Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

quarta-feira, julho 31, 2019

Homem que confessou executar casal de tatuadores é encontrado morto em presídio no RJ



g1.globo.com

 

Adriano Lopes Prata, de 44 anos, estava preso em Campos dos Goytacazes. Ele havia confessado que matou casal de tatuadores dentro de carro de aplicativo, em Macaé, para não pagar pela tatuagem. Motorista também foi atingido.

Os tatuadores Luiza Barbosa Pereira, de 20 anos, e Renan da Silva Pereira Abade, de 19, foram mortos a tiros dentro de carro em Macaé, no RJ — Foto: Reprodução/Facebook
Os tatuadores Luiza Barbosa Pereira, de 20 anos, e Renan da Silva Pereira Abade, de 19, foram mortos a tiros dentro de carro em Macaé, no RJ — Foto: Reprodução/Facebook.


O homem que confessou ter matado um casal de tatuadores em Macaé (RJ) para não ter que pagar pelo serviço foi encontrado morto na manhã desta terça-feira (30) no Presídio Dalton Crespo de Castro, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. 

Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), o corpo de Adriano Lopes Prata, de 44 anos, estava no isolamento do presídio. 

Ainda segundo a Seap, o caso foi registrado na 146ª Delegacia de Polícia de Guarus. 


A secretaria divulgou também que o corpo será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e o órgão aguarda o laudo cadavérico com a causa da morte.
Suspeito de matar casal de tatuadores foi encontrado morto no Presídio Dalton Crespo de Castro, em Campos — Foto: Paulo Veiga/Inter TV
Suspeito de matar casal de tatuadores foi encontrado morto no Presídio Dalton Crespo de Castro, em Campos — Foto: Paulo Veiga/Inter TV.

Luiza Barbosa Pereira, de 20 anos, e Renan da Silva Pereira Abade, de 19, foram mortos a tiros na noite do dia 21 dentro de um carro de aplicativo no bairro Aterrado do Imburo, em Macaé. 


O motorista do carro também foi baleado. 

Adriano Lopes era cliente dos tatuadores e foi preso no dia 22


A Polícia Civil confirmou que o casal de tatuadores foi assassinado para que o suspeito não pagasse pelo serviço. 

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito alegou ser cadeirante e pediu para que Luiza e Rena fossem até casa dele para fazer as tatuagens, que custam cerca de R$ 5 mil. 

Em depoimento, o falso cadeirante confessou para a polícia que pegou um carro por aplicativo com as vítimas, logo após o serviço. 


Ele alegou que iria buscar o dinheiro para o pagamento na casa de um amigo. 


No caminho, executou os dois jovens e baleou o motorista. 

Dias depois, uma mulher de 55 anos, suspeita de envolvimento no crime, também foi presa

terça-feira, julho 30, 2019

Justiça mantém prisão dos quatro investigados por invasão de celulares de Moro e autoridades


Imagem relacionada

O juiz da 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, Vallisney de Souza Oliveira, decidiu nesta terça-feira (30) manter a prisão dos quatro investigados por envolvimento na invasão de celulares de autoridades do país. 

Gustavo Santos, Suelen Priscilla de Oliveira, Danilo Marques e Walter Delgatti Neto, conhecido como Vermelho, vão continuar detidos até quinta-feira (1º), quando se encerra o prazo da prisão temporária, renovada na sexta-feira (26). 

"É preciso verificar se motivos que fundamentaram minha decisão de prisão persistem. 


Vou indeferir por enquanto", declarou o juiz Vallisney Oliveira. 
 Os quatro suspeitos de ataque hacker presos pela PF na semana passada — Foto: Reprodução/TV Globo
Os quatro suspeitos de ataque hacker presos pela PF na semana passada — Foto: Reprodução/TV Globo
Os quatro suspeitos de ataque hacker presos pela PF na semana passada — Foto: Reprodução/TV Globo.

O magistrado tomou a decisão após ouvir os presos em audiência de custódia na manhã desta terça. 


