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Ex-governador do Rio é acusado de sonegar R$ 10,4 milhões em imposto de renda entre 2013 e 2015.
Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo em inauguração de obra no Rio — Foto: Reprodução / TV Globo.
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral
(MDB) foi denunciado pela trigésima vez na Lava Jato.
A acusação do Ministério Público Federal (MPF) desta vez é sobre sonegação de R$ 10,4 milhões em imposto de renda.
A acusação do Ministério Público Federal (MPF) desta vez é sobre sonegação de R$ 10,4 milhões em imposto de renda.
De acordo com a denúncia, Cabral omitiu informações e prestou
informações falsas às autoridades fazendárias referente a pagamento de
imposto de renda relativo aos anos calendários de 2013, 2014 e 2015.
“Cabral liderou uma organização criminosa e recebeu, por um longo
período, considerável montante de dinheiro ilícito, em espécie, advindo
de diversas fontes de sua atuação criminosa", escrevem os procuradores.
Em nota, o advogado do ex-governador alegou que a acusação é antiga.
"O ex-governador Sérgio Cabral já respondeu sobre esses mesmos fatos
nas inúmeras ações penais ajuizadas.
A multiplicidade de denúncias viola princípios básicos do processo penal e a Constituição, além de comprometer a exata dimensão do ocorrido".
A multiplicidade de denúncias viola princípios básicos do processo penal e a Constituição, além de comprometer a exata dimensão do ocorrido".
A denúncia afirma que foi comprovado que Cabral dissimulava a aquisição
dos seus bens através de diversos atos de lavagem de dinheiro, como:
aquisição de joias de altíssimo valor, roupas, embarcação, custeio de
aluguéis e funcionários, blindagem de veículos, fretamento de
helicópteros e viagens internacionais.
Os procuradores pedem a condenação de Cabral por sonegação fiscal, bem como a reparação aos cofres públicos do dano causado.
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