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quarta-feira, junho 10, 2020

'Agi a tempo de evitar danos ao erário público', diz Helder Barbalho sobre investigação na compra de respiradores


g1.globo.com


O valor pago pelo governo do Pará na compra de respiradores da China foi integralmente restituído aos cofres públicos, segundo declarou nesta quarta-feira (10) o governador Helder Barbalho (MDB).


A negociação com a China é alvo de operação da Polícia Federal que apura a existência de fraude na compra de respiradores pulmonares pelo governo do Pará. 


Segundo a PF, a compra custou ao estado do Pará o valor de R$ 50, 4 milhões. 


Desse total, metade do pagamento foi feito à empresa vendedora do equipamento de forma antecipada.


A compra de 400 respiradores pulmonares e 1600 bombas de infusão para atender doentes de Covid-19 foi feita no começo de abril e a mercadoria deveria ter sido entregue no dia 15 do mesmo mês. 


No entanto, houve atraso e o material chegou apenas no dia 7 de maio ao Pará. 


As bombas chegaram conforme o combinado, mas os respiradores vieram em número inferior ao comprado: foram entregues 152 equipamentos. 


No entanto, nenhum deles funcionou por estarem em outros padrões que não os especificados no contrato de aquisição. 


O anúncio de que os respiradores entregues não eram os mesmos comprados foi feita pelo governo do Pará no dia 9. 

Um dos alvos da busca da operação, o governador Helder Barbalho se manifestou em coletiva de imprensa nesta segunda (10). 


Segundo o gestor, dos R$ 25, 2 milhões pagos pelo governo estadual, de acordo com Helder, até o momento foram restituídos R$ 22, 795 milhões. 

“Faltou pagarmos R$ 2, 404 milhões, que dizem respeito às 1600 bombas de infusão compradas e devidamente recebidas pelo Pará.


Elas têm o valor total de R$ 4, 95 milhões, e para que cada respirador funciona de forma adequada, são necessárias 4 bombas para cada um deles. 


As bombas foram entregues conforme o comprado, funcionando. 


A empresa chinesa teria, então, que receber ainda do Pará R$ 1, 690 milhão. 


No entanto, recorremos à Justiça para que esse valor ficasse conosco como multa contra a empresa e indenização aos danos morais coletivos causados ao Pará, e a nossa solicitação foi acolhida pela Justiça. 


Portanto, além de ter devolvido todo o valor recebido, a empresa chinesa foi multada e nos indenizou”, explicou o governador. 

As compras foram realizadas sem licitação, por se tratarem de gastos emergenciais da pandemia. 


De acordo com Helder, não havia o equipamento disponível para compra no Brasil, e o governo do Pará passou a buscar fornecedores estrangeiros. 


A proposta escolhida, de acordo com o governador, apresentava um valor abaixo da média de contratos nacionais. 


"O Pará pagou R$ 126 mil por cada respirador. 


O preço seria de R$ 172 mil, conforme preço que estava sendo praticado por instituições privadas no Brasil". 

A exigência da empresa chinesa seria o pagamento de 100% do valor antecipado, mas após negociação, o governo estadual fez o pagamento de metade do valor. 


"Todos os produtos comprados por nós vinham com as especificações a contento dos padrões brasileiros. 


Produto licenciado pela ANVISA e vindos de empresa reconhecido pela embaixada chinesa. 


Ao recebermos produtos diferentes do que havíamos comprado, nós proibimos o uso e determinei que a gente fizesse contato com a fábrica da china: ou nos davam os respiradores conforme o comprado ou nos devolviam o valor pago", disse. 

Ainda segundo Barbalho, os esforços para reaver o dinheiro pago à empresa chinesa e as ações judiciais contra os empresários envolvidos na negociação partiram do governo do Estado. 


"Há um mês fizemos isso


Quando a fábrica disse que seria inviável enviar os produtos, imediatamente acionamos a justiça para os bens dos empresários fossem bloqueados e os passaportes fossem confiscados para que eles não se evadissem do Brasil, para que eles ficassem aqui para responder pelo dano causado à população". 

Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão realizados pela PF nesta segunda (10), foram apreendidos R$ 750 mil que, segundo fontes do G1, estariam na casa do secretário adjunto de gestão administrativa de Saúde, Peter Cassol. 

Após a apreensão, o governo do Estado do Pará exonerou Cassol. 


O G1 entrou em contato com a defesa do ex-secretário e aguarda posicionamento. 

