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terça-feira, junho 02, 2020

Comissão decide que Moro ainda não pode advogar e receberá salário de ministro por 6 meses


g1.globo.com 

Pela decisão da Comissão de Ética Presidência, Moro pode dar aulas e escrever artigos durante quarentena. Ex-ministro deixou cargo afirmando que Bolsonaro interferiu na PF; presidente nega.

O ex-ministro da Justiça Sergio Moro, em 24 de abril, quando anunciou a demissão do cargo — Foto: Reprodução/TV Globo
O ex-ministro da Justiça Sergio Moro, em 24 de abril, quando anunciou a demissão do cargo — Foto: Reprodução/TV Globo.

A Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu nesta terça-feira (2) que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro deve cumprir período de quarentena.
Pela decisão, Moro: 
  • receberá salário por seis meses;
  • poderá dar aulas e escrever artigos no período;
  • não poderá trabalhar como advogado durante a quarentena.

A lei que dispõe sobre o conflito de interesse no serviço público diz que pessoas que tenham exercido cargo de ministro, entre outros no alto escalão do governo federal, devem respeitar a chamada "quarentena" de seis meses antes de assumir emprego no qual possam se valer de informação privilegiada. 

Sergio Moro tomou posse no cargo em 1º de janeiro de 2019 e anunciou a demissão há pouco mais de um mês, em 24 de abril. 

Na ocasião, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro havia interferido na Polícia Federal ao demitir o então diretor-geral da corporação, Maurício Valeixo, e ao cobrar a troca no comando da PF no Rio de Janeiro. 

As acusações de Moro levaram à abertura de um inquérito para investigar o caso. 


O pedido de abertura foi apresentado pela Procuradoria Geral da República (PGR), e o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou as investigações. 

Desde que Moro fez as acusações, Bolsonaro nega ter interferido na Polícia Federal.
Bolsonaro critica sistema de informações e revela que tem sistema particular que funciona
Bolsonaro critica sistema de informações e revela que tem sistema particular que funciona.

Reunião ministerial de 22 de abril.

 

Moro afirma que a gravação da reunião ministerial de 22 de abril comprova a tentativa de Bolsonaro de interferir na Polícia Federal. 

O conteúdo da gravação se tornou público em 22 de maio, por decisão de Celso de Mello. 


Na reunião, Bolsonaro disse: 

"Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro, oficialmente, e não consegui! 


E isso acabou. 


Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence a estrutura nossa. 


Vai trocar! 


Se não puder trocar, troca o chefe dele! 


Não pode trocar o chefe dele? 


Troca o ministro! 


E ponto final! 


Não estamos aqui pra brincadeira". 

Segundo Moro, Bolsonaro se referia à Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro


O presidente, por sua vez, disse que se referia à segurança pessoal dele, cuja responsabilidade é do Gabinete de Segurança Institucional. 

Como mostrou o Jornal Nacional, contudo, em vez de demitir o segurança no Rio, Bolsonaro o promoveu.

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