Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

quinta-feira, abril 23, 2020

Bolsonaro tenta trocar diretor-geral da PF e Moro resiste



Andréia Sadi: Bolsonaro tenta trocar diretor-geral da PF e Moro resiste
Andréia Sadi: Bolsonaro tenta trocar diretor-geral da PF e Moro resiste.

O presidente Bolsonaro comunicou nesta quinta-feira (23) ao ministro da Justiça, Sergio Moro, que pretende trocar o comando da Polícia Federal. 


Como o blog antecipou, aliados de Moro já aguardavam a nova ofensiva do presidente para trocar Mauricio Valeixo. 


Moro, ao ser informado, demonstrou perplexidade uma vez que Valeixo é um nome de sua confiança e um dos policiais mais respeitados da instituição. 

Bolsonaro tenta trocar diretor-geral da PF e Moro resiste – Badalo

O ministro ameaçou pedir demissão se Bolsonaro resolver trocar a direção da PF. 

Moro e Bolsonaro conversaram hoje. 


Segundo relatos obtidos pelo blog, não foi apresentada uma justificava clara para trocar a direção da Polícia Federal. 


Quem acompanha as investidas de Bolsonaro desde o ano passado diz que o problema para o presidente não é Valeixo, mas o próprio ministro. 


E que o presidente quer um diretor-geral próximo à família Bolsonaro. 

Moro, ao ser informado pelo presidente, resistiu à troca e chegou a dizer que seria muito ruim para ele, à frente do Ministério da Justiça, perder seu braço direito. 

Aliados de Moro avaliam que a saída de Valeixo enfraquece o ministro e significa uma intervenção do presidente na principal corporação de investigação do país. 

Moro, segundo avaliações do Ministério da Justiça, teria dificuldade em indicar um sucessor. 


COMENTÁRIO: 


Se o Presidente da República do Brasil Jair Messias Bolsonaro substituir o "braço direito" do Ministro Sérgio Moro na Polícia Federal, pode ter certeza que ele estará assinando sua sentença de morte política no Brasil e não concluirá seu governo.



"SÉRGIO MORO É O PATRIMÔNIO DO BRASIL" ! 



Valter Desiderio Barreto. 


Barretos, São Paulo, 23 de abril de 2020.

Após ter anunciado, governo diz agora que não pode antecipar 2ª parcela do auxílio de R$ 600


g1.globo.com

Após ter anunciado, governo diz agora que não pode antecipar 2ª ...
O Ministério da Cidadania divulgou uma nota nesta quarta-feira (22) na qual informou que o governo não poderá antecipar o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600

O pagamento da segunda parcela estava previsto para começar no dia 27


Mas, na última segunda (20), a Caixa Econômica Federal organizou uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto para anunciar a antecipação para esta quinta (23).

Segundo o Ministério da Cidadania, no entanto, como muitas pessoas sequer receberam a primeira parcela, seria necessária a abertura de crédito suplementar para garantir a antecipação da segunda parcela, além do pagamento da primeira. 

"Por fatores legais e orçamentários, pelo alto número de requerentes que ainda estão em análise, estamos impedidos legalmente de fazer a antecipação da segunda parcela do auxílio-emergencial", informou o governo federal. 

Na nota, o Ministério da Cidadania não informa a data do pagamento da segunda parcela. 

De acordo com a pasta, foi pedido ao Ministério da Economia que faça a "previsão para uma suplementação orçamentaria o mais rápido possível".
Brasileiros dormem na rua para se cadastrar e ter direito ao auxílio emergencial de R$600
Brasileiros dormem na rua para se cadastrar e ter direito ao auxílio emergencial de R$600.

Na segunda-feira, quando anunciou a antecipação, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que a medida seria possível porque a capacidade de pagamento supera o número de dados fornecidos pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), responsável por checar as informações dadas pelos cidadãos. 

Na nota desta quarta-feira, o Ministério da Cidadania informou que a Dataprev processou até agora 32 milhões de cadastros e que ainda estão em avaliação mais 7 milhões, o que só deve ser concluído na sexta-feira (24). 

AUXÍLIO EMERGENCIAL DE R$ 600.

 

COMENTÁRIO:

 

Alegria de pobre dura pouco !

 

Valter Desiderio Barreto.

