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quarta-feira, setembro 04, 2019

‘Absurda injustiça’: a dor de ver o irmão chicoteado dentro de um mercado


03/09/19 por Arthur Stabile, Daniel Arroyo e Maria Teresa Cruz
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Wagner sai em defesa do irmão: ‘Não importa se ele cometeu erro, o que fizeram foi injustiça’ | Foto: Daniel Arroyo/Ponte Jornalismo.
Delegado Pedro Luis Sousa: ‘Em 42 anos de polícia nunca vi nada parecido’ | Foto: Daniel Arroyo/Ponte Jornalismo.
Fachada da unidade do Ricoy localizada na Avenida Yervant Kissajikian | Foto: Daniel Arroyo/Ponte Jornalismo
Adolescente de 17 anos ficou assustado com repercussão do caso: ‘me ameaçaram de morte enquanto me batiam’ | Foto: Daniel Arroyo/Ponte Jornalismo
 
 

‘Me ameaçaram de morte’, diz adolescente de 17 anos agredido nu e filmado em supermercado de SP; ele perdeu o pai há 5 anos e passou a viver na rua.

 

E., 17 anos, está assustado diante de tantos gravadores, microfones e câmeras. 


Em frente ao 80º DP, na Vila Joaniza, zona sul de São Paulo, ele esboça em poucas palavras o sofrimento que passou dentro de uma unidade da rede de supermercados Ricoy, localizado na Avenida Yervant Kissajikian. 


O adolescente foi pego tentando furtar um chocolate e dois seguranças o levaram para uma sala dos fundos do estabelecimento, o deixaram nu, amarraram suas mãos e o agrediram com chibatadas. 


A cena foi gravada e disseminada pelo Whatsapp. 


A vítima não sabe precisar a data do ocorrido, apenas que aconteceu em julho.


“Me levaram a força, amarraram meu braço, me bateram de chicote, colocaram um negócio na minha boca”, conta o jovem. 


“Me ameaçaram de morte. 


Diziam que se eu contasse aquilo para alguém, iriam me matar”, disse. 


O adolescente também afirmou que os mesmo seguranças já teriam agredido ele outras duas vezes.


O delegado que investiga o caso, Pedro Luís de Sousa, define o caso como “uma barbárie. 


Remonta aos tempos da escravidão. 


É inadmissível. 


Nunca vi nada parecido com isso em 42 anos de polícia”. 


Ele afirmou à Ponte que impressiona o fato de que, mesmo após semanas da agressão, as marcas persistem e são visíveis.


“As marcas são muito peculiares, condizem com chibatadas, mesmo depois de um longo período, mas não temos exatamente a data”, declarou Sousa. 


Os agressores foram identificados como Valdir Bispo dos Santos, o Santos, e David Oliveira Fernandes, o Neto. 


Ambos são terceirizados, mas a rede de supermercados se negou a dizer o nome da empresa quando questionada pela Ponte


Na saída da delegacia, o gerente da unidade do supermercado Ricoy não fez qualquer declaração à imprensa. 


A vítima afirmou que quem cometeu as agressões foi Santos e quem gravou com o celular foi Neto.
 
 
De família evangélica e pobre, E. saiu de casa aos 12 anos depois que o pai morreu em um incêndio no barraco onde viviam. 
 
 
Sua mãe tem problemas com alcoolismo, fato que o fez não ter o auxílio necessário desde a morte do pai. 
 
 
Além deve, são outros sete filhos do casal. 
 
 
Na visão de um dos irmãos, Wagner Bispo de Oliveira, 30 anos, isso desestabilizou bastante o adolescente, que acabou indo para a rua e passou a usar drogas. 
 
 “Eu estava tentando dar um jeito de sustentar ele. 


Não somos ladrão, olha minhas mãos, mãos de trabalhador, nunca tive passagem na polícia”, declarou à imprensa na tarde desta terça-feira (3/9), em frente à delegacia. 


Para Wagner, o que aconteceu foi uma covardia. 


“O erro dele não justifica o que foi feito. 


A população no bairro está toda injuriada com isso que aconteceu. 


