Preso em Itaboraí, segurança confessou o crime, segundo a polícia.
Delegada da Deam foi exonerada nesta segunda por Martha Rocha.
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'Baby', ao centro, entre Jonathan e Wallace, na
delegacia (Foto: Lívia Torres/G1)
delegacia (Foto: Lívia Torres/G1)
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'Baby' chegou sujo na Deat (Foto: Lívia Torres/G1)
O segurança Carlos Armando Costa dos Santos, 21 anos, conhecido como "Baby", foi detido em frente ao condomínio Village São Francisco, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, e confessou o crime no caminho para a Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat), onde chegou por volta das 21h10.
Wallace Aparecido Souza Silva, de 22 anos, e Jonathan Foudakis de Souza, de 20, outros suspeitos de participação no crime, haviam sido presos no sábado, e teriam dito à polícia o nome do terceiro envolvido.
Ele foi preso quando chegava em casa e não reagiu.
"Desde a prisão dos outros integrantes a gente já estava na cola dele [Carlos].
O mandado de prisão saiu às 19h. Às 19h30, ele estava preso.
Eles são muito frios, em nenhum momento eles demonstram arrependimento.
O que mais impressiona é a riqueza de detalhes com que eles descrevem o que fizeram", disse o delegado assistente Rodrigo Brant.
Os três serão indiciados por estupro e roubo qualificado, cujas penas somadas podem chegar a 25 anos de prisão.
De acordo com a polícia, eles serão levados para Bangu 2, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste, na tarde desta terça-feira (2).
Crime na van
Segundo a polícia, o casal pegou uma van em Copacabana, na Zona Sul, para ir à Lapa, no Centro, por volta da 0h de sábado. Outros passageiros entraram, mas foram obrigados a descer em Botafogo.
A partir daí, os três, segundo depoimentos, teriam prendido o estrangeiro com uma algema, bateram nele com uma barra de ferro, e começaram a abusar sexualmente da namorada dele.
O crime durou seis horas, ainda de acordo com a polícia, e a van rodou por Rio, Niterói, Itaboraí e São Gonçalo, parando em postos de gasolina, onde utilizaram os cartões de crédito das vítimas, e em um banco, para sacar dinheiro.
Após a divulgação da prisão dos dois primeiros suspeitos na imprensa, outras vítimas do grupo procuraram várias delegacias, segundo o delegado da Deat, Alexandre Braga.
Até a última atualização desta reportagem, ainda não havia o número exato de registros.
Uma outra mulher, brasileira, de 21 anos, disse também ter sido estuprada.
Delegada é afastada
Ela já havia registrado queixa na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), no dia 23 de março e, nesta segunda, a chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, que conversou com a vítima pessoalmente, decidiu exonerar do cargo a delegada Marta Dominguez, titular da Deam de Niterói, "por entender que não foram adotadas as medidas necessárias de investigação".
Também foi exonerada do cargo a diretora do Posto Regional de Polícia Técnico Científica (PRPTC) de São Gonçalo, a perita Martha Pereira, uma vez que ficou constatada a demora no atendimento à vítima, no Instituto Médico Legal (IML) do município. "A delegada Martha Rocha pede desculpas pela prestação de serviços e lamenta que a gestão dos dois órgãos envolvidos estivessem sob a responsabilidade de mulheres, justamente as que deveriam ser mais sensíveis em episódios como este.
A chefe de Polícia determinou ainda que a Corregedoria Interna da Polícia Civil analise os procedimentos realizados", diz a nota enviada pela assessoria de imprensa da Polícia Civil.
Estrangeiro reconheceu suspeitos em juízo
O estrangeiro agredido, de 23 anos, teve hemorragia no olho e fratura da face.
Por volta das 19h desta segunda, ele reconheceu no Tribunal de Justiça, no Centro do Rio, os dois suspeitos presos através de um vidro, sem que tivesse contato direto.
