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terça-feira, setembro 03, 2019

Homem que espancou mulher até a morte em bar de Barueri se apresenta à polícia de SP


g1.globo.com

 

Valdir Gomes de Lima já cumpriu pena por tentativa de assassinato. Ele matou uma mulher a socos e pontapés em um bar.

Homem que matou mulher a socos em bar de Barueri se entrega
Homem que matou mulher a socos em bar de Barueri se entrega.

O homem que matou uma mulher com socos e chutes em um bar de Barueri se apresentou na tarde desta terça-feira (3) no 1º DP em Barueri, na Grande São Paulo e foi preso. 

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Valdir Gomes de Lima, de 50 anos, será indiciado por homicídio qualificado com a agravante de ser por motivo fútil - e não mais por feminicídio, como no início da investigação. 

Após prestar depoimento, Lima foi liberado. 


Depois de deixar a delegacia, a Justiça decretou a prisão temporária dele. 


Ele voltou à delegacia e foi preso.


Maria Salvadora Dias de Oliveira tinha 37 anos e estava no bar com um amigo. 
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Ela discutiu com Lima e acabou sendo agredida. 

Lima se apresentou com seu advogado e não quis gravar a entrevista. 


Segundo o delegado que apura o caso, Marcos Alexandre Cattani, que pediu à Justiça a prisão temporária do suspeito ele poderá pegar uma pena de 12 a 30 anos. 


"Não ficou apurado que ele tinha um relacionamento com a vítima. 


Eles não se conheciam", disse o delegado justificando a razão pelo crime não ser mais apontado como feminicídio. 

Ainda segundo o delegado, Lima já cumpriu pena de três anos de cadeia por tentar matar um adolescente que impediu que ele assassinasse outra mulher.
Homem é procurado por agredir uma mulher até a morte em Barueri
Homem é procurado por agredir uma mulher até a morte em Barueri
O crime aconteceu por volta das 2h de domingo (1) no bar Casa do Norte Parada Nordestina. 


Maria Salvadora Dias de Oliveira aparece nas imagens de uma câmera de segurança discutindo com o homem. 

Na sequência, ela segura o colarinho da camisa do suspeito com as duas mãos. 


Ele então dá um tapa nela. 


Depois começa a agredi-la com socos e chutes. 


A mulher ainda tenta se levantar, mas cai novamente. 

Maria foi levada ao pronto-socorro do hospital que fica no Jardim Silveira, em Barueri, mas chegou sem vida. 


O agressor fugiu em um carro.

Desembargador do TRF-4 nega acesso de Lula a mensagens do Telegram investigadas na Operação Spoofing


g1.globo.com

Defesa fez pedido dentro do processo do sítio de Atibaia, que está em andamento na segunda instância. Relator João Pedro Gebran Neto pontuou na decisão que é 'impossível o aproveitamento pela sua ilicitude'. Defesa diz que recorrerá.

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — Foto: Hélvio Romero/Estadão Conteúdo
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — Foto: Hélvio Romero/Estadão Conteúdo.

O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator dos processos da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), negou nesta terça-feira (3) pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ter acesso a mensagens do Telegram investigadas na Operação Spoofing, que tramita na 10ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal.

Gebran pontua que é 'impossível o aproveitamento pela sua ilicitude'. 


A defesa do ex-presidente diz que recorrerá. 

A decisão é apenas do desembargador, e ainda deverá passar pelo colegiado. 


O pedido da defesa foi feito dentro do processo do sítio de Atibaia, que está em andamento na segunda instância, sem data para julgamento. 


Lula foi condenado pela 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba a 12 anos e 11 meses, por corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro nesta ação. 


O MPF já solicitou aumento da pena

Advogados de Lula solicitaram a cópia de todas as mensagens trocadas pelo aplicativo Telegram que diriam respeito direta ou indiretamente ao ex-presidente "para uso como prova compartilhada". 


Junto a isso, pediram a suspensão da ação do sítio no TRF-4 até o fim do julgamento dos processos na Vara Federal do Distrito Federal e também no Supremo Tribunal Federal (STF). 

