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sexta-feira, maio 29, 2020

Bolsonaro diz que pode indicar Aras para o STF 'se aparecer uma terceira vaga'



Bolsonaro: Se aparecer uma terceira vaga no STF, Augusto Aras ...
Troca de favores...
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (28), durante transmissão ao vivo por uma rede social, que o atual procurador-Geral da República, Augusto Aras, pode ser um nome “forte” para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal

Para isso, segundo Bolsonaro, seria preciso que uma terceira vaga fosse aberta. 


Até o fim do atual mandato presidencial, em 2022, dois ministros se aposentarão por idade: Celso de Mello e Marco Aurélio Mello. 


O presidente diz que Aras não está cotado para essas vagas. 

“Tem uma vaga prevista para novembro, outra para o ano que vem. 


O senhor Augusto Aras, nessas duas vagas, deixo bem claro, não está previsto o nome dele. 


Eu costumo dizer que tenho três nomes – que não vou revelar – que eu namoro para indicar para o Supremo Tribunal Federal.  


Um vai ser evangélico, é um compromisso que eu tenho com a bancada evangélica.”, afirmou o presidente. 

“Se aparecer uma terceira vaga – espero que ninguém ali desapareça – mas o Augusto Aras entra forte para essa vaga aí”, disse. 

A Constituição Federal define que somente a Procuradoria-Geral da República (PGR) pode denunciar o atual presidente por crimes comuns. 


Aras terá de decidir se denuncia ou não o presidente ao final do inquérito que apura se Bolsonaro interferiu na Polícia Federal

Atual chefe da PGR, Augusto Aras tomou posse no cargo em setembro de 2019 para um mandato de dois anos, que pode ser renovado por igual período. 

Nesta quinta, por exemplo, Augusto Aras afirmou ao STF ser contrário à apreensão do celular de Bolsonaro no inquérito que apura suposta interferência política do presidente na Polícia Federal. 

O inquérito vem sendo conduzido pela Polícia Federal com autorização do ministro do STF Celso de Mello, após declarações do ex-ministro Sergio Moro

Mesmo que a PF aponte indícios do suposto crime, Bolsonaro só poderá responder a processo se for denunciado pelo chefe da PGR. 


Caso contrário, denúncias do tipo só poderão ser protocoladas quando ele deixar o cargo. 

A regra não vale para condutas como improbidade administrativa, que não são afetadas pelo foro privilegiado e tramitam na primeira instância, ou para crimes de responsabilidade, que geram processos de impeachment e são analisadas pelo Congresso Nacional. 

Bolsonaro foi questionado sobre o tema por um jornalista da rádio Jovem Pan que participou da live transmitida do Palácio da Alvorada em redes sociais da Presidência. 

Segundo Bolsonaro, para as duas vagas já previstas, há três nomes na disputa. 


O presidente citou nominalmente o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, que é pastor da igreja presbiteriana. 

“Um vai ser evangélico, é um compromisso que eu tenho com a bancada evangélica. 


Alguns criticam, não é? 


'Ah, está confundindo com religião'. 


Não tem nada a ver, tá? 


O elemento aí é católico, é cristão, é evangélico, é espírita, é candomblecista, é ateu, não interessa, tá certo? 


Tem que ter conhecimento e desembocar seu papel lá. 


Agora, uma pitada de religiosidade, de cristianismo, no meu entender é muito bem vinda”, declarou.
Pastor, ministro da AGU fala sobre possível vaga no STF
Pastor, ministro da AGU fala sobre possível vaga no STF.

"Tem pautas lá que faltou, no meu entender, algum ministro lá defender à luz da sua crença. 


Por que não? 


Você fala questão de família, por exemplo, que é muito comum ter discussão lá. 


Ideologia de gênero", disse. 

Como exemplo de pautas que precisariam sofrer essa influência religiosa, Bolsonaro citou a decisão do STF que equiparou a homofobia ao crime de racismo, inafiançável, até que o Congresso Nacional aprove lei específica sobre o tema. 

"Por exemplo, quando se tipificou homofobia como se racismo fosse. 


Acho que ali, uma pessoa com forte formação, forte orientação cristã seria bem vinda nestas questões.


Desconheço a religião dos outros [ministros], mas nunca vi alguém defender essas pautas lá dentro. 