Foi o cúmulo do absurdo, uma injustiça o que aconteceu com meu irmão”, declarou. 


A intenção do irmão é conseguir um tratamento da dependência química de E. no CAPS (Centro de Apoio Psicossocial). 


O adolescente foi encontrado em uma região bem próxima do supermercado conhecida chamada de “cracolândia” pela venda e uso de drogas.


“Vou cuidar dele, vou levar ele para morar comigo. 


Eu tenho certeza que se ele voltar para lá ele vai sumir, vai acontecer algo pior com ele. 


Ele sempre foi uma boa pessoa. 


Infelizmente as amizades dele não eram legais. 


O menino está jogado por aí. 


Ninguém quer saber dele, a mãe não quer saber dele. 


Se não vem alguém da família para tomar uma atitude, ele tava largado “, desabafou.


“No Brasil existe uma lei ainda e é a lei do trabalhador. 


Se eu não sou ladrão, se eu não roubei, não trafiquei, nesse país aqui, no Brasil, eu tenho meus direitos. 


Pode ser pouco, mas ainda existe. 


A gente vai lutar pela lei, pela justiça”.


O delegado Pedro Luís Sousa conta que tomou contato com a história ao receber o vídeo pelo Whatsapp. 


“Perguntou se eu estava sabendo do que aconteceu. 


Fui informado que era um supermercado da Vila Joaniza e então, por considerar algo muito grave, fomos atrás dele”, relatou. 


“Eu estava com a minha filha do lado quando vi o vídeo e ela disse: ‘pai, que horror’. 


É um absurdo. 


Ele estava com muito medo, não queria ir até a delegacia. 


Nós conseguimos achar ele na comunidade ao lado do supermercado”, disse.


Após a ida de E. e seu irmão à delegacia, eles e a mãe do garoto, Josefa de Oliveira, foram atendidos por conselheiros tutelares da área da Cidade Ademar, a qual a Vila Missionária faz parte. 


Os profissionais marcaram atendimento para a próxima quinta-feira (5/9).


O caso tomou grandes proporções e algumas figuras públicas como a deputada estadual Erica Malunguinho, o coordenador do MTST, Guilherme Boulos, e a historiadora Suzane Jardim, usaram as contas do Twitter para manifestar repúdio e comentar o ocorrido.

A Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP também manifestou em nota oficial no Facebook indignação com relação ao caso que chamou de sessão de tortura. 
 
 
“A brutalidade e perversidade da tortura no Supermercado Ricoy, obriga a CDH/OAB-SP a expressar nossa extrema preocupação com a escalada de agressões cada vez graves a direitos fundamentais dos cidadãos e cidadãs brasileiros. 
 
 
A sociedade brasileira não aceitará a continuidade dessa barbárie crescente. 
 
 
Isso não vai continuar”, diz trecho da nota.
 
 O sentimento era de revolta no entorno do supermercado Ricoy da Avenida Yervant Kissajikian. 


Comerciantes locais condenavam a atitude do segurança em torturar o garoto, como definiram. 


“Foi uma covardia. 


O garoto mora aqui do lado. 


Pode ter feito o que fez, mas nada libera o que foi feito. 


É inadmissível”, disse um vendedor ambulante em conversa com o a Ponte, solicitando anonimato.


Um segurança que comia em uma barraca distante 20 metros do estabelecimento criticou a ação de um homem que cumpre a mesma função do que ele. 


“Eu sou pai, coloquei como se fosse meu filho no lugar. 


É uma barbárie. 


Voltamos para esses tempos. 


Só lembro de algo similar 200 anos atrás quando negros eram escravizados. 


Nada justifica a tortura, nada”, lamentou o homem, que cobrou explicações do presidente Jair Bolsonaro (PSL). 


“Tem que mostrar para o presidente, para o [Sérgio] Moro [ministro da Justiça e Segurança Pública]. 


Precisa ser feito algo. 


Votei nele para que as coisas mudassem, mas estou me arrependendo. 


Tudo só piora”, lamentou.
A rede de supermercados Ricoy enviou uma nota à Ponte no início da tarde afirmando que a empresa “repugna esta atitude e foi com indignação que tomou conhecimento dos fatos por intermédio da reportagem. 


