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segunda-feira, novembro 07, 2016

Vigilante apontado como serial killer enfrenta o 19º júri popular em Goiânia

Ele responde pela morte da assessora parlamentar Ana Maria Victor Duarte.
Jovem foi morta a tiros na porta de um lanchonete no Setor Bela Vista.

 

Do G1 GO
Assessora parlamentar Ana Maria Victor Duarte é assassinada em frente a lanchonete em Goiânia, Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)Assessora parlamentar foi assassinada em frente a lanchonete  (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
 
 
O vigilante apontado como serial killer de Goiânia, Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 28 anos, vai a júri popular nesta segunda-feira (7) pela morte da assessora parlamentar Ana Maria Victor Duarte, de 26 anos. 

Ela foi morta com um tiro quando estava em frente a uma lanchonete, na capital, em março de 2014.

A sessão deve começar às 8h30, no 1º Tribunal do Júri de Goiânia. 

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara é o presidente do júri.  

A decisão de pronúncia foi proferida no dia 16 setembro do ano passado. 

A defesa do réu entrou com um recurso, que foi negado pelo Tribunal de Justiça de Goiás, que manteve a decisão.

A assessora parlamentar foi baleada no dia 14 de março de 2014 em frente a uma lanchonete do Setor Bela Vista, região sul da capital. 

 De acordo com a Polícia Militar, ela estava na companhia do noivo e de uma amiga em frente quando um homem deu voz de assalto. 

Ele pediu o celular do homem, que entregou.  

Depois, pediu o da vítima, mas ela disse que não estava com ele.

Logo em seguida, a mulher foi baleada. 

O suspeito fugiu sem levar nada. 

A Polícia Civil chegou a divulgar um retrato falado do suspeito e a informar que ele seguiu a assessora da residência dela até a lanchonete.

Depoimentos

No dia 17 de março de 2014 o noivo da vítima prestou depoimento à polícia. 


Alegando estar abalado, ele não conversou com a imprensa, mas disse ao pai da vítima que a arma do criminoso falhou duas vezes antes de Ana Maria ser atingida. 

Até então, a polícia acreditava que a revólver tinha falhado apenas uma vez.

Pai da jovem, o promotor de Justiça aposentado Uigvan Pereira Duarte relatou que o noivo da filha contou com detalhes como tudo ocorreu.

"Chegou esse rapaz que desceu de uma moto e falou para eles: ‘cadê o celular de vocês?’ 

Ele [o noivo] estava com o celular e a carteira em cima da mesa, a colega da Ana Maria também. Mostraram o celular e tudo e [o assaltante] procurou para a Ana Maria: ‘e o seu celular?’. 

Ela com a boca cheia, porque estava comendo sanduíche falou: ‘eu não tenho celular’. 

Ele atirou nela", afirmou.

Segundo o noivo, o  revólver falhou duas vezes. 

"Ele olhou no revólver e voltou a atirar bem no coração dela. 

Ela já encostou na cadeira e o namorado acudindo, mas ela já estava falecendo. 

Não teve como”, complementou o Uigvan na época.
 Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 28 anos, apontado como o serial killer de Goiânia (Foto: Vitor Santana/G1) Tiago Henrique Gomes da Rocha enfrenta o 19º júri popular (Foto: Vitor Santana/G1)
Condenações


Preso desde outubro de 2014, Tiago Henrique ficou conhecido como o serial killer de Goiânia por ser apontado como responsável por mais de 30 assassinatos.  


No último dia 18 de outubro, ele teve sua 17ª condenação por homicídio.

O vigilante também já foi condenado pela Justiça a 12 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por ter assaltado duas vezes a mesma agência lotérica do Setor Central, na capital goiana. 

Juntas, as penas de Tiago Henrique somam 403 anos e 10 meses de prisão.

No último dia 26 de outubro o vigilante foi absolvido pela primeira vez.  

Ele era acusado de matar Edimila Ferreira Borges, de 18 anos. 