Os quatro investigados foram presos na última terça-feira (23), na Operação Spoofing, deflagrada pela Polícia Federal (PF). 


A operação ocorreu nas cidades de São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto. 

O nome da operação é uma referência à uma "falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é", segundo a definição da Polícia Federal (PF). 

A investigação começou após a divulgação de trocas de mensagens atribuídas ao então juiz federal Sergio Moro e ao coordenador da Lava Jato no Paraná, Deltan Dallagnol, por meio do aplicativo Telegram. 

O material que, segundo as investigações, teria sido hackeado dos respectivos celulares, foi publicado pelo site The Intercept em uma série de reportagens que ficou conhecida como Vaza Jato e aborda a conduta do então juiz Sergio Moro na condução da Lava Jato em Curitiba. 

Em depoimento à PF, um dos presos – Walter Delgatti Neto – admitiu que entrou nas contas de procuradores da Lava Jato e confirmou que repassou mensagens ao site The Intercept Brasil. 


Segundo a Polícia Federal, mais de mil pessoas podem ter sido alvos do grupo. 

No domingo (28), os advogados de Delgatti Neto divulgaram uma nota na qual informaram que ele deixou cópias de conversas com outras pessoas dentro e fora do país
Defesa de hacker preso diz haver cópias de diálogos com pessoas dentro e fora do país
Defesa de hacker preso diz haver cópias de diálogos com pessoas dentro e fora do país.

O primeiro depoimento foi de Gustavo Santos. 


Ele se queixou do tratamento que recebeu dos policiais federais ao ser preso. 


Disse que não sofreu agressão física, mas foi agredido psicologicamente. 


Também relatou maus-tratos à sua companheira, Suelen Oliveira. 

"Os policiais que entraram em casa, a gente já foi agredido verbalmente. 


Desde o momento em que estouraram a porta, eu fui agredido verbalmente. 


Desde o começo colaborei, deixei eles super à vontade e fui agredido, bem agredido verbalmente – 'hacker, bandido, tá preso, perdeu'. 


Até então eu não sabia o que estava acontecendo", afirmou Gustavo.

Procurada pelo G1, a PF declarou que, por ora, não vai se manifestar a respeito. 

"Pelo que a gente vem conversando ela [Suelen] foi bem maltratada onde ela ficou, não davam água pra ela. 


Maltrataram bastante ela. 


Precisava de absorvente. 


Enfim, precisou de algumas coisas enquanto estava presa e nenhum suporte foi dado", disse. 

Segundo o investigado, ele também foi impedido de ligar para o advogado. 


"Não me deram nenhuma oportunidade de ligar. 


Foi o senhor que foi à delegacia que pediu para falar comigo", declarou Gustavo. 

Suelen, ouvida logo depois, chorou 
tão logo começou a audiência. 


Ela corroborou as queixas do parceiro sobre os maus-tratos. 

"Não era para eu estar aqui. 


Nunca fiz mal a ninguém. 


Nunca prejudicaria ninguém", disse chorando. 


"Me trataram mal, fizeram muitas piadinhas, fiquei sem papel higiênico, sem absorvente", declarou. 

A procuradora da República presente à audiência pediu que Vallisney concedesse cópia das quatro audiências de custódia para que seja apurado se houve abuso de autoridade no uso de algemas por parte da Polícia Federal. 

"Solicito cópia de depoimentos para encaminhamento a superintendência da PF com vistas a apurar sumula 11 do Supremo e se houve abuso de autoridade”, afirmou a procuradora. 

O juiz Vallisney concedeu em parte apenas as cópias, mas não aceitou a abertura de investigação específica para apurar o ato. 


Ele afirmou que o Ministério Público deve encaminhar para a Corregedoria o que quiser que seja apurado. 

O magistrado, autorizou, à pedido da defesa de Gustavo e Suelen, que todos os presos tenham banho de sol diário por uma hora, o que até então não vinha ocorrendo. 


Vallisney ainda permitiu a transferência de Suelen da penitenciária feminina de Brasília, chamada de Colmeia, para a superintendência da PF, onde está o companheiro, Gustavo. 