A empresa não coaduna com nenhum tipo de ilegalidade e colaborará com as autoridades competentes envolvidas na apuração do caso, a fim de tomar as providências cabíveis”. 


A empresa informa que os funcionários não são mais prestadores de serviço do local.
Em seu site, destaca que são 50 lojas que compõem a rede e que em cada unidade é possível encontrar uma “infraestrutura completa e preparada oferecer o que você mais merece: o respeito”. 


Por volta das 18h desta terça-feira (3/9), a rede de supermercados Ricoy enviou uma nova nota à imprensa. 


“Ficamos chocados com o conteúdo de uma tortura gratuita e sem sentido em cima do adolescente vítima. 


O Ricoy desde sua fundação na década de 1970 exerce os princípios mais rígidos de valorização do ser humano, seja em nossas lojas ou em nossa comunidade. 


Ficamos muito abalados com a notícia que nos causou repulsa imediata”, diz trecho da nota, que confirma que os funcionários envolvidos na agressão não são mais prestadores de serviço da rede e que eram de uma empresa terceirizada.


“O Ricoy já disponibilizou uma assistente social para conversar com a vítima e a família. 


Daremos todo o suporte que for necessário”, finaliza.


(*) A Ponte Jornalismo divulga o vídeo com as agressões ao jovem por considerar que seu conteúdo é relevante. 


A reportagem esteve no local da violência, falou com o jovem agredido e seus familiares e todos apoiaram a publicação das imagens como forma de denunciar a violência e lutar por justiça.

Polícia pede prisão temporária dos seguranças suspeitos de torturar jovem em supermercado em SP


g1.globo.com

 

Seguranças usaram fios elétricos para torturar o jovem de 17 anos; os acusados são Waldir Bispo dos Santos e Davi de Oliveira Fernandes. MP é favorável ao pedido.

Polícia investiga caso de tortura em São Paulo
Polícia investiga caso de tortura em São Paulo.

O delegado Pedro Luis de Souza encaminhou ao Tribunal de Justiça um pedido de prisão temporária de 30 dias para os dois seguranças do supermercado Ricoy, na Vila Joaniza, Zona Sul de São Paulo. 


O juiz encaminhou ao Ministério Público de São Paulo, que manifestou concordar com o pedido. 

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A Polícia Civil identificou, na tarde desta terça-feira (3), os dois seguranças que foram filmados torturando um adolescente de 17 anos que supostamente teria furtado um chocolate de um supermercado Ricoy, na Vila Joaniza, Zona Sul de São Paulo. 

Os seguranças são Waldir Bispo dos Santos e Davi de Oliveira Fernandes, que são funcionários da KRP Valente Zeladoria Patrimonial, localizada em São Bernardo do Campo. 


A pena para um crime de tortura pode variar de 2 a 8 anos de prisão. 

O jovem se apresentou para prestar depoimento na delegacia acompanhado do irmão também nesta terça-feira (3). 

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Wagner Bispo de Oliveira, 30 anos

O irmão do rapaz torturado afirmou que não tinha contato com o jovem havia cinco anos, mas que resolveu ajudá-lo depois da divulgação do vídeo. 

"Eu vou levar ele pra morar comigo", afirmou o irmão. 


"Ele não vai voltar mais para aquele lugar, porque eu tenho certeza que se ele voltar para lá, vai sumir."
Polícia vai investigar tortura em caso de jovem que furtou mercado em São Paulo
Polícia vai investigar tortura em caso de jovem que furtou mercado em São Paulo.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, também existe a possibilidade de os seguranças terem usado o jovem como exemplo para outros moradores da região que costumam praticar pequenos furtos. 

"Eu acredito que o intuito desses dois criminosos seria impingir um medo naquela comunidade que fica ali nas proximidades", disse o delegado Pedro Luis de Souza. 


"Não se justifica a barbaridade que foi cometida", completou. 

A empresa KRP Zeladoria Valente Patrimonial não retornou os contatos feitos para se pronunciar sobre o caso. 