De acordo com a sentença, o próprio Ministério Público requereu a absolvição dele alegando falta de provas que comprovassem que Tiago fosse o autor do crime.

domingo, novembro 06, 2016

‘Sinto na pele a intolerância religiosa’, diz candidato sobre tema do Enem

Jonathan Farias, 18 anos, foi o primeiro a deixar a prova no Colégio Parobé.
De Alvorada (RS), ele diz ter gostado do tema da redação deste ano.

 

João Henrique Bosco Do G1 RS
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Jonathan Farias, 18 anos, gostou do tema da redação do Enem (Foto: João Henrique Bosco/G1)


Primeiro a deixar a sala de aula no segundo e último dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o estudante Jonathan Farias, 18 anos, aprovou o tema da redação deste ano: "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil". 

O candidato deixou o local de prova, a Escola Técnica Parobé, em Porto Alegre, pouco depois das 15h30, satisfeito e confiante com seu texto.

"Sou umbandista e sinto na pele a intolerância religiosa", afirmou ele na saída do colégio ao G1. 

Para ele, o Brasil tem “uma diversidade muito grande de religiões”. 

Natural de Alvorada, na Região Metropolitana, ele quer cursar engenharia civil.

Veja o que pode tirar pontos em redação do Enem sobre intolerância religiosa
Siga a cobertura do Enem em tempo real
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Jurema de Fátima Oliveira, 21 anos, também gostou do tema (Foto: João Henrique Bosco/G1)
 
 
O tema também foi aprovado pela candidata Jurema de Fátima Olvieira, de 21 anos. 

"O tema é bom, mas tem que saber argumentar", analisou a estudante, que é católica.

"O preconceito está na sociedade. 

A gente vê entre parentes, vizinhos, porque não estaria na religião?", completou ela, que quer cursar direito. 

Ela concluiu o ensino médio há dois anos.

Logo em seguida, a estudante Katielle Pereira de Freitas, 19 anos, deixou também o local de prova. 

Ela disse que esperava um tema mais atual, mas gostou muito, e aproveitou para desabafar no texto.
ENEM 2016 - DOMINGO (6) - PORTO ALEGRE (RS) - Katielle Pereira de Freitas, 19 anos, esperava tema mais atual, mas aproveitou para desabafar na redação (Foto: João Henrique Bosco/G1) 
Katielle de Freitas, 19 anos, aproveitou a redação
para desabafar (Foto: João Henrique Bosco/G1)
 
  
"O pastor reclama quando a gente vai com uma saia mais curta. 

Considero isso também  um preconceito religioso, tem na essência a intolerância", explicou ela. 

"O Brasil é tão grande, a gente tem que respeitar a religião do outro. 

Meu pai, por exemplo, é umbandista. 

Eu não gosto muito, mas respeito. 

O que não é bom pra um pode ser bom pro outro", concluiu a jovem, que quer cursar nutrição.

Interior

Em Santa Maria, a estudante Dauren Kupcke, 19 anos, disse que esperava outro tema na redação. 


"Algo relacionado a política", exemplificou. 

Para ela, porém, as questões de matemática foram as mais difíceis da prova. 

Ela fez o exame no Colégio Estadual Manoel Ribas, na cidade, na Região Central do estado.
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Dayle Fernandes, 22 anos, saiu da prova do Enem otimista (Foto: Gabriela Fogliarini/RBS TV)
 

Gostou do tema da redação, mas considerou as questões de matemática bem difíceis. 

Ela trabalha como secretária e quer uma vaga no curso de educação especial

A edição de 2016 do Enem acontece em meio à polêmica sobre o adiamento das provas para parte dos candidatos por causa das ocupações em escolas e instituições. 

No Rio Grande do Sul, são 1.952 concorrentes que farão o Enem nos dias 3 e 4 dezembro.

O Enem ocorre normalmente neste fim de semana para 8,386 milhões de participantes no Brasil. 

