Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

domingo, novembro 24, 2019

O CLERICALISMO E O SACERDOTALISMO

Resultado de imagem para PASTOR OU CHEFE DE EMPRESA?
Transcrito do livro do autor Shora KUETU

PASTOR OU CHEFE DE EMPRESA?

Por Valter  Desiderio Barreto.

De acordo com o dicionário, o clericalismo é um sistema ou tendência pelo qual o clero, saindo fora da area religiosa, se mistura dos assuntos públicos e tende a fazer predominar a sua influencia. 

Em outras palavras, o clericalismo é a crença em um corpo de elite que deve decidir casos a respeito da igreja. 

O sacerdotalismo, quanto a ele, é a crença de que existe uma pessoa divinamente designada como mediador entre Deus e os homens. 

Qualquer leitor atento da Bíblia sabe que estes conceitos não têm nenhum fundamento bíblico pois eles têm as suas origens na antiga Babilônia que de acordo com Apocalipse 17 é a mãe das religiões e das seitas. 

«E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres. 

E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlate, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundície da sua prostituição; E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.» Apocalipse 17:3-5

Nesta passagem, Babilônia é personificada por uma mulher da qual o nascimento e principalmente os projetos são descritos em Gênesis 11 no versículo 4: «E disseram: 

Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.».

A torre em questão chamava-se uma «ziggourat» (liberalmente «monumento») que tinha mais de seiscentos pés de altura. 

Vista de lado, o edifício parecia uma pirâmide que se tornou em seguida o fundamento da religião babilônica. 
De fato, à primeira vista,o projeto Babel parece esconder somente a ambição banal, certamente irrazoável e desproporcional, de seus construtores. 

Mas na verdade, os objetivos eram muito mais perversos do que poderia parecer. 

a)Nimrod, o cume da torre: o clero.

Observem que somente o cume da torre deveria tocar o céu.

Isto está em total contraste com Jesus Cristo que, apesar de ser a cabeça, introduziu no lugar muito santo todo o seu corpo que é a Igreja (Efésios 2:17-18; Hebreus 10:19-22).

Temos aqui a origem do clericalismo, das religiões e das seitas cujo funcionamento basea-se no modelo piramidal que envolve uma subida até ao cume por graus e iniciação progressiva para ter acesso ao nível superior.

É por isso que na maioria das religiões, aqueles que aspiram à liderança devem passar por rituais especiais e uma iniciação particular para terem o direito de dirigir. 

Assim, somente os iniciados têm acesso ao conhecimento dos mistérios. 

A parte superior da torre de Babel, que devia ser a única a tocar o céu, não era outro que
Nimrod, filho de Cusch, filho de Cham. 

Nimrod significa «rebelde», ele foi um «poderoso caçador diante da face do Senhor» segundo Gênesis 10:9, mais precisamente um caçador de almas segundo a interpretação dos Rabinos. 

Primeiro rei da Babilônia, foi igualmente chamado de Bar Cush (filho de Cush), de onde é derivado o nome Bacchus, que mais tarde se tornou o deus do vinho, dos prazeres da carne e da devassidão. 

Ele e seus súditos construíram a cidade Babel («porta dos céus») com a finalidade de fazer uma cidadela religiosa onde o homem desafiaria assim o Deus dos céus. 

Mas Deus confundiu a linguagem dos construtores da torre de Babel e a vila tornou-se «Bal-Al» que significa «confusão» devassidão; Hebreus 10:19.

Porém as tradições mantiveram algumas características da religião da antiga Babel. 

Na verdade, o exemplo da torre de Babel continua a influenciar a arquitetura dos prédios das igrejas. 

Portanto compreendemos, que não é por acaso que designamos alguém cuja ambição é desmedida pela expressão «construtores de catedrais». 

Alias, a igreja católica não deve sua reputação pelas construções de imensas catedrais para receber os seus fiéis ? 

Essas apareceram na época de Constantino, mais ou menos quatro séculos depois de Jesus Cristo. 

Este imperador romano «convertido» ao cristianismo mudou muito e politizou a igreja primitiva. 

Para impor aos seus súditos o culto prestado a Cristo, ele transformou templos pagãos em«igrejas» permitindo assim aos pagãos de conservarem seus hábitos religiosos mudando simplesmente o nome da divindade. 

Desta forma ele introduziu um "fogo estranho" e quebrou um princípio bíblico utilizando lugares impuros consagrados a ídolos para transformá-los em edifícios destinados a acolher os verdadeiros seguidores de Jesus Cristo que até agora se reuniam em casas. 
Para ele as igrejas deviam ser prédios imensos cujo aspecto devia testemunhar a glória de Deus. 

Esta maneira de fazer afastou Jesus Cristo do coração da adoração dos fiéis. 

Constantino introduziu então as vaidades de Nimrod na tradição da "Igreja Cristã" (Denominação religiosa.

Nimrod é a imagem perfeita do anticristo a quem Satanás dará poder e uma grande autoridade. 

(Apocalipse 13:1-9).

Lembrem-se que Satanás queria fazer de Jesus Cristo o papa da religião mundial quando ele o levou ao pináculo do templo de Jerusalém. 

«Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: 

Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra.» Mateus 4:5-6.


Infelizmente aquilo que Jesus Cristo recusou, milhares de pastores o aceitaram. 