Eles alegaram que os diálogos divulgados por veículos de imprensa mostram "a ingerência do então juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba [Sérgio Moro] sobre os procuradores da Força-Tarefa da Lava-Jato, situação essa incompatível com o sistema acusatório", e que "as condutas do órgão acusatório possuíam uma finalidade política", entre outros pontos. 

"O hackeamento de autoridades públicas por técnica conhecida como spoofing não configura material apto a ser considerado como prova no presente feito", argumentou Gebran na sua decisão. 

O desembargador acrescentou que "a interceptação telefônica e telemática, autorizada judicialmente e executada em consonância com os ditames previstos na legislação de regência, pode e deve ser admitida como meio de prova, seja para acusação, seja para a defesa." 

E finalizou dizendo que "sobretudo pela ilegalidade da obtenção do material e, por isso, sendo impossível o seu aproveitamento pela sua ilicitude, não há como acolher a pretensão da defesa."

Também nesta terça, Gebran negou outro pedido da defesa de Lula no processo do sítio de Atibaia, que solicitava que a Procuradoria Geral da República (PGR) fosse oficiada para fornecer informações sobre o depoimento do ex-diretor da Odebrecht Carlos Armando Guedes Paschoal. 

A defesa já havia solicitado que o depoimento dele fosse anexado ao processo para usar no julgamento do recurso, o que foi aceito pelo TRF-4

"Apenas hipóteses extraordinárias, que demandam uma complementação probatória, justificam a conversão em diligência com a reabertura da instrução", disse Gebran. 

"Importante ter-se em mente, ainda, que o julgador é o destinatário das provas, podendo indeferir a produção daquelas que considerar irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. 


Na hipótese dos autos, desnecessária a produção probatória requerida", completou. 

A sentença do sítio de Atibaia é a segunda condenação de Lula na Lava Jato. 


O ex-presidente cumpre pena na Polícia Federal de Curitiba por corrupção e lavagem de dinheiro no caso triplex do Guarujá (SP), desde abril do ano passado. 


COMENTÁRIO:


O presidiário Lula, perde mais uma vez para a justiça !

Como fica a cara dos seus simpatizantes e defensores xiitas ?


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 03 de setembro de 2019.

Prisão de casal Garotinho foi pedida por risco de interferência na investiga casal Garotinho foi pedida por risco de interferência na investigação, diz proção, diz promotora

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A prisão preventiva do casal Anthony e Rosinha Garotinho, ex-governadores do Rio de Janeiro, foi pedida por risco de alguma interferência de ambos nas investigações. 



De acordo com o Ministério Público do RJ, a medida se fez necessária porque eles têm "poder dissuasório" em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense. 



Ambos foram prefeitos da cidade. 
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O casal foi preso nesta terça-feira (3), em uma investigação sobre suposto pagamento de propina e superfaturamento na construção de casas populares em Campos.


Em nota, a defesa de Anthony e Rosinha Garotinho nega as acusações, diz que a prisão é ilegal e infundada e afirma que vai recorrer da decisão (leia a íntegra mais abaixo)


A promotora Simone Sibilio, coordenadora do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), disse que "é notório o poder dissuasório que os dois réus possuem no município de Campos [dos Goytacazes]". 


"A instrução criminal, ou seja, o regular andamento do processo exige a prisão de todos os denunciados para que a colheita das provas em juízo possa se dar na devida ingerência dos acusados nessa instrução criminal”, afirmou ela.
Ex-governadores Garotinho e Rosinha são presos no Rio
Ex-governadores Garotinho e Rosinha são presos no Rio.

Simone Sibilio informou ainda que a prisão obedece ao que ela chamou de “conveniência da instrução criminal”. 



Segundo ela, Garotinho e Rosinha “podem fazer ameaça” a testemunhas. 


“É quando réus ou ameaçam ou tentam fazer indevida ingerência na colheita das provas durante o processo.
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Unidos pelo matrimônio, unidos na religião evangélica, unidos na política partidária,e unidos no roubo aos cofres públicos,

 
É notório que eles podem fazer ou ameaça, ainda que psicológica, ou algum manejo em relação às testemunhas que foram arroladas”, explicou Simone. 


Setor da Odebrecht exclusivo para pagamento de propina.

 

A promotora de Justiça Ludmila Bissonho Rodrigues explicou, durante coletiva de imprensa, como era a participação do casal Garotinho no esquema criminoso. 