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A Ricoy afirmou, por meio de nota, que "está chocado com a tortura sem sentido", afirmou ainda que os seguranças "não prestam mais serviços para o supermercado" e que já disponibilizou um assistente social para conversar com o jovem e com a família e que vai dar o suporte necessário. 

O adolescente disse que tentou furtar uma barra de chocolate quando foi abordado. 
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Segundo o jovem, os dois seguranças o levaram para um quarto nos fundos da loja, onde ele foi despido, amordaçado e amarrado. 


Ele contou à polícia que foi chicoteado por cerca de quarenta minutos com fios elétricos trançados e ameaçado de morte. 

"Eu fui pegar um chocolate. 


Aí, eles me pegou [sic] me levou no quartinho me deu uma pá de chicotada. 


Aí ele falou que se eu falasse pra alguém ele ia me matar ainda, me ameaçou de morte. 


Muita maldade isso daí", disse o jovem. 

Os advogados do supermercado estiveram na delegacia e se colocaram à disposição da justiça. 


O gerente informou que os dois seguranças foram afastados. 

Ariel de Castro Alves, conselheiro do Conselho Estadual de Direitos Humanos (Condepe), disse que está acompanhando a investigação e que cobra a punição dos responsáveis pelos “atos bárbaros e cruéis de tortura”.

TRF-4 nega pedido de Lula para desbloquear bens financeiros do espólio de Marisa Letícia


g1.globo.com

Em julho, juiz havia negado a solicitação, que agora foi votada na 8ª Turma. Ex-primeira dama, falecida em 2017, teve bens bloqueados no processo do triplex, em que Lula foi condenado e pelo qual está preso.


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ex-primeira-dama, Marisa Letícia — Foto: Sérgio Castro/Estadão Conteúdo; Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Arquivo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ex-primeira-dama, Marisa Letícia — Foto: Sérgio Castro/Estadão Conteúdo; Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Arquivo.

O pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para desbloquear os bens do espólio de Marisa Letícia, falecida em 2017, foi novamente negado no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em julgamento realizado nesta quarta-feira (4). 


A decisão da 8ª Turma foi unânime. 

Os bens financeiros da ex-primeira-dama, entre valores em contas bancárias, planos de previdência e títulos imobiliários, foram bloqueados no processo do triplex do Guarujá, que apurou um esquema de propina em contratos da Petrobras com a OAS, em que Lula foi condenado e pelo qual está preso desde abril do ano passado. 

Os valores foram indisponibilizados para garantir eventual indenização.


Em julho, o juiz federal convocado Nivaldo Brunoni já havia negado a solicitação feita pela defesa de Lula. 


Outros pedidos de desbloqueio de bens já foram negados, tanto pela 13ª Vara Federal, em Curitiba, onde tramitam os processos da Lava Jato em primeiro grau, quanto pelo TRF-4. 

Lula ainda aguarda julgamento de recurso em segunda instância por outra condenação, a do sítio de Atibaia


COMENTÁRIO:


O presidiário Lula PeTista, condenado por corrupção, sofre mais uma derrota na justiça federal.


Valter Desiderio Barreto.



Barretos, São Paulo, 04 de setembro de 2019.

Dilma vai ao Congresso pela 1ª vez desde o impeachment para ato contra privatizações


g1.globo.com

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A ex-presidente Dilma Rousseff voltou ao Congresso nesta quarta-feira (4) pela primeira vez desde que sofreu o impeachment, em agosto de 2016. 



Ela participou de um ato, organizado por partidos de oposição ao governo de Jair Bolsonaro, contra privatizações de empresas estatais e em defesa da "soberania nacional". 


Na última vez que Dilma tinha ido ao Congresso, em 29 de agosto de 2016, ela se defendeu, na tribuna do Senado, da acusação de crime de responsabilidade fiscal. 



No entanto, os parlamentares entenderam que a então presidente havia cometido irregularidades ao adotar as chamadas "pedaladas fiscais" e ao assinar decretos que geraram gastos para o governo sem autorização do Congresso Nacional.



O impeachment foi aprovado dois dias depois. 