Danilo Marques afirmou não ter sido maltratado pelos policiais. 


Disse que foi preso quando estava em um curso em Araraquara e levado para Brasília, com o computador e celular apreendidos.


“Eles me pegaram no curso que eu estava fazendo, numa empresa, e era mais ou menos umas 10h. 


Isso pegou mal, foi uma surpresa para eles lá. 


E não me deixaram pegar uma peça de roupa. 


Mas não teve excesso por parte dos policiais”, afirmou. 


"Sobre a prisão, dos policiais não tenho que falar nada, me trataram normal”, declarou. 

Danilo avaliou como normais as instalações da superintendência da PF, onde está preso. 

"Nunca tinha sido preso, mas parece que é boa. 


Tem colchão, tem tudo. 


A comida não é das melhores, mas é bom assim. 


Banheiro normal”, disse Danilo.
Hacker que invadiu celulares de autoridades tinha vida de ostentação e crimes
Hacker que invadiu celulares de autoridades tinha vida de ostentação e crimes.

Em sua fala de aproximadamente 12 minutos, Walter Delgatti Neto, também conhecido como Vermelho disse que foi bem tratado pelos policiais e que teve garantido o direito de constituir advogado. 


No domingo (28), reportagem do Fantástico mostrou detalhes da vida de Delgatti (vídeo acima). 

"Estava em minha residência.


Revistaram e me apresentaram o manado de busca. 


Sem algemar, nem nada, conversaram comigo e me levaram para o aeroporto. 


Me trataram superbem” afirmou. 


“Me perguntara 20 vezes (se precisava falar com o advogado)", declarou na audiência. 

Ele negou que tenha sofrido abuso psicológico e físico dos policiais. 


Walter também disse que sua renda vem de ajuda na confecção de monografias de estudantes de Araraquara. 

“Auxilio pessoal da faculdade com monografias e ganho bem com isso. Estou estudando também”, declarou. 

ATAQUE HACKER A CELULARES DE MORO E AUTORIDADES.

 

 COMENTÁRIO:

 

"Ele se queixou do tratamento que recebeu dos policiais federais ao ser preso. 


Disse que não sofreu agressão física, mas foi agredido psicologicamente. 

Também relatou maus-tratos à sua companheira, Suelen Oliveira.

"Os policiais que entraram em casa, a gente já foi agredido verbalmente.

Desde o momento em que estouraram a porta, eu fui agredido verbalmente. 

Desde o começo colaborei, deixei eles super à vontade e fui agredido, bem agredido verbalmente – 'hacker, bandido, tá preso, perdeu'.

Até então eu não sabia o que estava acontecendo", afirmou Gustavo.
Procurada pelo G1, a PF declarou que, por ora, não vai se manifestar a respeito. 
"Pelo que a gente vem conversando ela [Suelen] foi bem maltratada onde ela ficou, não davam água pra ela. 

Maltrataram bastante ela. 

Precisava de absorvente. 

Enfim, precisou de algumas coisas enquanto estava presa e nenhum suporte foi dado", disse. 


Segundo o investigado, ele também foi impedido de ligar para o advogado. 


"Não me deram nenhuma oportunidade de ligar". 

Esses vagabundos criminosos ainda se acham no direito de serem "bem tratados" pela Polícia Federal ! 

Têm que mofarem na cadeia ! 

As autoridades policiais precisam investigar também quem invadiu o meu Blog, excluindo mais de 400 mil acessos de pessoas, me deixando apenas com pouco mais de 11 mil acessos, e na minha página do Facebook, excluíram também mais de 10 mil membros do meu grupo fechado. 

A Polícia Federal tem recursos para confirmar a invasão dessas minhas duas ferramentas de comunicação virtual, e comprovarem que esses bandidos acessaram as minhas contas e senhas para praticarem esses atos criminosos de invadirem propriedade alheia. 