Segundo ela, havia um setor destinado a fazer pagamentos indevidos. 



Garotinho aparecia nas planilhas da Odebrecht como Bolinha, Bolinho e Pescador. 


Segundo a denúncia, em maio de 2008, antes da primeira gestão de Rosinha à frente da prefeitura de Campos, Anthony Garotinho se reuniu com executivos da Odebrecht. 



O objetivo era “solicitar o pagamento de elevada quantia em espécie, sob o pretexto de doações para campanha de Rosinha à Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes”.


Em troca, Garotinho, de acordo com o documento, teria garantido que a Odebrecht seria contratada para construir 10 mil casas populares em Campos. 


E a promessa foi cumprida: no dia 1 de outubro de 2009, já com Rosinha como prefeita, o contrato foi celebrado para a construção de 5,1 mil casas. 



O valor inicial estipulado era de R$ 357,9 milhões. 



Outros R$ 147 milhões em aditivos seriam pagos, totalizando R$ 504 milhões para o primeiro condomínio do programa “Morar Feliz”. 


No condomínio Morar Feliz 2, foram R$476,5 milhões, somados a outros R$ 34 milhões em aditivos, deixando o valor em R$ 510 milhões. 



O valor das licitações dos dois condomínios ultrapassa, portanto, R$ 1 bilhão. 


“No que ficou apurado, a solicitação das vantagens [para a Odebrecht] se dava em benefício de ambos [Anthony e Rosinha]. 



Os outros três denunciados figuravam como intermediários desse recebimento, dessas quantias indevidas”, disse Ludmila. 


A promotora explicou que Álvaro Gaillez Novis, operador financeiro, era responsável por entregar o valor da propina, através da transportadora Transmar. 


“Sobre a operacionalização dos pagamentos, as investigações apontaram que no âmbito da Odebrecht havia funcionamento de um setor especificamente destinado a operacionalizar esses pagamentos indevidos. 



Era denominado ‘setor de operações estruturados’. 



Através desse setor, diversos pagamentos eram autorizados e confeccionados planilhas”. 


Sérgio Barcelos era intermediador de propina, diz MP.

 

Apesar de oito pessoas terem sido denunciadas, apenas cinco tiveram mandado de prisão preventiva expedido. 



As prisões de Sérgio Barcelos, subsecretário de Witzel, Angelo Alvarenga Cardoso Gomes e Gabriela Trindade Quintanilha ocorreram por causa dessa intermediação no recebimento de propina para Anthony e Rosinha Garotinho: 


“Barcelos funcionou como intermediário em 2008, Angelo foi identificado como intermediário em 2012 e Gabriela como intermediária em 2014”, disse Ludmila. 


Leia a nota da defesa de Anthony e Rosinha Garotinho: 


"A defesa dos ex-governadores Rosinha e Garotinho afirma que a prisão determinada pela 2ª Vara Criminal de Campos é absolutamente ilegal, infundada e se refere a supostos fatos pretéritos. 


Enfatiza que, no caso concreto, a prefeitura de Campos pagou apenas pelas casas efetivamente prontas e entregues pela construtora Odebrecht. 


Se não bastasse, a Odebrecht considerou ter sofrido prejuízo no contrato firmado com a prefeitura de Campos e ingressou com ação contra o município para receber mais de R$ 33 milhões. 



A ação ainda não foi julgada e em janeiro deste ano a Justiça determinou uma perícia que sequer foi realizada. 


É estranho, portanto, que o Ministério Público fale em superfaturamento quando a própria empresa alega judicialmente ter sofrido prejuízo. 


A defesa de Rosinha e Garotinho lamenta a politização do Judiciario de Campos e do Ministério público Estadual, que teve vários de seus integrantes denunciados pelo ex-governador Antony Garotinho à Procuradoria Geral da República.
A defesa vai recorrer da decisão. "

Bolsonaro diz que haverá 'quase 20' vetos em projeto sobre abuso de autoridade


g1.globo.com

Prazo para sanção e vetos do projeto se encerra na próxima quinta-feira (5). Presidente afirmou que há chance de anunciar nesta terça os trechos vetados.

