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quinta-feira, fevereiro 20, 2020

Cronologia do motim de policiais militares no Ceará


g1.globo.com

Parte dos policiais do estado se dizem insatisfeitos com a proposta do Governo do Estado de reajuste salarial e realiza atos que a Secretaria da Segurança considera 'motim' e 'vandalismo'.


Homens encapuzados furam pneus de carros da polícia em Fortaleza — Foto: José Leomar/SVM
Homens encapuzados furam pneus de carros da polícia em Fortaleza — Foto: José Leomar/SVM.

O senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE) foi baleado com dois tiros nesta quarta-feira (19) durante um protesto de policiais amotinados no Batalhão da Polícia Militar de Sobral. 


Cid tentava invadir o batalhão com uma retroescavadeira. 


Os policiais fazem parte de um grupo de militares que reivindicam um reajuste salarial acima do proposto pelo Governo do Estado. 


Eles defendem a paralisação da categoria em todo o Ceará e realizaram o primeiro ato público de protesto em dezembro de 2019. 

Veja abaixo a cronologia das manifestações dos policiais do Ceará:
 

Primeiro protesto – 5 de dezembro de 2019

Policiais militares protestam por melhores salários na Assembleia Legislativa do Ceará
Policiais militares protestam por melhores salários na Assembleia Legislativa do Ceará.

No mesmo dia, deputados da base do governo Camilo Santana afirmaram que uma proposta de reestruturação da carreira era elaborada e seria apresentada no "começo de 2020". 


A reestruturação define quanto será o aumento do salário-base da categoria nos anos seguintes. 

Proposta de reajuste - 31 de janeiro de 2020


André Costa (no centro), anunciou nesta sexta-feira (31), o reajuste salarial para os profissionais de Segurança Pública com início do pagamento em março de 2020. — Foto: Reprodução/ Instagram 
André Costa (no centro), anunciou nesta sexta-feira (31), o reajuste salarial para os profissionais de Segurança Pública com início do pagamento em março de 2020. — Foto: Reprodução/ Instagram.

O Governo do Estado anunciou detalhes do projeto de reestruturação salarial


O salário de um soldado, atualmente de R$ 3,2 mil, seria aumentado progressivamente até atingir R$ 4,2 mil em 2022. 

O pacote de reajuste inclui, além de policiais militares, bombeiros militares, policiais civis e peritos forenses. 

Projeto na Assembleia e novo protesto de policiais - 6 de fevereiro


Policiais e bombeiros lotam Assembleia Legislativa do Ceará e protestam por melhores salários — Foto: Isanelle Nascimento/SVM
Policiais e bombeiros lotam Assembleia Legislativa do Ceará e protestam por melhores salários — Foto: Isanelle Nascimento/SVM.

Associações de policiais e bombeiros organizaram um ato de protesto na Assembleia Legislativa no dia em que o projeto do Governo do Estado chegaria ao poder legislativo. 


A categoria não aceitava os termos propostos pelo governo. 

Uma parte dos policiais esteve na galeria da Assembleia; com a lotação, a maior parte dos manifestantes ficou do lado de fora e ocupou os dois sentidos da Avenida Desembargador Moreira, em frente à Assembleia. 


O tráfego de veículos ficou bloqueado no trecho. 

1ª reunião entre policiais e governo - 10 de fevereiro.

 

Inconformados com a proposta de reajuste salarial do Governo do Estado, policiais e representantes do Estado se encontraram em reunião para tentar chegar a um acordo. 

Não houve proposta que agradasse a ambas as partes, e a reunião acabou sem acordo. 


Eles definiram a data para uma segunda rodada de negociações. 

2ª reunião entre policiais e Governo - 13 de fevereiro.

 

Em um segundo encontro, o Governo do Estado aumentou a proposta de reajuste salarial, de R$ 4,2 mil para R$ 4,5 mil. 


O aumento é progressivo, chegando ao valor de R$ 4,5 mil em 2022. 

Ao fim da reunião, o Governo do Estado anunciou que havia chegado a um acordo com os militares. 


No entanto, policiais ligados à liderança de uma associação militar permaneceram insatisfeitos. 


Nos bastidores, esse grupo tentou provocar atos de protesto e paralisar as atividades da categoria. 

Reação ao prenúncio de greve policial - 14 de fevereiro.