O ato desta quarta-feira foi realizado em um auditório na Câmara dos Deputados. 
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Farinha do mesmo saco.


Dilma chegou acompanhada de aliados políticos, como o ex-prefeito de São Paulo e candidato derrotado do PT nas eleições presidenciais do ano passado, Fernando Haddad. 


Também participaram os presidentes de partidos de oposição Carlos Lupi (PDT), Calos Siqueira (PSB) e Gleisi Hoffmann (PT), o ex-presidenciável Guilherme Boulos (PSOL), o governador do Piauí Wellington Dias (PT) e o senador Renan Calheiros (MDB-AL). 


As privatizações, criticadas pelo grupo, são defendidas pelo governo como uma maneira de levantar recursos para o caixa da União e tornar mais eficiente a atuação das estatais.  



O governo já manifestou intenção de privatizar 17 empresas, entre elas Correios e Eletrobras.
Dilma participa de ato na Câmara ao lado do governador do Piauí, Wellington Dias (PT), e do senador Roberto Requião (MDB-PR) — Foto: Luiz Felipe Barbiéri/G1
Dilma participa de ato na Câmara ao lado do governador do Piauí, Wellington Dias (PT), e do senador Roberto Requião (MDB-PR) — Foto: Luiz Felipe Barbiéri/G1.



Em discurso de cerca de 30 minutos, a ex-presidente chamou o governo Bolsonaro de “neofascista”. 



Segundo Dilma, a gestão do presidente não tem compromisso com a nação nem com a soberania do país. 


“Hoje em dia nós vivemos com a consciência de que este país, que havia resistido por quatro eleições presidenciais consecutivas, resistido ao neoliberalismo, hoje vê que foi necessário o surgimento de um governo neofascista para implantar o neoliberalismo", afirmou. 


“Esse grupo que está no poder não tem o menor compromisso com a nação, portanto, não tem compromisso com a soberania”, completou Dilma. 


A ex-presidente criticou também a atuação da Operação Lava Jato que, segundo ela, desmontou a imagem da Petrobras para atender interesses econômicos estrangeiros. 


“É importante a gente notar que o processo de desmonte da imagem da Petrobras tem a ver também com o ataque da Lava Jato. 



A Lava Jato é responsável também por ferir economicamente as empresas nacionais, sobretudo a Petrobras”, argumentou. 


“A privatização das estatais não é privatização coisa nenhuma, é desnacionalização, principalmente as maiores. 



A Petrobras não será privatizada, mas desnacionalizada.



Não há no Brasil capital suficiente para comprar e desenvolver a Petrobras”, concluiu Dilma. 


Criação de frente parlamentar.

 

O evento foi marcado por gritos de “Lula livre” e “fora Bolsonaro”. 



Os manifestantes ainda fizeram, a pedido do bispo Dom Evaristo Pascoal, um minuto de silêncio em razão do aumento das queimadas na Amazônia


No encontro foi lançada a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional. 



O grupo será presidido pela senadora Zenaide Maia (PROS-RN) e coordenado pelo deputado e ex-ministro do Desenvolvimento Social do governo Lula, deputado Patrus Ananias (PT-MG). 


A criação de um projeto em “defesa da soberania nacional” foi articulada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba após ser condenado na Lava Jato.
Ex-integrantes do governo Dilma viram réus por 'pedaladas' fiscais
Ex-integrantes do governo Dilma viram réus por 'pedaladas' fiscais. 



COMENTÁRIO:



“Esse grupo que está no poder não tem o menor compromisso com a nação, portanto, não tem compromisso com a soberania”, completou Dilma. 


Que moral tem essa Anta pra falar do governo que ainda não tem um ano de mandato ? 

Ela nem deveria se dá o luxo de participar de nenhuma manifestação contra o governo Bolsonaro ou outro que fosse !

Porque ela mesma foi uma das responsável pela quebradeira do nosso país, juntamente com seus apaniguados. 

Eu tenho sempre dito ao longo dos meus bem vividos 66 anos de idade, que político nenhum, tem moral de falar de outro político, porque salvo alguma exceção, todos são "farinha" do mesmo saco !


