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sexta-feira, abril 01, 2016

Ministério da Justiça determina que PF investigue ameaças a Edinho Silva

Ministro da Comunicação Social acionou pasta após mensagens no Facebook.
Usuário disse ao ministro que ele irá morrer e que tem gente "na cola" dele.

Filipe MatosoDo G1 em Brasília
O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, durante entrevista em seu gabinete, no Palácio do Planalto (Foto: Filipe Matoso/G1)O Ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, durante entrevista em seu gabinete, no Palácio do Planalto na última quinta (Foto: Filipe Matoso/G1)
 
O Ministério da Justiça divulgou nota na noite desta sexta-feira (1º) na qual informou ter determinado à Polícia Federal que investigue ameaças feitas ao ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva pela internet.

"O Ministério da Justiça determinou que a Polícia Federal investigue eventual ameaça de morte ao ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Edinho Silva, feita nesta sexta-feira (1º/4) nas redes sociais. A Polícia Federal já iniciou as investigações", diz a nota.

Nesta sexta, após Edinho Silva postar mensagem no Facebook, um usuário disse ao ministro que ele irá morrer e que tem gente "na cola" dele.

Em seguida, o ministro, que nesta quinta (31) já havia apontado o risco de um "primeiro cadáver" no país em razão da "radicalização" política, divulgou nota na qual afirmou que as ameaças a ele demonstra a "avalanche intolerante" que "tomou conta do Brasil"

"Pessoas falam em matar como se fosse um ato simples, sem significado.

A partir deste episódio, enfatizo a necessidade de fortalecermos o diálogo como instrumento de superação da crise política, para vencermos a intolerância e unificarmos o país, respeitando a nossa diversidade política, religiosa, de opções cidadãs, de raças, gêneros e culturais", afirmou Edinho na nota divulgada nesta sexta.

'Primeiro cadáver'

Nesta quinta, em entrevista a jornalistas, Edinho Silva falou sobre o risco do surgimento do "primeiro cadáver” em razão do ambiente de “radicalização” e “intolerância” política desde as eleições de 2014.


 Ele criticou o que chamou de “incentivo aberto” à violência nas redes sociais, o que, para o ministro, deveria ser caracterizado como crime.

Também nesta quinta, a presidente Dilma Rousseff disse, durante encontro com artistas e intelectuais contrários ao processo de impeachment que ela enfrenta, que "não se une o país destilando ódio, rancor, raiva e perseguição”.

Já nesta sexta, em evento que relembrou os 52 anos do golpe militar no Brasil, o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, comparou o momento atual do Brasil àqueles “tristes tempos” e disse que o ministério está atento a pessoas que tomam "iniciativas de ódio" e que "não querem a democracia".

“O ministério está atento às pessoas que estão tomando iniciativas de ódio, de intolerância, que não querem essa democracia que construímos. 

As pessoas que ultrapassam a linha vermelha e com violência, [que] tratam seus semelhantes com desprezo, seja no mundo real, seja no mundo virtual, terão a devida resposta deste ministério. 

Porque neste momento nós não podemos mostrar fraqueza”, afirmou Aragão, em discurso no Ministério da Justiça.

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