 

Temendo a paralisação dos militares, o Ministério Público do Ceará se antecipou e recorreu à Justiça para obter decisões contrárias aos movimentos paredistas dos militares. 

O órgão pediu que a Justiça decretasse a ilegalidade dos motins policiais e, em caso de desobediência, multasse as associações que apoiam as manifestações.

Justiça proíbe motins - 17 de fevereiro

Policiais ocupam avenida durante ato por aumento salarial — Foto: Gustavo Pellizzon/SVM

Policiais ocupam avenida durante ato por aumento salarial — Foto: Gustavo Pellizzon/SVM 
  • as associações se abstenham de atuar ou promover reuniões voltadas para discussão de melhorias salariais;
  • se abstenham de financiar ou de participar de assembleias para debater greve da categoria;
  • em caso de paralisação da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar, as associações demandadas abstenham-se de promover atos grevistas.

Motins e 'vandalismo' de policiais - 18 de fevereiro

18º Batalhão foi cercado por patrulhas do Batalhão de Choque após presença de manifestantes, no Bairro Antônio Bezerra. — Foto: Paulo Sadat/Sistema Verdes Mares
18º Batalhão foi cercado por patrulhas do Batalhão de Choque após presença de manifestantes, no Bairro Antônio Bezerra. — Foto: Paulo Sadat/Sistema Verdes Mares.

Um grupo de policiais iniciou a realização de atos que a Secretaria da Segurança Pública considera "vandalismo" e "motim".  


Três policiais foram presos por cercar um veículo da polícia e esvaziar os pneus. 

A ideia dos policiais, conforme a secretaria, é paralisar as atividades da categoria. 

Comércios fechados e senador baleado - 19 de fevereiro


Cid Gomes é baleado com tiro de bala de borracha em Sobral — Foto: Reprodução
Cid Gomes é baleado com tiro de bala de borracha em Sobral — Foto: Reprodução.

Homens encapuzados – que a Secretaria da Segurança investiga se são policiais – invadiram batalhões da Polícia Militar, retiraram veículos oficiais e particulares e esvaziaram pneus nas ruas. 


O governador do Ceará, Camilo Santana, solicitou que policiais civis fossem às ruas fazer o serviço de patrulha. 

Em Sobral, homens encapuzados ordenaram que comerciantes baixassem os portões


O senador Cid Gomes tentou entrar em um batalhão da PM usando uma retroescavadeira. Ele foi baleado com dois tiros.

quarta-feira, fevereiro 19, 2020

Sargento da Marinha é preso por suspeita de assédio a mulher dentro de ônibus no RJ



Grupo de passageiras viu a situação e ajudou a gritar a polícia pela janela.

Sargento da Marinha é preso por assédio à passageira de ônibus em São Gonçalo
Sargento da Marinha é preso por assédio à passageira de ônibus em São Gonçalo.

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Um sargento da Marinha foi preso em flagrante, na manhã desta quarta-feira (19), por suspeita de assédio dentro de um ônibus da linha 409, na rodovia Niterói-Manilha, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. 

O ônibus saiu do bairro de Trindade e seguia em direção ao terminal rodoviário no Centro de Niterói e, por volta das 7h, a servidora pública Priscila Trindade Rodrigues embarcou.
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O homem, que tem 34 anos e viajava sentado, ofereceu o lugar dele para a jovem sentar. 


A partir deste momento, começou o assédio.
Assim que percebeu a situação, Priscila começou a gritar e recebeu ajuda de outras mulheres que viajavam no ônibus. 


Mas segundo ela, apesar da confusão, o motorista não parou. 

Ela lembrou de uma patrulha da PM que fica parada perto do acesso à Ilha das Flores. 


Ela fez sinal para os policiais de dentro do ônibus e os PMs obrigaram o motorista a parar.


O homem foi preso em flagrante e, se for condenado, pode pegar de 1 a 5 anos de prisão. 


A calça dele estava molhada. 


O caso foi registrado na Delegacia de Atendimento à Mulher de São Gonçalo. 

A produção da TV Globo entrou em contato com a assessoria da Marinha, mas ainda não obteve resposta. 


COMENTÁRIO:


Autoridade militar que deveria combater esse comportamento ignóbil, ele mesmo pratica. 


