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quarta-feira, junho 10, 2020

'Agi a tempo de evitar danos ao erário público', diz Helder Barbalho sobre investigação na compra de respiradores


g1.globo.com


O valor pago pelo governo do Pará na compra de respiradores da China foi integralmente restituído aos cofres públicos, segundo declarou nesta quarta-feira (10) o governador Helder Barbalho (MDB).


A negociação com a China é alvo de operação da Polícia Federal que apura a existência de fraude na compra de respiradores pulmonares pelo governo do Pará. 


Segundo a PF, a compra custou ao estado do Pará o valor de R$ 50, 4 milhões. 


Desse total, metade do pagamento foi feito à empresa vendedora do equipamento de forma antecipada.


A compra de 400 respiradores pulmonares e 1600 bombas de infusão para atender doentes de Covid-19 foi feita no começo de abril e a mercadoria deveria ter sido entregue no dia 15 do mesmo mês. 


No entanto, houve atraso e o material chegou apenas no dia 7 de maio ao Pará. 


As bombas chegaram conforme o combinado, mas os respiradores vieram em número inferior ao comprado: foram entregues 152 equipamentos. 


No entanto, nenhum deles funcionou por estarem em outros padrões que não os especificados no contrato de aquisição. 


O anúncio de que os respiradores entregues não eram os mesmos comprados foi feita pelo governo do Pará no dia 9. 

Um dos alvos da busca da operação, o governador Helder Barbalho se manifestou em coletiva de imprensa nesta segunda (10). 


Segundo o gestor, dos R$ 25, 2 milhões pagos pelo governo estadual, de acordo com Helder, até o momento foram restituídos R$ 22, 795 milhões. 

“Faltou pagarmos R$ 2, 404 milhões, que dizem respeito às 1600 bombas de infusão compradas e devidamente recebidas pelo Pará.


Elas têm o valor total de R$ 4, 95 milhões, e para que cada respirador funciona de forma adequada, são necessárias 4 bombas para cada um deles. 


As bombas foram entregues conforme o comprado, funcionando. 


A empresa chinesa teria, então, que receber ainda do Pará R$ 1, 690 milhão. 


No entanto, recorremos à Justiça para que esse valor ficasse conosco como multa contra a empresa e indenização aos danos morais coletivos causados ao Pará, e a nossa solicitação foi acolhida pela Justiça. 


Portanto, além de ter devolvido todo o valor recebido, a empresa chinesa foi multada e nos indenizou”, explicou o governador. 

As compras foram realizadas sem licitação, por se tratarem de gastos emergenciais da pandemia. 


De acordo com Helder, não havia o equipamento disponível para compra no Brasil, e o governo do Pará passou a buscar fornecedores estrangeiros. 


A proposta escolhida, de acordo com o governador, apresentava um valor abaixo da média de contratos nacionais. 


"O Pará pagou R$ 126 mil por cada respirador. 


O preço seria de R$ 172 mil, conforme preço que estava sendo praticado por instituições privadas no Brasil". 

A exigência da empresa chinesa seria o pagamento de 100% do valor antecipado, mas após negociação, o governo estadual fez o pagamento de metade do valor. 


"Todos os produtos comprados por nós vinham com as especificações a contento dos padrões brasileiros. 


Produto licenciado pela ANVISA e vindos de empresa reconhecido pela embaixada chinesa. 


Ao recebermos produtos diferentes do que havíamos comprado, nós proibimos o uso e determinei que a gente fizesse contato com a fábrica da china: ou nos davam os respiradores conforme o comprado ou nos devolviam o valor pago", disse. 

Ainda segundo Barbalho, os esforços para reaver o dinheiro pago à empresa chinesa e as ações judiciais contra os empresários envolvidos na negociação partiram do governo do Estado. 


"Há um mês fizemos isso


Quando a fábrica disse que seria inviável enviar os produtos, imediatamente acionamos a justiça para os bens dos empresários fossem bloqueados e os passaportes fossem confiscados para que eles não se evadissem do Brasil, para que eles ficassem aqui para responder pelo dano causado à população". 

Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão realizados pela PF nesta segunda (10), foram apreendidos R$ 750 mil que, segundo fontes do G1, estariam na casa do secretário adjunto de gestão administrativa de Saúde, Peter Cassol. 

Após a apreensão, o governo do Estado do Pará exonerou Cassol. 


O G1 entrou em contato com a defesa do ex-secretário e aguarda posicionamento. 

Na coletiva de imprensa, Helder Barbalho disse que "não faz a menor ideia da origem do dinheiro" apreendido, e que tratou de exonerar imediatamente Cassel "por entender que é absolutamente atípico um servidor público ter em sua propriedade um erário desta magnitude". 

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (10) a Operação Bellum, que tem como objetivo apurar supostas fraudes na compra de respiradores pulmonares pelo governo do Pará para ajudar no combate ao novo coronavírus. 


A operação foi determinada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) com base em pedido da Procuradoria Geral da República (PGR). 

São 23 mandados de busca e apreensão no Pará e em mais cinco estados (RJ, MG, SP, SC, ES) e no Distrito Federal. 


Segundo a PF, a compra dos respiradores custou ao estado do Pará R$ 50,4 milhões. 

São alvos das buscas o governador Helder Barbalho (MDB) e o presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), Alberto Beltrame, que também é secretário de Saúde do Pará. 


Além deles, outras onze pessoas são alvos dos mandados nesta quarta-feira, incluindo sócios da empresa investigada e servidores públicos estaduais. 


COMENTÁRIO:


Quem governa o Pará não é o Helder Barbalho, e sim o pai dele JADER BARBALHO, por trás dos bastidores.  

O Jader é quem sabe "administrar" o bem público, fez escola como governador, ministro, senador, porque como advogado, sabe muito bem o "caminho das pedras", para conseguir escapar da justiça até hoje dos processos que responde por uma série de arbitrariedade e irregularidade praticadas quando governador do Estado do Pará. 


Leiam a biografia dele no Google.


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 10 de junho de 2020.

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