Além disso, Elaine Caparroz disse ao Fantástico que Vinícius Serra apresentou comportamento estranho desde que chegou a seu apartamento: além de ter usado nome falso na portaria, falou que um amigo queria matar uma pessoa para se vingar.
Por Fantástico
Mulher espancada por quatro horas diz ter certeza que agressor queria matá-la.
Elaine Caparroz diz ter certeza que foi dopada por Vinícius Serra.
A afirmação da paisagista de 55 anos foi feita na noite deste domingo (23), em entrevista ao Fantástico.
Ela foi espancada de forma brutal pelo estudante de Direito de 27 anos na madrugada do último domingo (17).
A afirmação da paisagista de 55 anos foi feita na noite deste domingo (23), em entrevista ao Fantástico.
Ela foi espancada de forma brutal pelo estudante de Direito de 27 anos na madrugada do último domingo (17).
Segundo a vítima, depois de se encontrarem no apartamento dela, na
Barra da Tijuca, ambos começaram a beber vinho.
Em pouco tempo, segundo a própria Elaine, ela começou a se sentir alterada e a perder os sentidos.
Ela acordou já de madrugada, com o jovem a espancando.
Em pouco tempo, segundo a própria Elaine, ela começou a se sentir alterada e a perder os sentidos.
Ela acordou já de madrugada, com o jovem a espancando.
Ao ser questionada se Vinícius poderia ter colocado alguma coisa em sua bebida, ela responde sem dúvidas.
"Eu não acho.
Eu tenho certeza, certeza absoluta".
Eu tenho certeza, certeza absoluta".
A paisagista Elaine Perez Caparroz em entrevista ao Fantástico — Foto: Reprodução.
A possibilidade de ter sido dopada se soma ao estranhamento que sentiu
ela diante das atitudes de Vinícius desde antes de entrar no
apartamento, quando se identificou com um nome falso.
"O porteiro ligou e falou que Felipe havia chegado.
Respondi que não esperava por nenhum Felipe.
Depois ele disse que era Vinícius Felipe.
Não sabia que ele tinha um nome composto.
Pedi para o porteiro perguntar se era o Vini Serra.
Aí ele confirmou que sim".
Respondi que não esperava por nenhum Felipe.
Depois ele disse que era Vinícius Felipe.
Não sabia que ele tinha um nome composto.
Pedi para o porteiro perguntar se era o Vini Serra.
Aí ele confirmou que sim".
No início, Vinícius parecia normal.
No entanto, logo em seguida assumiu um comportamento que começou a deixar Elaine preocupada.
No entanto, logo em seguida assumiu um comportamento que começou a deixar Elaine preocupada.
Terror e vingança.
Após ser questionado se gostaria de assistir um filme, ele respondeu
que queria ver um terror.
A paisagista ficou espantada com a escolha e respondeu que não gostava do gênero.
A paisagista ficou espantada com a escolha e respondeu que não gostava do gênero.
A situação ficou mais estranha logo em seguida.
"Em algum momento ele falou pra mim: 'Ah, eu gostaria da sua opinião'.
Eu falei: 'Sobre o quê?'.
Ele falou assim: 'Eu tenho um amigo que quer muito se vingar de alguém e ele pensa em matar essa pessoa.
Nossa, meu amigo tá muito bravo!
Ele quer realmente matar.
O que você acha disso?'.
Eu falei: 'Nossa, que conversa, né?
Que conversa mais louca"".
Eu falei: 'Sobre o quê?'.
Ele falou assim: 'Eu tenho um amigo que quer muito se vingar de alguém e ele pensa em matar essa pessoa.
Nossa, meu amigo tá muito bravo!
Ele quer realmente matar.
O que você acha disso?'.
Eu falei: 'Nossa, que conversa, né?
Que conversa mais louca"".
Às 23h40, Elaine recebeu uma ligação do filho, o lutador de Jiu-jitsu Rayron Gracie.
"Conversei com meu filho por uma chamada de vídeo.
Aí, assim que desliguei, ele perguntou: 'Ah, poxa, você é mãe do Rayron.
Você fala sempre com ele?'
Eu falei: "Lógico, é meu filho, falamos todos os dias, né?'.
Aí ele disse: 'Poxa, que legal'".
Aí, assim que desliguei, ele perguntou: 'Ah, poxa, você é mãe do Rayron.
Você fala sempre com ele?'
Eu falei: "Lógico, é meu filho, falamos todos os dias, né?'.
Aí ele disse: 'Poxa, que legal'".
