Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

terça-feira, dezembro 03, 2019

PASTOR OU CHEFE DE EMPRESA ?


Transcrito do livro de autoria de Shora KUETU, por Valter Desiderio Barreto.


Pastor ou superstar? 

É importante notar que nenhum discípulo de Jesus Cristo chamava um homem de «meu pastor». 

Quando lhes perguntavam quem era seu pastor, eles respondiam simplesmente «Yeshua»! 

 Hoje a situação mudou.  


Milhares de "evangélicos" são tão orgulhosos de seus pastores a ponto de colocá-los ao mesmo nível de igualdade que o Senhor. 

Este fenômeno do estrelato dos “homens de Deus” começou com os tele-evangelistas americanos.  

Por conseguinte, o pastor tornou-se um produto de marketing que deve agradar para ser “vendido”. 


Sempre bem vestido perfeitamente penteado, bronzeado se ele é branco, pele esclarecida se é preto, alguns até se fizeram operar para corrigir suas aparências físicas. 


Vitimas da moda e do mundo em geral, muitos só se vestem com grandes marcas de costureiros famosos como se fosse um sinal exterior de espiritualidade. 


Como para qualquer celebridade que se respeita, eles têm seus admiradores histéricos que se oferecem a eles de corpo e alma,e muitos são aqueles que não resistem a esta oferta.  


Alguns, até fizeram de seu aniversário um evento chamativo onde se gastam valores enormes e onde se mobilizam grupos de louvor que compõem músicas para a gloria deles e para animar suas noitadas.


Além dos dízimos e das ofertas que eles surrupiam ao povo, eles continuam a se enriquecer vendendo produtos derivados, carimbados com seus retratos: pins, lenços, cartões de visita, t-shirts, fotografias dedicadas, cartazes, videoclipes para sua própria glória e outras coisas mais que levam à loucura os idólatras. 


Os únicos neste mundo mundano que  podem concorrer com eles, são os ditadores comunistas que gostam do culto à personalidade. 

Suas megalomanias vão mesmo até fazer rir os pagões.  

Que tristeza!  

Biblicamente falando, a função pastoral, assim como as outras funções, implica a simplicidade, a humildade, o dom de si, a renúncia assim como o fez o próprio Senhor. 

«De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.» 

Filipenses 2:5-82.

IGREJA OU PME ? GESTÃO E MARKETING AO SERVIÇO DA LOGICA DO NUMERO.

Hoje fazemos uma constatação amarga sobre o estado da maioria das  "igrejas" que se dizem cristãs, que mais perecem com “arapucas” para pegar passarinhos, e “ratoeiras” para pegar ratos, cujo objetivo de seus fundadores, é simplesmente manipular a cabeça de suas vítimas em potencial usando a Bíblia Sagrada, dando interpretações errôneas aos ensinos de Deus e de Jesus Cristo, para conseguirem viver exclusivamente da ignorância espiritual de pessoas que acreditam e confiam em suas mensagens que contrariam frontalmente o que nos ensinam as Escrituras Sagradas.

Da mesma forma que o templo de Jerusalém foi transformado em uma grande PME (pequena e média empresa), vários pastores transformaram suas “igrejas” em verdadeiras empresas utilizando técnicas de marketing puramente atraentes (cartazes de grande formato, fotografias, sites, internet...) que despertam a cobiça e a idolatria dos fiéis.

Ora, segundo João 16:7-8, o papel do Espírito Santo consiste justamente em convencer o mundo do pecado, do julgamento e da justiça, mas infelizmente ele foi substituído pela gestão e pelo marketing.

Segundo o dicionário Larousse, O MANAGEMENT é um conjunto de habilidades de liderança organização e gestão da empresa.

O management ou a gestão é o conjunto de técnicas de organização de recursos execução para a administração de uma entidade, incluindo a arte de dirigir os homens, para obter um desempenho satisfatório.


A fim de aperfeiçoar, ele tende a respeitar os interesses e representações das partes interessadas da empresa.

O verbo «manage»vem do italiano «maneggiare»(controlar, dirigir,ter em mãos, do latin «manus»: a mão) influenciado pela palavra francesa «carrosel»(fazer o cavalo girar em um carrossel).

