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sexta-feira, abril 12, 2019

Suspeito de vender arma do massacre de Suzano é vizinho de uma das vítimas




'Ela está ainda mais assustada', contou a mãe da estudante Jenifer da Silva Cavalcante. Ataque em escola terminou com 10 mortos e deixou 11 feridos.

 

Por Natan Lira, G1 Mogi das Cruzes e Suzano.
 A maior parte dos estudantes feridos no massacre ainda não voltou a estudar na Raul Brasil — Foto: Reprodução/TV Diário
A maior parte dos estudantes feridos no massacre ainda não voltou a estudar na Raul Brasil — Foto: Reprodução/TV Diário.

A prisão, na última quarta-feira (10), de um dos suspeitos de vender a arma utilizada no massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, que terminou com a morte de 10 pessoas em 13 de março, agravou o trauma de uma das vítimas. 


A estudante Jenifer da Silva Cavalcante, de 16 anos, é vizinha do mecânico de 47 anos apontado pela polícia como responsável pela comercialização da arma. 

De acordo com a mãe da menina, Regiane de Jesus Cavalcante, a notícia da prisão aumentou o quadro depressivo da sobrevivente do massacre e fez com que a filha precisasse de atendimento médico.


 "Ela está ainda mais assustada. 


Não para de chorar e não dorme", conta. 

Segundo Regiane, a filha conhecia o mecânico de vista e ficou apavorada quando soube que o homem pode ter envolvimento no massacre. 

"O médico passou novos remédios para a depressão.


Não está sendo fácil.


Minha filha tinha uma vida super agitada: trabalhava, estudava, fazia um curso de gestão empresarial lá na Penha.


E, de repente, parou com tudo", conta a mãe.

Sobrevivente se fingiu de morta


No dia do atentado à escola, Jenifer conseguiu sobreviver após se fingir de morta e se jogar em cima da poça de sangue de uma das vítimas. 


A adolescente, no entanto, terminou sendo pisoteada por outros alunos que fugiam. 


Além dos dez mortos, o massacre deixou dez pessoas feridas. 

Jenifer foi socorrida ao Hospital Luzia de Pinho Melo, onde passou por cirurgia para a retirada do apêndice e foi diagnosticada com inchaço nos rins. 


Ela ficou internada por sete dias, mas foi liberada em seguida para continuar o tratamento com remédios em casa. 
"Desde o ocorrido estou correndo com ela para hospital.


Eu tive que sair também do meu trabalho, pois não posso deixar ela sozinha.

Ela não consegue nem sair de casa sozinha", diz a mãe.
Mecânico é um dos suspeitos de envolvimento no massacre da Raul Brasil — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Mecânico é um dos suspeitos de envolvimento no massacre da Raul Brasil — Foto: Polícia Civil/Divulgação.

Investigações.

 

 

Os dois autores do ataque morreram no dia do massacre. 


Um deles matou o outro após a chegada da polícia e, em seguida, se matou. 

Desde o início das investigações, quatro pessoas foram detidas. 


Um menor de idade, de 17 anos, acusado pela Polícia Civil e o Ministério Público como mentor intelectual do crime, está em uma unidade da Fundação Casa desde o dia 19 de março. 


O advogado de defesa dele, Marcelo Feller, afirma que o cliente "fantasiou", mas não executou o crime.

O mecânico foi preso na noite desta quarta-feira na zona rural de Suzano


Para a Polícia Civil, ele participou da negociação da arma e da munição que, possivelmente, foram utilizados no massacre. 


Segundo informações iniciais da investigação, rastros deixados pelos dois assassinos em redes sociais, nos celulares e em suas casas permitiram que a polícia chegasse ao homem. 

Na manhã desta quinta-feira (11), outros dois homens foram presos também sob suspeita de venderem arma e munição aos assassinos


Em entrevista coletiva, o delegado seccional de Mogi das Cruzes, Alexandre Barbosa Ortiz, disse que a negociação foi feita por meio de redes sociais.

quinta-feira, abril 11, 2019

Perícia em sistemas da Odebrecht indica pagamentos de R$ 1,4 milhão a Maia e ao pai, diz PGR


Informações estão em pedido para prorrogar inquérito. Perícia analisou discos rígidos da empreiteira. PF acionou companhias telefônicas. Advogado dos Maia não quis se manifestar.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) — Foto: Fábio França/G1
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) — Foto: Fábio França/G1.