A prova aplicada em dezembro terá o mesmo modelo e nível de dificuldade do Enem deste fim de semana, mas com questões diferentes.
ENEM 2016 - DOMINGO (6) – PORTO ALEGRE (RS) – Estudantes chegam para o segundo dia do Enem na Escola Técnica Parobé, em Porto Alegre (Foto: João Henrique Bosco/G1)Estudantes chegam para o segundo dia do Enem na Escola Técnica Parobé, em Porto Alegre (Foto: João Henrique Bosco/G1)
 
 
COMENTÁRIO:
 
Pior que a intolerância religiosa, é a evasão de divisas dos grandes grupos religiosos que não prestam contas a Receita Federal através de declarações de bens, por serem beneficiados com a isenção dessa cobrança, por se tratar de entidades "sem fins lucrativos".
 
Ainda que seus líderes religiosos usufruam financeiramente do que arrecadam dos seus adeptos,  chegando até a adquirirem fazendas, jatinhos e imóveis espalhados em diversas cidades brasileira e fora do Brasil. 

Essa tal de intolerância acontece até entre os fanáticos torcedores de times de futebol, que chegam até a matar torcedores de times adversários, quando seus times estão se enfrentando nos estádios. 

A solução para a "intolerância religiosa" no Brasil, é o Congresso Nacional criar uma lei extinguindo todos rótulos de religiões e seus templos, preservando a liberdade religiosa de cada um, permitindo que as pessoas possam se reunir em lares, ou outros locais apropriados, a fim de preservarem seus rituais de adoração aos "deuses" em que acreditam. 
 
Como o Deus em que eu acredito, procura verdadeiros adoradores que O adorem em espírito e em verdade, para mim não faria nenhuma falta a extinção desses templos que denominam de "Igreja", porque o Deus que criou o universo não habita em templos feitos por mãos de homens, mas em todas as pessoas que se convertem a Ele através de Jesus Cristo, "Nascendo de novo" da Água e do Espírito Santo, se transformando em "Nova Criatura", adquirindo a identidade de "Templo do Espírito Santo", Igreja viva do Deus vivo.
 
 
Valter Desiderio Barreto. 
 

Governo de Obama: um legado de luzes, apesar das sombras evidentes

Presidente americano deixa Casa Branca com popularidade em alta.
Obama será lembrado por ajudar a superar crise econômica sem precedente.

 

Da France Presse
Barack Obama defende manifestante pró-Trump em comício nos EUA (Foto: REUTERS/Jonathan Ernst)Barack Obama deixa presidência com popularidade em alta (Foto: REUTERS/Jonathan Ernst)


Fica cada vez mais coerente e cruel que o lugar de Barack Obama nos livros de história será sempre medido pela dimensão da esperança - enorme - nascida de sua eleição, dentro e fora dos Estados Unidos, em novembro de 2008.

O prêmio Nobel da Paz, que lhe foi outorgado pouco depois de sua chegada à Casa Branca, ilustra esse paradoxo: o primeiro presidente americano a receber este prêmio foi agraciado pela esperança que fez nascer.

Aos 55 anos de idade, ainda exibe o mesmo sorriso de sempre, mas os cabelos se tornaram predominantemente brancos.

Obama deixará a Casa Branca dia 20 de janeiro com a popularidade em seu ponto mais alto, como Ronald Reagan e Bill Clinton.

Há mais de um ano o que se fala sobre Obama tem se concentrado em seu legado, nas conquistas pelas quais será lembrado, ou pelas promessas não cumpridas.

Nesse sentido, Obama deverá sem dúvida ser lembrado como o presidente que ajudou a superar uma crise econômica de violência sem precedentes, que deixou para trás o militarismo permanente dos anos de Bush, dando voz à diplomacia.

Ao mesmo tempo, será recordado por suas dúvidas sobre como agir diante da catástrofe na Síria, com suas centenas de milhares de mortos e milhões de refugiados.

Um país dividido

Ao deixar a Casa Branca, Obama também deixará para trás um país profundamente dividido, apesar de seu carisma inquestionável.


