobre o depoimento do pai do menino, Heraldo Bichara Jr., o delegado espera esclarecer outras questões. "Vai ser uma peça fundamental. Vou ter que analisar o depoimento dele para concluir se ele era o alvo da conquista ou se pode ter descartado a Susana", afirmou.

Omena informou ainda que o depoimento de Aline Bichara narrou as inúmeras ligações que a suspeita fez para a mãe da vítima no dia do crime. "Ela ficou ligando insistentemente a chamando para ir para Volta Redonda. Ou ela estava monitorando a família ou a mãe era o alvo", concluiu.

Mãe da manicure suspeita de matar criança leva plano de resgate à polícia

Em carta, Susana detalha plano de resgate de R$ 300 mil.
Segundo delegado, pena mínima para sequestro com morte é maior.

Cristiane Cardoso Do G1 Rio, em Barra do Piraí
Susana teria escrito em folhas de caderno o plano do sequestro (Foto: Cristiane Cardoso/G1) 
Susana teria escrito em folhas de caderno o plano 
do sequestro (Foto: Cristiane Cardoso/G1)
 
Mãe de manicure presta depoimento na manhã desta segunda-feira (1°) (Foto: Cristiane Cardoso/G1) 
Mãe de manicure prestou depoimento na manhã
desta segunda (1°) (Foto: Cristiane Cardoso/G1)

Manicure Susana do Carmo está em Bangu (Foto: Divulgação / Seap) 
Susana está em Bangu (Foto: Divulgação / Seap)
 
 
Simone de Oliveira, mãe da manicure Susana do Carmo Figueiredo, suspeita de ter matado o menino João Felipe Bichara, de 6 anos, em Barra do Piraí, no Sul Fluminense, no dia 25 de março, apresentou ao delegado José Mario Omena, na manhã desta segunda-feira (1°), uma carta detalhada em que a manicure revela o plano de sequestrar uma criança e pedir R$ 300 mil de resgate.
"Pelo contexto, só pode ser do João", afirmou Omena.

"Se você envolver mais alguém ou a polícia, seu filho vai para você morto e picado em pedaços, entendeu?", diz trecho do texto.

Segundo o delegado, na carta feita em duas folhas de caderno, a manicure descreveu o plano, detalhando que ligaria para a escola, pegaria a vítima e reservaria o quarto de hotel. Durante a descrição da contabilidade, em momento algum, segundo Omena, Susana menciona pagamento a terceiros, reforçando a tese de que ela agiu sozinha. "Se ela ia pedir resgate depois, a gente não deu tempo para isso, pois ela ia pedir com a  criança morta mesmo", disse.

No dia 25, Susana ligou para a escola onde João estudava se passando pela mãe dele, pediu que a criança fosse liberado da aula e o levou de táxi até um hotel, onde teria asfixiado o menino. O corpo foi achado em uma mala, na casa da manicure. O motivo ainda não ficou claro para a polícia, já que a manicure contou versões variadas da história.

A carta feita em duas folhas de papel foi encontrada na casa da manicure, mas, para o delegado, mesmo com os detalhes do plano de sequestro, Susana não tinha intenção de devolver o menino. “Em momento algum ela pensou em devolver a criança para a família. Uma coisa que me causou estranheza foi ela escrever para si mesma", disse Omena, ressaltando que vai analisar as ligações feitas e recebidas no celular da manicure.

A pena para sequestro com morte é maior do que homicídio qualificado, segundo o delegado. "Extorsão mediante sequestro com morte é a maior pena mínima, 24 a 30 anos", afirmou ele, acrescentando que para homicídio a pena mínima é de 12 anos e máxima 30 anos.

Pai de João Felipe deve ser ouvido

Além da mãe da manicure, também são esperados para prestar depoimento o pai do menino, Heraldo Bichara Jr, a camareira do Hotel São Luís, onde Susana disse ter matado João Felipe, e um amigo do taxista Rafael Fernandes, que entregou a suspeita à polícia.


Segundo Omena, o depoimento da mãe de Susana será importante para traçar o perfil psicológico da manicure. Sobre o depoimento do pai do menino, Heraldo Bichara Jr., o delegado espera esclarecer outras questões. "Vai ser uma peça fundamental. Vou ter que analisar o depoimento dele para concluir se ele era o alvo da conquista ou se pode ter descartado a Susana", afirmou.

