Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

quarta-feira, abril 17, 2019

Ex-presidente peruano Alan García morre após dar tiro na cabeça


Ele tentou suicídio na manhã desta quarta (17), quando policiais foram a sua casa para prendê-lo, e chegou a passar por cirurgia em hospital de Lima.


Por G1
Ex-presidente peruano Alan García, em foto de março de 2019 — Foto: Guadalupe Pardo/Reuters
Ex-presidente peruano Alan García, em foto de março de 2019 — Foto: Guadalupe Pardo/Reuters.

O ex-presidente peruano Alan García morreu em um hospital em Lima após dar um tiro na própria cabeça na manhã desta quarta-feira (17). 

O diretor do hospital, Enrique Gutiérrez, afirmou que, ao dar entrada na unidade, García tinha dois orifícios de bala no crânio, "um de entrada e um de saída". 

O atual presidente do Peru, Martín Vizcarra, publicou em rede social uma mensagem de condolências para os familiares e amigos. 


Ele decretou luto oficial de três dias no país. 



García tentou suicídio após a chegada de policiais a sua casa, na capital peruana, para prendê-lo por um caso de corrupção ligado à empreiteira brasileira Odebrecht.


A Justiça do Peru havia determinado a prisão de dez dias do ex-presidente pela acusação de receber dinheiro ilegal da Odebrecht em uma campanha eleitoral em 2006, de acordo com o site do jornal peruano "El Comercio". 

Segundo a publicação, às 6h25 de Lima (8h25 em Brasília), os agentes chegaram à casa de García com um mandado de busca e apreensão.
Apoiadora de Alan García chora na frente do hospital ao saber que o ex-presidente morreu — Foto: Guadalupe Pardo/Reuters
Apoiadora de Alan García chora na frente do hospital ao saber que o ex-presidente morreu — Foto: Guadalupe Pardo/Reuters. 

Pouco depois, uma equipe de escolta pediu ao ex-presidente que descesse, porque também havia um pedido de detenção. 


Eles relataram que García se comunicou com seus advogados. 


Em seguida, ouviu-se um disparo. 

O ex-presidente foi levado ao hospital Casimiro Ulloa, também em Lima, e chegou a ficar algum tempo em coma. 


Ele passou por cirurgia, mas acabou morrendo. 

MP abre investigação contra promotores.

 

O Ministério Público do Peru abriu nesta quarta-feira uma investigação por "supostas infrações administrativas" contra os promotores José Domingo Pérez e Henry Amenábar. 


Eles eram os responsáveis por investigar Alan García, segundo documento divulgado pela imprensa peruana. 

A fiscal adjunta superior Rosario Velazco Sánchez escreveu, em ofício, que Aménabar chegou à casa do ex-presidente e "não havia tomado as medidas necessárias" para garantir a sgurança da operação. 

"Ele entrou no quarto sem acompanhamento policial, o que permitiu que atentasse contra sua própria vida", disse a fiscal no texto.

Propinas da Odebrecht.

 

A Odebrecht é investigada no Peru por ter pago propina para ganhar contratos de obras de infraestrutura. 


Os casos de suborno da Odebrecht no país já levaram à prisão o ex-presidente Pedro Pablo Kuczynski e a líder da oposição, Keiko Fujimori.
Prédio da Odebrecht em Lima, no Peru — Foto: Reuters/Janine Costa
Prédio da Odebrecht em Lima, no Peru — Foto: Reuters/Janine Costa
Kuczynski, que também está hospitalizado e nega envolvimento com qualquer irregularidade, foi detido na quarta-feira (10), após a emissão de uma ordem de prisão preliminar por suspeita de envolvimento com esquema de lavagem de dinheiro. 

Os ex-presidentes Ollanta Humala e Alejandro Toledo também tiveram a imagem abalada por envolvimento com irregularidades relacionadas à construtora brasileira. 

Em fevereiro, a Odebrecht fechou acordo de colaboração com o governo do Peru. 


A companhia já fez acertos similares com outros sete países: Brasil, Estados Unidos, Suíça, República Dominicana, Panamá, Equador e Guatemala. 

Família rejeita honras de Estado.

 

A família de Alan García rejeitou a realização de um funeral com honras de Estado, como teria direito já que foi governante do Peru, informou a agência EFE. 