Bolsonaro diz que haverá 'quase 20' vetos em projeto sobre abuso de autoridade
Bolsonaro diz que haverá 'quase 20' vetos em projeto sobre abuso de autoridade.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (3) que o projeto que define o crime de abuso de autoridade pode ter quase 20 vetos.


O prazo para sanção do projeto, aprovado pelo Congresso Nacional, termina nesta quinta (5). 

Bolsonaro comentou a análise do projeto durante entrevista na saída do Palácio do Alvorada. 


O presidente disse que aceitou nove vetos sugeridos pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, e adiantou que outros trechos serão vetados.



“Deve chegar a quase 20 [vetos].


Tem artigo que tem que ser mantido porque é bom.


[...] Quase 20, por aí, senão vão falar depois que eu recuei”, afirmou o presidente.

Ele, porém, não citou quais trechos serão vetados e declarou que “há uma grande chance” de anunciar os trechos ainda nesta terça. 


Bolsonaro já afirmou anteriormente que discorda de punição para policial que usar algemas de forma irregular. 

A proposta na mesa do presidente prevê, por exemplo, pena de seis meses a dois anos de detenção para casos nos quais a autoridade submeter o preso ao uso de algemas quando estiver claro que não há resistência à prisão, ameaça de fuga ou risco à integridade física do preso. 

O texto do abuso de autoridade é criticado por juízes, procuradores e policiais, que argumentam que as regras podem prejudicar o combate à corrupção. 

Conforme o projeto aprovado pelo Congresso, passarão a configurar o crime de abuso de autoridade cerca de 30 situações, entre as quais estão: 

  • Obter prova em procedimento de investigação por meio ilícito (pena de um a quatro anos de detenção);
  • Pedir a instauração de investigação contra pessoa mesmo sem indícios de prática de crime (pena de seis meses a dois anos de detenção);
  • Divulgar gravação sem relação com as provas que a investigação pretende produzir, expondo a intimidade dos investigados (pena de um a quatro anos de detenção);
  • Estender a investigação de forma injustificada (pena de seis meses a dois anos de detenção);
  • Negar acesso ao investigado ou a seu advogado a inquérito ou outros procedimentos de investigação penal (pena de seis meses a dois anos);
  • Decretar medida de privação da liberdade de forma expressamente contrária às situações previstas em lei (pena de um a quatro anos de detenção);
  • Submeter preso ao uso de algemas quando estiver claro que não há resistência à prisão, ameaça de fuga ou risco à integridade física do preso (pena de seis meses a dois anos de detenção).


Bolsonaro declarou na entrevista que, se houvesse um jogo de xadrez no governo, a "dama" seria o procurador-geral da República. 


Nesse contexto, deu a entender que a função seria a segunda mais importante no governo, mesmo que o Ministério Público Federal seja autônomo. 

"A dama seria quem? 


Alguém tem ideia? 


Quero ver se vocês são inteligentes, quem seria a dama? 


Qual autoridade seria a dama? 


Que pode ser homem, obviamente. 


[...] A dama é a PGR", disse. 

Segundo Bolsonaro, em um jogo de xadrez do governo, ele seria o rei, como presidente da República, os ministros "em grande parte os peões", com Sérgio Moro como torre e Paulo Guedes (Economia) como um cavalo. 

Bolsonaro ainda não definiu quem comandará a PGR, já que o mandato da atual procuradora-geral, Raquel Dodge, se encerra em 17 de setembro. 


O nome escolhido ainda terá de ser aprovado pelo Senado. 

Videoconferência sobre Amazônia.

 

Bolsonaro afirmou que os presidentes de países sul-americanos com territórios amazônicos deverão fazer uma videoconferência nesta sexta-feira (6). 


O encontro discutirá a preservação da região. 

A reunião virtual é a alternativa ao encontro presencial, que seria em Leticia, na Colômbia. 

Bolsonaro iria ao encontro. 


Contudo, por recomendação médica, teve de cancelar a viagem, já que fará uma nova cirurgia neste domingo (8), a quarta desde que sofreu uma facada na campanha eleitoral de 2018. 

O presidente disse que pretende aproveitar a conferência para agradecer ao presidente da França, Emmanuel Macron. 


Os dois chefes de Estado trocaram farpas em razão da alta das queimadas na Amazônica. 
"Muito importante vai ser essa teleconferência na sexta-feira, porque vou agradecer ao Macron, meu amigo Macron, agradecer. 


