A Escritura fala da morte em três sentidos: a morte física, a alma separada do corpo; a morte espiritual, a alma separada de Deus; e a morte eterna, a alma e o corpo separados de Deus para sempre.
Todas as três mortes são devidas ao pecado; são a sua terrível, porém justa, recompensa.
Mas Jesus "destruiu" a morte.
O sentido não pode ser o de que ele já a tenha eliminado, conforme sabemos por nossa própria experiência diária.
Os pecadores ainda estão "mortos em delitos e pecados", nos quais andam (Ef 2:1-2), até que Deus lhes dê a vida em Cristo.
Todos os seres humanos morrem fisicamente e continuarão a morrer, com exceção da geração que estiver viva quando Cristo retornar em glória.
E muitos experimentarão a "segunda morte", que é uma das apavorantes expressões usadas no livro do Apocalipse para designar o inferno (p. ex.: Ap. 20: 14; 21:8).
Com efeito, anteriormente Paulo escrevera que a destruição final da morte ainda se encontra no futuro, quando ela, o último inimigo de Deus, será destruída (1 Co 15: 26).
Só depois da volta de Cristo e da ressurreição dos mortos é que haveremos de proclamar com júbilo: "tragada foi a morte pela vitória" (1 Co 15:54;cf.Ap 21:4).
Podemos encontrar cinco etapas que caracterizam o propósito salvífico de Deus.
A primeira é o dom eterno da sua graça, que nos é oferecido em Cristo.
A segunda é o aparecimento histórico de Cristo para destruir a morte através da sua morte e ressurreição.
A terceira etapa é o convite pessoal que Deus faz ao pecador, por meio da pregação do evangelho.
A quarta é a santificação moral dos crentes pelo Espírito Santo.
E a quinta etapa é a perfeição celestial final, na qual o santo mandamento é consumado.
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