Geralmente, quando acontece isso, é por unanimidade", declarou. 

O julgamento citado por Bolsonaro ocorreu em junho de 2019, e a equiparação foi definida por maioria. 


Dos 11 ministros, três discordaram da decisão: Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli (que defenderam a necessidade da lei aprovada no Congresso) e Marco Aurélio Mello, que não concordou com a tese de uma "demora" do Legislativo. 

"Esse evangélico, nessas pautas, pode até perder, mas ele vai mostrar aos demais ministros do Supremo Tribunal Federal que existe quase 90% de cristãos no Brasil que não concordam com esse tipo de pauta", disse Bolsonaro. 


COMENTÁRIO:


 “Um vai ser evangélico, é um compromisso que eu tenho com a bancada evangélica". 


A indicação que o Presidente Bolsonaro fará para os dois futuros membros do Supremo Tribunal Federal, não passa de troca de favores. 

O pastor, ministro da Justiça, porque é um afago aos membros da "Bancada evangélica", e para prestigiar a sua esposa que é evangélica.


E o "procurador-Geral da República, Augusto Aras, será indicado a ocupar uma das vagas no STF, é como um presente por não oferecer a denúncia contra ele, o chefe da nação. 


Ou seja, as duas indicações configuram troca de favores, e não por competência e méritos próprios.


Tudo no governo Bolsonaro só funciona agora, com barganhas e troca de favores entre seus aliados. 

É uma vergonha !


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 29 de maio de 2020.


quinta-feira, maio 28, 2020

'Acabou, porra!', diz Bolsonaro sobre ordem do STF para operação policial contra aliados


g1.globo.com

Presidente voltou a criticar nesta quinta a operação, autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, dentro do inquérito que apura ataques à corte e disseminação de informações falsas.


Bolsonaro critica divulgação de vídeo de reunião e volta a atacar o STF: 'Acabou'


Bolsonaro critica divulgação de vídeo de reunião e volta a atacar o STF: 'Acabou'.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a se pronunciar nesta quinta-feira (28) sobre a operação da Polícia Federal que, na quarta (27), cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a empresários e blogueiros que apoiam o governo.


O ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes dentro do inquérito que investiga ataques contra a corte, o financiamento e a disseminação de informações falsas na internet.

Bolsonaro criticou fortemente a operação e, em um dos momentos de sua fala, disse que "as coisas têm um limite".

Na sequência, sem citar nomes, o presidente usou um palavrão para dizer que não vai mais admitir "atitude de certas pessoas, individuais".

"As coisas têm um limite.
 
Ontem foi o último dia. Eu peço a deus que ilumine as poucas pessoas que ousam se julgar melhor e mais poderosas do que os outros, que se coloquem no seu devido lugar, que nós respeitamos e dizemos mais: não podemos falar em democracia sem um Judiciário independente, sem um Legislativo também independente, para que possam tomar decisões, não monocraticamente por vezes, mas as questões que interessam ao povo como um todo, que tomem, mas de modo que seja ouvido o colegiado.

 
Acabou, porra!
 
Me desculpem o desabafo.

 
Acabou! Não dá para admitir mais atitudes de certas pessoas individuais, tomando de forma quase que pessoal certas ações."

 
Bolsonaro fez as declarações na manhã desta quinta em frente ao Palácio da Alvorada.


Foi segunda vez que ele se pronunciou sobre a operação da PF.

Na noite de quarta, por meio de uma rede social, o presidente afirmou que "algo de muito grave está acontecendo com nossa democracia" e que "cidadãos de bem" haviam sido alvo dos mandados de busca e apreensão.


Também na quarta, um dos filhos do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), cogitou, durante uma live, a necessidade de adoção de "medida enérgica" pelo pai.


O deputado falou ainda em "momento de ruptura" e disse que a questão não é de "se", mas, sim, de "quando" isto vai ocorrer.


Na fala desta quinta, Bolsonaro começou dizendo que a liberdade de expressão é "algo sagrado" e que a mídia tradicional e as redes sociais precisam conviver.


Em seguida, o presidente afirmou que o processo no STF, que ficou conhecido como "inquérito das fake news", que atinge aliados seus, foi criado "em cima de um factóide".


