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sábado, março 17, 2018

'Tive medo de morrer também', revela testemunha do assassinato de ativista que denunciava crimes ambientais em Barcarena

A testemunha morava com a vítima e disse ter acordado com os tiros. Paulo Sérgio foi morto na porta de casa, numa comunidade em Barcarena.


Por G1 PA, Belém
Testemunha revela detalhes do assassinato de ativista ambiental em Barcarena
Testemunha revela detalhes do assassinato de ativista ambiental em Barcarena.
 
"Tive medo de morrer. 
Não tive coragem de colocar o pé na rua porque é como se eu visse alguém ali escondido para me executar também", disse com exclusividade à TV Liberal uma das testemunhas do assassinato do representante da associação de indígenas e quilombolas que denunciava crimes ambientais em Barcarena, nordeste do Pará. 
Paulo Sérgio Nascimento tinha 47 anos e foi morto na segunda-feira (12). 
Até o momento ninguém foi preso.

A testemunha, que morava com a vítima, fugiu depois do crime. 
Ele conta que Paulo Sérgio estava chegando em casa de madrugada e que estava dormindo quando o amigo foi assassinado.
 
"Eu ouvi disparos, uma sequência de disparos, aquilo pra mim foi muito estranho e eu acordei atônito.

Eu fui até a porta, ela tava entreaberta.

Quando olhei, com muito cuidado, ele já tava caído ensanguentado", revelou.

Desde então, o homem permanece escondido com medo de novas ameaças. 
"Fiquei naquele desespero. 
Então eu aguardei um pouco de tempo lá dentro e logo depois eu ouvi um barulho de um carro dando partida, saindo", contou. 
 

Ameaças.

 

Este ano, um dos integrantes da associação chegou a procurar a Promotoria Militar para dizer que as lideranças vinham sendo perseguidas por policiais e que as ameaças começaram depois de denúncias contra a Hydro
 
O advogado da associação, Ismael Moraes, disse que as lideranças das comunidades estão com medo e, segundo ele, as ameaças têm prejudicado o trabalho de ativismo ambiental. 
"A morte do Paulo é um ato direto para coibir que as comunidades reajam às agressões ambientais que elas vem sofrendo", analisa. 
 
O Ministério Público do Pará (MPPA) afirmou que pediu proteção para os líderes da associação. 
No entanto a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Pará (Segup) disse que a responsabilidade era da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). 
 
Durante a semana a Sejudh disse que chegou a receber o pedido de proteção somente um dia depois do assassinato de Paulo Sérgio. 
A secretaria disse ainda que está analisando a inclusão das demais lideranças no programa de proteção aos defensores de direitos humanos.
Policiais estiveram na casa da vítima, o local do crime, em Barcarena.. (Foto: Reprodução/ TV Liberal)
Policiais estiveram na casa da vítima, o local do crime, em Barcarena.. (Foto: Reprodução/ TV Liberal).
 
 
O atirador ainda não foi identificado. 
 
O delegado André Costa afirmou que a Polícia "não descarta nenhuma possibilidade". 
Segundo ele, todas as linhas de investigação estão sendo trabalhadas.
 
No entanto, de acordo com Costa, não foi encontrado até o momento qualquer tipo de indicativo de que a morte tenha vínculo com o ativismo ambiental de Paulo. 
 
Um inquérito foi instaurado pela Corregedoria-Geral da Polícia Militar para apurar as denúncias de ameaças. 
 
A vítima também não teve proteção federal já que o Ministério dos Direitos Humanos informou que não foi acionado. 
Sobre a apuração do crime, o MPPA disse que irá indicar um promotor para companhar as investigações. 
 
A Hydro Alunorte disse em nota que condena a morte de Paulo Nascimento e repudia qualquer associação entre as suas atividades e ações contra moradores de Barcarena. 
 
COMENTÁRIO:
 
Esperamos que o mesmo desempenho que autoridades federais estão tendo para descobrirem os assassinos da vereadora Marielle, seja de igual modo para descobrir também os responsáveis pelo assassinato do Paulo Nascimento que era apenas um simples líder comunitário que defendia a natureza e o meio ambiente dos seus depredadores, porém não tinha nenhum grau acadêmico, e sua atividade social não tinha nenhuma visibilidade, mas era um ser humano igual a todos nós.
 