Mesmo eu sendo um cidadão comum, eu também tenho o mesmo direito que as autoridades que tiveram seus celulares invadidos por esses marginais tiveram, de em pouco tempo saberem quem foram os criminosos que invadiram suas ferramentas de comunicação.


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 30 de julho de 2019.

Massacre do Pará: Presos envolvidos em confronto começam a ser transferidos de Altamira


Oito líderes de facção ficarão em presídios federais, enquanto outros oito ficarão isolados em unidades prisionais de Belém. 30 detentos serão distribuídos por outras 5 prisões do estado.


Inicia transferência de presos envolvidos em confronto no Centro de Recuperação em Altamira — Foto: Bruno Cecim / Agência Pará
Inicia transferência de presos envolvidos em confronto no Centro de Recuperação em Altamira — Foto: Bruno Cecim / Agência Pará.
Primeiros presos suspeitos de comandar massacre em Altamira são transferidos
Primeiros presos suspeitos de comandar massacre em Altamira são transferidos.

O governo do Pará iniciou na manhã desta terça-feira (30) a transferência de um grupo de 46 presos do Centro de Recuperação Regional de Altamira, sudeste do Pará, para Belém. 

Na segunda-feira (29), 57 detentos foram assassinados durante um confronto entre facções criminosas dentro do presídio. 


Líderes do Comando Classe A (CCA) incendiaram cela onde estavam internos do Comando Vermelho (CV). 


No local, 41 detentos morreram asfixiadas e 16 foram decapitados, segundo a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe). 

Nesta terça, começaram a ser transferidos para presídios federais oito líderes de facção que estavam no presídio de Altamira. 


Outros oito estão sendo levados para ficar em isolamento e unidades unidades prisionais de Belém, capital paraense. 


Mais 30 detentos serão distribuídos por cinco outras prisões do estado. 

As transferências, que iniciaram por volta das 9h30, devem ser concluídas até quarta-feira (31). 

"O objetivo é tirar do mesmo ambiente as facções rivais.


Já foram identificados, presos em flagrante e serão responsabilizados alguns dos envolvidos nas mortes.


O policiamento na região de Altamira será reforçado, e também nas casas penais de Belém, onde faremos uma redistribuição dos internos como medida de segurança", informou o titular da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado.

Pedido de força-tarefa federal.

 

Também foi solicitado pelo governador do estado, Helder Barbalho, ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o deslocamento de pelo menos 40 integrantes da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP), do Departamento Penitenciário Nacional. 


Dez agentes devem chegar ao Pará já nesta terça-feira.
Presos de Altamira são transferidos após massacre. que deixou 57 mortos no Pará. — Foto: Bruno Cecim / Agência Pará
Presos de Altamira são transferidos após massacre. que deixou 57 mortos no Pará. — Foto: Bruno Cecim / Agência Pará
Briga entre facções iniciou rebelião que deixou 57 mortos em presídio do Pará
Briga entre facções iniciou rebelião que deixou 57 mortos em presídio do Pará.

Após o massacre e as informações divulgadas pelo relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que apontam superlotação no presídio, o governo anunciou a ampliação das casas penais. 

A conclusão do presídio no município de Vitória do Xingu, também na região de Altamira, terá capacidade para 306 presos adultos e 200 mulheres no regime fechado, além de 200 internos do regime semiaberto. 

Segundo Helder Barbalho, a Norte Energia, empresa responsável pela construção do presídio — como obra de compensação ambiental da Usina Hidrelétrica de Belo Monte — garantiu que a unidade prisional será entregue em 60 dias.

 
Na manhã desta terça-feira (30), o Ministério Público do Pará disse em nota que cobra a conclusão de obras no presídio desde 2017.  


Em setembro de 2018, uma rebelião na mesma unidade prisional deixou toda a área do semiaberto destruída pelo fogo. 


Segundo o MP, a área ainda não foi reformada. 

A promotoria de Altamira instaurou um inquérito civil para apurar a paralisação das obras do presídio e acelerar a sua conclusão junto aos órgãos responsáveis, incluindo a empresa Norte Energia, responsável pela construção.