Ele fez com que o povo brasileiro conhecesse a Amazônia que não conhecia, suas riquezas", disse Bolsonaro.

segunda-feira, setembro 02, 2019

'Um dos dois ou os dois perderão a cabeça', diz Bolsonaro sobre presidente da ABDI e secretário do ministério da Economia


g1.globo.com

Presidente determinou apurações sobre entrevista de Luiz Augusto Ferreira, presidente da ABDI, à revista 'Veja'. Ele relatou ter recebido pedidos 'não republicanos' do secretário de Produtividade e Emprego, Carlos da Costa.

'Um dos dois ou os dois perderão a cabeça', diz Bolsonaro
'Um dos dois ou os dois perderão a cabeça', diz Bolsonaro.

O presidente Jair Bolsonaro informou nesta segunda-feira (2) que determinou uma apuração sobre as declarações do presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Luiz Augusto Ferreira, que relatou ter recebido do secretário especial de Produtividade e Emprego do Ministério da Economia, Carlos Da Costa, "pedidos não republicanos".


Segundo Bolsonaro, que concedeu entrevista no Palácio da Alvorada, Ferreira ou Costa, ou talvez os dois, perderão seus cargos.

Em entrevista à revista "Veja", Ferreira afirmou que Costa deseja demiti-lo porque ele não atendeu aos "pedidos não republicanos", sem dar exemplos do que seriam tais solicitações.

A TV Globo procurou a assessoria da ABDI, que confirmou as informações repassadas à Veja.


Em nota divulgada à imprensa, Carlos Da Costa afirmou que "refuta terminantemente ter feito qualquer pedido não republicano".


Ele disse, ainda, que vai tomar "providências" judiciais sobre o presidente da ABDI a respeito do que chamou de "denúncias infundadas".

Questionado sobre o tema nesta segunda, Bolsonaro declarou que está "louco" para saber detalhes do assunto e disse que já conversou sobre o tema com o ministro da Economia, Paulo Guedes.


De acordo com a agenda oficial da Presidência, Bolsonaro tem um encontro marcado com o ministro nesta segunda, às 14h.

"Olha, eu tomei conhecimento, estou louco para saber.


Já entrei em contato com o Paulo Guedes [ministro da Economia], eu quero saber que pedido é esse.


Um dos dois, no mínimo né, vai perder a cabeça, um dos dois", afirmou Bolsonaro.
"Não pode ter uma acusação dessas.

Daí vão dizer que ele ficou lá porque tem uma bomba embaixo do braço.

Não é esse o meu governo.

Já determinei para apurar, um dos dois ou os dois perderão a cabeça", acrescentou.
A ADBI é ligada ao Ministério da Economia e tem como objetivo melhorar a competitividade da indústria nacional.


A escolha e nomeação do cargo de presidente da ABDI são atribuições do presidente da República.
O presidente Jair Bolsonaro durante entrevista à imprensa na portaria do Palácio da Alvorada — Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro durante entrevista à imprensa na portaria do Palácio da Alvorada — Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil.

Nota da Secretaria de Produtividade, Emprego e Competitividade
O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Da Costa, refuta terminantemente ter feito qualquer pedido não republicano. 


Reitera que sua atuação sempre seguiu explicitamente as normas aplicáveis à Administração Pública Federal e aos princípios da ética e da integridade. 

 
Todas as solicitações feitas pelo secretário foram literal e rigorosamente pautadas pelos princípios de economicidade, legalidade e legítimo interesse público. 


Nesse sentido, o secretário determinou que o atendimento das solicitações só poderia ser feito após a manifestação favorável das áreas jurídicas competentes. 

 
Diante disso, estão sendo tomadas providências judiciais para interpelar o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Luiz Augusto de Souza Ferreira, sobre denúncias infundadas. 

 
Secretaria de Produtividade, Emprego e Competitividade

domingo, setembro 01, 2019

Homem mata a ex-mulher e acaba linchado até a morte em área rural do DF


g1.globo.com

 

Crime ocorreu neste domingo (1º), durante festa na região do Paranoá. Caso é investigado como feminicídio seguido de homicídio.

