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quarta-feira, outubro 31, 2018

Polícia ouve testemunha considerada chave no caso do jogador Daniel por 3 horas




Jovem teria informado que jogador foi espancado em uma casa, na cidade de São José dos Pinhais. O motivo da morte teria sido passional após Daniel ter sido flagrado com a esposa de suspeito

Polícia Civil ouve testemunhas do assassinato do jogador Daniel no Paraná
Polícia Civil ouve testemunhas do assassinato do jogador Daniel no Paraná.

A Polícia Civil do Paraná ouviu uma testemunha considerada chave para a investigação do caso do jogador Daniel Corrêia de Freitas, encontrado morto neste sábado (27) em São José dos Pinhais, por 3 horas na manhã desta terça-feira (31). 


A testemunha esteve com Daniel momentos antes da sua morte. 

Segundo o advogado da testemunha, Jacob Filho, Daniel foi espancado dentro da casa do principal suspeito do crime e que havia muito sangue no local. 


O motivo seria passional, em razão de um relacionamento do jogador com a esposa do suspeito. 

A testemunha contou que Daniel e mais seis pessoas, incluindo ele, estavam em uma boate em Curitiba, quando decidiram ir para a casa do suspeito do crime. 

Em meio à festa na casa, a esposa do suspeito teria gritado por "socorro". 


Em seguida, Daniel é visto dentro do quarto sendo espancado por quatro pessoas. 

O advogado salientou que ainda não é possível saber se Daniel estava tendo um relacionamento amoroso com a esposa do suspeito ou a violentando. 

"Segundo a testemunha, havia muito sangue e o Daniel pedia para não morrer. 


Ele estava quase sem respiração e o corpo sem condições de locomoção" afirmou o advogado.


A testemunha teria visto ainda Daniel ser retirado da casa e colocado em um carro. 

Conforme a testemunha, o autor do crime procurou as pessoas que estavam na casa para montar um álibi mudando as versões dos fatos.


Com medo, a testemunha resolveu se apresentar na delegacia com um advogado para dar informações.


"O suspeito encontrou com testemunhas e disse que tentou mudar as versões dos fatos. 


Ele chegou a usar o termpo 'o elo está fechado'. 


Foi quando a testemunha procurou a polícia para ser protegida", informou o advogado.

A Polícia Civil também está analisando as imagens do circuito de câmeras de segurança do bar onde Daniel esteve na sexta-feira.


A assessoria de imprensa do estabelecimento confirma que o jogador esteve no bar naquela noite, mas que não houve nenhuma confusão envolvendo o Daniel enquanto ele esteve na boate. 

Segundo a apuração preliminar do Instituto Médico-Legal (IML), um ferimento por arma branca foi apontado como a causa da morte.


Conforme a Polícia Civil, o órgão genital do jogador foi cortado. 

O enterro do jogador acontece às 16 horas desta quarta-feira (31) em Conselheiro Lafaiete, onde moram os familiares do atleta.
 Daniel Corrêa Freitas — Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net
Daniel Corrêa Freitas — Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net
Daniel Corrêa Freitas nasceu em Juiz de Fora (MG) e tinha 24 anos. 


Ele jogou pelo Coritiba em 2017.
 Daniel jogou pelo Coritiba em 2017 — Foto: Divulgação/Coritiba
Daniel jogou pelo Coritiba em 2017 — Foto: Divulgação/Coritiba.

General Heleno defende uso de atiradores de elite contra criminosos

31 de outubro de 2018 13:45
João Vitor Rezende
General Augusto Heleno foi anunciado como ministro da Defesa pelo presidente eleito Jair Bolsonaro Foto: Agência Brasil

Futuro ministro do Governo Federal diz que proposta é "parecida" com regra usada no Haiti.
O general da reserva Augusto Heleno, futuro ministro da Defesa no governo de Jair Bolsonaro (PSL), apoiou hoje (31) a polêmica proposta do governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), de usar atiradores de elite para conter criminosos que portem armamentos de uso restrito. 