Na coletiva de imprensa, Helder Barbalho disse que "não faz a menor ideia da origem do dinheiro" apreendido, e que tratou de exonerar imediatamente Cassel "por entender que é absolutamente atípico um servidor público ter em sua propriedade um erário desta magnitude". 

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (10) a Operação Bellum, que tem como objetivo apurar supostas fraudes na compra de respiradores pulmonares pelo governo do Pará para ajudar no combate ao novo coronavírus. 


A operação foi determinada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) com base em pedido da Procuradoria Geral da República (PGR). 

São 23 mandados de busca e apreensão no Pará e em mais cinco estados (RJ, MG, SP, SC, ES) e no Distrito Federal. 


Segundo a PF, a compra dos respiradores custou ao estado do Pará R$ 50,4 milhões. 

São alvos das buscas o governador Helder Barbalho (MDB) e o presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), Alberto Beltrame, que também é secretário de Saúde do Pará. 


Além deles, outras onze pessoas são alvos dos mandados nesta quarta-feira, incluindo sócios da empresa investigada e servidores públicos estaduais. 


COMENTÁRIO:


Quem governa o Pará não é o Helder Barbalho, e sim o pai dele JADER BARBALHO, por trás dos bastidores.  

O Jader é quem sabe "administrar" o bem público, fez escola como governador, ministro, senador, porque como advogado, sabe muito bem o "caminho das pedras", para conseguir escapar da justiça até hoje dos processos que responde por uma série de arbitrariedade e irregularidade praticadas quando governador do Estado do Pará. 


Leiam a biografia dele no Google.


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 10 de junho de 2020.

Ministro do STJ vê indícios de que governador do Pará direcionou irregularmente compra de respiradores


g1.globo.com

BNews | Coronavírus - Há indícios de que governador do Pará ...
O ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), disse que há indícios de que o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), direcionou ilegalmente a compra de respiradores para serem usados na rede hospitalar do estado, em meio à pandemia do coronavírus

O ministro autorizou a operação da Polícia Federal desta quarta-feira (10), batizada de Bellum, que mira irregularidades na compra dos equipamentos. 


A TV Globo teve acesso ao despacho de Falcão. 


Além de Barbalho, são alvo o secretário de Saúde, Alberto Beltrame, e empresários.
Governador do Pará e presidente do Conass são alvos de busca em operação da PF
Governador do Pará e presidente do Conass são alvos de busca em operação da PF.

Para Falcão, há provas que apontam para fraude de licitação e prevaricação (ato contra a administração pública) cometidas pelo governador.
Ministro do STJ vê indícios de que governador do Pará direcionou ...
Ministro do STJ vê indícios de que governador do Pará direcionou ...

O ministro disse que ainda não se pode afastar possível ato de corrupção. 

“Os diversos elementos de prova até então coligidos indicam o direcionamento da contratação por parte do governador e a posterior montagem de certame licitatório com a finalidade de regularizar a aquisição que já havia sido realizada e, inclusive, paga”, escreveu o ministro. 

Falcão afirmou ainda que as investigações mostraram o pagamento antecipado de R$ 25,2 milhões por equipamentos "imprestáveis para uso". 

Outro ponto levantado pelo ministro é que foi realizada “a indicação de favorecimento da empresa contratada com a concessão de benefício fiscal no tocante ao Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços -ICMS". 

Veja quem são os alvos dos mandados:

 
  • Helder Barbalho - governador do Pará
  • Alberto Beltrame - secretário da Saúde e presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass)
  • Persifal de Jesus Pontes - chefe da Casa Civil do governo do Pará
  • René de Oliveira e Sousa Júnior - secretário de Fazenda do Pará
  • Leonardo Maia Nascimento - assessor do gabinete do governador Helder Barbalho
  • Peter Cassol Silveira - secretário-adjunto de gestão administrativa da secretaria de saúde do Pará (exonerado nesta quarta, após a operação)
  • Cintia de Santana Andrade Teixeira - diretora do departamento de administração e serviço da Secretaria de Saúde do Pará
  • Celso Mansueto Miranda de Oliveira Vaz - servidor da secretaria de Saúde do Pará
  • Ana Lúcia de Lima Alves - gerente de compras da secretaria de Saúde do Pará
  • Wilton dos Santos Teixeira - auditor da Receita Federal
  • Erick Bill Vidigal - servidor do Conselho Nacional do MP e ex-integrante da Comissão de Ética Pública da Presidência
  • André Felipe de Oliveira da Silva - empresário da empresa SKN do Brasil
  • Glauco Octaviano Guerra - vinculado à MHS Produtos e Serviços LTDA ME.