Ele se refere à informação de que existe na Presidência da República um "gabinete do ódio", responsável por produzir ataques na internet contra desafetos do presidente e de sua família.

"Dizer a vocês que inventaram o nome do gabinete do ódio, alguns acreditaram e outros foram além: abrir processo no tocante a isso.
 
Não pode um processo começar em cima de um factoide.
 
Em cima de uma fake news.
 
Respeitamos os demais poderes, mas não abrimos mão que nos respeitem também."
 
Bolsonaro afirmou que, na operação de quarta, a PF invadiu "casas de pessoas inocentes, submetendo-as a humilhações perante esposas e filhos".

Segundo o presidente, o que ocorreu "é inadmissível".

Ele disse esperar que providências sejam tomadas para corrigir a ação.

“Todos nós, em nossos poderes, temos aquelas pessoas que extrapolam.
 
Comigo, quando acontece, eu tomo a providência, espero que o mesmo aconteça com os demais poderes”.
 
Leia mais frases do presidente Jair Bolsonaro no pronunciamento feito nesta quinta:

"Repito, não teremos outro dia igual ontem.
 
Chega!
 
Chegamos no limite.
 
Estou com as armas da democracia na mão.
 
Eu honro os meus compromissos no juramento que fiz quando assumi a Presidência da República."
"Respeito o Supremo Tribunal Federal, respeito o Congresso Nacional, mas para esse respeito continuar sendo oferecido da minha parte, tem que respeitar o poder Executivo também.
 
Humildade, lealdade ao povo brasileiro, patriotismo, compromisso com o Brasil é o mínimo que se espera."
 
"Nunca tive a intenção de controlar a Polícia Federal, pelo menos isso serviu para mostrar ontem.
 
Mas obviamente, ordens absurdas não se cumprem.
 
E nós temos que botar um limite nessas questões”.
 
"Essa historinha de querer criminalizar o crime de ódio é um artifício para censurar a mídia social.
 
Essa mídia social me trouxe à Presidência.
 
Sem ela, não estaria aqui."
"Pelo amor de deus, o objetivo dessa ação é atingir quem me apoia.
 
Se eu tivesse feito algo contra a esquerda, estariam dando pancada em mim.
 
Eu convivo com a esquerda, posso não suportar, mas convivo.
 
Estão perseguindo gente que apoia o governo de graça.
 
Querem tirar a mídia que eu tenho, a meu favor, sob o argumento mentiroso de 'fake news."
 
"Que insanidade é essa?
 
Sabemos qual é o objetivo de alguns.
 
Querem me tirar da cadeira pra voltar a roubar.
 
Eu sei que é isso.
 
Não terão isso pra me acusar de nada, a minha vida foi revirada de perna pro ar, não acharam nada porque não tem.
 
Mas inventar factóides, fake news contra a minha pessoa pra me tirar da cadeira?
 
Não vão tirar."
 
"Não existe pessoa mais do que eu que é achincalhada, humilhada, agredida e ofendida nas mídias sociais.
 
E nem por isso eu levantei uma só palavra no sentido de controlar quem quer que se seja."
 
"Essa minha cadeira presidencial não é fácil.
 
Confesso, tá sendo mais difícil do que eu imaginava.
 
Os inimigos não estão fora do Brasil, estão aqui dentro.

 
Não mais ousarão atingir direitos individuais, chega."

 
O presidente também voltou a criticar decisão de outro ministro do Supremo, Celso de Mello, que liberou o acesso público ao vídeo da reunião entre Bolsonaro e seus ministros, realizada em 22 de abril.


Celso de Mello é relator do inquérito que apura a suposta tentativa do presidente de interferir na Polícia Federal, que foi aberto após denúncia do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro.
Mendonça pede que Weintraub e alvos da PF sejam excluídos de inquérito
Mendonça pede que Weintraub e alvos da PF sejam excluídos de inquérito.


Moro apontou que a reunião comprovaria suas acusações.


Bolsonaro defendeu que fosse divulgado apenas o trecho da reunião relacionado ao inquérito.


Celso de Mello, porém, autorizou o acesso público da gravação na íntegra.


O vídeo tem trechos polêmicos.


Em um deles, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, defendeu a prisão de ministros do STF, chamados por ele de "vagabundos".