O secretário pessoal de García, Ricardo Pinedo, anunciou a meios de comunicação locais que o funeral acontecerá na Sexta-feira Santa ao meio-dia. 

"Será velado e enterrado somente com as honras do partido, que às vezes são muitos maiores que as honras do presidente (Martín) Vizcarra", disse Pinedo sobre o atual governante do Peru, o qual García meses acusou de estar por trás da investigação sobre ele, a mesma que rotulou de "perseguição".

terça-feira, abril 16, 2019

Fazendeiro condenado como mandante da morte da missionária Dorothy Stang é preso no PA

O crime ocorreu em Anapu, em 2005. Regivaldo Pereira Galvão foi preso nesta terça-feira (16), na cidade de Altamira.

Regivaldo Galvão foi preso nesta terça-feira, 16, em Altamira — Foto: Ascom/PC
Regivaldo Galvão foi preso nesta terça-feira, 16, em Altamira — Foto: Ascom/PC


Por G1 PA — Belém



A Polícia Civil do Pará prendeu nesta terça-feira (16), na cidade de Altamira, sudoeste do Pará, o fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, que teve a prisão decretada pela Justiça, pela condenação como mandante do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang. 


O crime ocorreu em Anapu, em 2005. 


Regivaldo foi condenado em 2010 a 30 anos de prisão como mandante do assassinato, mas em 2018, conseguiu um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal e estava em liberdade. 


A nova ordem de prisão de Regivaldo foi enviada à Justiça do Pará, que a encaminhou à Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) para cumprimento no endereço do acusado. 


O fazendeiro foi localizado em sua casa, no bairro Jardim Independente I, área urbana de Altamira. 


Ele será conduzido ainda nesta tarde, para a sede da Superintendência Regional da Polícia Civil, no município, onde vai permanecer no aguardo de transferência para o Sistema Penitenciário. 


Regivaldo na Justiça.

 

Regivaldo Galvão foi condenado a 30 anos de reclusão em 30 de abril de 2010, como mandante do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang. 


No dia 22/08/2012, por meio de um habeas corpus concedido pela desembargadora Eliana Rita Daher Abufaiad, da Câmara Criminal Isolada da Capital, Regivaldo foi solto para responder o processo em liberdade. 


Em 21/06/2017, o habeas corpus que o mantinha solto foi negado pelo Supremo Tribunal Federal que revogou o seu direito de aguardar a tramitação do recurso em liberdade. 


A condenação foi mantida em segunda instância, e a pena chegou a ser reduzida para 25 anos pelo Superior Tribunal de Justiça, que autorizou a prisão em 2017. 


O acusado recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ganhou uma liminar para ficar em liberdade, em maio de 2018. 


Uma decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão do fazendeiro, derrubando a liminar no último mês de fevereiro.
Irmã Dorothy Stang — Foto: Reprodução/TV Globo
Irmã Dorothy Stang — Foto: Reprodução/TV Globo.


O crime.

 

A missionária americana da ordem de Notre Dame Dorothy Mae Stang foi morta aos 73 anos em Anapu, sudoeste do Pará, em 12 de fevereiro de 2005. 


Ela trabalhava junto a comunidades no município em projetos de desenvolvimento sustentável, o chamado PDS Esperança. 


Segundo o Ministério Público, a morte da missionária foi encomendada pelos fazendeiros Vitalmiro Bastos e Regivaldo Galvão. 


Amair Feijoli da Cunha, que teria recebido dinheiro de Viltamiro para executar a missionária, foi condenado a 18 anos de prisão como intermediário do crime. 


Rayfran das Neves Sales, condenado a 27 anos de prisão por ser assassino confesso de Dorothy Stang, deixou o regime fechado para cumprir o restante da pena em prisão domiciliar em julho de 2013. 


Clodoaldo Carlos Batista, acusado de ser comparsa de Rayfran, foi condenado a 17 anos de prisão e deixou a Casa do Albergado, localizada em Belém, em fevereiro de 2011. 


Ele permanece foragido. 


O crime ganhou repercussão internacional, chamando a atenção de entidades ligadas aos direitos humanos e a reforma agrária.