 — Foto: Arte G1 — Foto: Arte G1

Além da Aeronáutica, Marinha também cita em relatório prisão de pai do presidente da OAB


Relatório do antigo Ministério da Marinha cita prisão de Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira em 1974 — Foto: Reprodução/Comissão Nacional da Verdade

Um relatório de 1993 elaborado pelo antigo Ministério da Marinha afirma que o opositor do regime militar Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, pai do atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, foi preso em fevereiro de 1974. 

O documento está disponível nos arquivos da Comissão Nacional da Verdade (CNV). 


Trata-se do segundo relatório oficial de ministérios militares registrando que ele foi preso durante a ditadura militar e permanece desaparecido.


Nesta segunda-feira (29), foi divulgado documento semelhante do antigo Ministério da Aeronáutica.


A Marinha entregou o relatório em 1993 ao então ministro da Justiça Maurício Corrêa, depois de ofício da Câmara solicitando informações sobre os desaparecidos durante a ditadura militar. 

Em 2012, a Comissão de Familiares Mortos e Desaparecidos Políticos entregou o documento à Comissão Nacional da Verdade. 


O colegiado utilizou o arquivo para reforçar as investigações sobre o desaparecimento de Fernando de Santa Cruz. 

"Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira - FEV/74; foi preso no RJ em 23/02/74, sendo dado como desaparecido a partir de então", diz o documento da Marinha na página 17.


Nesta segunda, o presidente Jair Bolsonaro disse que, se o presidente da OAB quisesse saber como o pai morreu, ele, Bolsonaro, contaria

Depois, em uma rede social, o presidente disse que Fernando de Santa Cruz não foi morto por militares, mas, sim, pela organização de esquerda Ação Popular do Rio de Janeiro, classificada pelo presidente como "grupo terrorista". 

A versão de Bolsonaro contrasta com os documentos oficiais disponibilizados pela CNV. 


Além disso, no último dia 24, o atestado de óbito de Fernando de Santa Cruz foi incluído no sistema da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, vinculada ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. 


O atestado afirma que a morte dele foi causada pelo Estado brasileiro

Após as declarações de Bolsonaro, o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, disse que acionaria o Supremo Tribunal Federal para que o presidente esclarecesse a fala


Santa Cruz afirmou ainda que Bolsonaro agiu como um "amigo do porão da ditadura".
Bolsonaro chama de ‘balela’ documentos oficiais sobre mortes na ditadura
Bolsonaro chama de ‘balela’ documentos oficiais sobre mortes na ditadura.

Nesta terça (30), Bolsonaro questionou a legitimidade da Comissão da Verdade, afirmando que o colegiado foi composto por pessoas escolhidas pela então presidente Dilma Rousseff, presa e torturada pelo regime militar.

O presidente afirmou ainda que são "balela" os documentos da comissão que demonstram mortes durante a ditadura. 

“Nós queremos desvendar crimes. 


A questão de 64, existem documentos de matou, não matou, isso aí é balela", afirmou o presidente. 

Ao G1, o último coordenador da Comissão da Verdade, o jurista Pedro Dallari, disse que Bolsonaro desempenhou um "papel melancólico" no episódio. 


Ele afirmou que a comissão concluiu as circunstâncias da morte de Fernando Santa Cruz por meio de documentos das Forças Armadas. 

"O papel do presidente Bolsonaro neste episódio é melancólico", disse Dallari. 


"O relatório da Comissão Nacional da Verdade mostrou, através inclusive do uso de dois documentos oficiais do governo brasileiro, um da Aeronáutica e outro da Marinha, que Fernando Santa Cruz foi preso e quando estava sob custódia das Forças Armadas desapareceu", completou. 

Ainda segundo o jurista, ao atacar a conclusão da Comissão da Verdade, Bolsonaro está contradizendo informações das Forças Armadas. 

"O ataque não se destina à Comissão Nacional da Verdade, se destina às próprias Forças Armadas, porque esses documentos foram emitidos pelas Forças Armadas", concluiu Dallari.