O STF determinou que Weintraub preste depoimento sobre o episódio, mas o ministro da Justiça, André Mendonça, pediu que o ministro da Educação seja excluído do inquérito.

"Outra coisa, outra coisa, uma reunião reservada do presidente da República, do vice-presidente e dos seus ministros, que era gravada como de praxe pra que nós viéssemos a retirar parte daquilo pra mostrar nas mídias sociais, e destruir a fita, lamentavelmente foi tornada pública.
 
Ela havia sido classificada como secreta pelo secretário de governo.
 
Fizemos o possível para que apenas a parte que interessasse ao inquérito fosse tornada pública.
 
Um ministro do STF resolveu suspender o grau de sigilo, expondo uma reunião presidencial.
 
E a partir disso, ouvir ministro meu, com ameaça de prisão de até 20 anos?
 
Eu peço que reflitam.
 
Pelo amor de deus, eu peço que reflitam! Pelo amor de deus, eu peço que reflitam!!"
 
"Peço pelo amor de deus, não prossigam esse tipo de inquérito a não ser que seja pela lei do abuso de autoridade, que tá bem claro de quem divulga vídeos, imagens ou áudios do que não interessa ao inquérito. Tá lá, 1 a 4 anos de detenção.

 
O criminoso não é o Weintraub, não é o Salles, não é nenhum de nós.

 
A responsabilidade de tornar público aquilo é de quem suspendeu o sigilo de uma sessão cujo o vídeo foi chancelado como secreto."

'Ordens absurdas não se cumprem', diz Bolsonaro sobre operação da PF contra fake news


g1.globo.com
 Bolsonaro diz que acabou, porra e manda PF desobedecer o STF / O ...

Presidente afirmou ainda que 'não haverá outro dia igual' à quarta-feira. 

 

Operação contra fake news teve como alvo empresários e blogueiros que apoiam o presidente.

Bolsonaro critica divulgação de vídeo de reunião e volta a atacar o STF: 'Acabou'
Bolsonaro critica divulgação de vídeo de reunião e volta a atacar o STF: 'Acabou'.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (28) que "ordens absurdas não se cumprem", em referência à operação da Polícia Federal contra fake news, deflagrada na quarta, que cumpriu mandados de buscas e apreensões em endereços de empresários e blogueiros. 


Os alvos são aliados do presidente. 

A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator no Supremo Tribunal Federal (STF) do inquérito que investiga a produção e disseminação de informações falsas e ofensas à Corte. 

"Nunca tive a intenção de controlar a Polícia Federal, pelo menos isso serviu para mostrar ontem [quarta]".


Mas obviamente, ordens absurdas não se cumprem.


E nós temos que botar um limite nessas questões”, afirmou Bolsonaro a jornalistas na saída da residência oficial do Palácio da Alvorada.


"Não foi justo o que aconteceu no dia de ontem", completou.

Bolsonaro disse ainda que tem as "armas da democracia nas mãos" e afirmou que não haverá um outro dia igual à quarta-feira. 
Repito, não teremos outro dia igual ontem.


Chega!


Chegamos no limite.



Estou com as armas da democracia na mão.

 
Eu honro os meus compromissos no juramento que fiz quando assumi a Presidência da República.


Ele criticou decisões monocráticas (tomadas por um só ministro), como foi o caso do despacho de Moraes que autorizou a operação contra as fake news. 


Para ele, o Legislativo e o Judiciário devem ser independentes, mas defendeu que decisões sejam tomadas pelo colegiado (conjunto de ministros ou parlamentares). 


Bolsonaro usou um palavrão para dizer que "acabou" a tomada monocrática de decisões. 

"Não podemos falar em democracia sem um Judiciário independente, sem um Legislativo também independente, para que possam tomar decisões, não monocraticamente por vezes, mas as questões que interessam ao povo como um todo, que tomem, mas de modo que seja ouvido o colegiado.


Acabou, porra!


Me desculpem o desabafo.


Acabou!


Não dá para admitir mais atitudes de certas pessoas individuais, tomando de forma quase que pessoal certas ações", afirmou o presidente.


Bolsonaro também disse que, na opinião dele, os alvos da operação da quarta não são bandidos nem marginais. 