Valter Desiderio Barreto.  
 
Belém, Pará, 17 de março de 2018.

Deputado Gesmar Costa se reune com representantes de entidades em Parauapebas


A imagem pode conter: 5 pessoas, pessoas sentadas

Neste sábado (17),me reuni com representantes das instituições Sorri Parauapebas, Associação da Pessoa com Deficiência, Conselho Municipal da Pessoa Idosa e APAE.

Na oportunidade, representantes das entidades relataram as dificuldades que enfrentam no dia a dia, e como de fato se sentem desassistidos pelo governo.

Entre as dificuldades e desafios, também enfatizaram a falta de acessibilidade urbana nos terminais rodoviários dos municípios do Estado. 

“Quando viajo de ônibus me deparo com essa dura realidade, e por vezes já questionei em discursos na tribuna da Assembleia. 

Isso é muito revoltante”. 

Durante a reunião, também reivindicaram apoio do governo acerca de novas leis estaduais que amparem as classes e também reforçaram a necessidade de cobranças a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado.

Reforcei que nosso mandato está à disposição de todos, e que vou continuar cobrando e lutando por melhorias para a nossa sociedade em geral. @ Parauapebas

Terceiro vazamento da mineradora Hydro Alunorte é registado no Pará


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Imagens mostram mais um despejo irregular de resíduos em Barcarena.
Vídeo foi obtido com exclusividade pelo Jornal Nacional.

O Jornal Nacional teve acesso com exclusividade a imagens que mostram mais um ponto clandestino de lançamento de rejeitos da empresa Hydro Alunorte em Barcarena, no Pará.

O desvio no sistema de drenagem foi encontrado em uma área de armazenamento de carvão. 
 Imagem relacionada
O material é usado pela Hydro Alunorte para alimentar as caldeiras da refinaria. 

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente do Pará, um canal recebia água de chuva que pode ter se misturado aos resíduos da fábrica, que refina bauxita para produzir alumínio.

A secretaria autuou a Hydro Alunorte pela construção do canal clandestino e pelo lançamento de rejeitos no rio Pará sem qualquer tipo de tratamento. 
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Foi a terceira vez que os fiscais constataram despejos irregulares na refinaria.

Há um mês, foi encontrada uma tubulação que despejou resíduos em uma área de floresta depois de fortes chuvas em Barcarena

O Instituto Evandro Chagas comprovou que os igarapés da região estavam com altas concentrações de metais tóxicos. 

A empresa teve que reduzir a produção pela metade, por determinação da justiça. 

No início desta semana, foi descoberto outro canal que também lançava rejeitos no rio Pará sem autorização.
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A Hydro Alunorte disse que os parâmetros da água no sistema de drenagem estão de acordo com as determinações da lei ambiental e que o projeto do galpão de carvão foi licenciado pelos órgãos ambientais competentes, mas não comentou o desvio irregular encontrado pela Secretaria de Meio Ambiente.

Polícia italiana desmantela seita macrobiótica que escravizava fiéis

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Mario Pianesi

 

Entre os acusados está o magnata Mario Pianesi, acusado de manipular seguidores e dizer que a dieta proporcionaria curas milagrosas; ele não comentou o caso.

 

Por BBC
Arroz integral (Foto: Chassenet/BSIP/Arquivo AFP)
Arroz integral (Foto: Chassenet/BSIP/Arquivo AFP).
 