O ministro do STJ também decretou o bloqueio bens de Barbalho, Beltrame e de empresários. 


Foram declarados indisponíveis imóveis, embarcações, aeronaves e dinheiro, em depósito ou aplicação financeira, no valor de R$ 25,2 milhões. 

Ao justificar o bloqueio, o ministro disse que em possíveis casos de corrupção é preciso ressarcir o poder público da verba desviada. 

“Nos casos da criminalidade relacionada à corrupção, ao desvio de recursos públicos e à lavagem de capitais, as medidas assecuratórias ganham papel de destaque, uma vez que , nesses casos, a imposição da pena privativa de liberdade revela-se inócua sem a recuperação dos bens obtidos de maneira ilícita e o ressarcimento ao erário”, justificou o ministro. 

Tentativa de maquiar irregularidade.

 

O secretário de Saúde do Pará e presidente do Conass, Alberto Beltrame é apontado como tendo participado da tentativa de maquiar a ilegalidade da compra dos respiradores. 

“Alberto Beltrame, secretário de Estado de Saúde do Pará, ratificou, apesar das patentes irregularidades, processo de dispensa de licitação formalizado apenas para dar ares de licitude à aquisição que já havia sido executada. 


Há também elementos que indicam a atuação na fraude de atos, com inserção de documentos com data retroativa, nos autos do processo de dispensa”, afirmou Falcão. 

As investigações atingiram ainda Erick Bill Vidigal, servidor do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e ex-integrante da Comissão de Ética Pública da Presidência. 

As apurações indicam que Vidigal pode ter sido beneficiado com parte dos pagamentos feitos pelo esquema, além de ter divulgado informações internas do MPF para um dos empresários investigados e orientado a conduta para interrogatórios na PF. 

Segundo os investigadores, o servidor atuava como uma espécie de consultor jurídico do empresário André Felipe de Oliveira da Silva, também alvo da operação desta quarta. 

“Os elementos de prova apresentados pelo parquet, notadamente os diálogos extraídos do telefone celular de André Felipe, demonstram que auxiliou e orientou o empresário sobre como dever ser formalizado o processos de dispensa de licitação no âmbito da Secretaria de Estado da Saúde do Estado do Pará, de modo a evitar a detecção, por parte dos órgãos de controle, das fraudes e irregularidades cometidas”, escreveu o ministro do STJ.

Mensagens extraídas do celular do empresário André Felipe mostraram também conversas entre ele e Hélder Barbalho. 

No dia 7 de abril, Hélder demonstra preocupação com os preços. 


Diz que o Ministério da Saéde teria comprado por metade do valor. 


O empresário tenta tranquilizar o governador e diz: 

André Felipe: "Você é motivo de orgulho para seus amigos, e eu me considero um deles." 

Depois o empresário liga para o governador, que não atende. 

Em seguida, Hélder responde a mensagem. 

Hélder Barbalho. 


"Oi, amigo." 

Segundo os investigadores, as mensagens mostram que o governador acompanhou pessoalmente a contratação e o processo de entrega. 

No dia 23 de abril , o governador cobra a entrega e fala do valor pago: 

Hélder Barbalho: "Minha paciência acabou. Você esta ganhando uma fortuna." 

No dia 28 de abril, o governador pergunta sobre detalhes como está a situação de documentos sobre os respiradores: 

Hélder Barbalho: "Bom dia, resolveu a documentação? 

Na manhã desta quarta-feira, Helder Barbalho afirmou em uma rede social que agiu a tempo de evitar danos ao erário, "já que os recursos foram devolvidos aos cofres do estado". 


O governador do Pará disse estar tranquilo e à disposição para qualquer esclarecimento necessário. 

"Por minha determinação o pagamento de outros equipamentos para a mesma empresa está bloqueado e o Governo entrou na justiça pleiteando indenização por danos morais coletivos contras os fornecedores. 


Por fim, esclareço que não sou amigo do empresário e, obviamente, não sabia que os respiradores não funcionariam", afirmou. 

Em nota, o governo do Pará afirmou que, "em nome do respeito ao princípio federativo e do zelo pelo erário público", reafirma o compromisso de sempre apoiar a Polícia Federal no "cumprimento de seu papel em sua esfera de ação". 

O governo estadual disse ainda que "o recurso pago na entrada da compra dos respiradores foi ressarcido aos cofres públicos por ação do Governo do Estado. 