“Trabalhamos ontem quase que o dia todo voltando para uma causa. 


Com dor no coração, ouvindo reclamos daqueles que tiveram sua propriedade privada violada, que não são bandidos, não são marginais, não são traficantes. 


Muito pelo contrário, são cidadãos, chefes de família, homens, mulheres, que foram surpreendidos com a Polícia Federal, que estava cumprindo ordens, batendo em sua casa", afirmou o presidente.
Operação que investiga fake news e ameaças a ministros tem como alvos aliados de Bolsonaro
Operação que investiga fake news e ameaças a ministros tem como alvos aliados de Bolsonaro.

No despacho que autorizou a operação, Moraes escreveu que há provas que apontam para a possibilidade de o gabinete do ódio ser uma associação criminosa

Gabinete do ódio é como políticos ouvidos no inquérito chamaram o grupo que produz e dissemina fake news pelas redes sociais. 


Para Moraes, o conteúdo produzido representa um risco para independência entre os poderes e as instituições democráticas.

"As provas colhidas e os laudos técnicos apresentados no inquérito apontaram para a existência de uma associação criminosa dedicada à disseminação de notícias falsas, ataques ofensivos a diversas pessoas, às autoridades e às Instituições, dentre elas o Supremo Tribunal Federal, com flagrante conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática", escreveu o ministro. 


COMENTÁRIO:


"Acabou, porra!"

Presidente que se preza não usa termos de baixo calão em discursos público, ou entre seus subordinados.

O presidente Jair Messias Bolsonaro precisa se converter ao Senhor e Salvador Jesus Cristo, para aprender ter boas maneiras diante de seus governados, e dá exemplo de homem público verdadeiramente temente a Deus. 

As Escrituras Sagradas nos ensinam que nenhuma pessoa que é verdadeiramente seguidora de Jesus Cristo, não deve usar palavras torpes: "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem". EFÉSIOS 4:
29.


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 28 de maio de 2020. 

terça-feira, maio 26, 2020

Crivella mantém medidas de isolamento no Rio, mas garante abertura de templos


Crivella mantém medidas de isolamento no Rio, mas garante abertura ...

O prefeito Marcelo Crivella (PRB) anunciou nesta segunda-feira (25) que não vai flexibilizar o isolamento social no Rio. 


A decisão foi tomada após reunião com o Conselho Científico da prefeitura. 

“Não vamos relaxar as medidas de afastamento social.


Devemos esperar mais um período para recomeçar o retorno às atividades”.

As restrições devem permanecer no município por mais uma semana, quando passarão por uma reavaliação. 

Segundo o prefeito, já há protocolos pensados para atividades que poderão ser as primeiras a voltar em junho. 

“Nós falamos, por exemplo, sobre lojas de móveis, onde não temos aglomerações. 


E concessionárias de veículos”. 

Nesta segunda-feira (25) um decreto sobre as medidas para funcionamento de templos religiosos deve ser publicado no Diário Oficial. 

O decreto prevê:
 
  • uso obrigatório de máscara
  • distância mínima de 2m entre os fieis
  • disponibilização de álcool em gel
  • preferência de cerimônias não presenciais a grupos vulneráveis


O texto cita decreto federal do presidente Jair Bolsonaro que incluiu os templos religiosos como atividades essenciais e afirma também que a Prefeitura do Rio "em nenhum momento" determinou fechamento ou restrição desta atividade. 

O decreto diz ainda que as "organizações religiosas têm sofrido interferências e embaraços indevidos em seu funcionamento" por decisões equivocadas de agentes públicos, sem citar quais. 

Segundo o prefeito, a expectativa de uma situação caótica na capital não se confirmou. 


Pelo último boletim oficial, a cidade do Rio tem 182 mortes e 21.775 casos de Covid-19
“Nós hoje dominamos a pandemia.


Nós não entramos no caos.


Tínhamos uma preocupação enorme de uma explosão de casos na cidade.


Graças aos equipamentos que vieram, não tivemos isso”, disse Crivella.

Crivella disse ainda que esta semana serão disponibilizados 880 leitos no Hospital de Campanha do Riocentro e no Ronaldo Gazolla, em Acari, na Zona Norte. 

