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A ministra do STF Cármen Lúcia — Foto: Carlos Moura/SCO/STF.
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou
nesta terça-feira (26) que um Judiciário independente "repele injunções
marginais e ofensivas" e que, sem essa independência, "não haverá
liberdade e democracia.”
Ele fez a declaração durante sessão da Segunda Turma do STF, presidida pela ministra Cármen Lúcia, dias depois de ter decidido divulgar o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril
no Palácio do Planalto, entre o presidente e ministros.
O encontro é apontado por Moro como uma prova da atuação de Bolsonaro no sentido de interferir na corporação.
O encontro é apontado por Moro como uma prova da atuação de Bolsonaro no sentido de interferir na corporação.
Também na reunião, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, chegou a defender a prisão de ministros da Corte.
“Entendo, senhora presidente, que sem um Poder Judiciário independente -
que repele injunções marginais e ofensivas ao postulado da separação de
poderes e que buscam muitas vezes ilegitimamente controlar a atuação
dos juízes e dos tribunais - jamais haverá cidadãos livres nem regime
político fiel aos princípios e valores que consagram o primado da
democracia.
Em uma palavra: sem um Poder Judiciário independente não haverá liberdade e nem democracia”, afirmou Celso de Mello.
Em uma palavra: sem um Poder Judiciário independente não haverá liberdade e nem democracia”, afirmou Celso de Mello.
Bolsonaro posta artigo sobre a Lei de Abuso de Autoridade em rede social.
O ministro voltou a participar das reuniões da Segunda Turma do STF e
recebeu boas-vindas dos colegas.
Celso de Mello disse ainda que apoiava totalmente uma declaração da presidente do colegiado, a ministra Cármen Lúcia.
Celso de Mello disse ainda que apoiava totalmente uma declaração da presidente do colegiado, a ministra Cármen Lúcia.
Ao iniciar a reunião, a ministra afirmou que o “juiz não cria lei, juiz
limita-se a aplicá-la”.
E que os juízes não podem deixar de atuar, porque “sem o Poder Judiciário, não há o império da lei, mas a lei do mais forte”.
E que os juízes não podem deixar de atuar, porque “sem o Poder Judiciário, não há o império da lei, mas a lei do mais forte”.
A ministra falou sobre o papel do Judiciário na função de assegurar a
democracia e os direitos dos cidadãos.
Cármen Lúcia declarou ainda que todos no Brasil se submetem à lei e à Constituição.
Cármen Lúcia declarou ainda que todos no Brasil se submetem à lei e à Constituição.
“Nós, juízes deste Supremo Tribunal, exercemos nossas funções como
dever cívico e funcional sem parcialidade e nem pessoalidade.
Todas as pessoas submetem-se à Constituição e à lei no Estado Democrático de Direito.
Juiz não cria a lei, juiz limita-se a aplicá-la.
Não se age porque quer, atua-se quando é acionado.
Nós juízes não podemos deixar de atuar, porque sem o Poder Judiciário não há o império da lei, mas a lei do mais forte”, afirmou a ministra.
Todas as pessoas submetem-se à Constituição e à lei no Estado Democrático de Direito.
Juiz não cria a lei, juiz limita-se a aplicá-la.
Não se age porque quer, atua-se quando é acionado.
Nós juízes não podemos deixar de atuar, porque sem o Poder Judiciário não há o império da lei, mas a lei do mais forte”, afirmou a ministra.
Ainda de acordo com a ministra, o STF garante de forma permanente que a
Constituição será obedecida.
Por isso, afirmou ela, “agressões eventuais” a juízes “não enfraquecem o direito”.
Por isso, afirmou ela, “agressões eventuais” a juízes “não enfraquecem o direito”.
“O Brasil tem, nos ministros deste Supremo Tribunal Federal, garantia
permanente de que a Constituição do Brasil é e continuará a ser
observada, e a democracia a ser assegurada.
Os ministros honram a história dessa instituição e comprometem-se, como todos os cidadãos, como todas as instituições, com o futuro da democracia brasileira.
Por isso, agressões eventuais a juízes não enfraquecem o direito”, ressaltou.
Os ministros honram a história dessa instituição e comprometem-se, como todos os cidadãos, como todas as instituições, com o futuro da democracia brasileira.
Por isso, agressões eventuais a juízes não enfraquecem o direito”, ressaltou.
“A Justiça é o compromisso e a responsabilidade deste Supremo Tribunal
Federal e de todos os seus juízes. Este dever está sendo e continuará a
ser cumprido.
Porque dever não se descumpre, compromisso não se desonra.
O Brasil tem direito à democracia e à Justiça.
Este Supremo Tribunal Federal nunca lhe faltou e nunca lhe faltará”, concluiu a ministra.
Porque dever não se descumpre, compromisso não se desonra.
O Brasil tem direito à democracia e à Justiça.
Este Supremo Tribunal Federal nunca lhe faltou e nunca lhe faltará”, concluiu a ministra.
Ministros que fazem parte da Turma – Gilmar Mendes, Edson Fachin,
Ricardo Lewandowski – apoiaram a declaração da ministra Cármen Lúcia.
Também fizeram questão de dar boas-vindas ao ministro Celso de Mello.
Também fizeram questão de dar boas-vindas ao ministro Celso de Mello.
O ministro Gilmar Mendes afirmou que a fala da ministra traduz o
pensamento de todos.
“Queria subscrever as palavras de vossa excelência, que traduzem o pensamento de todos nós”.
Já o ministro Ricardo Lewandowski afirmou: “Este poder não se curva à pressão externa”.
COMENTÁRIO:
Uma sociedade democrática é regida por leis que disciplinam todo comportamento, relacionamento, e atitudes dos membros desta sociedade, caso contrário, não podemos chamá-la de sociedade, e sim, agrupamentos desorganizados de indivíduos.
A lei existe por falta de civilização dos seres humanos !
Tenho dito.
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 26 de maio de 2020.
“Queria subscrever as palavras de vossa excelência, que traduzem o pensamento de todos nós”.
Já o ministro Ricardo Lewandowski afirmou: “Este poder não se curva à pressão externa”.
COMENTÁRIO:
Uma sociedade democrática é regida por leis que disciplinam todo comportamento, relacionamento, e atitudes dos membros desta sociedade, caso contrário, não podemos chamá-la de sociedade, e sim, agrupamentos desorganizados de indivíduos.
A lei existe por falta de civilização dos seres humanos !
Tenho dito.
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 26 de maio de 2020.
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