 

Barretos, São Paulo, 23 de abril de 2020.

domingo, abril 19, 2020

Filha que teria desviado R$ 2 milhões de empresa implorou ao pai para não ser morta, conta delegado: 'Não faça isso, eu te amo'

g1.globo.com

Segundo a polícia, Yara Maeve Teixeira de Faria, de 45 anos, foi assassinada a tiros dentro da empresa que administrava, em Aparecida de Goiânia. Em depoimento, suspeito afirmou que não se lembra do crime.

Pai é suspeito de matar a própria filha em Aparecida de Goiânia
Pai é suspeito de matar a própria filha em Aparecida de Goiânia
A empresária Yara Maeve Teixeira de Faria, de 45 anos, morta a tiros na sexta-feira (17), chegou a implorar para que o pai não a matasse e disse que o amava, segundo o delegado responsável pela investigação, Álvaro Melo Bueno. 


O crime aconteceu dentro da empresa que Yara administrava, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana.

“A filha gritou para o pai: ‘Pai, não faça isso, eu te amo’.

Aí ela [funcionária] escutou os tiros, nesse momento pediu ajuda, mas, quando chegou, ela [vítima] já estava baleada”, afirmou.

Em depoimento, José Maria Alves de Faria, de 72 anos, disse que não se lembrava do que aconteceu no momento do crime.


O G1 não conseguiu localizar a defesa do investigado até a última atualização dessa reportagem.
 Empresária suspeita de desviar R$ 2 milhões da família é morta ...
Segundo o delegado, o pai matou a filha porque ela teria desviado R$ 2 milhões de um comércio que os dois tinham juntos anteriormente. 

“Eles já estavam tendo uns desentendimentos, a vítima já tinha registrado ocorrências dizendo que o autor, que é o pai dela, já tinha ameaçado ela de morte”, disse.
José Maria Alves de Faria, de 72 anos, foi preso suspeito de matar a filha em Aparecida de Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera José Maria Alves de Faria, de 72 anos, foi preso suspeito de matar a filha em Aparecida de Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera.

“O homem falou que os dois tinham uma empresa juntos e, há mais de um ano, a filha, com ajuda de outra funcionária, desviou R$ 2 milhões e, desde então, eles brigam com frequência. 

Ele disse que ficou em dificuldades financeiras. 

Os dois romperam a sociedade, e a vítima teria aberto uma nova empresa e levado todos os clientes”, disse o delegado Álvaro Melo, responsável pela investigação. 

O delegado explicou ainda que o idoso foi encontrado na GO-060, em Trindade, dirigindo sem rumo definido. 

“Ele disse aos policiais militares que tinha matado a filha, ia matar a funcionária que a ajudou a desviar o dinheiro e, depois, ia se matar. 

Mas, na delegacia, ele disse que toma muitos remédios controlados, foi até a empresa, os dois começaram a discutir, mas não se lembra do crime”, completou. 

O idoso foi autuado em flagrante por homicídio qualificado e encaminhado ao presídio de Aparecida de Goiânia. 

COMENTÁRIO:

"Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores". Iº TIMÓTEO 6: 10.


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 19 de abril de 2020.

Bolsonaro discursa em Brasília para manifestantes que pediam intervenção militar


g1.globo.com

Bolsonaro discursa em Brasília para manifestantes que pediam ...
O presidente Jair Bolsonaro discursou neste domingo (19) durante um ato em Brasília que defendia uma intervenção militar, o que não está previsto na Constituição. 

Dezenas de simpatizantes se aglomeraram para ouvir o presidente, contrariando as orientações da de isolamento social da Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar a propagação do coronavírus. 


Durante o discurso, Bolsonaro tossiu algumas vezes, sem usar a parte interna do cotovelo, conforme orientação das autoridades sanitárias. 

Do alto de uma caminhonete, Bolsonaro disse que ele e seus apoiadores não querem negociar nada e voltou a criticar o que chamou de "velha política". 

"Nós não queremos negociar nada. Nós queremos é ação pelo Brasil. 


O que tinha de velho ficou para trás. 


Nós temos um novo Brasil pela frente. 


Todos, sem exceção, têm que ser patriotas e acreditar e fazer a sua parte para que nós possamos colocar o Brasil no lugar de destaque que ele merece. 


