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quinta-feira, junho 25, 2020

Luiz Fux é eleito presidente do Supremo Tribunal Federal e assume a partir de setembro


Escolha, que geralmente ocorre em agosto, foi adiantada em razão da pandemia. Fux assume a presidência em setembro no lugar de Dias Toffoli.

 

Por Rosanne D'Agostino, G1 — Brasília.

 



Ministro do STF Luiz Fux — Foto: Fátima Meia/Futura Press/Estadão Conteúdo.

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi eleito nesta quinta-feira (25) para a presidência da Corte pelos próximos dois anos.


A eleição é feita entre os próprios ministros do tribunal.

A escolha, que geralmente ocorre em agosto, foi adiantada em razão da pandemia.


Fux foi eleito com 10 votos favoráveis e um contrário – é comum que o ministro que assumirá a presidência vote em seu vice.


Ele assume em 10 de setembro, no lugar do ministro Dias Toffoli.

As eleições no Supremo são protocolares.


O STF adota para a sucessão de seus presidentes um sistema de rodízio baseado no critério de antiguidade.


É eleito o ministro mais antigo que ainda não presidiu o STF.

Também na sessão desta quarta, a ministra Rosa Weber foi eleita vice-presidente do Supremo para o próximo biênio.

Perfil.

 

Nascido no Rio de Janeiro, em 1953, Luiz Fux completou 67 anos em abril deste ano.

Formado em direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 1976, exerceu a advocacia por dois anos, foi promotor de Justiça por mais três anos, até ingressar na magistratura em 1983, como juiz estadual.

Em 2011, foi nomeado ministro do Supremo pela então presidente Dilma Rousseff, na vaga decorrente da aposentadoria do ministro Eros Grau.


Tomou posse em março daquele ano.

Antes de entrar para o STF, Fux passou 10 anos no Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde se notabilizou pela especialização na área cível – o ministro é professor livre docente da área e coordenou grupo de trabalho do Congresso que formulou o novo Código de Processo Civil, sancionado em 2015.

Na área eleitoral, Fux se projetou no STF como defensor da aplicação rígida da Lei da Ficha Limpa, lei aprovada em 2010 que impede a candidatura de políticos condenados por crimes por tribunais colegiados.

Em 2018, tomou posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral, substituindo o ministro Gilmar Mendes.
Luiz Fux é eleito presidente do Supremo Tribunal Federal, e assume a partir de setembro
Luiz Fux é eleito presidente do Supremo Tribunal Federal, e assume a partir de setembro
Após a eleição, o ministro Luiz Fux agradeceu e afirmou que vai lutar incansavelmente para manter o STF no mais alto patamar das instituições brasileiras. 

“Vou sempre me empenhar pelos valores morais, pelos valores republicanos, me empenhar pela luta da democracia e respeitar a independência entre os poderes dentro dos limites da Constituição e da lei”, disse.
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A ministra Rosa Weber também agradeceu e disse que é uma honra assumir a vice-presidência. 

O atual presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, afirmou que Fux vem auxiliando na condução do tribunal. 

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Segundo Toffoli, Fux “percorreu todas as instâncias e todos os cargos possíveis para um juiz de carreira." 


“Sempre honrou a cadeira que ocupa”, disse Toffoli. 

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O decano da Corte, ministro Celso de Mello, disse que Fux e Rosa Weber conduzirão com “firmeza e segurança” o tribunal, “com o permanente e incondicional respeito à Constituição Federal." 

Segundo Celso de Mello, os novos presidente e vice, desse modo, devem atuar defendendo a “intransigibilidade” da Corte, impedindo “erros passados e recentes em que incidiram autoridades responsáveis pela regência do estado que ousaram transgredir a Constituição e desrespeitaram as ordens emanadas desta alta Corte ao longo da história”, afirmou. 


COMENTÁRIO:


Parabéns ao ministro Luiz Fux !

Que sua atuação como Presidente da Suprema Corte do nosso país, seja um grande exemplo de imparcialidade em suas decisões como julgador !


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 25 de junho de 2020.

Ex-ministro Silas Rondeau é alvo da Lava Jato em operação contra fraudes na Eletronuclear; quatro são presos


Força-tarefa pediu também o sequestro de R$ 207 milhões em bens dos envolvidos e de suas empresas, por danos materiais e morais.

 

Por Arthur Guimarães, Marco Antônio Martins e Nathália Castro, Bom Dia Rio
Ex-ministro é alvo de operação que investiga fraudes na Eletronuclear
Ex-ministro é alvo de operação que investiga fraudes na Eletronuclear.