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 04 de setembro de 2019.

Após Bachelet criticar violência policial no Brasil, Bolsonaro diz que ela defende 'vagabundos'


g1.globo.com

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Comissária da ONU para direitos humanos afirmou que houve redução do 'espaço democrático' no Brasil. Na resposta, Bolsonaro elogiou Pinochet e criticou pai da chilena, morto na ditadura.

Bolsonaro afirmou que Michelle Bachelet defende 'direitos de vagabundos'
Bolsonaro afirmou que Michelle Bachelet defende 'direitos de vagabundos'.


O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (4) que a alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os direitos humanos, Michelle Bachelet, defende "direitos de vagabundos".

Bolsonaro deu a declaração na saída do Palácio da Alvorada, ao comentar uma entrevista de Bachelet em Genebra.


À imprensa, a alta comissária da ONU e ex-presidente do Chile disse que, nos últimos meses, houve uma "redução do espaço democrático" no Brasil.

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Ela também criticou a alta nas mortes causadas por policiais no país e a violência contra defensores dos direitos humanos.


Em São Paulo, a polícia matou 426 pessoas no 1º semestre, segundo a Secretaria de Segurança, o que significa uma alta de 3% em relação ao mesmo período do ano passado.


No Rio de Janeiro, foram 881 mortes, uma alta de 15%, também segundo o governo estadual.


Foram, portanto, 1.307 mortes por policiais nos dois estados.


Na entrevista, Bachelet citou um número um pouco menor, 1.291.


Bolsonaro criticou a declaração:
“Ela agora vai na agenda de direitos humanos.

Está acusando que eu não estou punindo policiais que estão matando muita gente no Brasil.

Essa é a acusação dela.

Ela está defendendo direitos humanos de vagabundos”, afirmou o presidente.
Ainda em resposta a Bachelet, Bolsonaro citou o pai da ex-presidente do Chile.


Ele disse que se o general Augusto Pinochet (ditador chileno nas décadas de 70 e 80) não houvesse derrotado esquerdistas, entre eles o pai de Bachelet, o Chile hoje seria "uma Cuba".

“E ela [Bachelet] diz mais ainda.


Ela critica dizendo que o Brasil está perdendo o seu espaço democrático.


Senhora Michelle Bachelet, se não fosse o pessoal do Pinochet derrotar a esquerda em 73, entre eles o seu pai, hoje o Chile seria uma Cuba.


Acho que não preciso falar mais nada para ela”, afirmou Bolsonaro.

Alberto Bachelet foi um general da Força Aérea do Chile, opositor do golpe militar liderado por Pinochet em setembro de 1973.


Segundo um relatório do Serviço Médico Legal do país, ele morreu vítima dos maus-tratos sofridos após ser preso e acusado pela ditadura de traição à pátria.


Michelle Bachelet foi presa um ano depois, em 1975, e também sofreu tortura na detenção.

Bolsonaro ainda afirmou que, "quando tem gente que não tem o que fazer, como a senhora Michelle Bachelet, vai lá para cadeira de direitos humanos da ONU".
Michelle Bachelet durante entrevista coletiva em Genebra, no dia que marca um ano em que ela está no cargo de alta comissária para direitos humanos da ONU — Foto: Fabrice Coffrini/AFP
Michelle Bachelet durante entrevista coletiva em Genebra, no dia que marca um ano em que ela está no cargo de alta comissária para direitos humanos da ONU — Foto: Fabrice Coffrini/AFP
Michelle Bachelet durante entrevista coletiva em Genebra, no dia que marca um ano em que ela está no cargo de alta comissária para direitos humanos da ONU — Foto: Fabrice Coffrini/AFP.

Na entrevista em Genebra, Bachelet afirmou que a violência policial no Brasil atinge mais as pessoas negras e que moram em favelas. 

"Podem ser ações policiais, mas quero destacar que é uma alta de 12% a 17% [em mortes causadas pela polícia no Rio e em São Paulo] comparado ao mesmo período do ano passado. 