Cadeia nele e expulsão da nossa gloriosa Marinha do Brasil !


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 19 de fevereiro de 2020.

segunda-feira, fevereiro 17, 2020

Ministério Público pede que Adélio Bispo seja transferido do Presídio Federal de Campo Grande


O Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul divulgou nota nesta segunda-feira (17) se posicionando contra a permanência de Adélio Bispo de Oliveira, preso por esfaquear o então candidato a presidência Jair Bolsonaro, no Presídio Federal de Campo Grande. 

Em parecer enviado ao corregedor do presídio, o MPF argumenta que o sistema penitenciário federal não possui estrutura adequada para cumprir a medida de segurança de internação por prazo indeterminado, à qual Adélio foi sentenciado pelo Juízo da 3ª Vara Criminal da Subseção Judiciária de Juiz de Fora(MG). 

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Adélio cometeu o atentado em 6 de setembro de 2018 e foi transferido para Campo Grande dois dias depois. 

 
Uma decisão do juiz federal Bruno Savino, da 3ª vara da Justiça Federal em Juiz de Fora, afirmou que Adélio Bispo de Oliveira tem Transtorno Delirante Persistente e é inimputável, ou seja, não pode ser punido criminalmente. 


O Ministério Público requer a negativa do pedido de renovação da permanência de Adélio no presídio, com sua devolução imediata ao Juízo de origem, em Juiz de Fora (MG).
 Resultado de imagem para Ministério Público pede que Adélio Bispo seja transferido do Presídio Federal de Campo Grande
Na nota o MPF destacou: “não se questiona a gravidade do ato praticado por Adélio, que visava em última instância atacar pilares fundamentais da democracia, como a liberdade de voto e o direito fundamental de ser candidato. 


Entretanto, isso não pode servir de justificativa para adoção de soluções sem sustentáculo no ordenamento jurídico. 


O que o Ministério Público Federal pretende é salvaguardar a própria sociedade, permitindo que profissionais capacitados examinem continuamente a evolução da doença mental e da periculosidade de Adélio, de modo a impedir a sua desinternação antecipada”.

 
O Parecer do Ministério Público Federal pontua ainda que a manutenção de Adélio no Presídio Federal de Campo Grande e não em um hospital de custódia ou instituição adequada, implica desobediência à Legislação, configurando desvio de execução e tratamento desumano e degradante, que certamente contribui para o agravamento dos seus transtornos psíquicos e incremento de sua periculosidade. 


COMENTÁRIO:


"tratamento desumano e degradante, que certamente contribui para o agravamento dos seus transtornos psíquicos e incremento de sua periculosidade". 
 

Tratamento desumano foi o que esse assassino desumano fez com o Bolsonaro !


A transferência que ele merecia era direto para o cemitério, e não em
"um hospital de custódia ou instituição adequada".


Ou no mínimo ele ser transferido para a Indonésia, lá esse tipo de "doido" é fuzilado.


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 17 de fevereiro de 2020.

domingo, fevereiro 09, 2020

Depoimentos exclusivos revelam detalhes do assassinato de família no ABC


g1.globo.com

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A polícia está um passo de desvendar o assassinato de uma família em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. 


Esta semana, um cúmplice incriminou Anaflávia Gonçalves e Carina Ramos, e elas acabaram confessando participação no assalto, mas continuam negando envolvimento nas mortes. 

O Fantástico teve acesso exclusivo aos depoimentos em vídeo dos suspeitos. 


Eles deram detalhes daquela noite de terror. 

Como imaginar que existe uma inimiga dentro de sua casa? 


E ela é sua própria filha? 

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Anaflávia Gonçalves: Com certeza naquela hora sim, foram os corpos que foram colocados no carro sim. 

Os corpos aos quais Anaflávia se refere com frieza são do pai e do irmão dela. 

Anaflávia: Minha mãe é aquela: ‘Vamos beber, vamos zoar, falar besteira’. 


Eu e meu pai não tínhamos uma relação muito próxima. 

Dia 27 de janeiro. 
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O casal de empresários Romuyuki e Flaviana Gonçalves e o filho, Juan, de 15 anos, foram mortos e, depois, queimados dentro do carro da família na região do ABC. 

A filha do casal Anaflávia e a namorada dela, Carina Ramos, foram presas dois dias depois e acusadas pela polícia de participação no crime. 