Logo em seguida, Elaine começou a se sentir alterada, como se estivesse perdendo os sentidos.
"Eu só lembro de nós assistindo o filme juntos, ele com a cabeça no meu
colo deitado no sofá.
Daí, eu já lembro de mim em pé na cama, com ele no meu quarto.
Foi aí que eu já sei que algo aconteceu porque eu não lembro de nós dois juntos na sala levantando do sofá, combinando de ir para o quarto…
Você entendeu?
A última coisa que eu lembro foi eu deitando no ombro dele e depois disso, não sei dizer quanto tempo depois, eu já estava no chão com ele em cima de mim desferindo vários socos horríveis no meu rosto, me agredindo muito, muito.
Eu não entendi nada".
Daí, eu já lembro de mim em pé na cama, com ele no meu quarto.
Foi aí que eu já sei que algo aconteceu porque eu não lembro de nós dois juntos na sala levantando do sofá, combinando de ir para o quarto…
Você entendeu?
A última coisa que eu lembro foi eu deitando no ombro dele e depois disso, não sei dizer quanto tempo depois, eu já estava no chão com ele em cima de mim desferindo vários socos horríveis no meu rosto, me agredindo muito, muito.
Eu não entendi nada".
Elaine diz que, além dos socos e mordidas, Vinícius também tentou
estrangulá-la, ação que, segundo suas recordações, foi impedida porque
ela conseguiu conter a ação do agressor ao puxar os cabelos dele.
"Essa foi uma defesa que acho que evitou minha morte".
A paisagista acredita na possibilidade de ter sido alvo de uma
tentativa de vingança – e não descarta totalmente que o ocorrido pode
ter algum tipo de ligação com o universo marcial do qual o filho faz
parte, embora prefira esperar pela investigação feita pela polícia.
"Não sei por que, mas eu achei muito estranho.
Qual motivo de uma pessoa fazer isso gratuitamente?
Eu não faço mal para ninguém.
Deve ter algum motivo.
Eu achei essas perguntas dele estranhas, por que ele ia perguntar isso?
E por que ele fez isso comigo?
Não sei.
Talvez alguma rixa, não é?
Mas não posso afirmar que seja com isso.
Tem que ser investigado porque eu acho que é uma agressividade gratuita, ele quase me matou, eu quase morri".
Encontro.
Elaine e Vinícius se conheceram por meio do Instagram, após Rayron ter
publicado uma foto com a mãe.
Ela e Vinícius trocaram mensagens por um período que variou entre seis meses e meio e oito meses.
Ela e Vinícius trocaram mensagens por um período que variou entre seis meses e meio e oito meses.
Por duas vezes, ela e Vinícius quase se encontraram.
No entanto, acabaram desmarcando.
Em uma delas, em setembro, o agressor, que também é lutador de Jiu-jitsu, enviou uma mensagem de áudio pedindo desculpas.
No entanto, acabaram desmarcando.
Em uma delas, em setembro, o agressor, que também é lutador de Jiu-jitsu, enviou uma mensagem de áudio pedindo desculpas.
Em 2016, Vinícius já havia sido denunciado pelo próprio pai por agredir o irmão.
No entanto, segundo Elaine, em nenhum momento durante o tempo no qual
trocaram mensagens pela internet ele demonstrou ter um perfil violento.
"Parecia ser uma pessoa absolutamente normal".
Seis meses.
Segundo os médicos, será necessário esperar o rosto desinchar para
avaliar se Elaine precisará se submeter a alguma cirurgia estética.
A recuperação poderá levar até seis meses.
A recuperação poderá levar até seis meses.
"Não me sinto humilhada, me sinto forte.
Acho que isso aconteceu na minha vida para trazer alguma mensagem.
Eu não quero perder a oportunidade de gritar para todo mundo fazer tudo o que pode para proteger o próximo de qualquer forma que seja.
Eu pedi socorro e acho que demorou muito para eu ter esse socorro.
Acredito que quando as pessoas escutam alguém pedindo socorro, elas têm que tomar alguma providência imediatamente, porque eu não precisaria ter passado pelo o que passei".
Acho que isso aconteceu na minha vida para trazer alguma mensagem.
Eu não quero perder a oportunidade de gritar para todo mundo fazer tudo o que pode para proteger o próximo de qualquer forma que seja.
Eu pedi socorro e acho que demorou muito para eu ter esse socorro.
Acredito que quando as pessoas escutam alguém pedindo socorro, elas têm que tomar alguma providência imediatamente, porque eu não precisaria ter passado pelo o que passei".