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terça-feira, dezembro 03, 2019

PASTOR OU CHEFE DE EMPRESA ?


Transcrito do livro de autoria de Shora KUETU, por Valter Desiderio Barreto.


Pastor ou superstar? 

É importante notar que nenhum discípulo de Jesus Cristo chamava um homem de «meu pastor». 

Quando lhes perguntavam quem era seu pastor, eles respondiam simplesmente «Yeshua»! 

 Hoje a situação mudou.  


Milhares de "evangélicos" são tão orgulhosos de seus pastores a ponto de colocá-los ao mesmo nível de igualdade que o Senhor. 

Este fenômeno do estrelato dos “homens de Deus” começou com os tele-evangelistas americanos.  

Por conseguinte, o pastor tornou-se um produto de marketing que deve agradar para ser “vendido”. 


Sempre bem vestido perfeitamente penteado, bronzeado se ele é branco, pele esclarecida se é preto, alguns até se fizeram operar para corrigir suas aparências físicas. 


Vitimas da moda e do mundo em geral, muitos só se vestem com grandes marcas de costureiros famosos como se fosse um sinal exterior de espiritualidade. 


Como para qualquer celebridade que se respeita, eles têm seus admiradores histéricos que se oferecem a eles de corpo e alma,e muitos são aqueles que não resistem a esta oferta.  


Alguns, até fizeram de seu aniversário um evento chamativo onde se gastam valores enormes e onde se mobilizam grupos de louvor que compõem músicas para a gloria deles e para animar suas noitadas.


Além dos dízimos e das ofertas que eles surrupiam ao povo, eles continuam a se enriquecer vendendo produtos derivados, carimbados com seus retratos: pins, lenços, cartões de visita, t-shirts, fotografias dedicadas, cartazes, videoclipes para sua própria glória e outras coisas mais que levam à loucura os idólatras. 


Os únicos neste mundo mundano que  podem concorrer com eles, são os ditadores comunistas que gostam do culto à personalidade. 

Suas megalomanias vão mesmo até fazer rir os pagões.  

Que tristeza!  

Biblicamente falando, a função pastoral, assim como as outras funções, implica a simplicidade, a humildade, o dom de si, a renúncia assim como o fez o próprio Senhor. 

«De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.» 

Filipenses 2:5-82.

IGREJA OU PME ? GESTÃO E MARKETING AO SERVIÇO DA LOGICA DO NUMERO.

Hoje fazemos uma constatação amarga sobre o estado da maioria das  "igrejas" que se dizem cristãs, que mais perecem com “arapucas” para pegar passarinhos, e “ratoeiras” para pegar ratos, cujo objetivo de seus fundadores, é simplesmente manipular a cabeça de suas vítimas em potencial usando a Bíblia Sagrada, dando interpretações errôneas aos ensinos de Deus e de Jesus Cristo, para conseguirem viver exclusivamente da ignorância espiritual de pessoas que acreditam e confiam em suas mensagens que contrariam frontalmente o que nos ensinam as Escrituras Sagradas.

Da mesma forma que o templo de Jerusalém foi transformado em uma grande PME (pequena e média empresa), vários pastores transformaram suas “igrejas” em verdadeiras empresas utilizando técnicas de marketing puramente atraentes (cartazes de grande formato, fotografias, sites, internet...) que despertam a cobiça e a idolatria dos fiéis.

Ora, segundo João 16:7-8, o papel do Espírito Santo consiste justamente em convencer o mundo do pecado, do julgamento e da justiça, mas infelizmente ele foi substituído pela gestão e pelo marketing.

Segundo o dicionário Larousse, O MANAGEMENT é um conjunto de habilidades de liderança organização e gestão da empresa.

O management ou a gestão é o conjunto de técnicas de organização de recursos execução para a administração de uma entidade, incluindo a arte de dirigir os homens, para obter um desempenho satisfatório.