As duas moravam juntas e a relação com a família de Anaflávia não vinha bem. 

Os atritos entre Anaflávia e a família aumentaram muito quando ela ganhou um carro e a namorada transferiu o documento do veículo para o próprio nome. 

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Segundo parentes, o pai de Anaflávia se revoltou porque Carina demonstrava ter total domínio sobre sua filha. 

Elas já apresentaram três versões do crime à polícia. 


Na última quarta-feira (5), as duas confessaram que fizeram um assalto à casa dos pais de Anaflávia, mas negaram a autoria dos assassinatos.
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Segundo a polícia, participaram também do crime: Guilherme Ramos da Silva, Jonathan Fagundes Ramos e Juliano Oliveira Ramos Júnior. 


Esses dois últimos, primos de Carina. 


Jonathan está foragido. 
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Carina e Anaflávia disseram que a intenção de roubar foi de Juliano. 

Anaflávia: Falei que não, mas todo mundo chegou ao consenso que sim. 


Carina Ramos: Era, a princípio, pra todo mundo entrar e roubar. 

Por que Anaflávia decidiu se envolver num crime contra a própria família?
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Ela, Carina e os comparsas disseram que estavam sem dinheiro. 


Como a loja de perfumes dos pais teve um bom faturamento no Natal, eles decidiram invadir e roubar a casa. 

Delegado: Você chegou a pensar que podia acontecer a morte dos seus pais ou seu irmão?


Anaflávia: Não porque eles sempre foram muito calmos. 

Durante os 40 minutos em que foi interrogada, Anaflávia não se emocionou, não demonstrou arrependimento. 


Não chorou. 

Anaflávia e os comparsas entraram e saíram com o carro dela algumas vezes do condomínio dos pais até que a rua ficasse vazia. 


Lá fora, ela ligou para o pai e esperou a chegada dele para entrarem juntos em casa. 


Romuyuki só não sabia que no carro da filha já estavam três bandidos escondidos. 


Juliano conta como Anaflávia chegou em casa. 

Juliano: Normal, abraçou o pai, deu um beijo no irmão. 

Pouco depois, Anaflávia saiu com a desculpa de ir buscar Carina. 


Voltou com a namorada e os comparsas, ainda escondidos no carro. 


O assalto vai começar. 

Carina: Na hora que eu decidi entrar, o Juliano, o Guilherme e Jonathan vieram atrás de mim com tudo, aí não teve jeito, entrou todo mundo de uma vez. 


Delegado: Fingiram que renderam você?


Carina: Sim, fingiram. 

Juliano: O pai tava na cozinha. 


Tava fazendo frango pra ele comer.


Delegado: E o filho estava onde?


Juliano: O filho tava jogando videogame. 


Delegado: Na sala mesmo?


Juliano: Na sala mesmo. 


A Ana sentada do lado dele. 


Delegado: E qual foi a reação da Ana?


Juliano: A Ana ficou em pânico. 


Delegado: Ela fingiu ou ficou em pânico?


Juliano: Fingiu entrar em pânico por querer abraçar o menino. 


Amarramos o moleque, amarramos o pai e subimos com o pai. 

Guilherme comenta o comportamento do pai de Anaflávia. 

Delegado: Machucou bastante o Romuyuki?


Guilherme: Machucou, porque tinha sangue. 


Todo momento ele preocupado em não fazer nada com o filho dele. 

Juliano: Eles estavam pedindo a senha do cofre e ele falava que não tinha a senha. 

Segundo Guilherme e Juliano, foi neste momento que os planos mudaram. 

Juliano: Carina falou pra nós que, pra esperar a mãe, tinha que matar um pelo menos. 


Delegado: Por que isso?


Juliano: Porque ela queria a herança do pai. 


Ela e a Ana.


Guilherme: Na hora ninguém me deu motivo, senhor.


Delegado: Mas você me disse que a reunião na casa da Carina era só pra roubar.


Juliano: Era só pra roubar.


Delegado: Na hora mudou?


Juliano: Mudou. 


A Carina mudou tudo. 


Quando ela falou que tinha que matar o pai ou o moleque pra mãe ver que não tava de brincadeira. 


Ela queria a senha de tudo. 


Foi aonde a Ana ligou pra mãe dela: 'Você vai demorar'? 'Já estou chegando'.