A este conceito também é preciso acrescentara noção de «ménager» (do qual o significado no século XVI era de dirigir seus bens, sua fortuna com a razão e com cuidado, em outras palavras gerir os negócios de casa) que consiste em gerir recursos humanos e meios financeiros (o mordomo «chefe da casa» estava no comando da gestão das equipes e dos meios como, por exemplo, estoques de produtos alimentares).

Devemos também adicionar origens da palavra managementa noção de ménagement, porque na realidade só podemos administrar as equipes e os recursos, se soubermos gerenciá-las.

Devagar se vai ao longe....

O management tem como o objetivo cuidar de várias funções:

Técnicas:

é necessário várias técnicas para abordar novos adeptos.

Além disso, em certas assembléias cada cristão tem um mentor que é ele próprio subordinado a outro mentor.

Em outras “igrejas” foram estabelecidos grupos de 12 pessoas que são dirigidas por uma única pessoa.

Mais uma vez, o objetivo é o crescimento numérico da igreja e não o crescimento espiritual dos santos.

Neste όptico, muitas vezes são ensinadas técnicas de abordagem para atrair novas almas (uma posição uniforme, um discurso freqüentemente decorado).

Não há lugar para o Espírito de Deus, tudo está bem estabelecido, bem coordenado e bem controlado pelo homem.

Comerciais (O marketing e o ato de vender): pessoas são particularmente formadas para vender todos os produtos derivados da “igreja empresa”.

Financeira e contábeis:

Dízimos, ofertas, pedidos de fundos são práticas correntes nessas “igrejas empresas.

Segurança: Muitas vezes há uma equipe de «gorilles» (guarda costas) formada especialmente para a proteção do pastor chefe de empresa.

Este último é assim inacessível ou seja de difícil acesso se não tiver marcado antes um horário para ter o direito de passar o cordão de segurança do chefe.

Alguns pastores são tão dificilmente acessíveis que é preciso vários meses de espera antes de encontrá-los. -Administrativa:
O pastor empresário está bem mais preocupado com as contas que com a oração e a Palavra de Deus.

Cada vez mais pastores usam técnicas de marketing para dirigirem suas “igrejas” como verdadeiras empresas.

Todas essas técnicas são naturalmente, estranhas à Palavra de Deus.

A Bíblia passa a não ser maisa fonte,em questão de fé e doutrina.

Assim, literaturas especiais tiradas do mundo dos negócios, da política, do esporte, da religião e também do exército, são utilizadas para a formação dos lideres.

Embora que os autores destas obras, ensinam freqüentemente em empresas mundanas, eles são muito apreciados por milhares de pastores que não se importam que lhes falem das 17 leis incontestáveis para terem sucesso em equipe ou das 21 leis irrefutáveis da liderança.

Lhes é ensinado como ser eficaz, como alcançar a visão, como obter um crescimento numérico etc...

Claramente, ensinam-lhes todos os tipos de coisas menos a conhecer o Senhor que é totalmente excluído de seus projetos.

Então, eles se esquecem do que diz a Bíblia :

«Em Deus faremos proezas; porque ele é que pisará os nossos inimigos.» (Salmos 60:12).

Segundo o dicionário Larousse, O MARKETING é um termo tirado do americano «market», o quer dizer, «mercado», e ele se refere às técnicas de comercialização.

Trata-se mais precisamente do conjunto das ações que têm por objetivo de conhecer, de prever e eventualmente, de estimularas necessidades dos consumidores em relação aos bens e serviços e de adaptar a produção e a comercialização às necessidades específicas.

O marketing é também um serviço de uma empresa responsável por esta atividade.

O marketing(às vezes traduzido «mercatique»em francês) é então uma disciplina da gestão que procura determinar as ofertas de bens, de serviços ou de idéias em função das atitudes e motivações dos consumidores, do público ou da sociedade em geral.
O marketing nasceu em reação ao pensamento econômico clássico que, no século XIX, era incapaz de resolver os problemas causados pelo crescimento rápido da economia.

As primeiras noções aparecem nos séculos XVII e XVIII em França e na Inglaterra.

A história do marketing inscreve-se na história da gestão e forma então uma disciplina recente caracterizada pelo ambiente e as necessidades específicas do século XX.