Além disso, o Governo entrou na justiça com pedido de indenização por danos morais coletivos contra os vendedores dos equipamentos." 

O G1 entrou em contato com Alberto Beltrame e não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. 


COMENTÁRIO: 

Se comprovada essa denúncia contra o filho do conhecido JADER BARBALHO, pode se confirmar a máxima: "FILHO DE PEIXE, PEIXINHO É". 


e "TAL PAI, TAL FILHO".


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 10 de junho de 2020.

sábado, junho 06, 2020

Proposta do governo Bolsonaro de revisar mortes por Covid-19 é 'autoritária, insensível, desumana e antiética', dizem secretários; leia íntegra


g1.globo.com

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que reúne os gestores dos 26 estados e do Distrito Federal, divulgou neste sábado (6) uma nota em que repudia as afirmações do empresário Carlos Wizard, cotado para assumir um cargo estratégico no Ministério da Saúde. 

Wizard afirmou que o ministério vai revisar os dados de contaminados e mortos pelo novo coronavírus, com base em uma suspeita de que os estados estariam "inflando" os números. 

Na nota (leia a íntegra abaixo), os secretários estaduais classificam a acusação como uma "tentativa autoritária, insensível, desumana e anti-ética de dar invisibilidade aos mortos pela Covid-19". 

Ainda de acordo com o Conass, ao levantar suspeita sobre os dados, Carlos Wizard revela "profunda ignorância sobre o tema" e "insulta a memória de todas aquelas vítimas indefesas desta terrível pandemia e suas famílias". 

"Sua declaração grosseira, falaciosa, desprovida de qualquer senso ético, de humanidade e de respeito, merece nosso profundo desprezo, repúdio e asco.


Não somos mercadores da morte.


A vida é nosso valor maior, com ela não se negocia, relativiza ou transige", prossegue a nota.


Como empresário, Carlos Wizard é dono de empresas de venda de produtos naturais e de sistemas de pagamento virtual, além de uma rede de escolas de inglês batizada com seu sobrenome. 

Desde a saída do ministro Carlos Teich, em maio, Wizard vem sendo cotado para assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. 


Até este sábado, a nomeação ainda não tinha sido publicada no "Diário Oficial da União". 

A declaração de Wizard foi publicada pela coluna da jornalista Bela Megale, de "O Globo". 


De acordo com o texto, Wizard disse que “tinha muita gente morrendo por outras causas e os gestores públicos, puramente por interesse de ter um orçamento maior nos seus municípios, nos seus estados, colocavam todo mundo como covid." 

Ainda segundo a coluna, Wizard afirmou que o número de mortos é "fantasioso ou manipulado" e que, por isso, pedirá a recontagem dos óbitos pelo novo coronavírus. 

A TV Globo e o G1 tentaram contato com Wizard e aguardavam retorno até a última atualização desta reportagem. 

Leia abaixo a íntegra da nota enviada pelo Conass: 

O CONASS repudia com veemência e indignação as levianas afirmações do Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Wizard.

 
Ao afirmar que Secretários de Saúde falseiam dados sobre óbitos decorrentes da Covid-19 em busca de mais “orçamento”, o Secretário além de revelar sua profunda ignorância sobre o tema, insulta a memória de todas aquelas vítimas indefesas desta terrível pandemia e suas famílias.

 
A tentativa autoritária, insensível, desumana e anti-ética de dar invisibilidade aos mortos pela Covid-19, não prosperará.

 
Nós e a sociedade brasileira não os esqueceremos e tampouco a tragédia que se abate sobre a nação.

 
Ofende Secretários, médicos e todos os profissionais da saúde que têm se dedicado incansavelmente a salvar vidas.

 
Wizard menospreza a inteligência de todos os brasileiros, que num momento de tanto sofrimento e dor, veem seus entes queridos mortos tratados como “mercadoria”.

 
Sua declaração grosseira, falaciosa, desprovida de qualquer senso ético, de humanidade e de respeito, merece nosso profundo desprezo, repúdio e asco.

 
Não somos mercadores da morte.

 
A vida é nosso valor maior, com ela não se negocia, relativiza ou transige.

 
O povo brasileiro é forte e resiliente, seguiremos a seu lado e juntos para preservar sua saúde e salvar vidas.

 
Alberto Beltrame.

Presidente do CONASS.



COMENTÁRIO:


Esse indivíduo só dá valor ao dinheiro, a vida pra ele é só um detalhe.