Delegado: A Anaflávia estava tomando cerveja? 


E a Carina também?


Juliano: A Carina também. 

Agora Juliano relata como foi a chegada de Flaviana, a mãe de Anaflávia. 

Juliano: Ela olhou pra Carina. 


Falou: ‘o que que tá acontecendo?’. 


A Carina falou: ‘Já era. 


Acabou pra você’. 

Flaviana tinha a senha do cofre. 

Juliano: Pegamos a senha do cofre. 


Não tinha dinheiro. 


Só tinha dólar. 


Tinha um relógio. 


Tinha corrente, mas o que ela falou pra nós, não tinha. 


Que era R$ 85 mil. 

Segundo Juliano, Carina falou: 


“Agora a gente vai ter que matar todo mundo”. 

Juliano: Porque ela conversou com a Ana lá embaixo. 


Passou a senha. 


Falou: ‘Ó, a senha ‘nós tem’ tudo agora. 


O que você vai querer? 


Vai deixar vivo ou vai matar por causa da herança?’. 


Quando falou que tinha que matar todo mundo mesmo, aí ela falou, ‘então mata, só que eu não quero ver’.


Delegado: Até do irmão dela, ela concordou?


Juliano: Todo mundo. 

Segundo Juliano e Guilherme, Carina matou Romuyuki e Juan por asfixia. 


Mas Carina e Anaflávia disseram que ficaram no andar de baixo da casa e não viram os dois serem assassinados. 

Guilherme fala da reação da mulher de Romuyuki. 

Guilherme: Quando eu saí do quarto, seu Romuyuki estava morto. 


Delegado: Qual foi a reação dessa moça?


Guilherme: Ela olhou pra mim com cara de desespero. 

Eles deixaram o condomínio em dois carros. 


Levaram os corpos do pai e do filho e Flaviana, ainda viva, no carro da família. 

Surgiu então um impasse: para onde ir com as vítimas. 


Ana explica friamente:
Anaflávia: Eles falaram: ‘vai ser onde, no sertãozinho ou no montanhão?’. 


No montanhão. 


Aí o Jonathan falou assim: 'Meu, vamos queimar o carro’. 


A Carina falou: tá louco, não vai queimar o carro, não precisa queimar o carro’. 

E como fariam isso? 

Anaflávia: Eu fui no posto de gasolina com o Jonathan, ele abasteceu o carro, encheu um galão de gasolina. 

Juliano conta que Flaviana foi morta numa estrada deserta, em São Bernardo, antes de o carro ser incendiado com a família dentro. 

Delegado: A senhora morreu lá?


Juliano: No local do carro pegando fogo. 


A Carina resolveu matar ela. 

Carina, porém, também nega ter matado Flaviana. 

Jonathan se feriu ao colocar fogo no pai, na mãe e no irmão de Anaflávia. 

Anaflávia: Deu a explosão, ele se queimou inteiro e ele ficou todo queimado mesmo, queimou cílios, queimou bigode, queimou bem o cabelo, o peito queimou, a Carina tentado acalmar ele. 


No dia seguinte ele ficou em casa deitado e eu saí para o trabalho normalmente. 

Segundo a polícia, Anaflávia, Carina e Juliano deram depoimentos contraditórios. 


Eles teriam mentido. 


Essa seria uma tática de defesa deles: negar os assassinatos para responder apenas pelo roubo, que tem uma pena menor. 


Só com uma reconstituição e quando eles forem colocados frente a frente, a polícia vai saber qual a participação real de cada um no crime. 

Delegado: A Carina ou a Anaflávia decidiram voltar atrás quando vocês estavam roubando?


Juliano: Nenhuma das duas. 

E pensar que era pra ser só a visita de uma filha numa segunda-feira qualquer. 


COMENTÁRIO: 


Mais uma Richthofen, sua namorada e comparsas, que matam os pais e o irmão por causa de herança


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 09 de fevereiro de 2020. 

sexta-feira, fevereiro 07, 2020

FAMÍLIA BARRETO CURTINDO O TERMA DOS LARANJAIS EM OLÍMPIA-SP.