Por Mariana Oliveira, TV Globo Brasília


Uma perícia feita nos sistemas internos da Odebrecht de registro de pagamento de propina mostraram execuções de pagamentos no valor de R$ 1,4 milhão a codinomes atribuídos ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ao pai dele, o ex-prefeito do Rio e vereador César Maia (DEM). 

Segundo delatores, Rodrigo Maia era "Botafogo" e "Inca" nas planilhas e o pai, César Maia, era o "Despota". 

As informações constam de pedido de prorrogação do inquérito feito nesta quarta-feira (10) pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e que estão sob análise do relator do caso, ministro Luiz Edson Fachin. 


Não há prazo para ele decidir sobre a prorrogação. 

Embora o processo seja público, o advogado Ary Bergher, que defende Rodrigo e Cesar Maia, disse que não se manifestaria porque, segundo ele, o caso está em segredo de justiça. 

Conforme Dodge, a perícia mostrou ordens de pagamentos no total de R$ 2,050 milhões a pai e filho, mas pagamentos efetivados em valor menor, de R$ 1,4 milhão. 


Segundo ela, foram identificadas três planilhas, de três delatores da Odebrecht, com relação aos dois. 

A perícia analisou 11 discos rígidos com informações do sistema e dois pen drives do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, chamado de departamento de propina. 

Segundo Dodge, que justifica a necessidade de mais tempo para analisar as informações, a Polícia Federal também pediu às companhias telefônicas os dados de cadastro dos terminais telefônicos utilizados por César Maia, Rodrigo Maia e João Marcos Albuquerque, ex-coordenador de campanha de César Maia que teria recebido valores. 

"Tendo em vista que os colaboradores indicaram os números dos telefones utilizados nas tratativas mantidas com os investigados (fls. 38/43), mostra-se relevante a obtenção dos históricos de cadastro dos terminais telefônicos utilizados por César Maia, por Rodrigo Maia e por João Marcos Cavalcanti de Albuquerque, providência já requerida pela autoridade policial, por meio dos ofícios de fls. 490/495, endereçados às empresas de telefonia", afirma a procuradora.

Trecho de documento com pedido de prorrogação do inquérito apresentado ao Supremo por Raquel Dodge — Foto: Reprodução
Trecho de documento com pedido de prorrogação do inquérito apresentado ao Supremo por Raquel Dodge — Foto: Reprodução.

De acordo com Raquel Dodge, estão marcados quatro depoimentos no inquérito e que ainda serão realizados, de quatro ex-dirigentes da Odebrecht: Alexandrino Alencar, Benedito Júnior, Cláudio Melo e João Borba Filho. 

O inquérito foi aberto em abril de 2017 após as delações da empresa e inicialmente se baseava em dois depoimentos que apontavam que Rodrigo Maia e César Maia haviam recebido vantagens indevidas de cerca de R$ 1 milhão entre 2008 e 2013. 


As suspeitas são de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

Um dos delatores, João Borba relatou entrega de valores pessoalmente a Rodrigo Maia no apartamento dele em 2008.

Após o início do inquérito, outros delatores prestaram informações. 


Walter Faria, do Grupo Petrópolis, disse que recebeu pedido de apoio da Odebrecht para doar por meio da cervejaria, mas que repassou para proprietários de uma distribuidora.

Conforme Dodge, um relatório de análise mostrou doações eleitorais de empresas da Cervejaria Petrópolis para o diretório estadual do DEM, além de repasse de R$ 849 mil do diretório do DEM para campanha de César Maia ao Senado em 2010.

Decreto de Bolsonaro proíbe uso dos termos 'Vossa Excelência' e 'doutor' nos órgãos federais




Segundo o governo, intenção é a 'desburocratizar' tratamento e 'eliminar barreiras que criam distinção' entre funcionários. O decreto estabelece que agentes públicos utilizem termo 'senhor'.