O general da reserva disse que já fez uso da mesma "regra de engajamento", no linguajar militar, enquanto atuava no Haiti e que não se trata de uma autorização para matar de forma indiscriminada.
“Minha regra de engajamento no Haiti era muito parecida com essa que o futuro governador colocou. 


É óbvio que muita gente faz uma distorção nisso e acaba dizendo que é uma autorização para matar. 

É uma reação necessária à exibição ostensiva que tem sido feita no Rio de Janeiro de armas de guerra nas mãos, muitas vezes, de jovens”, disse.

O militar lembrou que esses fuzis, normalmente, são empregados em ações que resultam em mortes de inocentes e de policiais envolvidos em confrontos e defendeu a retomada do respeito pelas forças legais. 


“Nós não vamos readquirir esse respeito com as regras de engajamento benevolentes que temos hoje”, destacou.
“Não é uma autorização para matar indiscriminadamente. 


Precisa ter um critério muito bem consolidado. 

Precisa haver um treinamento bem feito das tropas para que isso seja respeitado. 

Tivemos essa regra no Haiti durante mais de dez anos e não há casos de execuções indiscriminadas. 

É uma questão de treinamento e, de pouco a pouco, se readquirir o respeito.”
Endurecimento das regras
“Não podemos, em prol de eliminar gente que não pode viver num Estado civilizado, que a gente cause efeitos colaterais e acabe matando inocentes. 
 
Tem que ser uma regra de engajamento muito bem consolidada junto àqueles que vão fazer uso dela", insistiu Augusto Heleno.
 
"Acho que a situação que estamos vivendo nos leva a pensar num endurecimento dessas regras. 
  
Isso tem que ser muito bem aplicado para não parecer que é isso que estão colocando: uma autorização para matar. 
 
Isso não é o que se pretende com esse endurecimento. 
 
É exatamente dissuadir que isso continue a acontecer”, destacou.
 
O futuro ministro da Defesa classificou a polícia do Rio de Janeiro como "talvez uma das mais valentes no mundo". 
 
"Quem já subiu o morro tomando tiro, quem já enfrentou uma comunidade tomando tiro que você não sabe de onde vem, sabe o que é isso. 
 
As polícias no Rio de Janeiro são muito corajosas, mas precisam ter na sua retaguarda um outro tipo de apoio – principalmente esse apoio logístico que foi implantado pela intervenção e que pode servir de modelo para o resto do país.”

Sobre a intervenção federal no Rio de Janeiro, o futuro ministro da Defesa avaliou que o general Braga Neto nomeou comandantes que classificou como “exemplares” e que ele segue norteando sua gestão na capital fluminense por uma nova mentalidade de logística, administração de bens, administração de pessoal e gestão de recursos humanos dentro das polícias.
 
“Isso tem mostrado um resultado sensacional na intervenção, pelo pouco prazo em que ela está acontecendo. 
 
Não dá para resolver o problema do Rio de Janeiro, que foi pouco a pouco se agravando até por isso. 
  
Aqueles que eram responsáveis por se apresentar como os faróis, como a referência para a força policial estavam, em boa parte, na cadeia. 
 
É óbvio que isso tem reflexos inevitáveis no desempenho da tropa.”
 
"Despolitização" das polícias
O general Heleno considera que não se deve estimular o emprego das Forças Armadas em situações de intervenção federal, como a que se instalou no Rio de Janeiro desde fevereiro deste ano nem que se banalizem as operações de GLO (Garantia da Lei e da Ordem). 
 
"As Forças Armadas extrapolam em muito as suas missões constitucionais”, avaliou.
 
“Eu não acho que as Forças Armadas devam incentivar esse emprego [participação na garantia da lei e da ordem]. 
 
E não incentivam realmente. 
 