Acabou a época da patifaria. 


É agora o povo no poder."

Foi a maior aglomeração provocada por Bolsonaro desde o início da adoção de medidas contra a pandemia no Brasil. 


Na véspera, ele já havia falado para manifestantes que se concentraram em frente ao Palácio do Planalto

Antes da fala de Bolsonaro, manifestantes gritavam "Fora, Maia", "AI-5", "Fecha o Congresso", "Fecha o STF", palavras de ordem ilegais, inconstitucionais e contrárias à democracia. 


O Ato Institucional número 5 (AI-5) vigorou durante dez anos (de 1968 a 1978), no período da ditadura militar, e foi usado para punir opositores ao regime e cassar parlamentares. 

O presidente fez o discurso em frente ao Quartel-General do Exército e na data em que é celebrado o Dia do Exército. 


Os manifestantes também pediam o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Pouco depois, ele postou em uma rede social um trecho do discurso em que diz aos manifestantes: 

"Eu estou aqui porque acredito em vocês.


Vocês estão aqui porque acreditam no Brasil."


Alguns apoiadores do presidente carregavam faixas pedindo "intervenção militar já com Bolsonaro". 


As faixas tinham o mesmo padrão e pareciam ter sido feitas em série.
Bolsonaro discursou em Brasília para apoiadores que defendem uma intervenção militar no Brasil — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Bolsonaro discursou em Brasília para apoiadores que defendem uma intervenção militar no Brasil — Foto: Reprodução/Redes Sociais.

Até as 15h50, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) não haviam se manifestado sobre o discurso. 

Bolsonaro afirmou aos simpatizantes que todos os políticos e autoridades "têm que entender que estão submissos à vontade do povo brasileiro". 

"Todos no Brasil têm que entender que estão submissos à vontade do povo brasileiro.


Tenho certeza, todos nós juramos um dia dar a vida pela pátria.


E vamos fazer o que for possível para mudar o destino do Brasil.



Chega da velha política", afirmou.


Bolsonaro disse aos manifestantes que podem contar com ele "para fazer tudo aquilo que for necessário para que nós possamos manter a nossa democracia e garantir aquilo que há de mais sagrado entre nós, que é a nossa liberdade". 

Mais cedo, os apoiadores de Bolsonaro fizeram uma carreata por Brasília e passaram na Esplanada dos Ministérios, onde também fica o prédio do Congresso. 

Demissão de ministro e governadores.

 

Na semana passada, Bolsonaro demitiu o então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, depois de embate público envolvendo medidas de restrição social para combate à pandemia do novo coronavírus. 

Contrariado pela defesa de Mandetta das medidas de isolamento pregadas pela OMS, nas últimas semanas Bolsonaro fez passeios por Brasília, que geraram aglomeração de pessoas

O presidente também tem criticado governadores que adotaram medidas de restrição de movimentação de pessoas como forma de conter a disseminação do coronavírus, entre eles o de São Paulo, João Doria, e o do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. 

Bolsonaro chegou a editar uma medida provisória para concentrar o poder de aplicar medidas de restrição durante a pandemia. 


Entretanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os estados também têm poder para aplicar regras de isolamento.
Bolsonaro faz críticas à postura dos governadores no combate ao coronavírus
Bolsonaro faz críticas à postura dos governadores no combate ao coronavírus.

Também na semana passada, Bolsonaro criticou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a quem acusou de estar conduzindo "o Brasil para o caos". 

A crítica de Bolsonaro a Maia se deu em meio à discussão pelo Congresso de medidas econômicas para enfrentamento da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. 

Uma dessas medidas, já aprovada pela Câmara mas que ainda aguarda análise do Senado, obriga o governo federal a compensar os estados e municípios por perdas de arrecadação nos próximos meses. 


Bolsonaro e sua equipe são contra essa medida, defendida por Maia.
Câmara aprova projeto que estabelece ajuda financeira aos estados e municípios

Câmara aprova projeto que estabelece ajuda financeira aos estados e municípios. 


COMENTÁRIO:


"Alguns apoiadores do presidente carregavam faixas pedindo "intervenção militar já com Bolsonaro". 


É o meu maior sonho antes de partir deste mundo para a eternidade.
 