 

 

Por G1 — Brasília
O presidente Jair Bolsonaro ao lado do vice-presidente Hamilton Mourão e dos ministros Onyx Lorenzoni e Sérgio Moro — Foto: Alan Santos/Presidência da República O presidente Jair Bolsonaro ao lado do vice-presidente Hamilton Mourão e dos ministros Onyx Lorenzoni e Sérgio Moro — Foto: Alan Santos/Presidência da República.

Um dos decretos assinados nesta quinta-feira (11) pelo presidente Jair Bolsonaro proíbe que funcionários, servidores e integrantes do governo federal utilizem os termos "Vossa Excelência" e "doutor" em comunicados, atos e cerimônias públicas. 

O texto do decreto prevê ainda que os agentes públicos utilizem, uns com os outros, o termo "senhor" ou "senhora" no tratamento oral e escrito. 

O decreto faz parte dos 18 decretos e projetos relacionados às metas dos 100 primeiros dias do governo assinados nesta quinta por Bolsonaro. 

De acordo com o governo, a medida visa "promover a desburocratização no tratamento" e "eliminar barreiras que criam distinção entre agentes públicos no âmbito do Poder Executivo federal". 

O governo explicou que a forma de tratamento não valerá para os casos em que haja previsão legal exigindo o uso de algum pronome de tratamento específico ou exigência de outros poderes. 

O termo "senhor" também fica proibido para comunicações com autoridades estrangeiras e organismos internacionais, de acordo com o decreto. 

O decreto assinado por Bolsonaro é semelhante à portaria assinada há dois anos pelo então prefeito e atual governador de São Paulo, João Doria, que também determinou o fim do tratamento de referência como "Vossa Excelência" ou "Ilustríssimo" nos atos e cerimônias da cidade de São Paulo. 



COMENTÁRIO:


Finalmente o presidente Jair Messias Bolsonaro acaba com a farra do uso do tratamento "doutor" por funcionários, servidores e integrantes do governo federal !

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Tenho plena convicção que graças a campanha deslanchada nas redes sociais combatendo essa modalidade de crime de "falsidade ideológica", de pessoas usarem de forma indevida esse título após saírem das universidades, apenas com uma graduação acadêmica em qualquer área profissional, chamou a atenção do nosso presidente Jair Bolsonaro, fazendo-o entender que só quem pode ostentar esse título, é quem conclui a pós graduação de "DOUTORADO". 
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Parabéns Sr. Presidente por você extinguir do nosso país a prática viciosa dos crimes de falsidade ideológica, propaganda enganosa, e o crime de lesa razão, por pessoas que se autointitulam "Doutor" por concluírem uma graduação universitária de apenas quatro, ou cinco anos !


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Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 11 de abril de 2019.

Com 900 milhões de eleitores, Índia inicia maior eleição do mundo


Em sete fases que irão durar mais de um mês, serão escolhidos membros do Congresso, que apontarão novo primeiro-ministro. Narendra Modi concorre à reeleição; seu principal adversário, Rahul Gandhi, é filho, neto e bisneto de ex-primeiros-ministros.

  

Por G1
Homem assopra um logo inflável do partido Bharatiya Janata (BJP) em loja de Mumbai com artigos de diversos partidos políticos, na Índia, na quarta-feira (10) — Foto: Reuters/Francis Mascarenhas
Homem assopra um logo inflável do partido Bharatiya Janata (BJP) em loja de Mumbai com artigos de diversos partidos políticos, na Índia, na quarta-feira (10) — Foto: Reuters/Francis Mascarenhas.

Com um número de eleitores que corresponde a mais de 10% da população mundial, a Índia inicia nesta quinta-feira (11) as eleições para o seu Congresso, o Lok Sabha. 

Cerca de 900 milhões de pessoas podem votar para eleger 543 membros do Congresso. 


Outros dois integrantes são indicados pelo presidente e pertencem à comunidade anglo-indiana. 


O partido ou coalizão que tiver uma maioria de 272 assentos no Lok Sabha irá indicar o primeiro-ministro. 