Essa divisão é a tradução de um sistema político rachado ao meio, entre republicanos e democratas, dois partidos que aparentemente já não sabem dialogar e protagonizam um duelo que na prática paralisa o Congresso.
O presidente dos EUA Barack Obama cumprimenta Raúl Castro, presidente de Cuba, durante encontro em Havana (Foto: Carlos Barria/Reuters) 
O presidente dos EUA Barack Obama cumprimenta Raúl Castro, presidente de Cuba, durante encontro em Havana (Foto: Carlos Barria/Reuters)


A presença de Obama na Casa Branca também trouxe à tona uma tensão racial como poucas vezes se viu em décadas, apesar de ele sempre ter tido o cuidado de se apresentar como o presidente de todos os americanos, e não apenas dos americanos negros.

Obama também ofereceu à região a melhor notícia em décadas, ao negociar em sigilo uma reaproximação com Cuba para encerrar meio século de enfrentamento e desconfiança.

Os dois antigos adversários mantêm suas rusgas ideológicas, mas agora têm embaixadas formais, já cooperam em diversas áreas científicas e Washington chegou a se abster em uma votação na ONU para condenar o embargo americano a Havana.

O governo Obama também tem o mérito do anúncio formulado em 2 de maio de 2011, sobre a morte de Osama Bin Laden no Paquistão.

Nacionalmente, seu governo conduziu as intermináveis negociações que permitiram a aprovação de uma reforma do sistema de saúde pública, conhecida desde então como 'Obamacare'.

Os tropeços

Qualquer discussão sobre o legado de Obama deverá necessariamente incluir seus tropeços.


Seu governo fez todo tipo de esforço, mas apesar de sua influência - ou quem sabe porque essa influência perdeu força - nunca conseguiu impulsionar qualquer tipo de acordo entre israelenses e palestinos.

Apenas dois dias depois de chegar à Casa Branca, Obama assinou um decreto para determinar o fechamento da prisão americana na base militar de Guantánamo, em Cuba, símbolo do arbítrio dos anos de George W. Bush.
Obama disse que tem coisas melhores a fazer do que comentar as declarações de Trump  (Foto: Carlos Barria/Reuters)Projeto de reforma imigratória morreu no Congresso controlado por republicanos (Foto: Carlos Barria/Reuters)


Oito anos mais tarde, embora com menos presos, Guantánamo continua em operação, e não há perspectivas de que o decreto sobre seu desaparecimento seja cumprido no médio prazo.

Em 2012, Obama conseguiu ser reeleito à Casa Branca com um pacote de promessas que incluía uma ampla reforma migratória para tirar milhões de pessoas da ilegalidade, em sua imensa maioria, latino-americanos.

O projeto morreu melancolicamente no Congresso controlado pela oposição republicana, e decretos assinados de urgência em 2014 acabaram sendo bloqueados pela justiça.

Apesar de ter expressado diversas vezes - e inclusive de tê-lo feito com vigor poucas vezes visto na história do país - seus dois governos nunca conseguiram avançar em algum tipo de legislação para controlar o mar de armas de fogo que inunda o país.

"Sim, nós podemos!", foi a frase de Obama em sua campanha de 2008, quando conseguiu atrair para sua candidatura um contingente ansioso por "transformar fundamentalmente os Estados Unidos". 

Assim chegou à Casa Branca, com apenas 47 anos.

No entanto, para além das diferenças, mesmo seus adversários reconhecem que Obama mostrou, em seus oito anos de Casa Branca, um estilo de negociação e uma elegância no exercício do poder que ajudou a melhorar a imagem dos Estados Unidos fora de suas fronteiras.


COMENTÁRIO: 

Nenhum presidente americano, nem de qualquer país do mundo conseguirá mediar "acordo entre israelenses e palestinos".

Porque o problema deles é com Deus, e quando o ser humano tem problema diretamente com Deus, não existe intermediário humano que consiga resolver. 

Estudem a Bíblia Sagrada que vocês descobrirão o motivo da desavença desses dois povos Judeus, que vivem em constante desarmonia.


Valter Desiderio Barreto.

Homem acusado de manter mulher em contêiner admite 7 assassinatos

Todd Kohlhepp é fichado como um criminoso sexual há quase 30 anos.
Entre crimes, Kohlhepp confessou homicídio quádruplo ocorrido há 13 anos.