Elas são chamadas quando o governador do estado declara ao Ministério da Justiça que está numa situação difícil porque sua polícia esgotou as possibilidades de emprego ou entrou em greve, que é uma coisa inconstitucional, mas acontece.”

Para o militar, esse tipo de situação pode ser solucionada por meio do que chamou de “despolitização” das polícias, sejam elas militar, civil e mesmo a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal. 
 
De acordo com o general da reserva, não há espaço para politização em instituições que são de Estado e que, segundo ele, devem ser regidas por uma gestão baseada na meritocracia.

“Uma coisa que pode mudar muito esse panorama é o exemplo. 
 
Os comandantes necessariamente têm que dar o exemplo. 
 
Não podemos assistir casos de corrupção na cúpula de algumas polícias. 
 
Isso se alastra com muita facilidade. 
 
Essa é uma correção de rumos indispensável. 
 
Essas polícias precisam ter um outro tipo de gestão.”

'Mesmo barco'
 
O general da reserva disse ainda que é preciso esquecer o que chamou de “confrontos de campanha” e trabalhar pela reconstrução do país. 
 
O militar se referiu ao momento como uma oportunidade para exortar brasileiros a um novo período “de tolerância, de conciliação e de busca do bem comum”.

“Temos muito o que fazer. 
 
Temos que esquecer esses confrontos de campanha. 
  
Tudo isso tem que ser deixado de lado agora. 
   
Vamos trabalhar pela reconstrução desse país, que é um país fantástico e que merece chegar muito mais longe do que chegou até hoje".

E concluiu: "Estamos juntos. 
 
É preciso entender isso. 
 
Nós estamos todos no mesmo barco e precisamos todos remar. 
 
Ninguém pode colocar o remo n'água e não remar. 
 
Vamos colocar o remo na água para remar."
 

Com informações da Agência Brasil

'É uma decolagem para cumprir missão', diz Marcos Pontes após ser anunciado por Bolsonaro como ministro de Ciência e Tecnologia

Em viagem por Manaus, astronauta falou sobre indicação para o cargo na manhã desta quarta-feira. 

Por G1 AM 

31/10/2018 13h00.

Jair Bolsonaro confirma Marcos Pontes como ministro da Ciência e Tecnologia
Jair Bolsonaro confirma Marcos Pontes como ministro da Ciência e Tecnologia.

O astronauta Marcos Pontes foi anunciado, na manhã desta quarta-feira, como ministro da Ciência e Tecnologia do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. 


Em Manaus, onde ministra uma palestra sobre robótica, ele comemorou a oficialização do cargo. 

"Estou muito feliz. 


Eu estava nessa expectativa para saber quando [o anúncio] ia acontecer. 


Eu tive um trabalho grande de detalhar os planejamentos. 


Já tem um grupo trabalhando em Brasília, em cima dos assuntos, dentro diretrizes básicas. 


Agora a gente detalha um pouco mais. 


Tem também o processo de transição acontecendo pela frente. 


Começa um trabalho grande. 


É uma decolagem para cumprir uma missão. 


Recebida a missão, vamos cumprir", comentou Pontes.
 Marcos Pontes ministra palestra em Manaus, nesta quarta-feira — Foto: Eliana Nascimento/G1 Amazonas
Marcos Pontes ministra palestra em Manaus, nesta quarta-feira — Foto: Eliana Nascimento/G1 Amazonas.

O discurso foi dado após a oficialização de seu nome à frente da pasta. 


Por meio do Twitter, Bolsonaro fez o anúncio e declarou o astronauta como quarto ministro de seu governo. 

"Comunico que o Tenente-Coronel e Astronauta Marcos Pontes, engenheiro formado no ITA, será indicado para o Ministério da Ciência e Tecnologia. 


É o quarto Ministro confirmado!", escreveu o presidente eleito. 

"Nossos ministérios não serão compostos por condenados por corrupção, como foram nos últimos governos. 


