Ele responde pela morte da assessora parlamentar Ana Maria Victor Duarte.
Jovem foi morta a tiros na porta de um lanchonete no Setor Bela Vista.
Assessora parlamentar foi assassinada em frente a lanchonete (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
Ela foi morta com um tiro quando estava em frente a uma lanchonete, na capital, em março de 2014.
A sessão deve começar às 8h30, no 1º Tribunal do Júri de Goiânia.
O juiz Jesseir Coelho de Alcântara é o presidente do júri.
A decisão de pronúncia foi proferida no dia 16 setembro do ano passado.
A defesa do réu entrou com um recurso, que foi negado pelo Tribunal de Justiça de Goiás, que manteve a decisão.
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De acordo com a Polícia Militar, ela estava na companhia do noivo e de uma amiga em frente quando um homem deu voz de assalto.
Ele pediu o celular do homem, que entregou.
Depois, pediu o da vítima, mas ela disse que não estava com ele.
Logo em seguida, a mulher foi baleada.
O suspeito fugiu sem levar nada.
A Polícia Civil chegou a divulgar um retrato falado do suspeito e a informar que ele seguiu a assessora da residência dela até a lanchonete.
Depoimentos
No dia 17 de março de 2014 o noivo da vítima prestou depoimento à polícia.
Alegando estar abalado, ele não conversou com a imprensa, mas disse ao pai da vítima que a arma do criminoso falhou duas vezes antes de Ana Maria ser atingida.
Até então, a polícia acreditava que a revólver tinha falhado apenas uma vez.
Pai da jovem, o promotor de Justiça aposentado Uigvan Pereira Duarte relatou que o noivo da filha contou com detalhes como tudo ocorreu.
"Chegou esse rapaz que desceu de uma moto e falou para eles: ‘cadê o celular de vocês?’
Ele [o noivo] estava com o celular e a carteira em cima da mesa, a colega da Ana Maria também. Mostraram o celular e tudo e [o assaltante] procurou para a Ana Maria: ‘e o seu celular?’.
Ela com a boca cheia, porque estava comendo sanduíche falou: ‘eu não tenho celular’.
Ele atirou nela", afirmou.
Segundo o noivo, o revólver falhou duas vezes.
"Ele olhou no revólver e voltou a atirar bem no coração dela.
Ela já encostou na cadeira e o namorado acudindo, mas ela já estava falecendo.
Não teve como”, complementou o Uigvan na época.
Tiago Henrique Gomes da Rocha enfrenta o 19º júri popular (Foto: Vitor Santana/G1)
CondenaçõesPreso desde outubro de 2014, Tiago Henrique ficou conhecido como o serial killer de Goiânia por ser apontado como responsável por mais de 30 assassinatos.
No último dia 18 de outubro, ele teve sua 17ª condenação por homicídio.
O vigilante também já foi condenado pela Justiça a 12 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por ter assaltado duas vezes a mesma agência lotérica do Setor Central, na capital goiana.
Juntas, as penas de Tiago Henrique somam 403 anos e 10 meses de prisão.
No último dia 26 de outubro o vigilante foi absolvido pela primeira vez.
Ele era acusado de matar Edimila Ferreira Borges, de 18 anos.
De acordo com a sentença, o próprio Ministério Público requereu a absolvição dele alegando falta de provas que comprovassem que Tiago fosse o autor do crime.
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