Funcionária da Equatorial ficou desaparecida por quase dois dias e foi resgatada em Pilar. Um suspeito morreu, dois foram presos e dois estão foragidos, entre eles o marido da vítima.
Polícia Civil divulga fotos de dois suspeitos do sequestro que estão
foragidos; um deles é o marido da vítima, Jorge Tadeu Gomes Alves —
Foto: Carolina Sanches/G1.
As investigações sobre o desaparecimento de Adriana Rogério da Rocha,
de 44 anos, funcionária da Equatorial Alagoas, apontam que foi o marido
dela, Jorge Tadeu Gomes Alves, que planejou o sequestro.
A informação foi divulgada pela Polícia Civil nesta quarta-feira (25).
A informação foi divulgada pela Polícia Civil nesta quarta-feira (25).
Adriana foi sequestrada pouco depois do meio-dia da última segunda (23) e foi resgatada em uma operação policial na noite de terça (24),
no município de Pilar, que terminou com a prisão de Walisson dos Santos
Porfirio e Kennedy Gomes da Silva.
Uma pessoa foi morta, Fabricio Queiroz da Silva, e outras duas pessoas estão foragidas, o marido da vítima e José Mirosmar Duarte dos Santos.
Uma pessoa foi morta, Fabricio Queiroz da Silva, e outras duas pessoas estão foragidas, o marido da vítima e José Mirosmar Duarte dos Santos.
A polícia diz que foi recebida a tiros quando chegou ao cativeiro.
"Felizmente, ela não reagiu, se jogou no chão e escapou dos tiros.
E tinha também a possibilidade de execução.
Depois do sequestro, ela seria executada a mando do marido.
Mas tudo isso será esclarecido até a conclusão do inquérito", explicou o delegado Thiago Prado, que comandou a investigação.
Quando foram presos, os suspeitos disseram que Alves relatou que o
crime era passional, por estar sendo traído pela esposa.
Mas a investigação apontou que, na verdade, o marido tinha interesse no valor de um terreno que estava sendo negociado pela vítima, com quem era casado há 22 anos e tinha três filhos.
Ele é apontado como mandante e também participou do sequestro.
Mas a investigação apontou que, na verdade, o marido tinha interesse no valor de um terreno que estava sendo negociado pela vítima, com quem era casado há 22 anos e tinha três filhos.
Ele é apontado como mandante e também participou do sequestro.
Local onde Adriana estava sendo mantida sob a mira dos criminosos armados, em Pilar, Alagoas — Foto: Divulgação/Polícia Civil.
Os detalhes da ação criminosa foram repassados em uma entrevista
coletiva na sede da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-AL)
no final desta manhã.
No dia do sequestro, Adriana saiu do trabalho no horário do almoço para
visitar um apartamento.
O delegado Thiago Prado esclareceu que a visita foi agendada pelo marido, dizendo que um corretor estaria à espera dela no estacionamento de um estabelecimento comercial no Farol.
Mas o corretor era um dos criminosos contratados por ele.
O delegado Thiago Prado esclareceu que a visita foi agendada pelo marido, dizendo que um corretor estaria à espera dela no estacionamento de um estabelecimento comercial no Farol.
Mas o corretor era um dos criminosos contratados por ele.
Quando ela chegou ao local combinado, o suposto corretor estava no
carro, um Uno de cor prata, com os outros suspeitos, entre eles o marido
de Adriana.
De lá, eles seguiram para o cativeiro.
De lá, eles seguiram para o cativeiro.
Depois do sequestro, Alves ainda chegou a ir até a Divisão Especial de Investigação e Captura (Deic), na terça, para registrar um Boletim de Ocorrência do desaparecimento da esposa.
O delegado Thiago Prado pede que quem tiver informações sobre os
foragidos, informem por meio do Disque Denúncia, no número 181.
Delegado Thiago Prado divulgou foto com Adriana após a operação de resgate em Alagoas — Foto: Reprodução/Instagram.
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