Anunciarei os nomes oficialmente em minhas redes. Qualquer informação além é mera especulação maldosa e sem credibilidade", declarou o presidente no Twitter.

A serviço do país, diz Pontes.

 

Minutos depois, ao entrar no palco do evento de robótica, em Manaus, já como ministro anunciado, Marcos Pontes fez questão de contar ao público a nomeação. 


Em sua fala, ele agradece ao presidente eleito e coloca a vida à disposição do país. 

"Eu acabei de ser informado sobre a minha confirmação como ministro de Ciência e Tecnologia para o próximo governo. 


Eu gostaria de agradecer ao presidente Bolsonaro pela confiança depositada em mim. 


Dizer que estou a serviço do país. 


Aliás, a minha vida toda eu tenho dedicado ao país. 


Tenho, literalmente, colocado a minha vida à serviço do país, seja como piloto de caça, de testes ou como astronauta. 


Vou continuar a servir o país dessa mesma forma, com a mesma determinação. 


Eu jurei, quando me formei na academia da Força Aérea, que iria combater os inimigos internos e externos, mesmo com o sacrifício da própria vida - se isso fosse necessário". 
"Tenho, literalmente, colocado a minha vida a serviço do país, seja como piloto de caça, de testes ou como astronauta.

 
Vou continuar a servir o país dessa mesma forma, com a mesma determinação".

Pontes foi o quarto ministro a ser anunciado por Bolsonaro. 


Antes, foram nomeados: o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) para a Casa Civil; Paulo Guedes, para o futuro Ministério da Economia; e o general Augusto Heleno, para o Ministério da Defesa. 

Expectativa antes do anúncio
Astronauta Marcos Pontes fala sobre convite para ser ministro da Ciência e Tecnologia
Astronauta Marcos Pontes fala sobre convite para ser ministro da Ciência e Tecnologia
Na segunda-feira (29), Pontes já havia se manifestado sobre o convite de Bolsonaro


Em um vídeo publicado no Facebook, ele disse que estava "muito feliz" pela "oportunidade de participar deste novo governo em uma área que tem sido a minha vida por 41 anos". 

Marcos Pontes ficou conhecido no Brasil e no mundo como o primeiro e único astronauta brasileiro a ir para o espaço. 


Durante 40 anos de carreira, Pontes foi aviador, piloto de caça e seguiu carreira militar, chegando ao posto de tenente-coronel. 

Às 23h30 do dia 29 de março de 2006 (no horário de Brasília), Pontes entrou para a história como o primeiro brasileiro a voar para o espaço. 


Acompanhado do russo Pavel Vinogradov e do norte-americano Jeffrey Williams, ele decolou da base de Baikonur, no Cazaquistão, a bordo da nave russa Soyuz-TMA 8, com destino à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). 

Atualmente, é Embaixador da Boa Vontade na Organização das Nações Unidas (ONU), dá palestras e trabalha na Nasa, a agência espacial norte-americana.

Segundo o perfil publicado no site de Pontes, ele é engenheiro aeronáutico formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e mestre em Engenharia de Sistemas pela Naval Postgraduate School, Califórnia, EUA. 

Pontes entrou na Força Aérea Brasileira em 1981 e foi instrutor, líder de esquadrilha de caça e piloto de testes, com mais de 2 mil horas de voo em 25 tipos de aeronave.


O currículo do futuro ministro registra que suas funções militares se encerraram em 1998, quando ele foi selecionado por concurso público da Agência Espacial Brasileira para representar o Brasil na NASA na função de astronauta, uma carreira civil. 

*Com informações de Luciano Abreu e Eliana Nascimento, da Rede Amazônica.

Presidente da estatal gestora do Porto de Santos é preso em operação contra fraudes em contratos de R$ 37 milhões

Além de José Alex Oliva, mais cinco pessoas foram presas e 20 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em São Paulo, Santos, Barueri, Guarujá, Rio de Janeiro, Fortaleza e Brasília.