Vê o nosso Brasil sendo governado pelo "Verde Oliva !


Foi o período que os brasileiros eram felizes e não sabiam.


Valter Desiderio Barreto.

Barretos, São Paulo, 19 de abril de 2020. 
Eu, quando servi ao nosso Glorioso Exército Brasileiro.


sexta-feira, abril 17, 2020

Exonerado, ex-presidente do CNPq diz que soube da sua saída pelo Diário Oficial


g1.globo.com
João Luiz Filgueiras, presidente do CNPq desde 1º de fevereiro, afirma que o orçamento de 2019 definido na LOA só garante o pagamento de bolsas de pesquisa até setembro — Foto: Marcelo Gondim/CNPq
Até então presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), João Luiz Filgueiras de Azevedo afirmou, em entrevista ao G1, que soube da sua exoneração na manhã desta sexta-feira (17), quando foi publicada a portaria no Diário Oficial da União. 

"Eu sabia que iria acontecer, mas não sabia quando.


Soube hoje pelo Diário Oficial.


Não foi surpresa", afirmou.


Azevedo estava à frente do conselho de fomento à ciência desde fevereiro de 2019. 


De acordo com a Associação de Servidores do CNPq, a exoneração está ligada ao posicionamento de Azevedo que pedia mais verbas e autonomia para a entidade. 


Em nota, a associação afirmou que recebeu a notícia com "surpresa e preocupação" e alertou para a redução de orçamento da entidade (leia mais abaixo). 

Questionado pelo G1 se sua saída estava ligada à postura que assumiu, Azevedo afirmou "eu era presidente do CNPq, minha função era defender o CNPq." 

Ele disse que agora voltará às atividades de pesquisa, afirmou que o importante é garantir que o CNPq siga com suas atividades e referendou a escolha de Evaldo Ferreira Vilela, presidente da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), que foi nomeado para assumir o cargo. 

"O importante é o CNPq, o Vilela é experiente, a gente torce para ter uma boa gestão", afirmou. 

O G1 entrou em contato com o CNPq perguntando o motivo da troca, mas não recebeu a informação até a publicação desta reportagem. 


O conselho é vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTIC), mas a exoneração é assinada pelo general Braga Netto, da Casa Civil. 

Azevedo é engenheiro aeronáutico pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), e tem doutorado em Aeronautics and Astronautics Engineering pela Universidade de Stanford. 

Vilela é agrônomo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), e tem doutorado em ecologia química pela Universidade de Southampton, no Reino Unido. 


Ele também possui estágios como pós-doutor nas Universidades de Tsukuba (Japão), Nurnberg-Erlangen e California-Berkeley. 

Em nota, a associação de servidores do CNPq afirmou que recebeu a notícia da exoneração com "surpresa e preocupação". 


A entidade citou que, recentemente, Azevedo se posicionou contra a falta de repasses do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), e que a decisão foi revertida após repercussão negativa.

Leia a íntegra: 
 Governo Bolsonaro demite o presidente do CNPq, órgão de fomento à ...
"Foi com surpresa e preocupação que a Associação dos Servidores do CNPq – ASCON recebeu a notícia da exoneração do Prof. João Luiz Filgueiras de Azevedo da Presidência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq na data de hoje, precisamente quando o CNPq comemora seu aniversário de 69 anos.

 
A gestão do Prof. Azevedo à frente do CNPq tem sido pautada pelo respeito à história do Conselho, no tocante à sua função de principal agência de fomento à ciência e à P&D no Brasil, e subsequente defesa do papel central que o CNPq tem no Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) brasileiro.

 
Considerando que o CNPq nos últimos anos vem sofrendo um esvaziamento regular e sustentado de sua importância e atuação no fomento à ciência e à tecnologia (C&T) – notadamente desde 2017, quando o CNPq passou a ocupar uma posição bastante diminuída no organograma do MCTIC – o posicionamento do Prof. João Azevedo tem sido um contraponto importante e uma conduta bastante louvável por dois motivos principais: pelo distanciamento acertado do entendimento de gestões anteriores do Conselho, que o enxergavam apenas como mero executor das tarefas que lhe repassava o Ministério – em frontal oposição à própria missão institucional do CNPq, que inclui atuar na formulação das políticas de fomento à ciência, tecnologia e inovação – e pela necessidade ainda mais premente de se fortalecer a C&T no momento histórico ora vivido pelo Brasil, em que a formulação de políticas públicas com base em evidências tem sido cada vez mais preterida pela atual gestão governamental.