 

Da France Presse
 Todd Kohlhepp é escoltado em delegacia em foto de 4 de novembro  (Foto: Tim Kimzey/The Spartanburg Herald-Journal via AP) Todd Kohlhepp é escoltado em delegacia em foto de 4 de novembro (Foto: Tim Kimzey/The Spartanburg Herald-Journal via AP)


Um agente imobiliário detido na Carolina do Sul por ter sequestrado uma mulher a quem mantinha acorrentada "como um cachorro" reconheceu ter realizado sete assassinatos, entre eles um quádruplo homicídio sem resolução há 13 anos.

Saiba mais

Christopher Todd Kohlhepp, fichado como um criminoso sexual há quase 30 anos, foi acusado de quatro assassinatos que ocorreram em novembro de 2003 em uma loja de motos em Chesnee, Carolina do Sul, anunciou o xerife Chuck Wright, durante uma coletiva de imprensa na noite de sábado.

"Não há mais mistério" sobre o quádruplo homicídio, declarou.

"Nos deu detalhes que ninguém mais poderia saber".

O homem mostrou no sábado à polícia duas covas escavadas no jardim de sua propriedade, e na sexta-feira um corpo desenterrado, acrescentou o xerife.

O agente imobiliário de 45 anos havia sido detido na quinta-feira após a descoberta em um terreno rural de uma mulher em um contêiner metálico com correntes ao redor do pescoço e nos tornozelos.
Kala Brown estava com corrente ao redor do pescoço. Namorado segue desaparecido  (Foto: Foto: Reprodução/ Facebook/Kala Brown) 
Kala Brown estava com corrente ao redor do pescoço (Foto: Foto: Reprodução/ Facebook/Kala Brown)


A polícia havia sido alertada por barulhos de golpes e gritos procedentes do interior do contêiner, explicou na quinta-feira o xerife à rede CNN. 

Ela afirma ter passado dois meses lá.

Kala Brown, de 30 anos, desapareceu em agosto com seu companheiro Charlie Carver. 

A mulher defende que Kohlhepp disparou contra Carver várias vezes no peito diante de seus olhos, disse o xerife.

O corpo encontrado na sexta-feira foi identificado como o de Charles Carver, mas Todd Kohlhepp ainda não foi acusado por esta morte, acrescentou.

O homem estava registrado como criminoso sexual desde 1978 por ter, com apenas 15 anos, sequestrado e agredido uma menina de 14 no Arizona, segundo a rede local WSPA.

Como escapei de seita poligâmica fundada por meu pai

Em entrevista à BBC, americana Ruth Wariner fala sobre traumas, abuso sexual e vida sem mordomias em colônia mexicana.

 

Da BBC
Ruth posa com três de seus irmãos mais novos no México (Foto: Arquivo)Ruth posa com três de seus irmãos mais novos no México (Foto: Arquivo)


A história da americana Ruth Wariner, de 43 anos, ficou guardada por muitos anos até ela decidir lançar a autobiografia The sound of Gravel ("O som de cascalho") contando os momentos de trauma e horror que viveu.

Ruth cresceu em uma seita poligâmica no México fundada pelo pai, foi abusada sexualmente pelo padrasto e viu a mãe morrer na sua frente, como contou em entrevista à BBC.

A autora era a 39ª dos 42 filhos de Joel Lebaron ─ sua mãe era uma de suas nove mulheres.

Ela conta que não chegou a conhecê-lo ─ Lebaron foi assassinado quando Ruth tinha apenas três meses de vida, em 1972.

"Ele é uma espécie de figura mitológica", explicou ao falar do fundador de uma seita que pregava a poligamia em uma colônia no México.

O que Ruth sabe dele veio de histórias que ouvia quando pequena.

Segundo ela, seu pai acreditava que era "o" escolhido, o profeta responsável por ajudar a comunidade a se desenvolver. 

Seu tio Ervil também fez parte da seita durante 20 anos, mas eles se desentenderam.