Omena informou ainda que o depoimento de Aline Bichara narrou as inúmeras ligações que a suspeita fez para a mãe da vítima no dia do crime. "Ela ficou ligando insistentemente a chamando para ir para Volta Redonda. Ou ela estava monitorando a família ou a mãe era o alvo", concluiu.
Imagens de câmeras de segurança
Imagens de câmeras de segurança do Hotel São Luís, em Barra do Piraí, no Sul Fluminense, mostram os momentos em que a manicure entra com o menino andando e sai com o corpo dele no colo. O vídeo foi exibido no Fantástico deste domingo, 31.


Segundo o delegado, a mãe de João era amiga de Susana havia três anos, quando começou a fazer as unhas com ela. À polícia, Aline Bechara disse que vinha sendo procurada pela manicure para que viajassem juntas, o que não aconteceu. "Então ela foi pro plano B. Então ela investiu contra a criança", explicou Omena. "Quem mata o filho de um casal que conhece já sabe de antemão que vai atingir gravemente esse casal (...) Só se mata uma criança ou por vingança ou qualquer tipo de ira, né?"

O delegado informou ainda que em depoimento, Aline afirmou que não tinha informações sobre relacionamento do marido fora do casamento e que nucna passou por sua cabeça algum envolvimento com Susana. "Para a Aline, a Susana estava acima de qualquer possibilidade. A Aline considerava a Susana uma amiga", informou.

Susana, que está presa em penitenciária em Bangu, Zona Oeste do Rio, contou que queria apenas dar um "susto" na família. "Eu não queria fazer isso com a criança. Eu ia dar um susto. Só que acabou, as coisas acabaram acontecendo desse jeito. Eu tinha os motivos. Eu já falei pra eles o motivo que eu tinha", acrescentou, sem citar as razões.


Liberação da escola

Devido à amizade, a manicure conhecia a rotina da família, fato que facilitou a liberação de João do colégio, e não fez com que ele questionasse ser buscado por Susana, com quem foi brincando no táxi, segundo o motorista Rafael Fernandes. Por telefone, ela simulou para uma funcionária do colégio ser a mãe do menino e disse que a babá teria se enganado ao mandá-lo para a escola, e que iria pedir para alguém buscá-lo para uma consulta médica.


"Estava de cabelo escovado, estava maquiada, estava com uma bolsa bonita, de óculos escuro", descreveu o taxista.

Rafael foi o responsável por entregar Susana à polícia. A notícia do desaparecimento do menino rapidamente rodou a cidade depois que a mãe chegou para buscar João e foi informada de que alguém havia o levado antes. Eneas, taxista que pegou manicure e a criança no hotel e as levou para a casa dela, passou o endereço para os policiais. Rafael, que tinha os números da mulher no celular, marcou um encontro.

"Ela não queria entrar. Aí eu falei: 'Entra aqui que a gente só vai conversar'. Aí ela falou: 'Tá bom, vou confiar em você'. Foi na hora que ela entrou, eu travei a porta e fui embora", contou, lembrando que a manicure ficou muito nervosa e pediu que a soltasse.

Colégio instala câmeras

João Felipe tinha entrado no Colégio Medianeira em fevereiro. Junto com outras 27 crianças, cursava o 1º ano, no início da alfabetização. Segundo os professores, era uma criança alegre e inteligente e um dos primeiros a terminar as tarefas em sala de aula. Agora, o desafio dos funcionários e dos quase 600 alunos é tentar retomar a rotina a partir desta segunda.


"Tomaram-se algumas medidas. Houve instalação de monitoramento de câmeras, na entrada, externa, interna, nos corredores. Vai ser feito um trabalho com os pais, vai ser feito uma reunião com os pais, assim na retomada das aulas", disse a advogado da escola, Tânia Maria Moraes.

Os alunos terão ajuda de um psicólogo e de um padre e a  turma de João Felipe vai estudar em uma nova sala. "Que isso, de certa forma, sirva de exemplo pra criar normas rígidas de conferência. Ah, a mãe ligou... Não pede telefone a quem ligou, não. Vai ligar para os telefones que estiverem constando na ficha. Se não atender, nada feito", disse Omena.

'Ambiciosa', diz parente

Uma parente de Susana, que não quer ser identificada, disse que a manicure era ambiciosa. "Fazia unha, tudo bem, mas pra ela era pouco. Gostava de se envolver com pessoas de dinheiro, essas coisas."


Crimes semelhantes

Coincidências ligam este crime a dois outros. Para matar Taninha em 1960, Neyde Maria Lopes fingiu ser a mãe da criança pra pedir que a menina saísse mais cedo da escola. Neyde, que ficou conhecida como "Fera da Penha", bairro do Rio onde aconteceu o caso, tinha a mesma idade de Susana quando cometeu o crime: 22 anos.