 
Sabe-se que recentemente o MCTIC decidiu não repassar a parcela cabível ao CNPq dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), decisão que encontrou resistência por parte do Prof. Azevedo, no que foi apoiado pela comunidade acadêmica brasileira. 


Em vista da repercussão negativa acarretada, a decisão foi revertida.

 
Observa-se que o Prof. Azevedo vinha cumprindo seu papel de Presidente do CNPq defendendo-o no que lhe cabia intervir. 


Justamente por se tratar de uma conduta esperada do Presidente da agência é que a ASCON surpreende-se com sua exoneração, vez que tal fato aponta para a conclusão de que a defesa do CNPq, por seu papel central no SNCT brasileiro, não é mais desejada pelo governo.


Tentativas recentes de restringir as bolsas de Iniciação Científica (IC) e auxílios à pesquisa (APQ) da Chamada Universal tão somente a áreas tecnológicas também são indícios das investidas a que o CNPq vem resistindo e que tentam diminuir ainda mais seu papel e sua relevância. 


Some-se a isso as Portarias MCTIC nº 1.122, de 19.03.2020 e nº 1.329, de 27.03.2020, que impuseram, sem qualquer debate com a comunidade e os órgãos envolvidos, prioridades do Ministro ao fomento à C&T, áreas estratégicas extremamente restritas, tributárias de uma visão estritamente mercadológica da C&T e ao arrepio da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI), vigente até 2022, fica evidente a preocupação de que o SNCT está sendo esvaziado em detrimento da política de fomento à C&T brasileira, uma das mais longevas deste País, inaugurada com a fundação do CNPq em 1951.

 
Agradecemos ao Prof. Azevedo por sua atuação firme e parceira da ASCON ao longo de todo esse período em que esteve à frente do CNPq, zeloso de sua relevância nacional, e, ao tempo em que damos as boas-vindas ao seu sucessor Prof. Evaldo Vilela, instamolo a seguir com o trabalho de defesa do CNPq e do SNCT feito por seu antecessor e a manter o diálogo próximo da direção do Conselho com as instâncias representativas dos seus servidores, gestores em C&T de fato e de direito.

 
Diretoria Executiva da ASCON.

 
Brasília, 17 de abril de 2020".



COMENTÁRIO:


Nomeação para cargos de confiança nos serviços públicos o nomeado só tem dois direitos diante de quem o nomeou: 


OUVÍ-LO, E OBEDECÊ-LO.


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 17 de abril de 2020.  

‘Junte eu e o Mandetta e divida por dois’, pede Bolsonaro a Teich


g1.globo.com

 Diferente de Mandetta, Teich assusta a esquerda “Existe um ...

Frase foi dita pelo presidente da República ao empossar Nelson Teich como novo ministro da Saúde.

 Atacados pelo 'Gabinete do ódio', Mourão e Ramos avisam ...

Luiz Henrique Mandetta foi demitido por divergir de Jair Bolsonaro no combate ao coronavírus. 

Atacados pelo 'Gabinete do ódio', Mourão e Ramos avisam ...
O presidente Jair Bolsonaro pediu nesta sexta-feira (17) para que o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, some ele e o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta e “divida por dois” para chegar ao resultado que “interessa” ao país no combate à pandemia do novo coronavírus

Bolsonaro deu a declaração durante a posse de Teich, oncologista que substitui Mandetta, demitido por divergir do presidente sobre as ações de enfrentamento à Covid-19. 

O presidente repete em seguidos discursos que a economia também precisa ser levada em conta e incentiva a retomada das atividades comerciais, flexibilizando o isolamento social adotado por estados e municípios.
 Feitosa Costa
“Junte eu e o Mandetta e divida por dois. 


Pode ter certeza que você vai chegar naquilo que interessa para todos nós. 