PF faz operação na Companhia Docas do Estado de São Paulo
PF faz operação na Companhia Docas do Estado de São Paulo.


A Polícia Federal prendeu na manhã desta quarta-feira (31) José Alex Oliva, presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), estatal ligada ao Ministério dos Transportes, que administra o Porto de Santos, durante a Operação Tritão, que apura suspeitas de fraude em licitação e corrupção em contratos da estatal de R$ 37 milhões. 



O presidente foi preso em sua casa em Copacabana, no Rio de Janeiro, por volta das 8h. 


Além do presidente, cinco pessoas foram presas e 20 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em São Paulo, Santos, Barueri, Guarujá, Rio de Janeiro, Fortaleza e Brasília. 



Um mandado de prisão falta ser cumprido. 



A prisão de José Alex e dos demais integrantes da cúpula da estatal são temporárias, com duração de cinco dias. 


Participam da operação 100 policiais federais, oito auditores da CGU e 12 servidores da Receita Federal. 
  • José Alex Botelho de Oliva (Presidente Codesp)
  • Carlos Antônio de Souza (ex-assessor do presidente)
  • Cleveland Sampaio Lofrano (diretor de mercado da Codesp - citado no vídeo)
  • Gabriel Nogueira Eufrasio (diretor jurídico da Codesp)
  • Mario Jorge Paladino (empresário)
  • Joabe Franscico Barbosa (empresário)
  • Joelmir Francisco Barbosa (empresário)


A investigação começou em 2017 e teve a participação do Ministério Público Federal (MPF), da Controladoria Geral da União (CGU), do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Receita Federal. 


Os investigadores analisaram contratos assinados pela Codesp em 2016 e encontraram irregularidades em três — para a digitalização e guarda de documentos; para aquisição de softwares e manutenção de computadores e de consultoria. 


Juntos, eles somam mais de R$ 37 milhões. 



Nas auditorias, técnicos da CGU e do TCU apontam diversas irregularidades, como fraude, favorecimento, superfaturamento e cartel entre empresas. 
 Dinheiro e relógios apreendidos em buscas em Brasília da Operação Tritão — Foto: Divulgação/Polícia Federal

Dinheiro e relógios apreendidos em buscas em Brasília da Operação Tritão — Foto: Divulgação/Polícia Federal.


As suspeitas de irregularidades surgiram com um vídeo postado na internet no mês de setembro de 2016, no qual um assessor do presidente da CODESP confessava a prática de diversos delitos ocorridos no âmbito daquela empresa. 



O inquérito teve início em novembro de 2017 após informação sobre o conteúdo do vídeo ser enviada pelo Ministério Público Federal à PF, para que fosse feita uma investigação policial a partir dos fatos que ele narra.

 
As investigações apontam irregularidades em vários contratos, que seriam realizadas por meio de fraudes envolvendo agentes públicos ligados à estatal e empresários. 



Contratações antieconômicas e direcionadas, aquisições desnecessárias e ações adotadas para simular a realização de serviços estão entre as irregularidades. 


Os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de associação criminosa, fraude a licitações, peculato, corrupção ativa e passiva, com penas de 1 a 12 anos de prisão. 


Tritão é conhecido como o rei dos mares na mitologia grega. 



O G1 procurou a Codesp, mas até a publicação desta reportagem não teve resposta. 
 Presidente da Codesp é preso no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/TV Globo

Presidente da Codesp é preso no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/TV Globo.


Em setembro de 2016, uma página em uma rede social publicou um vídeo em que o então assessor da presidência da Codesp, Carlos Antonio de Souza, negocia um contrato de digitalização de documentos para a estatal com um intermediário. 



Mesmo sem licitação publicada, ele fala em valores e o nome da empresa vencedora. 



Souza que vai lançar o Termo de Referência para o certame. 