A fim de aperfeiçoar, ele tende a respeitar os interesses e representações das partes interessadas da empresa.

O verbo «manage»vem do italiano «maneggiare»(controlar, dirigir,ter em mãos, do latin «manus»: a mão) influenciado pela palavra francesa «carrosel»(fazer o cavalo girar em um carrossel).

A este conceito também é preciso acrescentara noção de «ménager» (do qual o significado no século XVI era de dirigir seus bens, sua fortuna com a razão e com cuidado, em outras palavras gerir os negócios de casa) que consiste em gerir recursos humanos e meios financeiros (o mordomo «chefe da casa» estava no comando da gestão das equipes e dos meios como, por exemplo, estoques de produtos alimentares).

Devemos também adicionar origens da palavra managementa noção de ménagement, porque na realidade só podemos administrar as equipes e os recursos, se soubermos gerenciá-las.

Devagar se vai ao longe....

O management tem como o objetivo cuidar de várias funções:

Técnicas:

é necessário várias técnicas para abordar novos adeptos.

Além disso, em certas assembléias cada cristão tem um mentor que é ele próprio subordinado a outro mentor.

Em outras “igrejas” foram estabelecidos grupos de 12 pessoas que são dirigidas por uma única pessoa.

Mais uma vez, o objetivo é o crescimento numérico da igreja e não o crescimento espiritual dos santos.

Neste όptico, muitas vezes são ensinadas técnicas de abordagem para atrair novas almas (uma posição uniforme, um discurso freqüentemente decorado).

Não há lugar para o Espírito de Deus, tudo está bem estabelecido, bem coordenado e bem controlado pelo homem.

Comerciais (O marketing e o ato de vender): pessoas são particularmente formadas para vender todos os produtos derivados da “igreja empresa”.

Financeira e contábeis:

Dízimos, ofertas, pedidos de fundos são práticas correntes nessas “igrejas empresas.

Segurança: Muitas vezes há uma equipe de «gorilles» (guarda costas) formada especialmente para a proteção do pastor chefe de empresa.

Este último é assim inacessível ou seja de difícil acesso se não tiver marcado antes um horário para ter o direito de passar o cordão de segurança do chefe.

Alguns pastores são tão dificilmente acessíveis que é preciso vários meses de espera antes de encontrá-los. -Administrativa:
O pastor empresário está bem mais preocupado com as contas que com a oração e a Palavra de Deus.

Cada vez mais pastores usam técnicas de marketing para dirigirem suas “igrejas” como verdadeiras empresas.

Todas essas técnicas são naturalmente, estranhas à Palavra de Deus.

A Bíblia passa a não ser maisa fonte,em questão de fé e doutrina.

Assim, literaturas especiais tiradas do mundo dos negócios, da política, do esporte, da religião e também do exército, são utilizadas para a formação dos lideres.

Embora que os autores destas obras, ensinam freqüentemente em empresas mundanas, eles são muito apreciados por milhares de pastores que não se importam que lhes falem das 17 leis incontestáveis para terem sucesso em equipe ou das 21 leis irrefutáveis da liderança.

Lhes é ensinado como ser eficaz, como alcançar a visão, como obter um crescimento numérico etc...

Claramente, ensinam-lhes todos os tipos de coisas menos a conhecer o Senhor que é totalmente excluído de seus projetos.

Então, eles se esquecem do que diz a Bíblia :

«Em Deus faremos proezas; porque ele é que pisará os nossos inimigos.» (Salmos 60:12).

Segundo o dicionário Larousse, O MARKETING é um termo tirado do americano «market», o quer dizer, «mercado», e ele se refere às técnicas de comercialização.

Trata-se mais precisamente do conjunto das ações que têm por objetivo de conhecer, de prever e eventualmente, de estimularas necessidades dos consumidores em relação aos bens e serviços e de adaptar a produção e a comercialização às necessidades específicas.

O marketing é também um serviço de uma empresa responsável por esta atividade.