Damares diz que na 'concepção cristã' mulher deve ser 'submissa' ao homem no casamento


Para ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos submissão é uma 'questão de fé'. Ela disse, porém, que visão cristã não a faz 'menos capaz' de comandar o ministério.

 

 

Por Luiz Felipe Barbiéri, G1 — Brasília
 A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, durante audiência na Câmara — Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados 

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, durante audiência na Câmara — Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados.

A ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse nesta terça-feira (16) que dentro da sua “concepção cristã” a mulher deve ser submissa ao homem no casamento. 

Damares deu a declaração durante audiência pública na Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres na Câmara. 

Ela foi questionada pela deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) sobre se a mulher deveria ser submissa ao homem. 


Damares então afirmou que, dentro da doutrina cristã, o homem é o líder do casamento.

“Dentro da doutrina cristã, sim.


Dentro da doutrina crista, lá dentro da igreja, nós entendemos que um casamento entre homem e mulher, o homem é o líder do casamento.


Então essa é uma percepção lá dentro da minha igreja, dentro da minha fé”, declarou Damares. 

A ministra disse que isso não significa que todas as mulheres devem ser submissas e “abaixar a cabeça para o patrão, para o agressor e para os homens que estão aí”. 

“Mas dentro da minha concepção cristã, a mulher, sim, no casamento é submissa ao homem e isso é uma questão de fé", disse a ministra.


"Isso não me faz menos capaz de dirigir este ministério. 


Não me faz mais incompetente. 


É uma questão de fé lá dentro do meu segmento”, complementou. 

Posse de armas.

 

Durante os debates na comissão, a ministra foi perguntada também sobre a possibilidade de se aumentar o número de feminicídios com o decreto de Jair Bolsonaro que flexibilizou a posse de armas.


A ministra tergiversou e não respondeu. 


Damares afirmou que gostaria de deixar suas “intenções pessoais sobre desarmamento para um segundo momento”. 

“O que nós podemos fazer é um debate bem técnico. 


Sobre o impacto disso na violência contra a mulher. 


Não dá para dizer ainda se impactou. 


É tudo uma expectativa de que pode aumentar. 


Mas o homem mata com dentes, com mão, com pau. 


A violência contra a mulher se configura de diversas formas”, disse a ministra.

Aborto.

 

A ministra reforçou sua posição contrária ao aborto, mas afirmou que sua posição não vai nortear as políticas do ministério. 

“Tenho tantas coisas para fazer naquele mistério que o tema aborto eu não vou fazer essa discussão. 


É discussão do Parlamento e agora do Judiciário”, afirmou. 

Para Damares, um país sem estupro levaria à queda no número de abortos. 

“Quero um Brasil sem estupro, porque se não tivermos estupro, não vamos ter mulher lá no serviço de saúde pedindo para fazer o aborto”, disse. 

Audiência pública.

 

Em sua fala inicial, Damares apresentou slides com a estrutura do ministério, organograma, listou as secretarias e as funções de cada uma. 


Disse que o ministério trabalha no aperfeiçoamento do ligue 180. 


A ministra afirmou que o atendimento é pequeno e o retorno menor ainda. 

“Precisamos melhorar esse canal. Ele ainda é um ligue 180. 


Como o disque 100 ainda é um disque 100. 


Estamos tentando trabalhar com uma tecnologia mais avançada.


Porque não o WhatsApp? 


Por que não um telefone diferente? 


Por que não usar as redes sociais?’’, afirmou. 

Segundo a ministra, a Avon procurou o ministério e vai capacitar suas vendedoras para identificar sinais de agressão em mulheres quando estiverem vendendo seus produtos, dentro do programa “Salve uma Mulher”, lançado pela pasta. 

A ministra também se queixou da falta de dinheiro da pasta e pediu ajuda das deputadas. 

“Temos muitos desafios? 


Temos. 


Temos pouco dinheiro? 


Temos pouquíssimos dinheiro. 


O Orçamento está chegando na Casa. 


Contamos com a parceria das parlamentares”. 

A ministra afirmou ainda que é preciso buscar as mulheres que as políticas públicas não alcançaram, e citou as mulheres indígenas e as ciganas.

“Precisamos alcançar as mulheres ciganas. 


Essas mulheres existem. 


Essas mulheres quando entram no shopping no Brasil os seguranças vão tudo atrás. 