A força-tarefa da Lava Jato iniciou nesta quinta-feira (25) a Operação Fiat Lux, contra fraudes na Eletronuclear, com pagamentos no exterior. 

Silas Rondeau, ministro das Minas e Energia entre 2005 e 2007 (no segundo governo Lula), é um dos procurados. 


Equipes estiveram em endereços em Ipanema, na Zona Sul do Rio, e em Brasília, mas não o encontraram até a última atualização desta reportagem. 

O ex-deputado federal Anibal Ferreira Gomes (DEM-CE) também tem um mandado de prisão contra si. 


No início do mês, a 2ª Turma do STF condenou Aníbal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

O parlamentar foi acusado de receber R$ 3 milhões em propina junto com o engenheiro Luiz Carlos Batista Sá, que é outro alvo da operação desta quinta-feira. 

Até a última atualização desta reportagem, quatro pessoas haviam sido presas -- entre elas, Ana Cristina Toniolo. 


Ana é filha de Othon Pinheiro, ex-presidente da Eletronuclear. 

O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do RJ, expediu, ao todo, 17 mandados de busca e apreensão e 12 de prisão temporária nos estados do Rio de Janeiro (capital, Niterói e Petrópolis), São Paulo e no Distrito Federal. 

A Lava Jato pediu também o sequestro dos bens dos envolvidos e de suas empresas pelos danos materiais e morais causados no valor de R$ 207 milhões.
Ex-ministro Silas Rondeau em foto de 2007 em Brasília — Foto: Rafael Carvalho/Governo do Tocantins
Ex-ministro Silas Rondeau em foto de 2007 em Brasília — Foto: Rafael Carvalho/Governo do Tocantins.

Delação de lobistas.

 

O esquema investigado é mais uma etapa contra responsáveis por contratos fraudulentos e pagamento de propina na Eletronuclear, que não foram abrangidos pelas operações Radioatividade, Irmandade, Prypiat e Descontaminação. 

A investigação teve como base a colaboração premiada dos lobistas Jorge Luz e o filho, Bruno, ligados ao PMDB. 


Os Luz foram presos em Miami em 2017, por ordem da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR.

A delação de Jorge e Bruno -- homologada pelo pelo ministro Edson Fachin, do STF -- apontou o pagamento de vantagens indevidas em pelo menos seis contratos firmados pela Eletronuclear. 

Os recursos eram desviados por meio de subcontratação fictícia de empresas de serviços e offshores, que por sua vez distribuíam os valores entre os investigados.
Othon Luiz participou, em 2011, de audiência no Senado para discutir o sistema de energia nuclear do país  — Foto: Antonio Cruz/ABr
Othon Luiz participou, em 2011, de audiência no Senado para discutir o sistema de energia nuclear do país — Foto: Antonio Cruz/ABr.

Segundo o MPF, a exigência de propina teve início logo após Othon Pinheiro chegar à presidência da estatal. 

A vantagem indevida seria uma contrapartida à celebração de novos contratos e ao pagamento de valores em aberto de contratos que se encontravam em vigor. 

Parte do esquema operou com empresas sediadas no Canadá, França e Dinamarca -- por isso, o MPF solicitou a cooperação internacional e vai compartilhar o material da investigação com o Ministério Público destes países. 

Temer é réu.

 

Em abril de 2019, Bretas aceitou duas denúncias feitas pelo Ministério Público Federal e tornou réus o ex-presidente Michel Temer, o ex-ministro e ex-governador do Rio Moreira Franco e outros 12 investigados. 

Temer e Moreira chegaram a ser presos em março do ano passado, mas foram soltos dias depois.
Foto tirada em 2010, pouco antes do início da retomada das obras de Angra 3 — Foto: Divulgação
Foto tirada em 2010, pouco antes do início da retomada das obras de Angra 3 — Foto: Divulgação.

O desmembramento da denúncia oferecida a partir da Operação Radioatividade trouxe parte das investigações da Lava Jato para o Rio de Janeiro. 

Nesta etapa, segundo o MPF, foi constatado o envolvimento de, pelo menos, duas grandes empreiteiras, a Andrade Gutierrez e a Engevix, em prática ilícitas, em virtude da execução de contratos e aditivos celebrados com a Eletronuclear para a construção da usina de Angra 3. 