O marketing(às vezes traduzido «mercatique»em francês) é então uma disciplina da gestão que procura determinar as ofertas de bens, de serviços ou de idéias em função das atitudes e motivações dos consumidores, do público ou da sociedade em geral.
O marketing nasceu em reação ao pensamento econômico clássico que, no século XIX, era incapaz de resolver os problemas causados pelo crescimento rápido da economia.

As primeiras noções aparecem nos séculos XVII e XVIII em França e na Inglaterra.

A história do marketing inscreve-se na história da gestão e forma então uma disciplina recente caracterizada pelo ambiente e as necessidades específicas do século XX.

A crise de 1929 afetou particularmente este período pelo aumento da concorrência que daí resultou.

O conceito de marketing nasceu entre 1944 e 1957 com a idéia de colocar o consumidor no centro dos negócios.

A estratégia do marketing visa a colocar a empresa, neste caso a “igreja” do «homem de Deus», em adequação com as exigências implícitas ou explícitas do mercado sobre o qual ela age.

As técnicas do marketing baseiam-se no estudo do comportamento do cristão consumidor.

As bases da estratégia do marketting são de descobrir as necessidades dos consumidores potenciais e de definir os produtos e os serviços.

A política de comunicação, a publicidade, a promoção e a organização da venda de produtos é quanto a ela somente a parte mais visível do marketing junto ao grande público.

O marketing operacional, por uma questão de simplificação, é segmentado em quatro áreas principais chamadas marketingmix.
O produto: aqui é questão de Jesus Cristo. Para muitos pastores, Jesus Cristo, nosso Senhor é um produto que se deve vender a qualquer preço.

Isto é particularmente verdade na altura da festa de Natal onde não se limita ao próprio produto.

Incluem-se os seguintes elementos: a embalagem (a aparência), o condicionamento, o design, as normas que ele respeita, os rótulos, a imagem da marca(a denominação), o ciclo de vida do produto, a gama de produtos...

Imagens de Jesus Cristo, taças do Rio Jordão, curas, milagres, formações bíblicas, estes são os derivados do produto Jesus.

O preço: Quase tudo é pago(escolas bíblicas, seminários, orações etc.).

É necessário ser rico para freqüentar certas “igrejas” hoje, pois as prestações são caras.

Que diferencia com o Senhor que nos pede para pregar gratuitamente o evangelho (Mateus 10:4-8)!

A distribuição: existe uma rede bem organizada para a distribuição dos produtos.

A publicidade: a promoção do ministério através web sites, fotos, cartazes anúncios publicitários e outros meios de comunicação porque é absolutamente necessário vender.

Entendemos bem que a melhor maneira de captar a atenção de potenciais clientes é a publicidade.

Além disso, é cada vez mais freqüente que “igrejas”-empresas à americana usem pressão psicológica e comunicação espalhafatosa para vender seus produtos.

O principal objetivo da publicidade é principalmente, criar necessidades inexistentes que acabam por se tornar indispensáveis.

A “igreja” empresa é o primeiro objeto da mensagem publicitária.

Para atrair clientes, ela usa superlativos: «grande», «bishop», «milagres», «impacto», «dinheiro».

Também utiliza cartazes enormes para a glória dos oradores impecavelmente vestidos e maquiados.  

Para não deixar escapar eventuais compradores ela baniu as palavras «inferno», «arrependimento», «pecado», «julgamento final».

Os clientes devem se sentir à vontade, mimados e acarinhados no sentido do pêlo se não eles não investirão na PME (pequena e média empresa).

Observem que o objetivo do marketing é de descobrir as necessidades do consumidor e de satisfazê-los.

A Bíblia diz: «Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.» 2º Timóteo 4:3-4)

Isto faz sentido: como milhares de cristãos têm o desejo de escutar belas coisas muitos pastores usam o marketing para descobrir seus desejos e satisfazê-los.