Na quinta-feira (21), Crivella usou como justificativas para a possível retomada das atividades a taxa de isolamento na cidade, que, segundo ele, estaria em 80%, e a queda na curva de contágio de Covid-19. 

“Hoje no Rio de Janeiro, graças a Deus, 80% das aglomerações diminuíram, 80% do trânsito de pessoas na rua, 80% do trânsito de passageiros em ônibus diminui também, as curvas diminuíram de velocidade de contágio, de tal maneira que estamos tendo sinais no horizonte de que devemos voltar à atividade. 


E vamos voltar”, disse Crivella na semana passada. 

Flexibilização em outros municípios.

 

Duque de Caxias.

 
Nesta segunda (25), a prefeitura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, passou a adotar um novo protocolo para circulação de pessoas durante a pandemia. 


Pela manhã, o comércio abriu e houve registro de aglomerações. 


A decisão previa que o comércio voltasse a abrir, desde que sigam normas de higienização contra o novo coronavírus. 

No entanto, na tarde desta segunda-feira (25), a Justiça suspendeu o decreto do prefeito Washington Reis e o comércio da cidade deverá continuar fechado
Com a decisão, só estabelecimentos e serviços essenciais serão mantidos em funcionamento. 


Município comunicou que não foi informado sobre a decisão. 

Caxias é o segundo município com maior número de mortes causadas por Covid-19 no estado, atrás apenas da capital fluminense. 


Eram, até este domingo (24), 182 óbitos e 1.184 casos. 

Niterói.

 
Já Niterói, na Região Metropolitana, deu mais um passo para afrouxar as medidas de isolamento social. Parte do comércio reabriu nesta segunda, como salões de beleza, imobiliárias, hotéis e escritórios de advocacia.
Niterói começa a reabertura gradual do comércio
Niterói começa a reabertura gradual do comércio.

Todos os serviços precisam seguir protocolos sanitários, como o distanciamento social e oferta de álcool gel. 


O uso de máscaras pela população permanece obrigatório e quem descumprir a medida, pode ser multado em R$ 180. 

Outras atividades, como oficinas mecânicas, lojas de construção e óticas, já haviam sido liberadas na quinta-feira (21), no sistema batizado de "novo normal" pela prefeitura. 

O plano foi desenvolvido por técnicos e especialistas da prefeitura e leva em consideração indicadores como a taxa de transmissão da doença, a taxa de letalidade e o número de leitos disponíveis. 

Marcelo Crivella determinou então o corte de 50% do salário dos secretários e de 30% dos funcionários públicos "com o símbolo DAS-10A". 


A determinação já vale para o mês de junho. 

Outro decreto publicado no Diário Oficial extraordinário desta segunda-feira (25) fala sobre o corte de salários de parte dos servidores. 


A medida tem como objetivo enfrentar a "crise financeira decorrente da pandemia da Covid-19". 


COMENTÁRIO:


 "O texto cita decreto federal do presidente Jair Bolsonaro que incluiu os templos religiosos como atividades essenciais e afirma também que a Prefeitura do Rio "em nenhum momento" determinou fechamento ou restrição desta atividade.

"O decreto diz ainda que as "organizações religiosas têm sofrido interferências e embaraços indevidos em seu funcionamento" por decisões equivocadas de agentes públicos, sem citar quais". 

As organizações religiosas que os líderes religiosos de qualquer seita,  denominam "Igrejas", nada mais é do que um espaço físico que aglomeram pessoas, como qualquer outros espaços físicos como escolas, clubes, teatros, estádios de futebol, academias e outros, que correm os mesmo riscos de contágios da Covid-19", pelos seus frequentadores.

O que está por trás do interesse do Crivela que é Bispo da IURD, liberar a abertura de templos (Deus não habita em templos feitos por mãos de homens, Atos 7:48.), é exatamente porque a falta que está fazendo os "fiéis" nos "cultos", é a contribuição do dinheiro cobrado em cada reunião que é realizada no decorrer do dia aos adeptos das diversas seitas, principalmente na IURD, que são cobrados pelos seus "Gurus", "pastores", "Bispos", "Apóstolos", "Missionários", e outros dirigentes dos templos, para manter as instalações e despesas dos prédios que acontecem as reuniões semanais, que muitas vezes são alugados, como também, o salário de cada líder religioso que governa seus liderados muitas vezes com "mão de ferro", o que poderia acontecer essas reuniões, em residências dos próprios adeptos dessas seitas, como faziam os crentes neo testamentário, que se reuniam nas "casas dos irmãos".


