Jonathan Farias, 18 anos, foi o primeiro a deixar a prova no Colégio Parobé.
De Alvorada (RS), ele diz ter gostado do tema da redação deste ano.
Jonathan Farias, 18 anos, gostou do tema da redação do Enem (Foto: João Henrique Bosco/G1)
Primeiro a deixar a sala de aula no segundo e último dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o estudante Jonathan Farias, 18 anos, aprovou o tema da redação deste ano: "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil".
O candidato deixou o local de prova, a Escola Técnica Parobé, em Porto Alegre, pouco depois das 15h30, satisfeito e confiante com seu texto.
"Sou umbandista e sinto na pele a intolerância religiosa", afirmou ele na saída do colégio ao G1.
Para ele, o Brasil tem “uma diversidade muito grande de religiões”.
Natural de Alvorada, na Região Metropolitana, ele quer cursar engenharia civil.
Veja o que pode tirar pontos em redação do Enem sobre intolerância religiosa
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Jurema de Fátima Oliveira, 21 anos, também gostou do tema (Foto: João Henrique Bosco/G1)
"O tema é bom, mas tem que saber argumentar", analisou a estudante, que é católica.
"O preconceito está na sociedade.
A gente vê entre parentes, vizinhos, porque não estaria na religião?", completou ela, que quer cursar direito.
Ela concluiu o ensino médio há dois anos.
Logo em seguida, a estudante Katielle Pereira de Freitas, 19 anos, deixou também o local de prova.
Ela disse que esperava um tema mais atual, mas gostou muito, e aproveitou para desabafar no texto.
Katielle de Freitas, 19 anos, aproveitou a redação
para desabafar (Foto: João Henrique Bosco/G1)
para desabafar (Foto: João Henrique Bosco/G1)
"O pastor reclama quando a gente vai com uma saia mais curta.
Considero isso também um preconceito religioso, tem na essência a intolerância", explicou ela.
"O Brasil é tão grande, a gente tem que respeitar a religião do outro.
Meu pai, por exemplo, é umbandista.
Eu não gosto muito, mas respeito.
O que não é bom pra um pode ser bom pro outro", concluiu a jovem, que quer cursar nutrição.
Interior
Em Santa Maria, a estudante Dauren Kupcke, 19 anos, disse que esperava outro tema na redação.
"Algo relacionado a política", exemplificou.
Para ela, porém, as questões de matemática foram as mais difíceis da prova.
Ela fez o exame no Colégio Estadual Manoel Ribas, na cidade, na Região Central do estado.
Dayle Fernandes, 22 anos, saiu da prova do Enem otimista (Foto: Gabriela Fogliarini/RBS TV)
Gostou do tema da redação, mas considerou as questões de matemática bem difíceis.
Ela trabalha como secretária e quer uma vaga no curso de educação especial
A edição de 2016 do Enem acontece em meio à polêmica sobre o adiamento das provas para parte dos candidatos por causa das ocupações em escolas e instituições.
No Rio Grande do Sul, são 1.952 concorrentes que farão o Enem nos dias 3 e 4 dezembro.
O Enem ocorre normalmente neste fim de semana para 8,386 milhões de participantes no Brasil.
A prova aplicada em dezembro terá o mesmo modelo e nível de dificuldade do Enem deste fim de semana, mas com questões diferentes.
Estudantes chegam para o segundo dia do Enem na Escola Técnica Parobé, em Porto Alegre (Foto: João Henrique Bosco/G1)
COMENTÁRIO:
Pior que a intolerância religiosa, é a evasão de divisas dos grandes grupos religiosos que não prestam contas a Receita Federal através de declarações de bens, por serem beneficiados com a isenção dessa cobrança, por se tratar de entidades "sem fins lucrativos".
Ainda que seus líderes religiosos usufruam financeiramente do que arrecadam dos seus adeptos, chegando até a adquirirem fazendas, jatinhos e imóveis espalhados em diversas cidades brasileira e fora do Brasil.
Essa tal de intolerância acontece até entre os fanáticos torcedores de times de futebol, que chegam até a matar torcedores de times adversários, quando seus times estão se enfrentando nos estádios.
A solução para a "intolerância religiosa" no Brasil, é o Congresso Nacional criar uma lei extinguindo todos rótulos de religiões e seus templos, preservando a liberdade religiosa de cada um, permitindo que as pessoas possam se reunir em lares, ou outros locais apropriados, a fim de preservarem seus rituais de adoração aos "deuses" em que acreditam.
Como o Deus em que eu acredito, procura verdadeiros adoradores que O adorem em espírito e em verdade, para mim não faria nenhuma falta a extinção desses templos que denominam de "Igreja", porque o Deus que criou o universo não habita em templos feitos por mãos de homens, mas em todas as pessoas que se convertem a Ele através de Jesus Cristo, "Nascendo de novo" da Água e do Espírito Santo, se transformando em "Nova Criatura", adquirindo a identidade de "Templo do Espírito Santo", Igreja viva do Deus vivo.
Valter Desiderio Barreto.
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