É por isso que hoje, muitos pastores se focalizam sobre os meios a serem utilizados para extorquir dinheiro dos homens que eles dirigem, em vez de se focalizarem sobre o Reino de Deus.

Eles estão prontos para todos os tipos de compromissos para responder às necessidades prementes de seus fiéis que são grandes consumidores e apreciadores do sermão pastoral no qual eles investem todos os seus bens.

Como vimos, o «marketing» significa mercado em inglês.

No entanto, a Igreja do Senhor não tem nada a ver com o mercado, e a assembleia dos Santos.

Assim como o templo de Deus tornou-se um covil de ladrões, muitos pastores transformaram as “igrejas” em verdadeiras lojas para vender suas idéias.

«E estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.

E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados.

E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derrubou as mesas; E disse aos que vendiam pombos:

"Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda".

E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito:

“O zelo da tua casa me devorará”. João 2:13-17


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 05 de dezembro de 2019.

Maju Coutinho conhece a pequena Maria Alice


g1.globo.com

Vídeo da menina se identificando com a apresentadora viralizou. Maria Alice viajou com a mãe de Floriano, no sul do Piauí, até São Paulo para conhecer a apresentadora do Jornal Hoje.

Maria Alice e Maju Coutinho na redação do Jornal Hoje — Foto: Arquivo pessoal / Maria Julia Coutinho
Maria Alice e Maju Coutinho na redação do Jornal Hoje — Foto: Arquivo pessoal / Maria Julia Coutinho.
 
Foi vestida de amarelo que a apresentadora Maria Júlia Coutinho recebeu nesta terça-feira (3) a pequena Maria Alice, de apenas 2 anos, na redação dos estúdios Globo de São Paulo. 

A menina viajou com a mãe da cidade de Floriano, no sul do Piauí, até São Paulo para conhecer a apresentadora do Jornal Hoje. 
 
Maria Alice surpreendeu a todos que viram um vídeo dela na internet em que se "reconhece" na TV ao ver a apresentadora: “Esse aqui é meu cabelo! 

Está parecendo meu vestido amarelo, yellow”. 
 
Após a repercussão, o 'Encontro com a Fátima' organizou o encontro de Maria Alice com Maju Coutinho. 

A menina viajou com a mãe do Piauí até São Paulo.
Maria Alice de 2 anos ficou conhecida após vídeo com Maju Coutinho — Foto: Arquivo Pessoal/Victor Mariano 
Maria Alice de 2 anos ficou conhecida após vídeo com Maju Coutinho — Foto: Arquivo Pessoal/Victor Mariano.
 
O pai da criança, Victor Mariano, contou ao G1 que o vídeo foi gravado de forma espontânea.
Maria Alice e os pais em Floriano, no Piauí — Foto: Arquivo Pessoal/Victor Mariano
Maria Alice e os pais em Floriano, no Piauí — Foto: Arquivo Pessoal/Victor Mariano.

domingo, dezembro 01, 2019

Agentes prisionais são chamados por mãe desesperada e salvam bebê que havia se engasgado em Luziânia

g1.globo.com

Servidores tinham acabado de terminar treinamento físico em base policial quando foram acionados por mulher, que reside próximo ao local. 

 

Após realizar manobras por 2 minutos, eles conseguiram fazer a criança voltar a respirar. 

Agentes prisionais são chamados por mãe desesperada e salvam bebê que havia se engasgado em Luziânia — Foto: DGAP/Divulgação
Agentes prisionais são chamados por mãe desesperada e salvam bebê que havia se engasgado em Luziânia — Foto: DGAP/Divulgação.
 
Agentes prisionais conseguiram salvar um bebê que havia engasgado, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. 

Segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), a mãe da criança mora próximo à base dos profissionais e correu desesperada para pedir ajuda assim que percebeu que o filho não conseguia respirar. 
 
O caso aconteceu na última sexta-feira (29). 
 