Valter Desiderio Barreto. 

quinta-feira, junho 04, 2020

MPF conclui que Adélio agiu sozinho em ataque a Bolsonaro e pede à Justiça arquivamento do 2º inquérito que apura o caso



MPF conclui que Adélio agiu sozinho em ataque a Bolsonaro e pede ...
O Ministério Público Federal (MPF) em Juiz de Fora concluiu que Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho no ataque contra o então candidato à presidência da República Jair Bolsonaro. 


Diante disso, o órgão se manifestou nesta quinta-feira (4) pelo arquivamento provisório do segundo inquérito que apura o caso.
MPF conclui que Adélio Bispo agiu sozinho no episódio da facada em Bolsonaro
MPF conclui que Adélio Bispo agiu sozinho no episódio da facada em Bolsonaro.

A decisão de arquivamento ocorre após a conclusão do relatório parcial da Polícia Federal em maio, quando o segundo inquérito apontou que Adélio "agiu sozinho, por iniciativa própria e sem ajuda de terceiros, tendo sido responsável tanto pelo planejamento da ação criminosa quanto por sua execução."

 
O G1 entrou em contato com a Presidência da República, que informou que não comentará sobre o assunto. 

O procurador da República, Marcelo Medina, responsável pelo caso, enviou a manifestação ao juiz da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, Bruno de Souza Savino, que vai decidir em até 10 dias se o caso será arquivado ou não. 


O pedido de arquivamento é provisório, já que ainda há uma diligência pendente que depende do Supremo Tribunal Federal (STF) (Entenda abaixo).

 
Ao G1, a Justiça Federal informou que "os autos do inquérito com a manifestação do MPF pelo arquivamento foram conclusos ao Dr. Bruno Savino" e que "o juiz pode acolher o pedido de arquivamento ou rejeitá-lo. 


Ocorrendo essa última hipótese, a lei determina a remessa do inquérito ao Procurador-Geral de Justiça, a quem cabe deliberar a respeito". 

Após analisar a investigação da Polícia Federal, o parecer do MPF concluiu que Adélio Bispo de Oliveira concebeu, planejou e executou sozinho o atentado. 


Segundo o inquérito da PF, Adélio já estava em Juiz de Fora quando o ato de campanha foi programado e, portanto, não se deslocou até a cidade com o objetivo de cometer o crime. 

Conforme a investigação, ele não mantinha relações pessoais com nenhuma pessoa em Juiz de Fora, tampouco estabeleceu contatos que pudessem ter exercido influência sobre o atentado. 


Além disso, ele não efetuou ou recebeu ligações telefônicas ou troca de mensagens por meio eletrônico com possível interessado no atentado ou relacionadas ao crime. 

No entender do MPF, o inquérito também deixou claro que, nas contas bancárias de Adélio e de seus familiares investigados, não houve nenhuma movimentação financeira incompatível com suas atividades trabalhistas ou com os respectivos padrões de vida. 

Além disso, não foram recebidos valores atípicos ou de origens desconhecidas. 


O procurador aponta que não há respaldo à hipótese de que o atentado pudesse ter sido praticado mediante pagamento. 

O primeiro inquérito sobre o caso foi concluído em setembro de 2018, mesmo mês e ano que o crime ocorreu. 


A investigação inicial já havia considerado que Adélio Bispo tinha agido sozinho no momento do ataque e que a motivação teria sido “indubitavelmente política”. 


Ele então foi indiciado por prática de atentado pessoal por inconformismo político, crime previsto na Lei de Segurança Nacional. 

A segunda apuração foi iniciada por decisão da própria PF, para assegurar que não houve a participação de terceiros, com um eventual mandante - hipótese que acabou sendo descartada.
Jair Bolsonaro é esfaqueado em ato de campanha em Juiz de Fora (MG) — Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo
Jair Bolsonaro é esfaqueado em ato de campanha em Juiz de Fora (MG) — Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo.

O pedido de arquivamento enviado à Justiça Federal é provisório porque apesar da conclusão do relatório parcial do inquérito apontar que Adélio executou o crime sozinho, ainda há uma diligência pendente para a conclusão. 

A diligência pendente é a análise do celular e dos materiais apreendidos no escritório do ex-advogado de Bispo, Zanone Manoel de Oliveira Júnior. 


A 2ª Seção do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) enviou em março o processo para o Supremo Tribunal Federal (STF), que irá decidir sobre a legalidade destas buscas e do uso do material. 

O STF ainda não autorizou nem negou as diligências da PF no celular. 