Vimos que a alta da violência atinge mais as pessoas de ascendência africana ou as que vivem em favelas", disse a alta comissária. 

Bachelet criticou o discurso de autoridades que, segundo ela, legitimam a violência policial. 

"Vimos uma alta em violência da polícia, em meio de um discurso público que legitima execuções sumárias e uma falta de responsabilização", afirmou. 

“Esses aspectos são importantes quando se ouve negações de crimes estatais do passado, o que é personalizado pela proposta de celebração do golpe militar, combinado a uma transição incompleta do sistema judicial, o que pode aumentar a impunidade e reforçar a mensagem de que agentes do Estado estão acima da lei e podem matar sem serem responsabilizados”, completou a ex-presidente do Chile.



COMENTÁRIO: 


Bolsonaro ainda afirmou que, "quando tem gente que não tem o que fazer, como a senhora Michelle Bachelet, vai lá para cadeira de direitos humanos da ONU". 


Quem diz o que quer, ouve o que não quer. 

Assim aconteceu com a Bachelet.


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 04 de setembro de 2019. 

terça-feira, setembro 03, 2019

Câmara dos Deputados faz sessão em homenagem aos 50 anos do Jornal Nacional


g1.globo.com

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A Câmara dos Deputados realizou nesta terça-feira (3) uma sessão solene no plenário em homenagem aos 50 anos do Jornal Nacional, da TV Globo. 

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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), participou do evento, que contou com a presença do vice-presidente de relações institucionais do Grupo Globo, Paulo Tonet Camargo. 


Jornalistas da TV Globo também acompanharam a solenidade. 

O diretor-geral da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Cristiano Lobato Flores, também compareceu. 

A primeira edição do Jornal Nacional entrou no ar em 1º de setembro de 1969.


O requerimento para a sessão de homenagem foi apresentado pelo deputado Hildo Rocha (MDB-MA).

Logo no início, a cantora brasiliense Rosana Brown, que participou do programa The Voice Brasil, cantou o Hino Nacional, acompanhada de um tecladista. 

Em seu discurso, Rodrigo Maia disse que o Jornal Nacional foi importante para a integração "de um país tão grande e continental" como o Brasil. 


"Através do Jornal Nacional, os brasileiros do Sul passaram a conhecer melhor os brasileiros do Norte", afirmou. 

Para ele, o Jornal Nacional, ao levar "informação de forma rápida, verdadeira, transparente" contribuiu para a "consolidação do momento que o Brasil vive hoje" e para a democracia. 

Maia acrescentou ainda que o mundo vive hoje o desafio da revolução tecnológica, em que as "fake news prosperam em relação à verdade". 

Ele destacou o papel da imprensa brasileira no combate às informações falsas ou distorcidas.

"Nós temos a imprensa brasileira e, certamente, a liderança do Jornal Nacional para levar a informação verdadeira a todos os brasileiros e brasileiras, em cada canto do nosso Brasil, do sul ao norte, do leste ao oeste", afirmou.
Jornal Nacional completa 50 anos com lançamento de livro
Jornal Nacional completa 50 anos com lançamento de livro.

Da tribuna, Paulo Tonet leu uma mensagem do presidente do conselho editorial do Grupo Globo, João Roberto Marinho, que não pôde comparecer à sessão. 

Ele destacou o crescimento da internet e das redes sociais nos últimos anos e ponderou que, apesar do aumento do número de sites jornalísticos e dos lares com TV por assinatura, o Jornal Nacional mantém a sua "centralidade na vida dos brasileiros". 

"Em agosto passado, cerca de metade de todos os televisores ligados no Brasil estava sintonizada no Jornal Nacional. 


Um desempenho sem igual não só no Brasil, mas mundo afora. 


Por que os brasileiros há 50 anos assistem ao Jornal Nacional todas as noites mesmo com o crescimento exponencial de opções? 


Porque reconhecem que o jornalismo que lhes é oferecido tem qualidade. 


Desde sempre foi assim", afirmou Marinho na mensagem lida por Tonet. 

Marinho ressaltou ainda que a “essência” do sucesso do Jornal Nacional se baseia "na premissa de que a notícia, os fatos com isenção, o princípio maior do bom jornalismo”. 