Eu e minha querida esposa Gina Miuki Mikawa Barreto, tivemos a grata satisfação de recebermos neste último domingo de janeiro de 2020, a visita da minha filha Micheline, Escrivã Cartorária de Polícia Civil, lotada na Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará, juntamente com seu esposo Rodrigo, concluinte do último ano de Medicina, e minha linda netinha caçula Luna, em uma breve passagem por nossa residência aqui em Barretos, aproveitando a segunda feira para passar o dia no Thermas dos Laranjais, em Olímpia, a pouco mais de 40 KM de Barretos, e encerrando o dia, na Chácara dos pais da minha esposa, degustando deliciosos pratos preparados por ela, e conhecendo concomitantemente, os genitores da anfitriã, seu irmão Marcílio, e seu filho William, já que hoje cedo, pela manhã, teriam que viajar com destino a Passos, MG, para comemorarem o aniversário da genitora do meu genro. 


O registro da presença desses nossos entes queridos foram feitos através de algumas fotos, infelizmente sem a presença da minha esposa, dos meus queridos sogros, meu enteado William e meu cunhado Marcílio, por motivos de não estarem presentes nos locais onde foram tiradas as fotos. 


Mas o importante é que eles, minha filha, meu genro e minha neta Luna tiveram uma boa recepção pelos membros da família da minha esposa.


Valter Desiderio Barreto


Barretos, São Paulo, 07 de fevereiro de 2020.

quinta-feira, fevereiro 06, 2020

Prefeitura de SP recebe R$ 34,9 milhões do dinheiro desviado por Maluf para Jersey


g1.globo.com

STF determinou bloqueio e devolução de recursos desviados pelo ex-prefeito de obra na Água Espraiada, na Zona Sul de SP. Maluf foi condenado pelo Supremo por lavagem de dinheiro.

Paulo Maluf (PP-SP) durante discurso na Câmara dos Deputados em setembro de 2015 — Foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados Paulo Maluf (PP-SP) durante discurso na Câmara dos Deputados em setembro de 2015 — Foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados.
 

A Prefeitura de São Paulo recebeu na quarta-feira (5) R$ 34 milhões referentes a recursos financeiros que teriam sido desviados pelo ex-prefeito Paulo Maluf. 
Os recursos foram devolvidos pelas autoridades judiciárias da ilha de Jersey, do Reino Unido, em um acordo de cooperação com o Ministério Público de São Paulo. 

Os desvios ocorreram entre 1993 e 1998 e chegariam até US$ 1,7 bilhão, segundo o promotor paulista Sílvio Marques. 
A devolução de recursos que Maluf possui em Jersey foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2014, quando ele também foi condenado por lavagem de dinheiro. 

Na ocasião também foi determinada a repatriação de valores bloqueados em contas na Suíça, em Luxemburgo, e na França. 

Em 2017, o STF condenou o ex-prefeito a 7 anos de prisão por desvios. 
Segundo o promotor Silvio Marques, que atuou na ação na primeira instância, quando a investigação começou em São Paulo, em 2007, o dinheiro estava em uma conta offshore. 
"O ex-prefeito Paulo Maluf e outras pessoas desviaram mais de US$ 300 milhões dos cofres públicos municipais entre 1993 e 1998. 

Foram propostas ações no Brasil pelo Ministério Público para a recuperação desse valor e multa de três vezes o valor desviado. 

Então, o total que nos estamos pedindo à Justiça chega a US$ 1,7 bilhão que deverão ser devolvidos", afirmou o promotor. 
Parte de recursos bloqueados encontrados no exterior teriam como origem desvios na construção da Avenida Água Espraiada (atual Jornalista Roberto Marinho), realizada na época em que Maluf era prefeito da capital paulista. 
 
 
O G1 questionou a Prefeitura de São Paulo, se gostaria de se manifestar sobre a devolução do dinheiro, e aguarda retorno. 

O advogado de Maluf disse que não vai se manifestar e que não teve acesso formal à decisão até o momento. 
"O dinheiro estava bloqueado em uma conta de uma empresa offshore, a Macdoel Investments, que foi usada no esquema de lavagem. 

Esse dinheiro é parte do que foi desviado pelo ex- prefeito Paulo Maluf entre 93 e 98 na construção da avenida Jornalista Roberto Marinho, na época Água Espraiada", disse o promotor. 
A ação era contra as empresas Durant International e Kildare Finance que receberam o dinheiro desviado por Maluf.
 