O atual premiê Narendra Modi, que em 2014 obteve a maioria mais ampla no Parlamento dos últimos 30 anos (com 282 vagas), concorre à reeleição por seu partido nacionalista hindu Bharatiya Janata (BJP), e tem como principal adversário Rahul Gandhi, filho do ex-primeiro-ministro Rajiv Gandhi, neto de Indira Gandhi, a primeira mulher primeira-ministra do país, e bisneto de Jawaharlal Nehru, primeiro premiê da Índia. 


Rahul é líder do Partido Congresso Nacional. 

Segundo as pesquisas, desta vez o BJP não deve alcançar sozinho a maioria, mas Modi pode conquistar uma re-eleição apertada com o apoio de outros partidos em uma “mahagathbandhan”, termo hindi para “megacoalizão”. 


Já o Partido Congresso Nacional deve ampliar sua bancada, mas provavelmente não passará de 140 assentos.
Eleições na Índia — Foto: Igor Estrella/G1
Eleições na Índia — Foto: Igor Estrella/G1.

No total, mais de 8 mil candidatos, de 1841 partidos políticos reconhecidos pela Comissão Eleitoral, participam das eleições ao Lok Sabha. 

Sete fases.

 

Podem votar todos os indianos com mais de 18 anos e este ano há 90 milhões de eleitores a mais do que em 2014. 


Naquele ano, a taxa de comparecimento foi de 66,4%, de acordo com a emissora indiana NDTV. 

O processo de votação será extenso, com mais de um mês de duração, e dividido em sete fases, envolvendo os 29 estados e sete territórios menores do país, conhecidos como territórios da união.
Funcionário da Comissão Eleitoral checa urna eletrônica e material de votação em centro de distribuição em Noida, na Índia, na quarta-feira (10) — Foto: Money Sharma/AFP
Funcionário da Comissão Eleitoral checa urna eletrônica e material de votação em centro de distribuição em Noida, na Índia, na quarta-feira (10) — Foto: Money Sharma/AFP.

Com cerca de 200 milhões de habitantes, Uttar Pradesh é o maior estado indiano e o de maior representação no Congresso, com 80 assentos. 


Junto com Bihar e Bengala Ocidental, ele será um dos únicos estados que terão votações nas sete datas. 

As votações acontecem nos dias 11 de abril, 18 de abril, 23 de abril, 29 de abril, 6 de maio, 12 de maio e 19 de maio. 


A contagem dos votos está marcada para o dia 23 de maio. 

O custo total das eleições é estimado em 500 bilhões de rúpias (cerca de R$ 27,8 bilhões).
O presidente do Partido Congresso Nacional, Rahul Gandhi e sua irmã, Priyanka Gandhi, durante evento do partido em Amethi, na quarta-feira (10) — Foto: Sanjay Kanojia/AFP
O presidente do Partido Congresso Nacional, Rahul Gandhi e sua irmã, Priyanka Gandhi, durante evento do partido em Amethi, na quarta-feira (10) — Foto: Sanjay Kanojia/AFP.

Desafios.

 

A Índia tem atualmente 1,34 bilhão de habitantes e é o segundo país mais populoso do mundo, mas a previsão é de que em alguns anos ultrapasse a China e se torne o primeiro do ranking. 

O principal desafio do governo é preparar a economia para esse crescimento, especialmente em relação a empregos, considerando que dois terços dos indianos têm menos de 35 anos. 

Em 2014, Narendra Modi chegou ao cargo de primeiro-ministro com a promessa de desenvolvimento para todos e modernização da infraestrutura do país. 

No entanto, ele não conseguiu conter os crescentes índices de desemprego, que chegaram a 45%.


Também enfrentou marchas de produtores reais – uma parcela significativa da população – que protestaram contra o aumento do preço de insumos e dívidas cada vez maiores.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, durante evento do partido Bharatiya Janata (BJP), em Nova Déli, na segunda-feira (8) — Foto: Reuters/Adnan Abidi
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, durante evento do partido Bharatiya Janata (BJP), em Nova Déli, na segunda-feira (8) — Foto: Reuters/Adnan Abidi.

Outra questão sensível é a segurança nacional, com destaque para a relação com o vizinho Paquistão. 