A crise de 1929 afetou particularmente este período pelo aumento da concorrência que daí resultou.

O conceito de marketing nasceu entre 1944 e 1957 com a idéia de colocar o consumidor no centro dos negócios.

A estratégia do marketing visa a colocar a empresa, neste caso a “igreja” do «homem de Deus», em adequação com as exigências implícitas ou explícitas do mercado sobre o qual ela age.

As técnicas do marketing baseiam-se no estudo do comportamento do cristão consumidor.

As bases da estratégia do marketting são de descobrir as necessidades dos consumidores potenciais e de definir os produtos e os serviços.

A política de comunicação, a publicidade, a promoção e a organização da venda de produtos é quanto a ela somente a parte mais visível do marketing junto ao grande público.

O marketing operacional, por uma questão de simplificação, é segmentado em quatro áreas principais chamadas marketingmix.
O produto: aqui é questão de Jesus Cristo. Para muitos pastores, Jesus Cristo, nosso Senhor é um produto que se deve vender a qualquer preço.

Isto é particularmente verdade na altura da festa de Natal onde não se limita ao próprio produto.

Incluem-se os seguintes elementos: a embalagem (a aparência), o condicionamento, o design, as normas que ele respeita, os rótulos, a imagem da marca(a denominação), o ciclo de vida do produto, a gama de produtos...

Imagens de Jesus Cristo, taças do Rio Jordão, curas, milagres, formações bíblicas, estes são os derivados do produto Jesus.

O preço: Quase tudo é pago(escolas bíblicas, seminários, orações etc.).

É necessário ser rico para freqüentar certas “igrejas” hoje, pois as prestações são caras.

Que diferencia com o Senhor que nos pede para pregar gratuitamente o evangelho (Mateus 10:4-8)!

A distribuição: existe uma rede bem organizada para a distribuição dos produtos.

A publicidade: a promoção do ministério através web sites, fotos, cartazes anúncios publicitários e outros meios de comunicação porque é absolutamente necessário vender.

Entendemos bem que a melhor maneira de captar a atenção de potenciais clientes é a publicidade.

Além disso, é cada vez mais freqüente que “igrejas”-empresas à americana usem pressão psicológica e comunicação espalhafatosa para vender seus produtos.

O principal objetivo da publicidade é principalmente, criar necessidades inexistentes que acabam por se tornar indispensáveis.

A “igreja” empresa é o primeiro objeto da mensagem publicitária.

Para atrair clientes, ela usa superlativos: «grande», «bishop», «milagres», «impacto», «dinheiro».

Também utiliza cartazes enormes para a glória dos oradores impecavelmente vestidos e maquiados.  

Para não deixar escapar eventuais compradores ela baniu as palavras «inferno», «arrependimento», «pecado», «julgamento final».

Os clientes devem se sentir à vontade, mimados e acarinhados no sentido do pêlo se não eles não investirão na PME (pequena e média empresa).

Observem que o objetivo do marketing é de descobrir as necessidades do consumidor e de satisfazê-los.

A Bíblia diz: «Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.» 2º Timóteo 4:3-4)

Isto faz sentido: como milhares de cristãos têm o desejo de escutar belas coisas muitos pastores usam o marketing para descobrir seus desejos e satisfazê-los.

É por isso que hoje, muitos pastores se focalizam sobre os meios a serem utilizados para extorquir dinheiro dos homens que eles dirigem, em vez de se focalizarem sobre o Reino de Deus.

Eles estão prontos para todos os tipos de compromissos para responder às necessidades prementes de seus fiéis que são grandes consumidores e apreciadores do sermão pastoral no qual eles investem todos os seus bens.

Como vimos, o «marketing» significa mercado em inglês.

No entanto, a Igreja do Senhor não tem nada a ver com o mercado, e a assembleia dos Santos.

Assim como o templo de Deus tornou-se um covil de ladrões, muitos pastores transformaram as “igrejas” em verdadeiras lojas para vender suas idéias.

«E estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.

E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados.

E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derrubou as mesas; E disse aos que vendiam pombos:

"Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda".

E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito:

“O zelo da tua casa me devorará”. João 2:13-17


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 05 de dezembro de 2019.

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...