De acordo com a Comissão Nacional da Verdade, Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira sumiu em 1974 e foi "preso e morto por agentes do Estado brasileiro". 


Ainda segundo a comissão, Santa Cruz "permanece desaparecido, sem que os seus restos mortais tenham sido entregues à sua família". 

O relatório final da comissão diz ainda que Claudio Guerra, ex-delegado do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS-ES), afirmou em depoimento em 2014 que o corpo de Fernando Santa Cruz Oliveira foi incinerado na Usina Cambahyba, em Campos dos Goytacazes (RJ). 

Ainda de acordo com a comissão, o ex-sargento do Exército Marival Chaves Dias do Canto também afirmou em depoimento que havia um esquema de transferência de presos entre estados, que envolvia o encaminhamento dos presos para locais clandestinos de repressão, como a Casa da Morte. 

Segundo a comissão, Marival disse que os presos Eduardo Collier Filho e Fernando Santa Cruz teriam sido vítimas dessa operação.

Presidente da OAB diz que vai ao STF para Bolsonaro esclarecer o que sabe sobre a morte de seu pai


Resultado de imagem para Presidente da OAB diz que vai ao STF para Bolsonaro esclarecer o que sabe sobre a morte de seu pai
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, disse nesta segunda-feira (29) que vai acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir que o presidente Jair Bolsonaro conte o que ele sabe sobre a morte do pai de Felipe. 




Fernando Santa Cruz foi morto em 1974, durante a ditadura militar no Brasil. 



Bolsonaro afirmou mais cedo, em uma rede social, que o opositor do regime militar Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira não foi morto pelos militares, mas, sim, pela organização de esquerda Ação Popular do Rio de Janeiro, classificada pelo presidente como "grupo terrorista". 


“Quero saber do presidente o que ele efetivamente sabe, se ele soube nos porões da ditadura, o que é muito grave, porque ele diz que soube à época quando era militar, então ele reconhece relação com os porões da ditadura.


Vou ao Supremo Tribunal Federal pedir, interpelar o presidente para que ele esclareça isso”, disse o presidente da OAB.


Na manhã desta segunda-feira, Bolsonaro disse que, se o presidente da OAB quisesse saber como o pai morreu, ele, Bolsonaro, contaria

“Nós temos todo respeito pela figura do presidente da República. 


Mas o presidente Jair Bolsonaro não agiu hoje como tal. 


Hoje ele agiu como amigo do porão da ditadura, agiu olhando o passado e dividindo a sociedade brasileira”, disse Santa Cruz, que também publicou uma carta em que diz que o presidente da república é "cruel" e não sabe separar o público do privado. 

Felipe Santa Cruz lembrou que o nome do seu pai sempre esteve na lista de pessoas desaparecidas durante a ditadura militar: “Não há qualquer dúvida. 


Meu pai era estudante de direito e morreu lutando pela democracia. 


O presidente mostra uma faceta muito preocupante do governante, que é a crueldade e a falta de empatia com o ser humano.” 

A OAB também divulgou uma nota de repúdio à declaração do presidente da República. 

O que diz a Comissão da Verdade.

 

De acordo com a Comissão Nacional da Verdade, Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira sumiu em 1974 e foi "preso e morto por agentes do Estado brasileiro". 


Ainda segundo a comissão, Santa Cruz "permanece desaparecido, sem que os seus restos mortais tenham sido entregues à sua família". 

O relatório final da comissão diz ainda que Claudio Guerra, ex-delegado do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS-ES), afirmou em depoimento em 2014 que o corpo de Fernando Santa Cruz Oliveira foi incinerado na Usina Cambahyba, em Campos dos Goytacazes (RJ). 

Ainda de acordo com a comissão, o ex-sargento do Exército Marival Chaves Dias do Canto também afirmou em depoimento que havia um esquema de transferência de presos entre estados, que envolvia o encaminhamento dos presos para locais clandestinos de repressão, como a Casa da Morte. 