Ainda de acordo com a DGAP, assim que foram acionados, os agentes correram até a casa da família para prestar o socorro. 
 
Chegando ao local, eles relataram ter encontrado a criança já roxa e sem respirar. 
 

No mesmo instante, eles começaram a fazer as manobras necessárias e, em dois minutos, conseguiram fazer o bebê voltar a respirar. 
 
A mãe da criança disse que ele engasgou ao ingerir leite com achocolatado, o qual foi regurgitado. 
 

Em seguida, os servidores levaram mãe e filho ao hospital, onde o bebê recebeu atendimento e foi liberado em seguida. 
 
 
COMENTÁRIO:
 
 
Verdadeiros heróis anônimos !
Protegem a sociedade das mãos dos meliantes que a cada dia cresce mais o seu exército do "Império do Mal" comandado por "Lúcifer", e salva crianças inocentes em perigo de morte ! 


Parabéns aos desconhecidos heróis anônimos !


Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 01 de dezembro de 2019.

domingo, novembro 24, 2019

O CLERICALISMO E O SACERDOTALISMO

Resultado de imagem para PASTOR OU CHEFE DE EMPRESA?
Transcrito do livro do autor Shora KUETU

PASTOR OU CHEFE DE EMPRESA?

Por Valter  Desiderio Barreto.

De acordo com o dicionário, o clericalismo é um sistema ou tendência pelo qual o clero, saindo fora da area religiosa, se mistura dos assuntos públicos e tende a fazer predominar a sua influencia. 

Em outras palavras, o clericalismo é a crença em um corpo de elite que deve decidir casos a respeito da igreja. 

O sacerdotalismo, quanto a ele, é a crença de que existe uma pessoa divinamente designada como mediador entre Deus e os homens. 

Qualquer leitor atento da Bíblia sabe que estes conceitos não têm nenhum fundamento bíblico pois eles têm as suas origens na antiga Babilônia que de acordo com Apocalipse 17 é a mãe das religiões e das seitas. 

«E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres. 

E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlate, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundície da sua prostituição; E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.» Apocalipse 17:3-5

Nesta passagem, Babilônia é personificada por uma mulher da qual o nascimento e principalmente os projetos são descritos em Gênesis 11 no versículo 4: «E disseram: 

Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.».

A torre em questão chamava-se uma «ziggourat» (liberalmente «monumento») que tinha mais de seiscentos pés de altura. 

Vista de lado, o edifício parecia uma pirâmide que se tornou em seguida o fundamento da religião babilônica. 
De fato, à primeira vista,o projeto Babel parece esconder somente a ambição banal, certamente irrazoável e desproporcional, de seus construtores. 

Mas na verdade, os objetivos eram muito mais perversos do que poderia parecer. 

a)Nimrod, o cume da torre: o clero.

Observem que somente o cume da torre deveria tocar o céu.

Isto está em total contraste com Jesus Cristo que, apesar de ser a cabeça, introduziu no lugar muito santo todo o seu corpo que é a Igreja (Efésios 2:17-18; Hebreus 10:19-22).

Temos aqui a origem do clericalismo, das religiões e das seitas cujo funcionamento basea-se no modelo piramidal que envolve uma subida até ao cume por graus e iniciação progressiva para ter acesso ao nível superior.

É por isso que na maioria das religiões, aqueles que aspiram à liderança devem passar por rituais especiais e uma iniciação particular para terem o direito de dirigir. 

Assim, somente os iniciados têm acesso ao conhecimento dos mistérios. 

A parte superior da torre de Babel, que devia ser a única a tocar o céu, não era outro que
Nimrod, filho de Cusch, filho de Cham. 

Nimrod significa «rebelde», ele foi um «poderoso caçador diante da face do Senhor» segundo Gênesis 10:9, mais precisamente um caçador de almas segundo a interpretação dos Rabinos. 

