Casa do presidente afastado da Vale, Fabio Schvartsman, foi alvo das buscas em ação para apreender documentos, mídias e outros materiais. Vale diz que contribui com as investigações.
Por G1 Minas — Belo Horizonte
PF cumpre mandados em operação que investiga tragédia de Brumadinho.
Foram cumpridos na manhã desta terça-feira (16) cinco mandados de busca
e apreensão referentes às investigações sobre a tragédia de Brumadinho,
na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Além da capital mineira, os mandados foram cumpridos nas cidades de Nova Lima (MG), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).
Além da capital mineira, os mandados foram cumpridos nas cidades de Nova Lima (MG), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).
De acordo com a Polícia Federal, a ação teve o objetivo de apreender documentos, mídias e outros materiais.
A casa do presidente afastado da Vale, Fabio Schvartsman, foi um dos alvos das buscas, em São Paulo.
A casa do presidente afastado da Vale, Fabio Schvartsman, foi um dos alvos das buscas, em São Paulo.
A mina do Feijão na região de Córrego do Feijão, em Brumadinho, dois
dias depois do rompimento da barragem da Vale. — Foto: Douglas Magno/AFP.
Em 25 de janeiro,
a barragem da Mina Córrego do Feijão se rompeu, matando centenas de
pessoas e contaminando o Rio Paraopeba, um dos afluentes do Rio São
Francisco.
Os rejeitos devastaram a área administrativa da mineradora, incluindo o refeitório, onde muitos trabalhadores almoçavam.
Os rejeitos devastaram a área administrativa da mineradora, incluindo o refeitório, onde muitos trabalhadores almoçavam.
De acordo com último balanço da Defesa Civil, 229 mortes foram confirmadas e 48 pessoas estão desaparecidas.
Em Nova Lima, São Paulo e Rio de Janeiro foram cumpridos três mandados
de busca e apreensão - um em cada cidade.
Na cidade mineira, o endereço-alvo é o da Mina das Águas Claras, onde funciona uma das sedes da Vale.
Na capital mineira, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, segundo a PF.
Na cidade mineira, o endereço-alvo é o da Mina das Águas Claras, onde funciona uma das sedes da Vale.
Na capital mineira, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, segundo a PF.
Vale é alvo de mandados em BH, Nova Lima, São Paulo e Rio
Os mandados foram expedidos pela 9ª Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte.
Em nota, a Vale informou que “tem apresentado, desde o momento do
rompimento da barragem, todos os documentos e informações solicitados
voluntariamente e, como maior interessada na apuração dos fatos,
continuará contribuindo com as investigações".
Funcionários da Vale presos deixam penitenciária. — Foto: Reprodução TV Globo.
Investigação.
Desde o rompimento da barragem, 13 investigados chegaram a ser presos,
mas todos já deixaram a cadeia.
Onze deles são funcionários da Vale e dois da TÜV SÜD, empresa de consultoria que atestou estabilidade da estrutura de Brumadinho.
Onze deles são funcionários da Vale e dois da TÜV SÜD, empresa de consultoria que atestou estabilidade da estrutura de Brumadinho.
Em 13 de março, o presidente afastado da mineradora, Fabio Schvartsman, prestou depoimento à Polícia Federal.
Ele se afastou do comando da mineradora em 2 de março.
O conselho de administração da companhia aprovou o afastamento, e a decisão foi tomada após a força-tarefa que investiga o rompimento da barragem da Vale recomendar o afastamento dele e de outros 13 empregados da mineradora.
Ele se afastou do comando da mineradora em 2 de março.
O conselho de administração da companhia aprovou o afastamento, e a decisão foi tomada após a força-tarefa que investiga o rompimento da barragem da Vale recomendar o afastamento dele e de outros 13 empregados da mineradora.
Em 14 de março, foi a vez do diretor afastado Gerd Peter Poppinga, da mineradora Vale, prestar depoimento na Superintendência da Polícia Federal em Belo Horizonte.
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