José Roberto Ornelas de Lemos, jornalista de 45 anos, era diretor do jornal Hora H, o qual circulava na Baixada Fluminense.
Foi alvejado com 44 disparos nesta terça-feira, 11, em Nova Iguaçu.
Foi alvejado com 44 disparos nesta terça-feira, 11, em Nova Iguaçu.
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José Roberto Ornelas de Lemos. Imagem: Gustavo Azeredo/Arquivo |
A principal
suspeita da Polícia, aplicando-a em sua linha investigatória, consiste
na linha editorial do jornal.
De perfil popular, o jornal fazia denúncias de corrupção em órgãos públicos da região, além de crimes cometidos por policiais e "bandidos", inclusive com a apresentação de imagens estampadas nas capas do periódico.
De perfil popular, o jornal fazia denúncias de corrupção em órgãos públicos da região, além de crimes cometidos por policiais e "bandidos", inclusive com a apresentação de imagens estampadas nas capas do periódico.
Afirmou Marcos Henrique de Oliveira Alves, delegado da 58ª Delegacia de Polícia: "Não
descartamos nenhuma hipótese, mas a principal delas é a de que Lemos
possa ter sido morto por conta do perfil combativo do jornal que ele
administrava".
Luciano Ornelas de Lemos, irmão da vítima, constatou: "O
jornal é bastante polêmico.
Fala mal de polícia, de bandido e de político.
As ameaças contra ele eram frequentes.
Havia sempre carros suspeitos rondando por perto".
Fala mal de polícia, de bandido e de político.
As ameaças contra ele eram frequentes.
Havia sempre carros suspeitos rondando por perto".
José Lemos, pai de José Roberto e fundador do jornal, afirmou: "O
jornal é muito forte na região.
A gente vinha batendo muito em alguns assuntos".
A polícia traçará o perfil da vítima e das denúncias apresentadas no jornal, de modo a apurar os interessados na execução.
A gente vinha batendo muito em alguns assuntos".
A polícia traçará o perfil da vítima e das denúncias apresentadas no jornal, de modo a apurar os interessados na execução.
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