Eles se tornaram assim chefes de organizações religiosas, presidentes à cabeça de denominações criadas pela mão do homem, assim como Constantino se autoproclamou chefe da igreja universal, ou seja,o representante oficial de Jesus Cristo sobre a terra e único mediador entre Deus e o povo. 

Notemos igualmente que na Babilônia, somente as partes superiores têm o direito de ir para o céu (acesso ao conhecimento) enquanto que o resto do corpo é mantido na ignorância. 

Assim, todas as denominações que trabalham com a mentalidade do clero, ou seja, com a distinção e a separação entre clérigo se leigos, fieis e pastores, os quais são supostos detentor de uma autoridade espiritual superior aos outros, são influenciados pela visão babilônica. 

Alias, todas as organizações religiosas que implicam somente o corpo pastoral na vida da Igreja são influenciadas por Babilônia. 

Tomemos por exemplo as Denominações originárias da Reforma. 

O pastor faz parte do clero e como  tal, aparece por exemplo, com os eclesiásticos católicos e os rabinos nas recepções oficiais. 

Ele estudou teologia. 

Na ocasião de uma cerimônia especial (iniciação) e às vezes grandiosa, ele recebeu a ordenação ou a consagração e dispõe assim de privilégios e de poderes particulares. 

Tornando-se um «profissional», ele recebe com toda a lógica um salário a cada mês. 

Porém, no Novo Testamento, a distinção entre o clero e os leigos não existe já que se trata de uma visão totalmente babilônica. 

Na verdade, não há nenhum suporte bíblico que permite afirmar que somente os que possuem o título de bispos, pastores, profetas e apóstolos são ministros de Cristo. 

E por causa desta hierarquia, primeiramente instaurada por Nimrod (Gênesis 11) e reintroduzida por certos pais da "Igreja" como Ignace d’Antioche, Clément de Rome, Tertullien, Clément d’Alexandrie, Cyprien de Carthage, Constantino e o clero, e das vantagens ligadas a ela, que muitos adeptos do clero romano estão prontos a todos os tipos de compromisso para ter acesso a posições que lhes conferem honras. 

A Bíblia nos ensina o contrário, que cada crente é um ministro de Deus mesmo que todos os crentes não são chamados para exercer a mesma função.

Alguns são sacrificadores em um dos cinco ministérios citados em Efésios 4:11, outros em diferentes dons ou serviços (Romanos 12:3-8, 1 Coríntios 12:1-30). 

Não nos podemos esquecer que a palavra «ministério»em grego «diakonia» significa «servir os outros nas coisas básicas». 

Na verdade, não se deve copiar o mundo e a sua cobiça: muitas assembleias favorecem posições de honra e consideram seus dirigentes como stars. 

Após o pentecostes, a Igreja de Jesus Cristo foi organizada sob a direção dos apóstolos. 

Para a edificação, a instrução e a boa ordem, era necessário que houvesse em seu seio responsabilidades, ministérios ou serviços diversos. 

Os homens chamados para preencher esses ministérios eram eleitos pela assembleia dos fiéis e aprovados pelos apóstolos (Atos 6:5-6). 

Contudo, é importante notar que aqueles que eram chamados para estes diferentes encargos, por seus irmãos que lhes faziam confiança, nulamente formam um corpo à parte. 

Não havia nem clero, nem hierarquia. 

Na verdade, todos os fiéis sem exceção são sacerdotes. 

(1 Pedro 2:9) já que Jesus Cristo fez de nós reis e sacerdotes(Apocalipse 1:6 e 5:10).  

Todos podem então se aproximar de Deus sem intermediários (Efésios 2:18).

Este sacerdócio universal não deixa naturalmente subsistir na Igreja nenhuma casta privilegiada, todos os crentes tendo diante de Deus
os mesmos direitos mas também as mesmas obrigações. 

Cada crente é, segundo a Bíblia, um ministro de Deus tendo recebido primeiramente o ministério da reconciliação (2º Coríntios 5:18-20). 


Como ministro, o crente deve pôr ao serviço dos outros os dons e talentos que recebeu (1 Coríntios 14:26-27, 1 Pedro 4:10-11). 

Ele é então participante da natureza divina e não espectador ou consumidor. 

É claro, que isto não altera em nada a autoridade devida às responsabilidades em particular confiadas a certas pessoas como os diáconos e os anciãos, que foram escolhidos para guiar seus irmãos.

Não impede que a ideia do corpo pastoral que coloca o pastor à cabeça da igreja local nos vem de Babilônia. 

Toda a perversão deste sistema é evidente quando o pastor passa a ser tão indispensável a ponto que sem ele todo o corpo se desloca. 


Na verdade, muitas Denominações evangélicas desmoronam desde que você tira delas o pastor nem que seja somente por alguns meses. 

Ora a Bíblia nos diz claramente que só há um corpo, que é a Igreja (1 Coríntios 12:12-28; Efésios 4), e principalmente uma única cabeça: Jesus Cristo (Colossenses 1:18).


Nós vemos que nas igrejas bíblicas, não existe nem clero, nem leigos.

Então porque vemos hoje um corpo clerical que é separado dos irmãos e irmãs e que decide praticamente tudo? 

De onde surgiu esta doutrina?

Com certeza do Satanás !

Valter Desiderio Barreto. Igreja viva do Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Barretos, São Paulo, 24 de novembro de 2019.

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...