Entre os materiais estão livros-caixa, recibos e comprovantes de pagamento de honorários de Zanone, que foram apreendidos durante operação de busca e apreensão, mas, por ação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) impetrada no TRF-1, a perícia no celular seria ilegal. 

Segundo o parecer do Ministério Público Federal, a análise do conteúdo pode, em tese, revelar a existência de grupo ou pessoas que tenham instigado ou induzido Adélio à prática do atentado. 

Para o MPF, resta a identificação da origem dos honorários alegadamente pagos para a defesa de Adélio, a qual não foi contratada pelo próprio acusado nem por familiares dele. 

“Nesta investigação, também não há suspeita de participação dos advogados na infração penal.


E a identificação da origem dos honorários alegadamente contratados faz-se igualmente necessária à completa elucidação do fato.


Trata-se da linha de investigação ainda pendente, em coerência com a orientação de exaurimento de todas as hipóteses cogitadas”, explicou.


Zanone não representa mais o acusado desde julho de 2019, após o processo criminal contra Adélio ser encerrado. 


Na ocasião, nem o MPF nem Bolsonaro recorreram da decisão da Justiça e Bispo foi considerado ininputável. 


Atualmente, conforme apurado pelo G1, a defesa de Adélio é feita pela Defensoria Pública da União (DOU).
Trecho da conclusão do segundo inquérito da PF sobre o atentado a Bolsonaro. — Foto: Reprodução
Trecho da conclusão do segundo inquérito da PF sobre o atentado a Bolsonaro. — Foto: Reprodução.
 
 
O segundo inquérito investigou todo o material apreendido com Adélio Bispo, como um computador portátil, aparelhos celulares e documentos. 


Foram analisados pela Polícia Federal dois terabytes de arquivos de imagens, 350 horas de vídeo, 600 documentos e 700 gigabytes de volume de dados de mídia, além de 1.200 fotos. 

Ao todo, 23 laudos periciais foram elaborados, 102 pessoas entrevistadas em campo e 89 testemunhas ouvidas no inquérito. 


Também foram realizadas diligências de busca e apreensão, quebras de sigilos fiscais, bancários e telefônicos. 

Durante a investigação, a Polícia Federal analisou ainda mais de 40 mil e-mails recebidos e enviados em contas registradas por Adélio Bispo. 


Vídeos e teorias sobre suposta ajuda recebida por ele no momento do atentado, veiculadas em redes sociais, também foram periciadas por técnicos da corporação. 

Nenhuma dessas apurações apontou informações relevantes.
GIF: Bolsonaro leva facada em Juiz de Fora, MG — Foto: Reprodução Twitter.

O atentado ocorreu em 6 de setembro de 2018, durante um ato de campanha no Centro de Juiz de Fora, no momento em que Bolsonaro era carregado nos braços por apoiadores. 


Adélio Bispo foi preso no mesmo dia e, segundo a Polícia Militar (PM), confessou ter sido o autor da facada. 

Em março de 2019, um laudo feito por peritos indicados pela Justiça Federal apontou que Adélio Bispo sofria de uma doença mental e que não poderia ser punido criminalmente pelo fato. 


De acordo com o laudo, o agressor tem a doença chamada transtorno delirante permanente paranoide e, por isso, conforme o documento, foi considerado inimputável.
Veja o momento em que Jair Bolsonaro leva facada
Veja o momento em que Jair Bolsonaro leva facada.

Adélio cumpre medida de segurança de internação por prazo indeterminado no Presídio Federal em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. 


Em março deste ano, o juiz Bruno de Souza Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, solicitou que ele fosse transferido para o Hospital Psiquiátrico de Custódia Jorge Vaz, em Barbacena.

 
Entretanto, até esta quinta-feira (4), Adélio segue em Campo Grande e não deu entrada no hospital Jorge Vaz, conforme apurado pelo G1 com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) e não há data para a transferência ser realizada. 


COMENTÁRIO:


 "O Ministério Público Federal (MPF) em Juiz de Fora concluiu que Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho no ataque contra o então candidato à presidência da República Jair Bolsonaro".


Fim da suspeita sobre  Adélio Bispo de Oliveira ter sido usado por alguém, ou por grupos de pessoas, para cometer atentado contra o então candidato a presidente da República Jair Messias Bolsonaro.