"Saudai também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Acaia em Cristo". ROMANOS 16: 5.


Dá pra perceber que a atitude desse prefeito membro, e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, não está preocupado com a saúde dos "fiéis" nem da sua e nem das demais seitas que também chamam de Denominações, mas com a queda brusca de arrecadação dos "dízimos e ofertas" pela ausência dos seus adeptos. 


Esse é o momento para aqueles que fazem parte de qualquer denominação evangélica refletir se o Deus que eles servem só é encontrado nos templos de suas denominações, só lhes ouvem nos espaços físicos reservados denominados de "Igrejas", ou o Deus verdadeiro nos ouvem na nossa própria casa como nos ensinou Jesus Cristo ?


"Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente". MATEUS 6: 6.



 "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;...". JOÃO 5: 39.


Quem sabe se essa pandemia com a permissão de Deus, não está acontecendo para libertar os verdadeiros servos fiéis Dele da opressão do Sistema Religioso do Mundo que escraviza a mente, e tira a liberdade dos verdadeiros seguidores de Jesus Cristo, nascido de novo da água e do Espírito Santo, as verdadeiras Igrejas vivas do Senhor, corpo vivo de Cristo ? 

"Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular". Iº CORÍNTIOS 12:27
 




Valter Desiderio Barreto.



Barretos, São Paulo, 26 de maio de 2020.

Celso de Mello diz que Judiciário independente 'repele injunções marginais e ofensivas'


g1.globo.com
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta terça-feira (26) que um Judiciário independente "repele injunções marginais e ofensivas" e que, sem essa independência, "não haverá liberdade e democracia.” 

Ele fez a declaração durante sessão da Segunda Turma do STF, presidida pela ministra Cármen Lúcia, dias depois de ter decidido divulgar o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril no Palácio do Planalto, entre o presidente e ministros. 


O encontro é apontado por Moro como uma prova da atuação de Bolsonaro no sentido de interferir na corporação. 

Também na reunião, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, chegou a defender a prisão de ministros da Corte

“Entendo, senhora presidente, que sem um Poder Judiciário independente - que repele injunções marginais e ofensivas ao postulado da separação de poderes e que buscam muitas vezes ilegitimamente controlar a atuação dos juízes e dos tribunais - jamais haverá cidadãos livres nem regime político fiel aos princípios e valores que consagram o primado da democracia. 


Em uma palavra: sem um Poder Judiciário independente não haverá liberdade e nem democracia”, afirmou Celso de Mello.
Bolsonaro posta artigo sobre a Lei de Abuso de Autoridade em rede social
Bolsonaro posta artigo sobre a Lei de Abuso de Autoridade em rede social.

O ministro voltou a participar das reuniões da Segunda Turma do STF e recebeu boas-vindas dos colegas.


Celso de Mello disse ainda que apoiava totalmente uma declaração da presidente do colegiado, a ministra Cármen Lúcia. 

Ao iniciar a reunião, a ministra afirmou que o “juiz não cria lei, juiz limita-se a aplicá-la”. 


E que os juízes não podem deixar de atuar, porque “sem o Poder Judiciário, não há o império da lei, mas a lei do mais forte”. 

A ministra falou sobre o papel do Judiciário na função de assegurar a democracia e os direitos dos cidadãos. 


Cármen Lúcia declarou ainda que todos no Brasil se submetem à lei e à Constituição. 

“Nós, juízes deste Supremo Tribunal, exercemos nossas funções como dever cívico e funcional sem parcialidade e nem pessoalidade. 


Todas as pessoas submetem-se à Constituição e à lei no Estado Democrático de Direito. 


Juiz não cria a lei, juiz limita-se a aplicá-la. 


Não se age porque quer, atua-se quando é acionado. 


Nós juízes não podemos deixar de atuar, porque sem o Poder Judiciário não há o império da lei, mas a lei do mais forte”, afirmou a ministra.
A ministra do STF Cármen Lúcia — Foto: Carlos Moura/SCO/STF
A ministra do STF Cármen Lúcia — Foto: Carlos Moura/SCO/STF.
 