A ruptura aconteceu, diz ela, quando Ervil passou a se considerar o único profeta e começou a convencer os discípulos de Joel de que ele era uma farsa.

Ruth conta que esses antigos seguidores teriam assassinado seu pai e que sua comunidade passou a conviver com o medo e as ameaças de que o tio pudesse voltar e matar outras pessoas.
Ruth não conheceu o pai, que foi assassinado poucos meses depois de seu nascimento (Foto: Arquivo pessoal)Ruth não conheceu o pai, que foi assassinado poucos meses depois de seu nascimento (Foto: Arquivo pessoal)


Violência

Poucos anos depois da morte do pai, a mãe de Ruth se casou com um dos discípulos de Joel, de quem passou a ser a segunda mulher ─ o homem, que já tinha quatro filhos, teve outros seis com a mãe de Ruth.


A família, conta ela, tinha uma condição financeira difícil e era sustentada pelo dinheiro que a mãe ganhava do seguro social americano. 

A casa era bem simples, ainda em obras, com apenas dois quartos, e as crianças dormiam juntas em um deles.

Ruth lembra que conseguia ouvir o barulho do vento e que passava muito frio nos dias de inverno.

As lembranças que ela tem do padrasto não são nada boas. 

Ruth conta que ele era extremamente abusivo e tinha uma personalidade belicosa, expressada, muitas vezes, em agressões físicas.

Segundo Ruth, a mãe aceitava esse tipo de tratamento e não costumava questioná-lo porque achava que as mulheres deviam se subordinar aos homens. 

"Era uma sociedade patriarcal", explica.
Ruth detalha em livro anos vividos em seita (Foto: James Reynolds) 
Ruth detalha em livro anos vividos em seita (Foto: James Reynolds)


Ainda criança, Ruth presenciou um episódio que não sai de sua memória: uma briga em que o padrasto jogou sua mãe no chão e bateu nela com um cinto. 

"Foi aterrorizante e chocante."

Na época, a mãe decidiu deixar a casa e voltar para os Estados Unidos com os filhos. 

Foi quando Ruth se deparou com uma vida completamente diferente. 

"As pessoas tinham carpete, aquecedor, uma vida confortável", declarou.

Mas eles ficaram pouco mais de dois anos por lá: a mãe decidiu voltar para a casa do padrasto no México.

Aos 8 anos, Ruth começou a sofrer abuso sexual por parte do padrasto. 

Ela diz que contou imediatamente para a mãe, mas que, após ele pedir desculpas e dizer que isso não voltaria a acontecer, foi perdoado.

"Foi muito triste, a minha primeira decepção", relata Ruth, que diz ter sido abusada outras vezes ─ e que havia outras vítimas.

Cena traumática

Aos 14 anos de idade, a autora teve de abandonar a escola para ajudar a tomar conta da casa e das crianças da família ─ algumas delas, diz, tinham doenças mentais.


Foi quando ela viveu uma das experiências mais aterrorizantes de sua vida.

Em um dia chuvoso, dois irmãos saíram para brincar e morreram eletrocutados em uma cerca. 

A mãe veio correndo para tentar salvar os filhos e Ruth tentou avisá-la para não tocar na cerca, mas não chegou a ser ouvida. 

A mãe também acabou morrendo.

"Não tinha telefone, não tínhamos carro", disse Ruth.
Ruth sofreu abuso sexual do padrasto quando tinha oito anos (Foto: Arquivo pessoal)Ruth sofreu abuso sexual do padrasto quando tinha oito anos (Foto: Arquivo pessoal)


Fuga

Orfã, Ruth passou a cuidar sozinha das crianças, o que, segundo ela, lhe deu forças para seguir em frente.


"Tinha que salvar minhas irmãs, elas eram muito novas e vulneráveis", diz.

Ela decidiu fugir e, para isso, pediu ajuda ao irmão mais velho, que morava nos Estados Unidos.

"Você não pode nos deixar aqui, precisa vir nos buscar", pediu ela.