Como a mulher, de 21 anos, que sofreu fratura no nariz, já deixou o país, a ideia do juiz era produzir prova antecipada, para o caso de o rapaz também sair do Brasil. Segundo a polícia, os dois são estudantes de intercâmbio de uma faculdade na Zona Sul da cidade.
“Conversamos com a promotora e o juiz concordou que fosse feita produção antecipada de prova.
A vítima, que está no Brasil, vai ser ouvida em juízo e fazer o reconhecimento para que a prova seja mais contundente e forte. Para ele não voltar ao Brasil se não desejar”, explicou o delegado Alexandre Braga.
'Festa do mal'
Para o delegado, os suspeitos presos não demonstraram estar arrependidos. “Jonathan confessou o estupro. Wallace imputou aos demais a conduta.
Ambos negaram terem estuprado a brasileira. Ninguém demonstrou arrependimento verdadeiro.
A intenção do grupo era satisfazer a luxúria. Compraram inclusive com o cartão de uma das vítimas energético e bebidas alcoólicas porque possivelmente queriam fazer ‘festa do mal’", explicou o delegado.
Mais seis vítimas de roubo
Nesta segunda, mais seis pessoas procuraram delegacias para registrar queixa de roubo.
Em todos os casos, a dinâmica é semelhante: as vítimas entram na van em Copacabana, na Zona Sul, e são assaltadas ou abusadas dentro do veículo.
Wallace, à esquerda, e Jonathan foram presos na
noite de sábado (Foto: Lívia Torres/G1)
noite de sábado (Foto: Lívia Torres/G1)
Ele foi a quinta pessoa a reconhecer a dupla.
Motorista de van, ele teve todos os passageiros roubados numa madrugada de fevereiro.
O novo depoente reconheceu a dupla, que teria agido com um jovem "de aproximadamente 17 anos", graças às imagens da TV e à van utilizada no caso mais recente, que teria feito a cobertura da ação em que ele ficou refém.
"Eles assaltaram todos os meus passageiros e mandaram as pessoas descerem no [aeroporto] Santos Dumont.
Esse branquinho [Jonathan] ficou apontando a arma para a minha cabeça. Isso é uma quadrilha perigosa", disse.
Um espanhol, identificado apenas como Álvaro, também esteve na Deat e afirmou ter sido assaltado pelo trio.
O estrangeiro, que reconheceu Wallace, contou que entrou na van, na Lapa, e foi rendido pelos criminosos no Flamengo, na Zona Sul, tendo seus pertences roubados.
Outro assaltado, um professor de 32 anos, contou que no dia 3 de março pegou a van no bairro para seguir para a Lapa, assim como o casal de estrangeiros.
O veículo transportava ao menos 15 pessoas e, na altura do Aterro do Flamengo, Wallace, segundo a vítima, mostrou uma arma e anunciou o assalto, roubou os pertences dos passageiros e os abandonou no Aterro, entre o Museu de Arte Moderna e o Santos Dumont.
Segundo policiais, o professor também reconheceu os suspeitos pelas reportagens na TV e depôs nesta segunda na delegacia.
A Deat investigam se os suspeitos alugam a van para a prática de crimes no Rio há cerca de um ano.
Está descartada a participação do dono da van utilizada no sábado, que foi alugada pelos suspeitos, no crime.
O veículo tem autorização para fazer o trajeto São Gonçalo-Niterói. O delegado que vai abrir um novo inquérito para apurar os casos de roubo.
Foram divulgadas imagens dos suspeitos abastecendo o veículo em um posto de gasolina de São Gonçalo, na madrugada de sábado.
De acordo com policiais, a turista e o namorado estavam sob poder dos criminosos no momento que as imagens foram gravadas, como mostrou o Fantástico deste domingo (veja no vídeo ao lado).
O namorado da vítima foi algemado, espancado com uma barra de ferro e roubado, assim como a mulher.
Os dois foram liberados pelos criminosos em Itaboraí, após passarem cerca de seis horas em poder dos bandidos, da 0h às 6h. A identidade das vítimas não foi divulgada pela polícia.