A Operação Prypiat, já deflagrada pela força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro, aprofundou as investigações, debruçando-se sobre os contratos com a Flexsystem Engenharia, Flexsystem Sistemas e VW Refrigeração. 

Já a Operação Irmandade dedicou-se ao núcleo financeiro-operacional do esquema. 


A partir da colaboração de executivos da Andrade Gutierrez, foi demonstrada a forma de geração do caixa 2 da empresa para realização dos pagamentos de propina em espécie para funcionários da Eletronuclear.

Este esquema de lavagem de dinheiro era similar ao investigado pela Operação Fiat Lux e sustentava-se na celebração de contratos fictícios e expedição de notas fiscais falsas com várias empresas. 

O que dizem os envolvidos.

 

A defesa de Othon Pinheiro disse que o mandado de prisão temporária contra a filha dele revela “falta de humanismo em um momento de pandemia” e que vai entrar com um pedido de habeas corpus. 

Até a última atualização desta reportagem, o G1 não conseguiu contato com a defesa do ex-deputado federal Aníbal Ferreira Gomes e do ex-ministro Silas Rondeau.

PGR vai investigar se ministro Heleno cometeu crime ao se opor a eventual apreensão de celular de Bolsonaro




Agência O Globo.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou que haja uma apuração preliminar do ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional). 


A ação foi motivada pela publicação de uma nota em que Heleno afirmou que a apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro, pedida por partidos políticos, teria consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional se o STF (Supremo Tribunal Federal) tivesse acolhido a petição.


No documento, Aras esclarece que só será pedida a abertura de investigação criminal se forem identificados fatos novos sobre a conduta de Heleno. 


"Caso surjam indícios mais robustos de possível prática de ilícitos pelo representado, será requerida a instauração de inquérito criminal no STF, para adoção das medidas cabíveis", diz em trecho do documento.

Gêmeos fotógrafos cearenses separados desde o nascimento se reencontram virtualmente após 23 anos


Tomaz Maranhão, que mora em Fortaleza, e Gabriel Ferreira, que mora Uberaba (MG), não sabiam do paradeiro um do outro, mas uma fotografia colaborou para que descobrissem onde estavam. Eles completam 23 anos nesta quinta-feira (25) e, após conversas por videochamadas, planejam se ver pessoalmente.

Por Roberta Souza, G1 CE.


Gabriel Ferreira (esquerda) e Tomaz Maranhão, gêmeos idênticos, não se conheciam se encontram pela primeira vez desde o nascimento, em conversa virtual — Foto: Carol Polato/Arquivo pessoal
Gabriel Ferreira (esquerda) e Tomaz Maranhão, gêmeos idênticos, não se conheciam se encontram pela primeira vez desde o nascimento, em conversa virtual — Foto: Carol Polato/Arquivo pessoal.

Em 25 junho de 1997, a cearense Liduina deu à luz gêmeos idênticos mas não tinha condições de criá-los. 


Moradores da comunidade do bairro Padre Andrade, na periferia de Fortaleza, ela e o companheiro, pai dos dois meninos, tomaram então a difícil decisão de entregá-los para adoção poucos dias após o nascimento. 

Adotados por famílias diferentes – uma na capital cearense; outra em Uberaba, no Triângulo Mineiro –, Tomaz Maranhão e Gabriel Ferreira ficaram sem notícias um do outro durante mais de duas décadas. 


Eles, que completam 23 anos nesta quinta-feira (25), reencontraram-se somente no início deste mês – por enquanto, viram-se apenas virtualmente. 

A primeira videochamada dos gêmeos foi feita durante o intervalo do trabalho de Gabriel. 

“Não sabíamos o que fazer nem o que falar um para o outro.


Ficamos chocados com a nossa semelhança, e confesso que estava um pouco assustado com ela.


Mas foi um misto de sentimentos tão grande, que eu me sentia anestesiado e com uma paz interior, um alívio enorme, e surpreso por ter acontecido tão cedo”, diz Gabriel.

Desde então, o contato se intensificou. 


Os gêmeos têm passado várias horas da madrugada conversando, quase todos os dias. 


Já permaneceram das 21h30 às 9h para se atualizar de tudo que a distância privou ao longo desses anos. 

Agora, os irmãos sonham com um abraço presencial, que ainda não foi possível por causa da pandemia do novo coronavírus. 

“A minha vida inteira senti falta de mim mesmo, era um sentimento de perda.


O achado do Gabriel me deu um novo ar de vida.