“Faz isso porque é independente, editado por uma empresa cujo objetivo é fazer comunicação de qualidade. 


Não é fácil. 


Muitas vezes cria incompreensões, contrariedades que nos causam dor, que só atenua porque temos a convicção de que agimos de boa-fé”, disse Marinho na mensagem. 

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro e um dos parlamentares que discursaram, fez uma defesa da liberdade de imprensa. 

"Normalmente, aqui dentro do Congresso, alguns políticos tentam dar nome bonito, mas por trás existem outras intenções quando falam em democratização da imprensa ou qualquer tipo de controle. 


Para mim, pouco importa a linha editorial, o importante é que vocês tenham a liberdade para fazer o trabalho de vocês", declarou. 

O deputado, prestes a ser indicado pelo pai para embaixador do Brasil nos EUA, disse que, a depender dele, os jornalistas terão "carta branca" para se manifestar. 

“Então, podem ter certeza que, no que depender desse deputado aqui, os senhores vão ter total carta branca para falar o que bem entenderem. 


E aqueles que não estiverem satisfeitos, a legislação hoje, nacional, já prevê instrumentos, se for no caso de um crime contra a honra, um direito de resposta, que, por vezes, a própria Globo já fez, já exibiu nos seus telejornais. 


Então, eu queria apenas pontuar isso e desejar bom trabalho a todos vocês”, afirmou. 

Para comemorar os 50 anos do Jornal Nacional, a Editora Globo lançou o livro "JN — 50 anos de telejornalismo". 

As 457 páginas trazem os depoimentos de fundadores da Globo, de diretores e jornalistas que fazem o Jornal Nacional todos os dias. 

Há relatos não só dos que aparecem no vídeo, mas também dos que trabalham atrás das câmeras. 


Estão presentes na publicação os bastidores das grandes coberturas, a política, a economia, o esporte, as reportagens especiais e exclusivas, as coberturas internacionais, a vitória no Emmy, em 2011, com a cobertura da ocupação do Complexo do Alemão, no Rio. 

50 ANOS DO JORNAL NACIONAL

Filhos de Crivella usam carros alugados com dinheiro público; prefeito alega questões de segurança


g1.globo.com
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Família de Crivela

 

Privilégio é reservado somente para o prefeito e para a primeira-dama. Custo de um carro blindado com motorista e combustível pode chegar a R$ 20 mil por mês.

Filhos de Marcelo Crivella utilizam carros alugados pela Prefeitura
Filhos de Marcelo Crivella utilizam carros alugados pela Prefeitura
Filhos do prefeito Marcelo Crivella (PRB) estão circulando em carros alugados com o dinheiro público, embora este privilégio seja reservado somente para o prefeito e para a primeira-dama. 

 
A informação foi confirmada pela secretaria da Casa Civil em resposta a um ofício da vereadora Teresa Bergher (PSDB). 


O caso foi revelado inicialmente pelo "Uol". 

Em nota, Crivella afirmou que a utilização se dá por "questões de segurança" e que há amparo em um decreto municipal. 

O contrato de um carro blindado, com motorista e combustível, chega a quase R$ 20 mil. 


O mais barato tem custo mensal de R$ 1,5 mil. 

De acordo com o ofício, usam o carro os filhos Marcelo e Raquel, além da nora Maressa. 


O filho do ex-vice-prefeito Fernando Mac Dowell, João, também consta na listagem. 


Ele, porém, nega que tenha utilizado o veículo.

"A informação divulgada não procede. 


Uso meu próprio carro, particular. 


Não faço uso de nenhum carro da Prefeitura. 


Qualquer outra dúvida quem poderá esclarecer é a Secretaria da Casa Civil", escreveu João. 

A Casa Civil informou que prestou as informações à vereadora logo após a morte de Mac Dowell e que, "naquela ocasião, conforme consta do próprio documento encaminhado ao gabinete da Vereadora, a Secretaria Municipal da Casa Civil já havia solicitado a devolução do veículo ao filho ex-vice-prefeito".

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...