Segundo a comissão, Marival disse que os presos Eduardo Collier Filho e Fernando Santa Cruz teriam sido vítimas dessa operação.
O atestado de óbito de Fernando Santa Cruz de Oliveira, opositor do regime militar, afirma que a morte dele foi causada pelo Estado brasileiro


O atestado de óbito foi incluído no sistema da Comissão de Mortos e Desaparecidos no último dia 24 e será enviado à família de Fernando Santa Cruz (veja abaixo a íntegra do atestado). 

Leia a íntegra do atestado de óbito de Fernando Santa Cruz:
ATESTADO DE ÓBITO
A Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, instituída pela Lei n° 9.140, de 04 de dezembro de 1995, por sua presidente nomeada no Decreto de 25 de julho de 2014 (D.O.U. 28/07/2014), declara, nos termos da Resolução N° 2, de 29 de novembro de 2017 (D.O.U. 11/12/2017), para fins de retificação de assento de óbito lavrado com base na mesma lei acima citada, que:
- FERNANDO AUGUSTO DE SANTA CRUZ OLIVEIRA, brasileiro, casado, estudante universitário e funcionário público, residente e domiciliado em São Paulo/SP, nascido em Recife/PE, aos 20 de fevereiro de 1948, filho de Elzita Santos de Santa Cruz Oliveira e Lincoln de Santa Cruz Oliveira, conforme reconhecido às páginas 1.601/1.607, do Volume III, do Relatório Final da Comissão Nacional da Verdade, instituída pela Lei n° 12.528, de 18 de novembro de 2011, faleceu provavelmente no dia 23 de fevereiro de 1974, no Rio de Janeiro/RJ, em razão de morte não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro, no contexto da perseguição sistemática e generalizada à população identificada como opositora política ao regime ditatorial de 1964 a 1985.
Brasília, 24 de julho de 2019.
(Assinado eletronicamente)
EUGÊNIA AUGUSTA GONZAGA
Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos
Presidente
Observação: corpo não localizado até a data de lavratura do presente atestado

domingo, julho 14, 2019

Hacker a serviço do crime organizado

 Resultado de imagem para hackers
As vitimas desses criminosos pode ser qualquer pessoa que tem o domínio de uma rede social como Facebook, Blog, E-mail, WhatsApp, e telefones moveis, como aconteceu recentemente com o ministro da Justiça Sergio Moro, e alguns procuradores da República, que tiveram seus aparelhos de celulares invadidos por esses bandidos a serviço de alguém interessado a prjudicar terceiros. 


Comigo não foi diferente. 


Depois de ter meu grupo fechado de nome GRUPO MINISTRO DO EVANGELHO VALTER DESIDERIO BARRETO na pagina do Facebook invadida por esses bandidos excluindo mais de 10 mil membros, pois o mesmo já estava alcançando a casa dos 14 mil membros, deixando o mesmo com pouco mais de 2500 membros, agora foi a vez do meu blog que já se aproximava de 500 mil acessos, excluíram mais de 400 mil acessos, deixando somente com pouco mais de 11 mil acessos. 


Gostaria de saber ate quando as autoridades brasileiras vão permitir que crimes como esse vão continuar acontecendo ? 


Isso e uma grande prova que nem um de nós está seguro nos nossos endereços eletrônicos, nem em redes sociais o suficiente, para evitar que marginais como esses, invadam nossa privacidade e "plantem" qualquer tipo de mensagem com o objetivo de  nos prejudicarem. 


É bom lembrar, que também esses criminosos são contratados por proprietários de site e blogs, para aumentar o número de acessos em seus respectivos veículos de comunicação virtual, como acontece em Parauapebas, município paraense, onde inúmeros blogs e site, tem números de acessos suspeitos, simplesmente para chamar a atenção de pessoas e empresas, ate mesmo órgãos públicos, interessadas a contratar serviços de mídia e propaganda comercial paga. 


Valter Desiderio Barreto – vitima de bandidos virtuais.


Barretos, São Paulo, 14 de julho de 2019.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...