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sexta-feira, setembro 04, 2015

Temer diz que é 'difícil' Dilma resistir mais 3 anos com baixa popularidade

 

Vice-presidente fez afirmação durante debate em entidade de empresários.
'Ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice baixo', declarou.

 

Roney Domingos Do G1 SP
 
O vice-presidente Michel Temer disse nesta quinta-feira (3), em São Paulo, que se a presidente Dilma Rousseff mantiver os atuais índices de popularidade será "difícil" resistir a mais três anos e meio de governo (ouça ao lado a gravação).

Ele fez a afirmação durante debate em São Paulo com o grupo Política Viva, organização que se autointitula suprapartidária e reúne empresários e estudiosos.

Segundo o vice-presidente, a taxa de popularidade é "mais ou menos cíclica", mas, para melhorar, é necessária uma reação da economia, com o apoio dos políticos.

"Hoje, realmente o índice é muito baixo. 

Ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice baixo. 

Muitas vezes, se a economia começar a melhorar, se a classe política colaborar, o índice acaba voltando ao patamar razoável. 

O que nós precisamos não é torcer, é trabalhar para que nós possamos estabilizar essas relações. 

Se continuar assim, eu vou dizer a você, para continuar 7%, 8% de popularidade, de fato fica difícil passar três anos e meio", declarou.

Pesquisa Datafolha divulgada em 8 de agosto indicou que, na ocasião, 8% dos entrevistados aprovavam o governo e 71% reprovavam – 20% consideravam o governo "regular".

Durante o debate com Temer, houve um momento de tensão quando questionou o vice-presidente usando a palavra "oportunista".

"Jamais seria oportunista, percebe? 

Quero deixar isso muito claro para o senhor. 

Em momento nenhum eu agi de maneira oportunista. 

Eu vou dizer ao senhor: muitas e muitas vezes dizem assim: 'O Temer quer assumir o lugar da presidente'. 

Eu não movo uma palha porque aí sim eu seria oportunista. 

Aí, eu violaria a minha história", afirmou.
 
Impostos.

Temer defendeu a possibilidade de aumento temporário da alíquota de um imposto já existente como saída para as crises econômicas e política. 


Ele ressalvou, no entanto, que antes é preciso cortar gastos e "enxugar" contratos.

Na última quinta-feira (27), o ministro da Saúde, Arthur Chioro, confirmou a proposta do governo de criar imposto para financiar a saúde. 

A motivação do novo tributo seriam as dificuldades do governo para cobrir as despesas de 2016. 

A medida sofreu forte resistência no meio político e, no sábado, o governo desisitiu da proposta.

"A hipótese é tentar cortar gastos. Se você enxugar contratos, por exemplo, você consegue fazer... Eu sugeri isso hoje. 

Conversei com o ministro Levy e o ministro Barbosa antes de vir para cá e disse exatamente isso. 

[...] Se, ao final, se for preciso em algum momento, quando muito, você pode pegar algum tributo existente e aumentar um pouquinho a alíquota temporariamente, porque você não pode aumentar uma aliquota que seja permanente. 

Então, você aumenta temporariamente mas se for necessário ainda", declarou.

No evento, Temer também disse que argumentou contra a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

O vice-presidente disse que, na próxima terça-feira, terá um jantar com sete governadores do PMDB, os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tentar encontrar caminhos para conter a crise.

Saiba mais:
Joaquim Levy
 

O vice-presidente também declarou no evento que defendeu a permanência  do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no cargo e afirmou que o chefe da pasta possui “apoio pleno do PMDB”.

Informações de que Levy poderia deixar a equipe econômica deixaram o mercado financeiro apreensivo nesta quinta. 

O ministro chegou a cancelar viagem à Turquia, para reunião com ministros da economia de outros países, a fim de se reunir com a presidente Dilma Rousseff. 

No fim da tarde, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou que Levy não deixará o governo. 

À noite, o ministro da Fazenda acabou voltando atrás e decidiu viajar para a Turquia.

"Ainda hoje, falei com ele [Levy] que ele tem apoio pleno do PMDB. 

Ele disse que o PMDB está contra, e eu disse: 'Nada disso'. 

A saída dele agora seria muito prejudicial para o país", declarou.

Temer afirmou, ainda, que o Brasil passa por uma crise econômica e política, mas não uma crise institucional. 

Para o vice-presidente, é necessário pacificar o país. 

Ele demonstrou expectativa de que a recuperação da economia, em meados do ano que vem, afaste a crise política.

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