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 04 de junho de 2020.

terça-feira, junho 02, 2020

Comissão decide que Moro ainda não pode advogar e receberá salário de ministro por 6 meses


g1.globo.com 

Pela decisão da Comissão de Ética Presidência, Moro pode dar aulas e escrever artigos durante quarentena. Ex-ministro deixou cargo afirmando que Bolsonaro interferiu na PF; presidente nega.

O ex-ministro da Justiça Sergio Moro, em 24 de abril, quando anunciou a demissão do cargo — Foto: Reprodução/TV Globo
O ex-ministro da Justiça Sergio Moro, em 24 de abril, quando anunciou a demissão do cargo — Foto: Reprodução/TV Globo.

A Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu nesta terça-feira (2) que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro deve cumprir período de quarentena.
Pela decisão, Moro: 
  • receberá salário por seis meses;
  • poderá dar aulas e escrever artigos no período;
  • não poderá trabalhar como advogado durante a quarentena.

A lei que dispõe sobre o conflito de interesse no serviço público diz que pessoas que tenham exercido cargo de ministro, entre outros no alto escalão do governo federal, devem respeitar a chamada "quarentena" de seis meses antes de assumir emprego no qual possam se valer de informação privilegiada. 

Sergio Moro tomou posse no cargo em 1º de janeiro de 2019 e anunciou a demissão há pouco mais de um mês, em 24 de abril. 

Na ocasião, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro havia interferido na Polícia Federal ao demitir o então diretor-geral da corporação, Maurício Valeixo, e ao cobrar a troca no comando da PF no Rio de Janeiro. 

As acusações de Moro levaram à abertura de um inquérito para investigar o caso. 


O pedido de abertura foi apresentado pela Procuradoria Geral da República (PGR), e o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou as investigações. 

Desde que Moro fez as acusações, Bolsonaro nega ter interferido na Polícia Federal.
Bolsonaro critica sistema de informações e revela que tem sistema particular que funciona
Bolsonaro critica sistema de informações e revela que tem sistema particular que funciona.

Reunião ministerial de 22 de abril.

 

Moro afirma que a gravação da reunião ministerial de 22 de abril comprova a tentativa de Bolsonaro de interferir na Polícia Federal. 

O conteúdo da gravação se tornou público em 22 de maio, por decisão de Celso de Mello. 


Na reunião, Bolsonaro disse: 

"Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro, oficialmente, e não consegui! 


E isso acabou. 


Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence a estrutura nossa. 


Vai trocar! 


Se não puder trocar, troca o chefe dele! 


Não pode trocar o chefe dele? 


Troca o ministro! 


E ponto final! 


Não estamos aqui pra brincadeira". 

Segundo Moro, Bolsonaro se referia à Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro


O presidente, por sua vez, disse que se referia à segurança pessoal dele, cuja responsabilidade é do Gabinete de Segurança Institucional. 

Como mostrou o Jornal Nacional, contudo, em vez de demitir o segurança no Rio, Bolsonaro o promoveu.

Gretchen fica noiva pela 18ª vez, no aniversário de 61 anos

Apesar do noivo brasileiro, Gretchen continua morando na França com as filhas.

Por Uol | Portal Gazetaweb.com    29/05/2020 18h20
Gretchen fica noiva pela 18ª vez, no aniversário de 61 anos FOTO: Reprodução / Instagram.
Thammy Miranda mostra Gretchen paparicando Bento: "Combinando"
Gretchen está noiva novamente.
 Gretchen fica noiva pela 18ª vez - Aqui Tem Fofoca - por Guilherme ...
A cantora e dançarina, que iniciou um romance com o saxofonista Esdras Souza no começo do ano, anunciou a notícia hoje, seu aniversário de 61 anos.


"Já era nossa intenção. 


Ele é muito tradicional, gosta de tudo muito certinho. 


É de uma família bem tradicional da Assembleia de Deus.


Então ele quis que a gente ficasse noivos", contou a artista, por meio de sua assessoria de imprensa, de acordo com a coluna de Fábia Oliveira, do jornal "O Dia".


"Por enquanto não temos nada programado. 


Quando a gente for casar vai ser em Belém. 


Só isso que a gente decidiu. 


A gente está muito bem, está feliz, está curtindo e essa foi a surpresa que ele fez pra mim à meia noite, dia do meu aniversário."


Atualmente, Gretchen está na França, onde mora com as filhas Giulia e Valentina. 


Esdras, por sua vez, está no Brasil.

Aos 61 anos, Gretchen fica noiva pela 18ª vez; Conheça o novo amor ...
Aos 61 anos, Gretchen fica noiva pela 18ª vez; Conheça o novo amor ...