Me fez ver que mesmo diante de toda situação crítica e triste que nos encontramos, há esperança", diz Tomaz.


"Nosso maior sonho agora é sentir o poder do nosso abraço, poder materializar o nosso encontro.


Sentir nossos corações que foram gerados juntinhos, mas que, por situações da vida, foram separados."

Buscas

Gêmeos separados dias após o nascimento se conhecem pela primeira vez em encontro virtual — Foto: Arquivo pessoal
Gêmeos separados dias após o nascimento se conhecem pela primeira vez em encontro virtual — Foto: Arquivo pessoal.

A pista principal para unir os irmãos partiu de uma fotografia – coincidentemente, ambos atuam como fotógrafos. 


Aos 16 anos, Tomaz, adotado por Socorro Maranhão, foi apresentado a sua mãe biológica, e dela ganhou a imagem que se indicaria um caminho importante. 

“Nos encontramos na minha casa.


Foi bem forte pra mim, pois foi a primeira vez em que eu vi alguém tão parecido comigo", afirmou Tomaz, sobre o reencontro com a mãe.


"Ganhei dela dois presentes: o nome e a foto do aniversário de um ano do meu irmão, que ela recebeu da pessoa que o levou.


Ela foi muito importante nessa busca, por me dar nome e rosto de quem estava com ele.”


Ao longo dos anos, inúmeras foram as vezes em que Tomaz – que trabalha como assessor da coordenação geral do Museu da Fotografia de Fortaleza – recorreu às redes sociais para procurar o irmão, mas não teve sucesso em nenhuma delas.

Até que, em 1º de junho de 2020, ele teve um estalo: atrás da fotografia que Liduina havia lhe dado, havia o nome da mãe adotiva de Gabriel. 


E foi a partir daí que ele resolveu reiniciar as buscas no Facebook. 


Em menos de 30 minutos, localizou o perfil de Vanda, após filtrar por cidade e identificação nominal. 

“Meu coração parecia saltar do peito, eu suava, até que vendo as fotos dessa senhora, me encontrei, me vi numa imagem com um senhor, do lado de um fusca.


Eu entrei em pânico, pois não acreditava que aquilo estava acontecendo e que eu era tão parecido com ele.


E ele comigo”, relata Tomaz.


O contato com a família adotiva do irmão se deu por intermédio de uma policial civil, Nivia, que falou com a mãe adotiva do irmão.

Gabriel – que não tinha nenhuma pista do irmão até esta data – ficou sabendo que havia sido encontrado por Tomaz por meio de uma ligação da mãe adotiva durante o expediente. 

“Para mim, foi um grande choque, tive que me sentar e parar para raciocinar o que estava acontecendo.


Minha cabeça ficou a um milhão e eu não conseguia acreditar nisso.


Entrei em contato com ele pelo Facebook, e fomos para o WhatsApp”, relata Gabriel.

Paixão comum pela fotografia.

Foto de Gabriel quando criança foi uma das pistas na busca pelo irmão gêmeo — Foto: Arquivo pessoal
Foto de Gabriel quando criança foi uma das pistas na busca pelo irmão gêmeo — Foto: Arquivo pessoal.


A paixão comum pela fotografia foi uma das melhores descobertas.


“Meu choque foi maior quando vi a foto dele vestido com roupa social e câmera pendurada no pescoço.


Não acreditei, e me choco até hoje.


Foi ali que realmente vi que a fotografia não estava à toa na minha vida”, detalha Tomaz.


Trabalhar com a imagem foi um escape de uma época complicada da vida de Gabriel, na qual surgiram vários questionamentos, além de alguns problemas financeiros. 


Nesse período, ele chegou a desenvolver uma marca própria para trabalhar em eventos, casamentos e fotografia de casais. 

Hoje, a fotografia é mais um hobby – ele concilia um emprego numa farmácia com alguns cursos na área automotiva. 

Já Tomaz começou a fotografar quando estava no ensino médio, e desde então fez disso seu objetivo profissional. 

Esperança.

 

O reencontro dos dois com a mãe biológica, Liduina, por videochamada, também já aconteceu. 
 
“Fiquei muito feliz em poder estar vendo quem me gerou e conhecer a minha raiz.


Pedi que ela sentisse paz em seu coração, pois o ato de nos entregar para a adoção foi heroico e mostrou que realmente queria nos ver bem e com saúde, como o sentimento de qualquer mãe que ama seus filhos”, reconhece Gabriel, sobre a videoconferência com Liduina.