Só por que tem a saia mais colorida do que a da minha filha”, declarou. 

 COMENTÁRIO:

" Para ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos submissão é uma 'questão de fé".

Submissão da mulher ao marido não é uma questão de "fé", é uma questão de obediência aos mandamentos de Deus".

"E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará". GÊNESIS 3: 16.



 "Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao SENHOR;


Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.

De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos". EFÉSIOS 5: 22 a 24.

Por isso mesmo que as uniões conjugais dos nossos dias não tem durado muito tempo. 

Porque as mulheres não querem ser submissas a seus maridos. 

Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 16 de abril de 2019.

Dwight Yoakam - Buenos Noches From A Lonely Room ( Boa noite de um quarto solitário).

PF cumpre mandados em BH e outras três cidades em operação que investiga tragédia de Brumadinho




Casa do presidente afastado da Vale, Fabio Schvartsman, foi alvo das buscas em ação para apreender documentos, mídias e outros materiais. Vale diz que contribui com as investigações.

 

 

Por G1 Minas — Belo Horizonte
PF cumpre mandados em operação que investiga tragédia de Brumadinho
PF cumpre mandados em operação que investiga tragédia de Brumadinho.

Foram cumpridos na manhã desta terça-feira (16) cinco mandados de busca e apreensão referentes às investigações sobre a tragédia de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 


Além da capital mineira, os mandados foram cumpridos nas cidades de Nova Lima (MG), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).

De acordo com a Polícia Federal, a ação teve o objetivo de apreender documentos, mídias e outros materiais. 


A casa do presidente afastado da Vale, Fabio Schvartsman, foi um dos alvos das buscas, em São Paulo.
A mina do Feijão na região de Córrego do Feijão, em Brumadinho,  dois dias depois do rompimento da barragem da Vale. — Foto: Douglas Magno/AFP
A mina do Feijão na região de Córrego do Feijão, em Brumadinho, dois dias depois do rompimento da barragem da Vale. — Foto: Douglas Magno/AFP.

Em 25 de janeiro, a barragem da Mina Córrego do Feijão se rompeu, matando centenas de pessoas e contaminando o Rio Paraopeba, um dos afluentes do Rio São Francisco. 


Os rejeitos devastaram a área administrativa da mineradora, incluindo o refeitório, onde muitos trabalhadores almoçavam. 

De acordo com último balanço da Defesa Civil, 229 mortes foram confirmadas e 48 pessoas estão desaparecidas. 

Em Nova Lima, São Paulo e Rio de Janeiro foram cumpridos três mandados de busca e apreensão - um em cada cidade. 


Na cidade mineira, o endereço-alvo é o da Mina das Águas Claras, onde funciona uma das sedes da Vale. 


Na capital mineira, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, segundo a PF.
Vale é alvo de mandados em BH, Nova Lima, São Paulo e Rio
Vale é alvo de mandados em BH, Nova Lima, São Paulo e Rio
Os mandados foram expedidos pela 9ª Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte. 

Em nota, a Vale informou que “tem apresentado, desde o momento do rompimento da barragem, todos os documentos e informações solicitados voluntariamente e, como maior interessada na apuração dos fatos, continuará contribuindo com as investigações".
Funcionários da Vale presos deixam penitenciária.  — Foto: Reprodução TV Globo
Funcionários da Vale presos deixam penitenciária. — Foto: Reprodução TV Globo.


Investigação.

 

Desde o rompimento da barragem, 13 investigados chegaram a ser presos, mas todos já deixaram a cadeia. 


Onze deles são funcionários da Vale e dois da TÜV SÜD, empresa de consultoria que atestou estabilidade da estrutura de Brumadinho. 

Em 13 de março, o presidente afastado da mineradora, Fabio Schvartsman, prestou depoimento à Polícia Federal.  


Ele se afastou do comando da mineradora em 2 de março. 


O conselho de administração da companhia aprovou o afastamento, e a decisão foi tomada após a força-tarefa que investiga o rompimento da barragem da Vale recomendar o afastamento dele e de outros 13 empregados da mineradora. 

Em 14 de março, foi a vez do diretor afastado Gerd Peter Poppinga, da mineradora Vale, prestar depoimento na Superintendência da Polícia Federal em Belo Horizonte.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...