Estudante matou professor e depois se suicidou.
Polícia diz que ele tinha uma lista, da qual uma mulher também foi morta.
Foto sem data mostra Mainak Sarkar, atirador na Universidade da Califórnia que matou professor
(Foto: Facebook via AP)
(Foto: Facebook via AP)
A polícia confirmou que o homem que se suicidou após matar outra pessoa na Universidade da Califórnia em Los Angeles nesta quarta-feira (1) se chama Mainak Sarkar.
Ele era um doutorando de 38 anos e matou o professor de engenharia mecânica e espacial William Klug, de 39 anos, antes de se suicidar.
A polícia informou ainda que Sarkar tinha em sua residência uma lista com nomes de pessoas, das quais uma mulher também foi assassinada.
Ela morava em Minnesotta, assim como o atirador. Um outro professor da UCLA também era citado na lista.
Treino da Seleção.
A Seleção Brasileira de futebol tinha um treino marcado para o campus da UCLA, mas o local foi mudado por causa do incidente.
A universidade chegou a fechar o local e só liberou a saída dos estudantes depois que uma inspeção da polícia considerou o local seguro.
O chefe da polícia de Los Angeles, Charlie Beck, disse que os investigadores recuperaram o que seria uma carta de suicídio.
Uma arma foi encontrada na cena do crime.
As aulas foram canceladas.
Professor William Klug foi vítima
(Foto: Reprodução/Twitter/Gavin Newson)
(Foto: Reprodução/Twitter/Gavin Newson)
Autoridades da universidade disseram que as aulas iriam ser retomadas nesta quinta-feira e que haverá terapeutas à disposição de alunos, professores e funcionários.
"Nossos corações estão condoídos esta noite enquanto a família de nosso câmpus chora as mortes súbitas e trágicas de duas pessoas em nosso campus hoje mais cedo", disse o chanceler Gene Block em um comunicado, na quarta.
"Fico indignado.
É incrível que alguém fizesse isso com ele, um professor jovem que acabava de começar sua carreira na UCLA.
É uma lástima", disse Renjie Li, um dos alunos que identificaram o corpo de Klug, em declarações à "NBC".
Brasileira no campus.
A brasileira Vanessa Pinheiro, que trabalha na UCLA, disse à GloboNews enquanto estava trancada dentro do campus que a reação policial ao incidente parecia uma "cena de filme" (assista no vídeo acima).
"A gente está muito apavorado aqui, porque é uma cena de filme.
A gente escuta helicópteros e vem a Swat [polícia especializada] correndo para lá e para cá, e o FBI... é uma coisa que a gente nunca viu igual.
E ninguém entra, ninguém sai", disse.
"Estou tremendo, porque nunca vi coisa igual".
"Cheguei [na universidade] e assim que estacionei já me falaram para ir correndo para a sala e ficar na sala", contou.
Pessoas
se ajoelham para serem revistadas por policiais durante busca por
atirador no campus da UCLA, Universidade da Califórnia em Los Angeles,
EUA (Foto: Patrick T. Fallon/Reuters)
Policial
revista estudante da Universidade da Califórina nesta quarta-feira (1º)
durante busca por possível atirador no campus (Foto: REUTERS/Patrick T.
Fallon)
Equipe
da Swat, do FBI, chega a área interditada do campus da Universidade da
Califórnia em Los Angeles (UCLA), EUA, após relato de tiros (Foto: Nick
Ut/AP)
Nenhum comentário:
Postar um comentário