“Eles se revezavam no motorista, na condução do veículo enquanto os outros dois atrás praticavam o crime de estupro e a violência contra o namorado da vítima com o veículo em movimento”, conta o delegado assistente da Delegacia Especial de Apoio ao Turista (Deat), Rodrigo Brant.
O delegado disse não ter dúvidas quanto a participação dos três suspeitos nos casos de violência sexual contra a brasileira e os estrangeiros. Segundo Braga, eles vão responder pelos crimes de estupro, roubo com três causas de aumento de pena — utilização de arma (eles usaram uma barra de ferro para espancar o rapaz), concurso de pessoas (quando há mais de uma pessoa praticando um crime) e privação de liberdade das vítimas por período relevante de tempo — e corrupção de menores.
Segundo as vítimas, um menor de idade, que desceu no meio do caminho, trabalhava como cobrador da van.
As penas somadas podem chegar a 29 anos de prisão.
Parabéns a Polícia do Rio de Janeiro que trabalhou rápido e prendeu esses lixos da sociedade !
Valter Desiderio Barreto. Jornalista.
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no G1 da Globo. Leiam o restante na página
Ulisses
Calfa
Que
sacanagem estão fazendo com esses pobres rapazes...Só por que são negros e
pobres e as vítimas são brancas e gringas eles foram presos...Esse país é assim
mesmo:Só prendem se for preto,pobre e pu*a...Quem garante que foram eles
mesmos???Será que não confessaram sob tortura,para acharem um culpado,por que
as vítimas eram estrangeiras? Ainda bem que esse país mudou,e hoje o PT
huMANIZOU nossa nação.Se fosse na Ditadura esses pobres inocentes estariam
mortos agora,sem ter culpa nenhuma.Que Deus se apiede dos pobres pais desses
rapazes,que devem estar sofrendo injustamente.
Wyviane
Funke
vc
só pode ta de brincadeira né?....
Helio
Gasparotti
hehehe..
só pode... porque do contrário, ou é parente dos caras ou tá loco para pegar a
Vã na madruga também...
André
Silvestre
Retardado!
Pedro
Soares
Pobres
e inocentes ? Já que eles são "pobre e inocentes" que tal você levar
eles para morar com você junto com a sua familia ? Hipócrita !!
Marcondes
O
Ulisses, por que tu não aproveita e paga um bom advogado para eles, livra eles
da cadeia e leva pra morar contigo? Ah! E não esquece de oferecer a tua irmã
pra eles! Vai criar vergonha e te informar. Se não fossem os militares isso
aqui estaria pior que a Índia. Manda eles terem esse tipo de comportamento em
qualquer país aqu.i da América do Sul. É que aqui, especialmente no Rio de
Janeiro, Bahia e outros menos votados, quem manda é a bandidagem. Tem que ter
PENA DE MORTE JÁ>
Vinicius
Rouças
Leve
eles para sua casa então!
Romero
Oliveira
Leve
sua irmã pra eles lá na cadeia!!!
Adeodato
Perpétuo
o
brasil está com uma imagem muito feia na imprênsa internacional. turistas
estrangeiros sendo estuprada, e namorado amarrado e assaltado. será que estes
parlamentares que são responsaveis pela reforma do códico penal, nâo se sentem
envergonhados pelo constrangimento, que estes turistas estrangeiros, passaram
naquela vân na capital do rio de janeiro.? aqui está sendo comparado com a
índia, que as mulheres sofrem estupros constantes. é muito vergonhoso para o
governo brasileiro. estes políticos mantem uma rexistencia em nâo mudar o códico
penal.
Leo
Maria
Negros
ou Brancos, se for comprovado que cometeram o crime, devem ser julgados por
isso, é muito idiotice querer defender uma raça, quando há um crime grave como
centro do problema, acho que o Ulisses não tinha nada o que fazer e pensou
"Vou ver o que pensam da mamãe..."
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