 
"Essas duas empresas faliram e estão sob a administração de dois liquidantes em Jersey e nas Ilhas Virgens Britânicas e possuíam ações da Eucatex. 
A Macdoel devia para as duas empresas. 
A Justiça de Jersey determinou que o dinheiro fosse apreendido. 
Do total de US$ 13 milhões desviados e localizados, US$ 8,4 milhões foram devolvidos. 
O restante ficará para as despesas processuais", afirmou o promotor. 
Até agora foram recuperados US$ 110 milhões. 

Parte do dinheiro foi devolvida em 2013. 

Conforme o MP, ainda há recursos desviados a serem recuperados, além de multas por improbidade administrativa. 
Os bens da família Maluf no Brasil permanecem bloqueados para garantir essa indenização futura", em investigações ainda pendentes em São Paulo. 
A primeira decisão que reconheceu o direito à repatriação e culpa diretamente Maluf pela fraude e pelo desvio de recursos foi divulgada por Jersey em novembro de 2012. 

Em janeiro de 2013, a Justiça calculou em US$ 28,3 milhões (mais de R$ 55,8 milhões, na cotação de 11 de abril) o total que deve ser devolvido aos cofres do município.

Morte médico chinês que tentou alertar sobre surto de coronavírus é anunciada; hospital nega


g1.globo.com

Organização Mundial da Saúde (OMS) lamentou a morte do oftalmologista. "Precisamos celebrar o trabalho que ele fez", disse o diretor executivo Mike Ryan.

Li Wenliang — Foto: Divulgação
Li Wenliang — Foto: Divulgação.


A morte do médico chinês Li Wenliang, oftalmologista do Hospital Central de Wuhan, foi anunciada nesta quinta-feira (6) durante reunião da Organização Mundial da Saúde (OMS). 


A informação também foi divulgada pelo veículo estatal chinês CGTN em seu perfil em inglês no Twitter. 

Entretanto, mais tarde em um post na rede social Weibo, o hospital anunciou que ele está internado na UTI. 


Ao lamentar a morte, o diretor executivo da OMS, Mike Ryan, não chegou a informar a fonte da informação. 

Li Wenliang é apontado como um dos primeiros a identificar a existência do surto do novo coronavírus e alertar as autoridades. 


O médico de 34 anos foi um dos oito médicos que a polícia chinesa investigou sob acusação de "espalhar boatos" relacionados ao surto. 


Ele é casado e tem uma filha de cinco anos. 

Estamos muito tristes com a morte do doutor Li Wenliang", disse Mike Ryan, diretor executivo da OMS.


"Precisamos celebrar o trabalho que ele fez no surto de 2019-nCoV."

Em 30 de dezembro, o médico enviou uma mensagem para colegas alertando sobre um possível surto de doença respiratória com sintomas semelhantes aos da Síndrome Respiratória Aguda Grave, (SARs-CoV), que matou mais de 700 pessoas no início dos anos 2000.

O doutor Li Wenliang recomendou aos companheiros de trabalho que usassem equipamentos de segurança para evitar a infecção. 


O médico fez o alerta após perceber que, naquele fim de ano, o hospital no qual trabalhava já tinha recebido sete casos de infecção com sintomas graves. 

Junto com os colegas, ele foi convocado pela polícia e foi forçado a assinar uma carta na qual prometiam não divulgar informações sobre a doença. 

Infectado durante consulta.

 

Acredita-se que o médico tenha sido contaminado no início do ano enquanto tratava uma paciente infectada. 


Li Wenliang contou, em seu perfil de uma rede social, que em 10 de janeiro começou a tossir, no dia seguinte passou a ter febre e, dois dias depois, foi para o hospital. 


Seus pais também ficaram doentes e foram internados. 

O médico contou que os primeiros exames deram negativo para coronavírus. 


Mas, em 30 de janeiro, ele postou novamente dizendo que um teste mais específico identificou o vírus: "Hoje, o teste de ácido nucleico voltou com um resultado positivo. 


A poeira baixou, finalmente fui diagnosticado". 

No fim de janeiro, o médico publicou em uma rede social chinesa um pedido de desculpas do governo chinês, que admitiu falha na resposta à epidemia do novo coronavírus.
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CASOS DE CORONAVÍRUS NO MUNDO.

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Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...