Em meio à atual crise provocada pela pandemia de Covid-19, ele acredita que o irmão o ajudou a tornar este ano o melhor de toda a vida.

“Este aniversário será inesquecível para mim, pois foi o maior e melhor presente que eu poderia receber”, conclui.




COMENTÁRIO: 


Que Deus abençoe muito esse reencontro, e que ambos se identifiquem bastante em personalidade, ações, atitudes, sinceridade, caráter, e principalmente em amor fraternal e sincero entre ambos. 

Porque não basta serem irmãos gêmeos univitelinos, idênticos, para desfrutarem de uma união fraternal após se conhecerem depois de tantos anos separados um do outro, porque o fato de serem criados separados por famílias diferentes, o que vai contar para a união dos dois após esse primeiro impacto do reencontro, foi a formação educacional que ambos receberam dos seus pais adotivos.

Falo isso com conhecimento de causa, porque também aconteceu comigo como irmão gêmeo criado separado do meu outro irmão univitelino, idêntico, nos conhecemos depois de 17 anos após a nossa separação, sendo criados e educados por famílias diferentes, o que não demorou muito para percebermos que a única coisa que nos identificávamos, era só a aparência física e mais nada. 

De resto, não temos nenhuma identificação em ações, atitudes, comportamento, e princípios na esfera educacional e espiritual, isso porque tivemos uma influência externa na nossa formação familiar, totalmente antagônica  um do outro.


"Os dedos das mãos são irmãos, mas não são iguais".


Esse princípio é o que define a personalidade de duas pessoas gêmeas, ainda que tenham aparência física idênticas, e principalmente quando ambas são criadas separadas por famílias diferentes. 


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 25 de junho de 2020.

quarta-feira, junho 24, 2020

Associação de funcionários do Banco Mundial pede suspensão da nomeação de Weintraub para diretoria executiva


Ex-ministro da Educação foi indicado para cargo no conselho de diretores, que abriga representantes dos países.

 

Por Julia Duailibi e Natuza Nery.

A associação de funcionários do Banco Mundial enviou uma carta aberta ao Comitê de Ética da instituição, nesta quarta-feira (24), pedindo suspensão da nomeação do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para um cargo de diretor executivo. 

Ao sair do governo, Weintraub foi indicado para o conselho de diretores, que abriga representantes dos países. 


O grupo específico que o Brasil integra reúne Colômbia, Filipinas, Equador, República Dominicana, Haiti, Panamá, Suriname e Trinidad e Tobago. 


Essas nações terão que aprovar a indicação do ex-ministro. 

Na carta enviada ao Comitê de Ética, os funcionários do banco se dizem preocupados com declarações tidas como preconceituosas de Weintraub sobre os chineses e sobre minorias.

O grupo cita a postagem do ex-ministro em que ele usou personagem de desenho para ironizar a fala dos chineses, culpando-os pelo novo coronavírus e insinuando que querem dominar o mundo. 


A associação menciona ainda que o Supremo Tribunal Federal abriu investigação sobre o caso por racismo, e também que o ex-ministro sugeriu que os membros da Corte deveriam ser presos

O texto diz que a última ação de Weintraub no ministério foi acabar com cotas para minorias em cursos de pós-graduação, como o acesso de negros, indígenas e pessoas com deficiência. 


E que ele fez declarações públicas contra a proteção do direito de minorias e da promoção de igualdade racial. 

A associação de funcionários afirma que entende que a escolha de pessoas para ocupar o cargo é exclusivamente do Brasil, mas que precisam garantir que os membros do conselho sigam códigos de conduta que exigem "altos níveis de integridade e ética" tanto do lado pessoal quanto profissional. 

O grupo espera que o Comitê de Ética leve em conta os fatos citados para suspender a nomeação de Weintraub até que eles sejam analisados e que Weintraub tenha conhecimento que as atitudes das quais é acusado "são totalmente inaceitáveis" no Banco Mundial. 


A associação lembra que o fim do racismo na instituição é uma posição moral que foi recentemente tomada e que deve ser reforçada.


COMENTÁRIO:


"Weintraub — Foto: Bom Dia Brasil
A associação de funcionários do Banco Mundial enviou uma carta aberta ao Comitê de Ética da instituição, nesta quarta-feira (24), pedindo suspensão da nomeação do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para um cargo de diretor executivo". 


Esse energúmeno não vai assumir nenhum cargo no Banco Mundial, porque ele já é "Persona non grata" em qualquer país do mundo por causa do seu comportamento racista !



Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 24 de junho de 2020.

Aliados admitem que resposta de Heleno fragilizou argumento de que Bolsonaro não tentou interferir na PF


Por Gerson Camarotti
Comentarista político da GloboNews, do Bom Dia Brasil, na TV Globo, e da CBN. É colunista do G1 desde 2012
Camarotti: aliados admitem que resposta de Heleno fragilizou argumento de Bolsonaro
Camarotti: aliados admitem que resposta de Heleno fragilizou argumento de Bolsonaro.

Aliados mais próximos de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional e até mesmo auxiliares do governo admitem que a manifestação do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, fragilizou a argumentação do presidente no inquérito que apura se houve interferência política na Polícia Federal.

 
Toda a estratégia do Palácio do Planalto era de que, na reunião interministerial do dia 22 de abril, o presidente se referiu ao desejo de trocar sua segurança no Rio de Janeiro e a não ter conseguido fazer as mudanças. 

Porém, em resposta a questionamentos da PF no inquérito, Heleno afirmou que não teve “óbices ou embaraços” para troca da segurança pessoal de Bolsonaro


Parlamentares ouvidos pelo blog avaliam que a linha de defesa de Bolsonaro ficou fragilizada depois dessa manifestação do ministro. 

O inquérito foi aberto em abril pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR). 


As investigações têm como base a acusação do ex-ministro da Justiça Sergio Moro de que Bolsonaro tentou interferir politicamente na PF ao demitir o diretor-geral da corporação e ao cobrar a troca no comando da PF no Rio de Janeiro. Bolsonaro sempre negou a acusação de Moro. 

Na reunião ministerial cujo vídeo foi divulgado por decisão do Supremo, Bolsonaro afirmou em tom enfático:
"Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence a estrutura nossa. 


Vai trocar! 


Se não puder trocar, troca o chefe dele! 


Não pode trocar o chefe dele? 


Troca o ministro! 


E ponto final! 


Não estamos aqui pra brincadeira." 

O blog apurou que as autoridades presentes na reunião viram na fala de Bolsonaro um recado direto ao agora ex-ministro Moro. 


Mas, após divulgação do vídeo, a versão do Planalto era de que o presidente se referiu na ocasião à sua segurança pessoal no Rio de Janeiro e não à Polícia Federal. 

Ao pedir ao GSI que se manifestasse sobre o caso, a PF pediu: "Detalhamento de eventuais óbices ou embaraços a nomes escolhidos para atuação na segurança pessoal do Exmo. Sr. Presidente da República ou de seus familiares nos anos de 2019 e 2020." 

Heleno, então, respondeu: "Não houve óbices ou embaraços. 


Por se tratar de militares da ativa, as substituições do Secretário de Segurança e Coordenação Presidencial, do Diretor do Departamento de Segurança Presidencial e do Chefe do Escritório de Representação do Rio de Janeiro foram decorrentes de processos administrativos internos do Exército Brasileiro."


A PF também perguntou se houve "eventual extensão, nos anos de 2019 e 2020, da segurança pessoal do Exmo. Sr. Presidente da República ou de seus familiares, conforme art. 10 da Lei 13.844/2019, a outras pessoas que não aquelas expressamente previstas no referido dispositivo legal." 

O ministro respondeu que não houve extensão. 


Segundo a resposta do GSI, houve duas trocas na equipe de segurança do presidente, apesar de Bolsonaro ter dito oficialmente que não conseguia trocar a segurança pessoal. 


As duas mudanças ocorreram antes da reunião ministerial. 

O Jornal Nacional mostrou em maio que essas trocas foram feitas, o que colocou em xeque a versão de Bolsonaro. 

Agora, a expectativa é com a posição oficial de Bolsonaro dentro do inquérito até para explicar essas contradições. 


Ele deve responder os questionamentos por escrito. 

ACUSAÇÕES DE MORO CONTRA BOLSONARO.

 

 

COMENTÁRIO:

 

 "Aliados mais próximos de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional e até mesmo auxiliares do governo admitem que a manifestação do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, fragilizou a argumentação do presidente no inquérito que apura se houve interferência política na Polícia Federal".

 

Esse termo "fragilizou" tem outro nome.

 

Desmentiu o chefe da nação, Capitão Jair Messias Bolsonaro !

 

Valter Desiderio Barreto.

 

Barretos, São Paulo, 24 de junho de 2020. 

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