Os dois países, que possuem arsenais nucleares, tiveram o confronto mais sério em décadas na região da Caxemira em fevereiro, quando o Paquistão derrubou dois caças e capturou um piloto da Força Aérea indiana. 

O ataque aconteceu um dia depois de a Índia ter lançado um bombardeio aéreo contra um campo de treinamento de militantes paquistaneses - uma retaliação a um atentado que matou mais de 40 soldados indianos menos de duas semanas antes. 

Dias depois, o Paquistão anunciou a libertação do piloto, em um gesto de paz destinado a reduzir a tensão entre os dois países.

Regime de Omar al-Bashir perto do fim no Sudão


Militares teriam forçado o presidente a deixar o cargo. Milhares de pessoas já celebram a queda de Bashir, que ocupa o poder há 30 anos.

Por Deutsche Welle
Omar al-Bashir durante um pronunciamento à nação — Foto: Ashraf Shazly/AFP
Omar al-Bashir durante um pronunciamento à nação — Foto: Ashraf Shazly/AFP.

O presidente do Sudão, Omar al-Bashir, foi forçado pelos militares a deixar o poder nesta quinta-feira (11/04), após três décadas comandando essa nação africana, segundo declarações de funcionários do governo à emissoras árabes e à agência de notícias Reuters. 

O anúncio oficial da deposição de Bashir deverá ser feito nas próximas horas pelos militares. 


A televisão do Sudão noticiou durante a madrugada que o Exército vai fazer um "comunicado importante" em breve.
Presidente do Sudão deixa o cargo sob pressão dos militares, dizem agências de notícias
Presidente do Sudão deixa o cargo sob pressão dos militares, dizem agências de notícias.

Segundo testemunhas declararam à Reuters, Bashir, de 75 anos, foi deposto pelas Forças Armadas e está sendo mantido sob forte vigilância na residência presidencial, em Cartum.

Funcionários do governo sudanês disseram à agência de notícias AP que transcorrem negociações entre os militares para a formação de um governo de transição. 

Milhares de pessoas se concentraram nas imediações do Ministério da Defesa e no centro de Cartum para participar de protestos contra Bashir e festejar a queda dele, mesmo ainda não estando confirmada. 

Na capital do Sudão, os militares posicionaram-se em vários pontos da cidade durante a madrugada, em especial junto dos edifícios da televisão e da rádio públicas. 

Veículos militares foram enviados para junto das principais pontes sobre o Nilo, em Cartum, enquanto milhares de pessoas mantêm os protestos em vários pontos da capital, sobretudo junto ao quartel-general do Exército.


Os protestos, que visam pressionar os militares a forçar a saída de Bashir, começaram em dezembro por causa da forte alta do pão e se intensificaram nos últimos dias. 

O Comitê Central de Médicos do Sudão, uma organização sindical da oposição, afirma que 22 pessoas morreram nos protestos desde sábado, entre os quais cinco militares. 

A mesma organização afirmou que 153 pessoas ficaram feridas, sendo que um número "significativo" de feridos se encontra em estado grave, o que deve fazer o número de mortos aumentar nos próximos dias. 

Mandados de prisão por genocídio.

 

Bashir comanda o Sudão com mão de ferro desde 1989, quando deu um golpe de Estado com a ajuda de militantes islamistas. 


Ele é alvo de dois mandados internacionais de prisão por genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade, emitidos pelo Tribunal Penal Internacional, em Haia, por causa de crimes cometidos em Darfur. 

Nessa região do oeste sudanês, 300 mil pessoas foram mortas desde 2003, segundo contagem das Nações Unidas, num conflito que opõe o governo e milícias árabes, de um lado, e rebeldes não árabes separatistas, do outro. 

As manifestações contra Bashir foram motivadas pela forte crise econômica que afeta o país há anos – principalmente depois da secessão do Sudão do Sul, em 2011. 


O Sudão é um dos 25 países mais pobres do mundo, com uma população de 41 milhões de pessoas. 

Até a independência do Sudão do Sul, a economia era fortemente dependente do petróleo, que era responsável por 95% das exportações e metade da arrecadação do governo. 


Em 2001, o Sudão perdeu a maior parte dos campos petrolíferos, que ficaram com o Sudão do Sul.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...