"Eu percebi que não tem nada digitalizado, peguei o Mario Jorge...o Mario Jorge, tá... 



Um contrato de R$ 80 milhões de digitalização, já fiz TR e daqui uns 15 dias tá na rua", diz na gravação o assessor, então cedido à diretoria administrativa e financeira da estatal. 



Naquele mesmo mês, a Codesp assina um contrato de R$ 7,3 milhões com a firma MC3 Tecnologia e Logística, sediada em São Caetano do Sul e do empresário Mario Jorge Paladino. 



A denúncia fez com que a estatal apurasse o caso, mas o acordo foi mantido e até um aditivo de R$ 3,4 milhões foi firmado no ano seguinte. 


O G1 ainda não conseguiu contato com os citados na reportagem. 
 PF faz operação em  São Paulo, Santos, Barueri, Guarujá, Rio de Janeiro, Fortaleza e Brasília — Foto: Receita Federal/Reprodução

PF faz operação em São Paulo, Santos, Barueri, Guarujá, Rio de Janeiro, Fortaleza e Brasília — Foto: Receita Federal/Reprodução.

Segurança é preso e confessa ter matado Rayane após oferecer carona para a jovem em Guararema, diz polícia

Para polícia houve estupro, mas Michel Flor da Silva alega que relação sexual foi consensual e que depois adolescente "surtou". Homem, que também é capoeirista, afirma que deu um golpe na jovem, que desmaiou, e depois a levou a outra área, onde a asfixiou com cadarço.


 Suspeito de matar Rayane Paulino é preso em Mogi das Cruzes — Foto: Natan Lira/G1
Suspeito de matar Rayane Paulino é preso em Mogi das Cruzes — Foto: Natan Lira/G1.

A polícia prendeu em Guararema, na noite desta terça-feira (30), Michel Flor da Silva, de 28 anos, pelo assassinato de Rayane Paulino Alves, de 16 anos. 

Segundo a polícia, o segurança confessou que matou a jovem depois de ter oferecido uma carona para ela. 

Para a polícia houve estupro, mas homem alega que relação sexual foi consensual e que depois a adolescente "surtou". 

Rayane ficou desaparecida por oito dias, depois de sair de uma rave em um sítio no limite entre Mogi das Cruzes e Guararema. 


O corpo dela foi encontrado no último domingo (28). 

A jovem teria saído da festa e pegado carona com um motorista de aplicativo até a Rodoviária de Guararema. 

Segundo a polícia, o motorista da primeira carona prestou depoimento e realmente deixou a adolescente no local, onde ela pegaria um ônibus para Mogi. 

De acordo com o delegado Rubens José Ângelo, Michel estava trabalhando na rodoviária como segurança e disse à polícia que, ao ver Rayane sozinha, se ofereceu para levá-la até a casa dela.

"Michel confessa cabalmente a prática do crime. 


Ele diz que encontra Rayane no terminal rodoviário de Guararema e ela estava meio cambaleando. 


Em dado momento ela sentou em um banco naquela rodoviária", disse o delegado. 


"Ele ofereceu uma carona, perguntou se ela estava bem. 


Ofereceu uma água e ela não aceitou. 


Ofereceu a jaqueta para ela se esquentar. 


Ela também não aceitou. 


Daí nesse momento ele oferece uma carona", continua o delegado. 

A jovem, porém, nunca chegou ao destino. 

 Rayane Paulino Alves, de 16 anos, desapareceu após festa em sítio de Mogi das Cruzes — Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação
Rayane Paulino Alves, de 16 anos, desapareceu após festa em sítio de Mogi das Cruzes — Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação.

Segundo o delegado, no depoimento, Michel - que é capoeirista - afirmou que Rayane havia dito que queria curtir a noite e que ele propôs que fossem até uma balada, em Jacareí, e por isso mudaram o rumo. 


"Eu não acredito nessa versão. 