Primeiro rei da Babilônia, foi igualmente chamado de Bar Cush (filho de Cush), de onde é derivado o nome Bacchus, que mais tarde se tornou o deus do vinho, dos prazeres da carne e da devassidão. 

Ele e seus súditos construíram a cidade Babel («porta dos céus») com a finalidade de fazer uma cidadela religiosa onde o homem desafiaria assim o Deus dos céus. 

Mas Deus confundiu a linguagem dos construtores da torre de Babel e a vila tornou-se «Bal-Al» que significa «confusão» devassidão; Hebreus 10:19.

Porém as tradições mantiveram algumas características da religião da antiga Babel. 

Na verdade, o exemplo da torre de Babel continua a influenciar a arquitetura dos prédios das igrejas. 

Portanto compreendemos, que não é por acaso que designamos alguém cuja ambição é desmedida pela expressão «construtores de catedrais». 

Alias, a igreja católica não deve sua reputação pelas construções de imensas catedrais para receber os seus fiéis ? 

Essas apareceram na época de Constantino, mais ou menos quatro séculos depois de Jesus Cristo. 

Este imperador romano «convertido» ao cristianismo mudou muito e politizou a igreja primitiva. 

Para impor aos seus súditos o culto prestado a Cristo, ele transformou templos pagãos em«igrejas» permitindo assim aos pagãos de conservarem seus hábitos religiosos mudando simplesmente o nome da divindade. 

Desta forma ele introduziu um "fogo estranho" e quebrou um princípio bíblico utilizando lugares impuros consagrados a ídolos para transformá-los em edifícios destinados a acolher os verdadeiros seguidores de Jesus Cristo que até agora se reuniam em casas. 
Para ele as igrejas deviam ser prédios imensos cujo aspecto devia testemunhar a glória de Deus. 

Esta maneira de fazer afastou Jesus Cristo do coração da adoração dos fiéis. 

Constantino introduziu então as vaidades de Nimrod na tradição da "Igreja Cristã" (Denominação religiosa.

Nimrod é a imagem perfeita do anticristo a quem Satanás dará poder e uma grande autoridade. 

(Apocalipse 13:1-9).

Lembrem-se que Satanás queria fazer de Jesus Cristo o papa da religião mundial quando ele o levou ao pináculo do templo de Jerusalém. 

«Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: 

Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra.» Mateus 4:5-6.


Infelizmente aquilo que Jesus Cristo recusou, milhares de pastores o aceitaram. 


Eles se tornaram assim chefes de organizações religiosas, presidentes à cabeça de denominações criadas pela mão do homem, assim como Constantino se autoproclamou chefe da igreja universal, ou seja,o representante oficial de Jesus Cristo sobre a terra e único mediador entre Deus e o povo. 

Notemos igualmente que na Babilônia, somente as partes superiores têm o direito de ir para o céu (acesso ao conhecimento) enquanto que o resto do corpo é mantido na ignorância. 

Assim, todas as denominações que trabalham com a mentalidade do clero, ou seja, com a distinção e a separação entre clérigo se leigos, fieis e pastores, os quais são supostos detentor de uma autoridade espiritual superior aos outros, são influenciados pela visão babilônica. 

Alias, todas as organizações religiosas que implicam somente o corpo pastoral na vida da Igreja são influenciadas por Babilônia. 

Tomemos por exemplo as Denominações originárias da Reforma. 

O pastor faz parte do clero e como  tal, aparece por exemplo, com os eclesiásticos católicos e os rabinos nas recepções oficiais. 

Ele estudou teologia. 

Na ocasião de uma cerimônia especial (iniciação) e às vezes grandiosa, ele recebeu a ordenação ou a consagração e dispõe assim de privilégios e de poderes particulares. 

Tornando-se um «profissional», ele recebe com toda a lógica um salário a cada mês. 

Porém, no Novo Testamento, a distinção entre o clero e os leigos não existe já que se trata de uma visão totalmente babilônica. 