Não queremos vencer a pandemia e daí chamar o doutor Paulo Guedes para solucionar as consequências de um povo sem salário, sem dinheiro e quase sem perspectiva em função de uma economia que a gente ve que está sofrendo vários revezes”, disse Bolsonaro. 
 VEJA
Na cerimônia de posse, o novo ministro da Saúde afirmou que terá "foco na pessoas" e que fará um trabalho de parceria com estados e municípios para conter o coronavírus. 

A troca no comando da pasta ocorreu em meio à pandemia vírus. 


Até esta quinta-feira (16), o Brasil já havia confirmado 30.891casos da covid-19 e 1.952 mortes provocadas pela doença. 

"Acompanhar a diariamente a evolução em cada estado e município de como está evoluindo a covid-19 e outros problemas que possam estar relacionados à saúde. 


Trabalhando com os estados, com os municípios para que a gente consiga ter uma agilidade na solução de problemas que vão surgir. 


Você tem que analisar todo dia o que está acontecendo, fazer planejamento e executar", afirmou Teich. 



COMENTÁRIO:


Coloquem Deus na frente nos seus projetos de combate ao coronavíros, porque por trás dessa pandemia causada por este vírus assassino, está o dedo do Criador do universo !



Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 17 de abril de 2020.
 

quinta-feira, abril 16, 2020

'Mandetta fez uma falta grave. Merecia cartão', diz vice-presidente


'Mandetta fez uma falta grave. Merecia cartão', diz vice-presidente


"(Mandetta) não precisava ter dito determinadas coisas", disse o vice-presidente na entrevista a Alberto Bombig

Notícias ao Minuto Brasil
07:30 - 15/04/20 por Estadao Conteudo.

Política Opinião
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta terça-feira, 14, que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, "cruzou a linha da bola" quando disse, em entrevista no domingo ao Fantástico, da TV Globo, que a população não sabe se deve acreditar nele ou no presidente Jair Bolsonaro. 


"Cruzar a linha da bola é uma falta grave no polo. 


Nenhum cavaleiro pode cruzar na frente da linha da bola", explicou o vice. 


"Ele fez uma falta. 


Merecia um cartão", continuou Mourão, primeiro convidado da série Estadão Live Talks.


"(Mandetta) não precisava ter dito determinadas coisas", disse o vice-presidente na entrevista a Alberto Bombig, editor da Coluna do Estadão, Eliane Cantanhêde, colunista do jornal O Estado de S. 


Paulo, e Tânia Monteiro, repórter da sucursal de Brasília.


Ao Fantástico, o ministro da Saúde cobrou uma "fala única" do governo nas orientações sobre o enfrentamento do coronavírus


Como revelou o Estado, a entrevista de Mandetta à Globo foi encarada por interlocutores e integrantes do Palácio do Planalto como uma provocação ao presidente, com quem o ministro trava uma guerra pública sobre medidas de enfrentamento à pandemia.


Veja também: Mandetta admite erro e Bolsonaro vê respaldo para demiti-lo.


Questionado se, na linguagem militar, Mandetta seria considerado "insubordinado", Mourão respondeu: "Não digo que Mandetta foi insubordinado até porque estamos na vida civil. 


Apesar de ele ter sido oficial do Exército, tenente médico, a vida seguiu diferente. 


As nuances na política são distintas". 


Veja o que Mourão disse sobre os principais temas:


DEMISSÃO DE MANDETTA.


"É uma decisão do presidente (tirar um ministro ou não). 


Eles (ministros) ficam até que perdem a confiança do presidente. 


Existe muito tititi, mas julgo que o presidente não deve mudar ministro nesse momento. 


Cabe mais uma conversa, chamar ele e dizer para eles acertarem a passada, para que as coisas sejam discutidas intramuros e não via imprensa."


ENTREVISTA.


"Vou usar a expressão do polo, o ministro cruzou a linha da bola ali. 


Ele não precisava ter dito determinadas coisas. 


Cruzar a linha da bola é uma falta grave no polo. 


Nenhum cavaleiro pode cruzar na frente da linha da bola. 


Ele pode acompanhar lado a lado. 


Ao cruzar a linha da bola, você comete uma falta. 


Dá um cartão."


TRABALHO DA SAÚDE.


"O trabalho técnico da Saúde é considerado muito bom. 


Com a coordenação agora do centro de operações capitaneado por Braga Netto, também. 


É um trabalho muito setorial, envolve mais ministérios."