Em 2011, Luciene Reis Santana matou uma menina de 6 anos, mesma idade de João Felipe. O crime também foi cometido em um quarto de hotel, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. As duas mulheres tinham sido amantes dos pais das vítimas.

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Tudo indica que quase nada mudou com a denúncia do...":


Moro aqui no arquipélago Marajoara na cidade de Breves e gostei muito desta reportagem que mostra o dia a dia dessas meninas que vivem correndo atrás dos barcos que nevegam aqui pelos rios da nossa região. 


Na verdade tudo que é apresentado nesta matéria é verdade, apesar de ter mães de família e até mesmo jovens tanto moças como rapazes que arriscam suas vidas para venderem produtos naturais da nossa região para se sustentar e ajudar seus pais na despesa de suas casas, tem muitas garotas que se prostituem mesmo não só com tripulantes dos barcos a troco de roupas, sapatos, cestas básicas, como também com passageiros. 

É comum aqui na nossa região a gente vê garotas novas, adolescentes ficarem grávidas e a família não saberem que é o pai da criança porque foram gerados nos camarotes dos barcos que viajam de Belém para Manaus e de Manaus para Belém. 

Geralmente elas não usam camisinha para se protegerem correndo o risco até de pegar uma aides de elementos contaminados. 

O nosso Bispo Dom José até hoje corre perigo de vida aqui na região por ter feito essa denúncia sobre a exploração sexual de adolescentes aqui na nossa região e até hoje o governo do estado e nem o federal implantaram nenhuma política pública de proteção e prevenção desse crime que a cada dia cresce na nossa região daqui do Marajó. 

Quase todo dia temos notícia de abuso sexual contra adolescentes nos municípios do arquipélago do Marajó e ninguém faz nada para evitar isso. 

É muito bom ter alguém como o senhor seu jornalista Valter fazendo essas denúncias no seu blog porque assim quem sabe alguma autoridade de Brasília toma conhecimento e vem nos ajudar a sai dessa situação. 

Era bom se o senhor pudesse dar um pulinho aqui para ouvir as reclamações dos pais e mães de famílias que são vítimas desses abusos sexuais contra suas filhas e até filhos adolescentes também nenhuma autoridade toma providência. 

Só falam quando sai na televisão ou nos jornais que vão resolver só para se livrarem dos reporteres e depois viram as costas para esse grave problema da nossa região. 

Não vou nem falar do problema de drogas que corre solto aqui nos municípios e nada acontece porque quem está por trás de tudo isso, são pessoas muito poderosa que nem a polícia pode mexer e nós moradores não podemos abrir a boca se qusermos ter a nossa vida preservada. 

Nem os nossos vereadores daqui da região tem coragem de abrir a boca para denunciar os chefões do tráfego de drogas porque eles tem medo de morrer. 

Eu também não vou nem me identificar nessa minha reclamação porque se eu fizer isso, eu não vou ter o prazer de criar meus filhos que ainda são adolescentes e precisam muito de mim e eu sou uma pessoa muito conhecida aqui na região. 

Espero que o senhor publique essa minha reclamação mesmo sem a minha assinatura. 

Se as autoridades quiserem apurar o que eu estou dizendo aqui é só passar uma semana aqui na região que vão confirmar tudo o que estou dizendo aqui. 

Os municípios mais perigosos daqui da nossa região são Cachoeira do Arari, Salvaterra, Portel, Breves, Soure, Ponta de Pedras, Gurupá, Muaná e Melgaço.

Semas realiza planejamento para ações junto a moradores de rua









Com o objetivo de possibilitar maior aproximação e dessa forma conhecer melhor a situação de moradores de rua da cidade, a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) realiza o cadastramento dessas pessoas.

Os dados levantados serão utilizados no planejamento das ações voltadas para esse público, que será estruturado com informações resultantes da pesquisa, mapeamento e diagnóstico psicossocial.

O cadastramento inicia nesta terça-feira (2) e vai até o dia 25 de abril. O atendimento será feito no Bairro Cidade Nova, em uma tenda montada na Rua 15, próxima à Feira do Produtor, nos horários das 8 às 12 horas e das 14 às 21 horas.

A ação é realizada pelo Centro de Referência Especializada, da Semas, e conta com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), que fará imunização e exames de hanseníase e de tuberculose.



Serviço: cadastramento de moradores de rua
Data: 2 de abril
Horário: das 8 às 12 horas e das 14 às 21 horas
Local: Rua 15, próximo à Feira do Produtor




Prefeitura Municipal de Parauapebas | Assessoria de Comunicação Social
Núcleo de Imprensa | imprensa@parauapebas.pa.gov.br
(94) 3356-0531 / 3346-1005 - Ramal 253 | (94) 8807-7734
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