Na verdade, não há nenhum suporte bíblico que permite afirmar que somente os que possuem o título de bispos, pastores, profetas e apóstolos são ministros de Cristo. 

E por causa desta hierarquia, primeiramente instaurada por Nimrod (Gênesis 11) e reintroduzida por certos pais da "Igreja" como Ignace d’Antioche, Clément de Rome, Tertullien, Clément d’Alexandrie, Cyprien de Carthage, Constantino e o clero, e das vantagens ligadas a ela, que muitos adeptos do clero romano estão prontos a todos os tipos de compromisso para ter acesso a posições que lhes conferem honras. 

A Bíblia nos ensina o contrário, que cada crente é um ministro de Deus mesmo que todos os crentes não são chamados para exercer a mesma função.

Alguns são sacrificadores em um dos cinco ministérios citados em Efésios 4:11, outros em diferentes dons ou serviços (Romanos 12:3-8, 1 Coríntios 12:1-30). 

Não nos podemos esquecer que a palavra «ministério»em grego «diakonia» significa «servir os outros nas coisas básicas». 

Na verdade, não se deve copiar o mundo e a sua cobiça: muitas assembleias favorecem posições de honra e consideram seus dirigentes como stars. 

Após o pentecostes, a Igreja de Jesus Cristo foi organizada sob a direção dos apóstolos. 

Para a edificação, a instrução e a boa ordem, era necessário que houvesse em seu seio responsabilidades, ministérios ou serviços diversos. 

Os homens chamados para preencher esses ministérios eram eleitos pela assembleia dos fiéis e aprovados pelos apóstolos (Atos 6:5-6). 

Contudo, é importante notar que aqueles que eram chamados para estes diferentes encargos, por seus irmãos que lhes faziam confiança, nulamente formam um corpo à parte. 

Não havia nem clero, nem hierarquia. 

Na verdade, todos os fiéis sem exceção são sacerdotes. 

(1 Pedro 2:9) já que Jesus Cristo fez de nós reis e sacerdotes(Apocalipse 1:6 e 5:10).  

Todos podem então se aproximar de Deus sem intermediários (Efésios 2:18).

Este sacerdócio universal não deixa naturalmente subsistir na Igreja nenhuma casta privilegiada, todos os crentes tendo diante de Deus
os mesmos direitos mas também as mesmas obrigações. 

Cada crente é, segundo a Bíblia, um ministro de Deus tendo recebido primeiramente o ministério da reconciliação (2º Coríntios 5:18-20). 


Como ministro, o crente deve pôr ao serviço dos outros os dons e talentos que recebeu (1 Coríntios 14:26-27, 1 Pedro 4:10-11). 

Ele é então participante da natureza divina e não espectador ou consumidor. 

É claro, que isto não altera em nada a autoridade devida às responsabilidades em particular confiadas a certas pessoas como os diáconos e os anciãos, que foram escolhidos para guiar seus irmãos.

Não impede que a ideia do corpo pastoral que coloca o pastor à cabeça da igreja local nos vem de Babilônia. 

Toda a perversão deste sistema é evidente quando o pastor passa a ser tão indispensável a ponto que sem ele todo o corpo se desloca. 


Na verdade, muitas Denominações evangélicas desmoronam desde que você tira delas o pastor nem que seja somente por alguns meses. 

Ora a Bíblia nos diz claramente que só há um corpo, que é a Igreja (1 Coríntios 12:12-28; Efésios 4), e principalmente uma única cabeça: Jesus Cristo (Colossenses 1:18).


Nós vemos que nas igrejas bíblicas, não existe nem clero, nem leigos.

Então porque vemos hoje um corpo clerical que é separado dos irmãos e irmãs e que decide praticamente tudo? 

De onde surgiu esta doutrina?

Com certeza do Satanás !

Valter Desiderio Barreto. Igreja viva do Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Barretos, São Paulo, 24 de novembro de 2019.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...