A cantora anunciou a separação do português Carlos Marques, seu 17º marido, em janeiro, após sete anos de união.


COMENTÁRIO: 


"É de uma família bem tradicional da Assembleia de Deus".

Pode ser de família "tradicional da religião Assembleia de Deus", mas se não se converterem ao Senhor e Salvador Jesus Cristo, tornando-se em uma "Nova Criatura", quando morrerem, a ostentação de "Família tradicional" não levará ninguém ao reino do Pai Eterno !

Estudem a Bíblia Sagrada para aprenderem como ser salvo da perdição eterna. 


 Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 02 de junho de 2020.

segunda-feira, junho 01, 2020

Com cargos, Centrão blinda Bolsonaro na briga com Moro, mas não contra STF



Por Andréia Sadi
Sadi: Centrão blinda Bolsonaro na briga com Moro, mas não contra STF
Sadi: Centrão blinda Bolsonaro na briga com Moro, mas não contra STF.

Com a entrega de cargos-chave, líderes dos principais partidos do Centrão garantem blindagem política ao presidente Jair Bolsonaro se o Planalto precisar de apoio para sobreviver politicamente no Congresso a um eventual processo que tenha como base acusações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, como a de interferência política na Polícia Federal. 

Porém, o bloco, o maior da Câmara, não endossará a briga de Bolsonaro contra o Supremo Tribunal Federal (STF), pelo contrário: apesar dos cargos, líderes afirmam ao blog que ficarão com a defesa da Corte. 


Esse é o limite do Centrão, avalia o presidente de uma legenda ouvido pelo blog
"Nosso compromisso é com Bolsonaro, mas ninguém vai embarcar na aventura de endossar ameaças ao STF.


Jamais vamos enfrentar o STF.


Aí, você está falando de democracia, de instituições.


Entre Bolsonaro e STF, ficamos com o STF."

No entanto, admitem líderes dos principais partidos, o cenário é outro quando se analisa de forma isolada as acusações de Moro — tido como antagonista do Congresso, por conta de suas investigações quando juiz da Lava Jato. 


"Aí nosso compromisso é total com Bolsonaro", disse o presidente desta sigla. 

De olho no apoio para eventual sobrevivência política de Bolsonaro, o governo negociou a entrega de cargos com o Centrão, cedendo postos como o FNDE, fundo bilionário de educação que é alvo de cobiça de políticos. 

Tanto no Executivo como no Legislativo, a avaliação, hoje, é que os inquéritos que correm no STF ainda não têm força para um processo de impedimento no Congresso. 


Mas se preparam para cenário adversos pois admitem que quem ditará o ambiente político nos próximos meses será a crise econômica pós-pandemia e o cenário de vítimas da crise sanitária

Temendo o cenário pós-pandemia, o Planalto já se prepara para o impacto das investigações no meio político. 


O governo sabe que os inquéritos conversam entre si e teme exatamente isso: o impasse do Centrão na hora de entregar o apoio ao governo no Congresso. 

Por isso, o governo queria arquivar o inquérito das fake news, porque dificilmente congressistas vão ficar ao lado do presidente com o avanço das investigações envolvendo ameaças a ministros do STF ligados ao chamado gabinete do ódio, que funcionaria com o aval do Planalto. 


"Ministro do STF fica lá por 20 anos.


Bolsonaro tem mais dois anos. 


Ninguém vai brigar com o STF ", diz um outro líder do centrão, que defende o diálogo entre Judiciário e Executivo para evitar a saia justa para o Legislativo. 

Um ministro do governo Bolsonaro acha cada vez mais distante a reconstrução de pontes com o STF.


Diz que Bolsonaro gosta de viver "como se estivesse em um MMA", sempre buscando um adversário para "brigar"; e acha que há excessos do STF para prejudicar o governo politicamente.

Enquanto Bolsonaro se afasta do STF, o STF se une. 


Um ministro da corte avaliou ao blog, na semana passada, após a operação da PF que mirou apoiadores de Bolsonaro que divulgam e supostamente financiam fake news, que, se havia oposição por parte de alguns ao inquérito das fake news, hoje, se houver, deve ser mínima — como é o caso do ministro Marco Aurélio Mello

A união entre os ministros do STF preocupa o Planalto, já que, se o inquérito das fake news for avalizado pelo plenário da corte, o presidente Bolsonaro perderá o discurso de que as decisões não podem ser monocráticas, isolando o Planalto ainda mais na relação com o Judiciário.

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