Eu acredito que ele já tenha levado ela para estuprá-la", afirma Ângelo. 

"Em dado momento, no km 170 da Dutra, ele para às margens da rodovia e ali, segundo ele, ele mantém a conjunção carnal com ela", continua o delegado. 

"Segundo a versão dele, que talvez seja isolada, ele disse que Rayane se arrependeu e teria dito o seguinte: 'olha o que você fez comigo, você me estuprou! 


Meu pai é polícia, ele vai te matar'. 


É uma versão dada pelo Michel, que é isolada. 


E, neste momento, Rayane teria dado um chute nele. 


E ele, seguidamente, aplicou um golpe mata-leão no pescoço de Rayane porque ele é lutador de artes marciais, capoeira, há mais de 12 anos, e ela desfaleceu", explica Ângelo. 

O delegado acredita que a jovem foi violentada em Jacareí, onde o celular foi encontrado, perto de um lago.
 Celular da Rayane Paulino, jovem de Mogi das Cruzes assassinada, que foi encontrado em área de Jacareí — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Celular da Rayane Paulino, jovem de Mogi das Cruzes assassinada, que foi encontrado em área de Jacareí — Foto: Polícia Civil/Divulgação.

Ainda de acordo com a polícia, Michel afirmou que, depois, levou Rayane para a área de mata em Guararema, onde o corpo foi encontrado. 


Ali, ele disse que asfixou a vítima usando um cadarço. 

"Ele tem curso de primeiros socorros. 


Ele aferiu o pulso de Rayane, bem como a veia jugular do pescoço. 


Ela ainda estava viva. 


Ele vendo isso e temendo que fosse descoberto o estupro, ele pegou a bota de Rayane que estava no assoalho do banco de passageiro dianteiro, do lado de Rayane, pegou o cardarço, colocou em seu pescoço até matá-la." 

Segundo o delegado, depois ele voltou a trabalhar normalmente no terminal. 

Imagens do circuito de monitoramento de Guararema ajudaram na investigação. 


A polícia já estava com todas as provas contra Michel desde domingo, mas o supeito não foi preso antes por causa da legislação eleitoral. 

A Justiça decretou a prisão temporária do segurança, que vai responder por homicídio quadruplamente qualificado, bem como o crime de estupro. 


"Existem quatro qualificadores: motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima, asfixia e ocultar a vantagem de outro crime, que seria o estupro", detalhou o delegado. 

Para as amigas, Rayane teria dito que precisava ir embora mais cedo e que o pai viria buscar, mas isso não aconteceu. 

Por volta das 5h de domingo dia 21, os pais perceberam que a filha ainda não tinha ligado e acharam estranho. 


Eles contam que tentaram contato com ela, mas não conseguiram. 

Na segunda-feira (22), os pais espalharam vários cartazes pela cidade com fotos de Rayane e o telefone deles para contato. 


A família da jovem conta que ela não tinha namorado e que sempre teve o costume de avisar onde e com quem estava.
 Rayane desapareceu após festa em sítio de Mogi — Foto: Reprodução/TV Diário
Rayane desapareceu após festa em sítio de Mogi — Foto: Reprodução/TV Diário.

Na última semana, após a polícia localizar o celular que pertencia à jovem na altura do km 170 da Rodovia Presidente Dutra, em Jacareí, cães farejadores fizeram buscas em uma região de mata no entorno do local. 


Os animais chegaram a indicar que o corpo da jovem poderia estar em um lago. 

Diante desta possibilidade, equipes do Corpo de Bombeiros e mergulhadores de Jacareí fizeram as buscas, mas informaram que não encontraram qualquer vestígio de que a jovem estaria por lá. 

Houve buscas ainda no bairro Bela Vista, em Jacareí, com o apoio do helicóptero Águia, depois de uma denúncia. 


Mas o corpo, em avançado estado de decomposição, foi achado apenas no domingo (28) em Guararema.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...