Roseli, de 33 anos, foi morta por ex-marido na área rural do DF. Homem foi linchado até a morte após feminicídio. — Foto: Arquivo pessoal 
Roseli, de 33 anos, foi morta por ex-marido na área rural do DF. Homem foi linchado até a morte após feminicídio. — Foto: Arquivo pessoal.

Um feminicídio, seguido de lichamento até a morte do agressor, foi registrado pela Polícia Civil do Distrito Federal na manhã deste domingo (1º). 


O caso ocorreu em uma área rural conhecida como Café Sem Troco, na região do Paranoá. 

O 2º Batalhão de Policiamento Rural da PMDF foi chamado por volta das 7h e informou ter encontrado um casal gravemente ferido e desacordado. 


Os militares apontaram "suspeita de dois óbitos" e acionaram a Polícia Civil.


A delegada Jane Klebia, do Paranoá, disse ao G1 que havia uma festa de aniversário no local. 


Roseli Sousa Santos, de 33 anos, e o ex-marido Aneilton Vitorino da Silva, de 29 anos, teriam se desentendido durante a comemoração. 

"Testemunhas afirmaram que após agressões mútuas, Aneilton matou a ex-mulher com uma faca.


Revoltados, conhecidos lincharam o agressor", informou a delegada.


De acordo com a polícia, o grupo se valeu de socos, pontapés, tijolos e pedaços de pau para linchar o homem. 


A investigação não descarta o uso de uma faca também e trata o caso como feminicídio seguido de homicídio. 

Segundo a delegada, dois suspeitos pela morte de Aneilton já foram identificados. 


"Agentes da 6ª DP diligenciam em busca dos autores do linchamento", afirmou Jane Klebia.
Mulher foi morta por ex-marido durante festa nesta chácara, na área rural do DF. Homem acabou linchado até a morte. — Foto: Elielton Lopes/ TV Globo
Mulher foi morta por ex-marido durante festa nesta chácara, na área rural do DF. Homem acabou linchado até a morte. — Foto: Elielton Lopes/ TV Globo.

Conforme a polícia, Roseli e Aneilton estavam juntos há 10 anos e tinham 7 filhos. 


O mais novo completou 3 anos. 

Testemunhas disseram que as brigas e agressões eram frequentes. O casal estava separado há cerca de três meses. 

"O Neilton agredia com frequência a Rose.


Mas ela nunca denunciou o companheiro e dizia que não acreditava nas ameaças de morte que ele fazia", disse uma testemunha.


Ainda de acordo com depoimentos dados à polícia, o homem não aceitava a separação. 

Feminicídios no Distrito Federal.

 

De janeiro até 1º de setembro deste ano foram registrados, pelo menos, 20 feminicídios no Distrito Federal. 


No decorrer das investigações, a Polícia Civil diz que alguns podem passar a ser registrados como homicídio. 

Veja os casos acompanhados pelo G1 em 2019:
 

Moro atribui queda de mortes violentas a ações dos governos, transferências de chefes de facções e apreensões de drogas


g1.globo.com
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, atribuiu a queda no número de mortes violentas no país a esforços de governos locais e do governo federal, citando recordes de apreensão de drogas e transferência de chefes de facções criminosas para presídios federais como medidas que surtiram efeitos nos índices de criminalidade. 


Moro também afirmou que o governo está com uma política de tentar retomar o controle de vários presídios do país. 

“Apesar da redução, vamos reconhecer: os números ainda são altos.


Precisamos melhorar muito mais”, afirmou Moro, em entrevista exclusiva à GloboNews.

O G1 publicou neste domingo (1º), dentro do Monitor da Violência, o balanço de mortes violentas do primeiro semestre de 2019. 


Houve uma queda de 22% em relação ao mesmo período do ano passado. 


O índice nacional criado pelo G1 considera os homicídios dolosos (incluindo feminicídios), latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de morte.


A redução dos homicídios foi antecipada pelo G1 no balanço dos dois primeiros meses do ano, que apresentaram baixa de 25% em relação ao mesmo período do ano passado. 

Apesar de o ministro citar medidas tomadas em 2019 para justificar a queda de mortes violentas, os dados do Monitor da Violência apontam uma tendência de queda desde o ano passado, durante o governo Temer. 