MILITARES E FILHOS.


"Ele não é tutelado (por militares ou pelos filhos). 


O que existe é um processo decisório. 


Compete a ele (Bolsonaro), de acordo com as observações feitas, tomar decisões."


GOVERNADORES.


"Bolsonaro tem extrema preocupação com a população desassistida. 


O vírus está sendo politizado. 


Está acontecendo em outros países do mundo. 


Fruto da polarização aqui no Brasil. 


O vírus tem sido usado desta forma. 


Não critico governadores, mas destaco aqui que o ex-presidente dos Estados Unidos Lyndon B. Johnson em 1964 teria declarado numa entrevista que se um homem, ao assumir a Presidência, não pode fazer o que julga correto, para que ser presidente?"


FALAS DE BOLSONARO.


"Temos que olhar mais para as ações do que para as palavras. 


Muita coisa se coloca como algo a ser colocado por causa de palavras, mas ele tem direito de apresentar as coisas. 


As ações concretas dele não rompem barreiras. 


Não teço críticas públicas porque seria deslealdade. 


Se ele me perguntar, a gente troca impressões e eu apresento o que penso."


ATOS ANTI-ISOLAMENTO.


"As pessoas que foram às ruas são as do que eu chamo de 'isolamento zona sul', pessoas que estão confinadas e que não têm seus salários afetados, que recebem comida de delivery. 


Essa turma está incomodada porque sua vida está compactada. 


Foram manifestações bem pouco expressivas. 


Não vimos a favela descer em peso protestar que estão confinados. 


Seria uma manifestação bem mais complicada do que carreatas."


DISTANCIAMENTO SOCIAL.


"A gente tem que olhar a película como um todo. 


Advogo um isolamento que seja inteligente. 


Mas para isso temos que melhorar nossa capacidade de testagem. 


O corona está em 400, 500 municípios do País, temos 5 mil. 


As áreas onde o vírus não penetrou poderiam ser isoladas, as atividades se dando de forma formal. 


Poderiam ter medidas para determinados bairros, mas isso não chegou a mim. 


Temos que ser mais inteligentes na questão do isolamento."


CLOROQUINA.


"É uma discussão. 


Tem muito debate. Prefiro esperar para saber até que ponto esse medicamento teria efeito. 


Não tem estudo consistente. 


Estamos no calor do combate, então acontecem antagonismos em relação à eficiência do remédio."


FUNDO ELEITORAL.


"A discussão sobre o fundo também está politizada. 


São recursos que, no frigir dos ovos, não resolvem o problema. 


Vão ser uma meia xícara de água no que estamos vivendo. 


Vamos deixar esses fundos de lado. 


É a melhor solução. 


Financia a eleição."


ELEIÇÕES 2020.


Essa eleição vai ter que ocorrer esse ano. 


Outubro ou dezembro, tem que andar. 


(Quanto ao) fundo partidário, pode ser até que, de livre arbítrio de cada partido, façam campanhas de doação, de cestas básicas, distribuição de kits de limpeza. 


Acho que os partidos poderiam espontaneamente partir para essa linha de ação."


ATAQUES NAS REDES.


"As redes são um fenômeno moderno. 


Eu não dou bola. 


Compete a cada um fazer um julgamento do que aparece. 


Muito lixo circula e temos que saber enfrentar."


REFORMAS.

"Temos que continuar no rumo de aprovar reformas, PECs, a vida não vai parar."


REELEIÇÃO


"Muita água vai rolar. 


Vamos deixar o avanço do combate à pandemia e às consequência ao sistema econômico. 


Quando terminar, vamos ver a posição do presidente.


Se o presidente não me quiser, estou com quase 70 anos, vou pendurar as chuteiras."


MAIS OPINIÕES DE MOURÃO:


"Eles (ministros) ficam até que perdem a confiança do presidente."
"O vírus está sendo politizado. 


Está acontecendo em outros países do mundo."


"Não vimos a favela descer em peso protestar que estão confinados."


"Advogo um isolamento que seja inteligente. 


Mas para isso temos que melhorar nossa capacidade de testagem".


"Prefiro esperar para saber até que ponto esse medicamento (cloroquina) teria efeito."
"Essa eleição vai ter que ocorrer esse ano. Outubro ou dezembro."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...