 
Ainda de acordo com a ministra, o STF garante de forma permanente que a Constituição será obedecida. 


Por isso, afirmou ela, “agressões eventuais” a juízes “não enfraquecem o direito”. 

“O Brasil tem, nos ministros deste Supremo Tribunal Federal, garantia permanente de que a Constituição do Brasil é e continuará a ser observada, e a democracia a ser assegurada. 


Os ministros honram a história dessa instituição e comprometem-se, como todos os cidadãos, como todas as instituições, com o futuro da democracia brasileira. 


Por isso, agressões eventuais a juízes não enfraquecem o direito”, ressaltou. 

“A Justiça é o compromisso e a responsabilidade deste Supremo Tribunal Federal e de todos os seus juízes. Este dever está sendo e continuará a ser cumprido. 


Porque dever não se descumpre, compromisso não se desonra. 


O Brasil tem direito à democracia e à Justiça. 


Este Supremo Tribunal Federal nunca lhe faltou e nunca lhe faltará”, concluiu a ministra. 

Ministros que fazem parte da Turma – Gilmar Mendes, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski – apoiaram a declaração da ministra Cármen Lúcia. 


Também fizeram questão de dar boas-vindas ao ministro Celso de Mello. 

O ministro Gilmar Mendes afirmou que a fala da ministra traduz o pensamento de todos. 


“Queria subscrever as palavras de vossa excelência, que traduzem o pensamento de todos nós”. 


Já o ministro Ricardo Lewandowski afirmou: “Este poder não se curva à pressão externa”. 


COMENTÁRIO:

Uma sociedade democrática é regida por leis que disciplinam todo comportamento, relacionamento, e atitudes dos membros desta sociedade, caso contrário, não podemos chamá-la de sociedade, e sim, agrupamentos desorganizados de indivíduos.


A lei existe por falta de civilização dos seres humanos !


Tenho dito.
 

Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 26 de maio de 2020.

 

segunda-feira, maio 25, 2020

Bolsonaro faz pressão indevida ao ir à PGR e depois falar em arquivar inquérito, avaliam procuradores


g1.globo.com

Por Gerson Camarotti

Bolsonaro faz pressão indevida ao ir à PGR e depois falar em ...

A visita inesperada do presidente Jair Bolsonaro à sede da Procuradoria-Geral da República (PGR) causou grande desconforto entre integrantes do Ministério Público Federal. 

A presença de Bolsonaro no mesmo dia em que soltou uma nota na qual disse esperar o arquivamento natural do inquérito que apura se ele tentou interferir politicamente na Polícia Federal foi interpretada por procuradores como uma espécie de pressão indevida sobre o procurador-geral da República, Augusto Aras. 


Caberá a Aras decidir se, com base nas informações do inquérito, denuncia Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF). 

“O presidente Bolsonaro não foi nada sutil. 


Num momento em que ele está na mira de uma investigação, deveria ter recato. 


Foi uma pressão que causou surpresa entre os procuradores”, disse ao Blog um subprocurador da República. 

Bolsonaro se convidou, de última hora, para ir à sede da PGR, a pretexto de cumprimentar o procurador Carlos Vilhena, que tinha acabado de tomar posse como chefe da Procuradoria do Cidadão. 
PGR teria elementos para denunciar Bolsonaro por crimes “menores ...



Lá, o presidente encontrou também o procurador-geral da República, Augusto Aras. 

Integrantes do Ministério Público Federal ouvidos pelo Blog demonstram contrariedade com a visita de Bolsonaro. 


Para eles, o gesto coloca a própria instituição numa “saia justa”. 

Depois da visita, Bolsonaro divulgou uma nota para dizer que não interferiu na Polícia Federal e que acredita no arquivamento do inquérito autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar o caso. 

"Nunca interferi nos trabalhos da Polícia Federal. 


São levianas todas as afirmações em sentido contrário. 


Os depoimentos de inúmeros delegados federais ouvidos confirmam que nunca solicitei informações a qualquer um deles. 


Espero responsabilidade e serenidade no trato do assunto", afirmou o presidente em um trecho da nota.

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