O balanço das mortes violentas de 2018 mostra que o ano teve a maior queda desde 2007, segundo a série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com 13%. 

“Houve um esforço maior, tanto dos governos locais como também do governo federal, contra a criminalidade em geral”, afirmou Moro.


“O mérito é também do governo federal porque assistimos basicamente a uma redução da criminalidade em todo o país, o que nos leva a crer que existe uma causa nacional para a redução da criminalidade. 


Entre elas, recordes de apreensão de drogas, especialmente cocaína pela Polícia Federal, pela Polícia Rodoviária Federal, e o incremento da política de transferência e isolamento das lideranças criminosas.” 

"Muito da criminalidade violenta está relacionada à criminalidade organizada. 


São lideranças criminosas ordenando assassinatos. 


E uma das primeiras coisas feitas pelo governo federal junto com o governo de São Paulo foi a transferência e o isolamento das principais lideranças criminosas do país em presídios federais. 


[Houve] uma mudança também no regime de visitação dos presídios federais, que impactou a capacidade dessas lideranças transmitirem ordens para a prática de crimes no mundo externo. 


Nós estamos com uma política de tentar retomar o controle de vários presídios do país", disse. 

O ministro criticou o argumento de que a queda também se dá por conta de um trégua entre facções, hipótese levantada por especialistas ouvidos pelo G1 sobre casos como o do Ceará, estado que teve a maior queda de mortes violentas no período. 

“Essa acomodação é um tanto quanto questionável. 


Tivemos por exemplo neste ano dois massacres em presídios estaduais, um no Amazonas e um no Pará, que envolviam conflitos entre facções criminosas. 


Não sei se existe, de fato, essa acomodação e essa trégua. 


O que existe é uma política mais dura do governo federal.”

Moro afirmou que o governo tem que “perseguir uma redução cada vez maior desses índices”. 


“Nos acostumamos por tanto tempo [à criminalidade] e houve crescimento significativo nos últimos 10 anos, 15 anos. 


Começamos a achar coisas normais, como a taxa relativa de 30 por 100 mil habitantes de homicídios”, disse. 

“O que nós temos que fazer?


Adotar políticas públicas que nos tragam índices menores, aceitáveis, vamos dizer assim.


Crime sempre vai existir, mas aceitável no sentido de ele não ser esse absurdo.

 
Por outro lado, se nós chegarmos lá, que pretendemos chegar, ainda assim temos que nos preocupar em não deixar o descontrole novamente dominar.”


Em setembro, segundo Moro, o Ministério da Justiça e Segurança Pública vai começar um projeto-piloto de combate à criminalidade em cinco cidades do país: 


Ananindeua (PA), Paulista (PE), Cariacica (ES), Goiânia (GO) e São José dos Pinhais (PR). 


Segundo o ministro, a ideia é que órgãos federais e locais atuem em conjunto para o estabelecimento de políticas públicas de segurança pública. 

Batizado de "Em Frente, Brasil", o programa foi lançado pelo ministro em cerimônia com o presidente Jair Bolsonaro na quinta-feira (29)

“Ao mesmo tempo, [faremos] uma série de ações para tentar reduzir causas estruturais da violência. (...)


Às vezes, a prática do crime de um local está associado a um ambiente de degradação urbana.


Buscamos identificar essas situações e remediar com políticas públicas”, disse Moro, sobre o projeto-piloto.


Moro também disse que o governo vai começar a executar um outro projeto-piloto, de segurança das fronteiras do país. 


“É um escritório integrado de inteligência. 


O primeiro escritório vai ser em Foz do Iguaçu (PR). 


Isso é baseado no modelo norte-americano em que você coloca junto representantes de várias agências encarregadas da aplicação da lei. 


É como se fosse uma força-tarefa permanente, só que em vez de o objetivo ser investigar o crime X ou Y, é para enfrentar o crime de fronteira.” 

"Nossa fronteira é muito extensa. 


A polícia não pode estar em todo o lugar. 


Não se deve ter a ilusão de uma barreira física na nossa fronteira. 


Não dá para colocar policiais ao longo de toda a fronteira para controlá-la. 


O que temos que trabalhar? 


Inteligência. 


E com estratégia. 


Essa tem sido a política do Ministério da Justiça."

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

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