O irmão conseguiu resgatar Ruth e outras três irmãs mais novas em um dia em que o padrasto estava fora de casa.

Foram momentos de muita angústia ─ Ruth temia que eles fossem parados no meio do caminho por moradores da comunidade.

Mas a fuga teve um final feliz: as meninas foram morar com a avó na Califórnia.

Ela fez faculdade, mestrado e está casada há dez anos, mas não foi fácil, afirma ela, conseguir confiar em homens.

"Meu marido é o oposto dos homens que conviveram comigo durante minha infância e adolescência."

Comunicado Saaep



O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep) informa aos moradores do município que a queda de um raio no transformador de energia das captações de água localizadas no rio Parauapebas na tarde desta sexta-feira, 4, foi responsável pela diminuição de 50% na produção do sistema de abastecimento, ocasionando racionamento de água em toda cidade.
 
O Saaep está trabalhando para solucionar o problema, no entanto ainda não há previsão imediata para a restauração normal do sistema, por isso pedimos a população que economize água até a volta da normalidade no fornecimento de água.
O Saaep conta com a compreensão de todos os cidadãos.

Prefeitura Municipal de Parauapebas | Assessoria de Comunicação Social
Núcleo de Imprensa | imprensa@parauapebas.pa.gov.br
(94) 3356-0531 / 3346-1005 - Ramal 2079
  | (94) 8807-7734
www.parauapebas.pa.gov.br

sábado, novembro 05, 2016

Você é minha alegria


Quando você nasceu, filha, uma alegria imensa tomou conta de mim.

Pegar você nos meus braços pela primeira vez sabendo que você chegou ao mundo perfeita e cheia de saúde, presenteou a minha vida com o meu melhor momento.

Esperada com muito amor desde o início, o passar dos dias só fez aumentar mais ainda este sentimento, me transformando em um pai muito orgulhoso por tudo que envolve a filha linda e inteligente que tenho.

Hoje é um dia muito especial e cheio de felicidade!

Desejo que a cada manhã, o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, abençoe seus passos, conduzindo-lhe nos seus santos caminhos ao lado de minha netinha Luna, sua linda filha, e demais entes queridos seus.

E que Ele continue sempre, colocando um colorido especial no seu sorriso tão lindo.

Receba esta mensagem com todo o amor do mundo! 

Parabéns, minha filha Micheline Diniz Barreto !

Feliz aniversário!

Do seu pai que lhe ama muito.

Valter Desiderio Barreto e esposa
Gina Miuki Mikawa Barreto.

05 de novembro de 2016.

Enquanto todos dormem: Alex Suzarte.


Alex Suzarte, 32, foi morto ao tentar evitar assalto, em Poconé; ele deixou carta sobre sua atuação na corporação

Enquanto todos dormem, eu estou em lugares inimagináveis, matagais intransponíveis, bueiros fétidos, casas abandonadas, entre outros lugares a que alguém normal se recusaria ir;

Enquanto todos dormem, eu estou em alerta máximo, tentando não apenas defender pessoas que nunca vi, nem mesmo conheço, mas também tentando sobreviver;

Enquanto todos dormem no aconchego de suas casas debaixo dos cobertores, eu estou nas ruas debaixo da forte chuva, com frio e cansado madrugada adentro;

Enquanto todos dormem, eu estou travestido de herói e mesmo não tendo superpoderes estou pronto para enfrentar o perigo, para desafiar a morte e, ‘quiçá, sobreviver’;

Enquanto todos dormem, eu estou dividido entre o medo da morte e a árdua missão de fazer segurança pública;

Enquanto todos dormem, eu sonho acordado com um futuro melhor, com o devido respeito, com um justo salário, com dias de paz, mas principalmente com o momento de voltar para casa e de olhar minha esposa e meus filhos e dizer-lhes que foi difícil sobreviver a noite anterior, que foi cansativo e até frustrante, mas que estou de volta e que tenho por eles o maior amor do mundo.

Esse texto eu dedico a todos os policiais que, como eu, só desejam voltar para casa vivos.

Alex Oliveira Suzarte

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...