A Polícia da Itália diz ter desmantelado uma "seita psicótica", que escravizava seus seguidores, forçando-os a aderir a uma rigorosa dieta macrobiótica e a se isolar do mundo exterior. 
Cinco pessoas são investigadas por diversos crimes envolvendo a seita, como maus-tratos e evasão de impostos. 
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Entre os suspeitos, está o empresário e fundador do grupo, o magnata Mario Pianesi. 
Ele é acusado de manipular seguidores da dieta que criou. 
Pianesi teria dito a eles que a "Ma-Pi", nome dado ao regime alimentar rigoroso que ele criou, proporcionaria curas milagrosas. 
A investigação começou em 2013, depois de uma jovem deixar a seita e denunciar seu idealizador à polícia. 
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Foi descoberto que, além de ter que pagar pela dieta e fazer doações, os membros eram coagidos a trabalhar longas horas sem receber praticamente nenhum pagamento. 
 Imagem relacionada
Pianesi, um famoso empresário do ramo da macrobiótica na Itália, é conhecido por fazer longos discursos defendendo a doutrina de sua dieta. 
A Polícia diz que ele realizava lavagem cerebral em seus seguidores. 
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Uma mulher chegou a pesar apenas 35 kg como resultado da adesão ao seu regime rígido, segundo a imprensa local.
 
Pesquisadores disseram que líderes da seita manipularam pessoas com problemas de saúde mental, persuadindo-as a se afastarem da medicina tradicional. 
As alegações da acusação são de que a seita era uma organização criminosa com o objetivo de conduzir pessoas à escravidão. 
O acusado não respondeu publicamente.

O que é a dieta macrobiótica?

Desenvolvida na década de 1920 pelo filósofo japonês George Ohsawa, a dieta estabelece a redução do consumo de produtos de origem animal e preconiza o consumo de alimentos orgânicos, cultivados localmente e sazonais. 
Ohsawa baseou-se em conceitos do budismo para formulá-la. 
 
Alguns adeptos só comem grãos integrais, derivados do feijão, além de frutas e vegetais frescos. 
Outros têm uma abordagem mais relaxada e comem pequenas quantidades de carne, peixe e oleaginosas. 
 
A dieta macrobiótica também inclui recomendações de estilo de vida, como apenas comer quando estiver com fome e beber só quando tiver sede, além de evitar o preparo dos alimentos em fornos de microondas e fogões elétricos. 
Bebidas aromatizadas, com cafeína ou alcoólicas devem ser evitadas. 
Partidários da dieta defendem que ela pode ajudar a tratar ou curar câncer. 

No entanto, a Cancer Research UK, ONG britânica dedicada ao combate da doença, afirma não haver evidências disso.

Blog do Valter deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Chumbo se alastra um mês depois de vazamento em ri...":


ESSE DESASTRE ECOLÓGICO DE CONSEQUÊNCIAS AINDA INIMAGINÁVEIS PROVOCADO POR ESSA EMPRESA ESTRANGEIRA, ME DESPERTOU PARA UM TEMA QUE GOSTARIA DE COMPARTILHAR COM TODOS BRASILEIROS.


Eu sou a favor da criação de novos municípios não só no Estado do Pará, como no Amazonas, e outros estados com grande extensão territorial que impossibilita não só os governantes atenderem as demandas dos munícipes, como também, dificulta os mesmos se deslocarem à capital para resolverem algum problema de seus interesses e / ou da comunidade.

Mas no meu entender, não adianta se criar novos municípios em um Estado com uma extensão territorial da dimensão do estado do Pará, e do Amazonas, porque a dificuldade dos governos estaduais promoverem desenvolvimento sustentáveis em pró dos seus munícipes continuará sem solução.

Nenhum gestor público por mais competente que seja, sendo ele ou ela especialistas em administração pública, formados nas melhores universidades do mundo, jamais conseguirão administrar um estado cuja extensão territorial supera o tamanho de vários países europeus, como é o caso do Estado do Pará, e do Amazonas.

DIVISÃO TERRITORIAL É A ÚNICA SOLUÇÃO.
Acredito piamente, que a única solução para encurtar distâncias, e aproximar a população dos municípios distantes da capital, é a divisão do estado, mesmo contrariando interesses dos representantes dos poderes legislativos e executivos dos estados, que preocupados em dividirem a fatia das fontes de recursos responsáveis pela manutenção da máquina administrativa do mesmo,resistem veementemente essa necessidade de divisão, para atender melhor a populações regionais que são os atores mais importantes de uma Unidade Federativa.

Já está na hora da população que residem em municípios distantes de capitais de estados brasileiros, promoverem um movimento de divisão territorial para diminuir a distância do seu município, para o centro administrativo estadual (capital), junto aos seus representantes, deputados, vereadores e senadores, para que assim possam ser beneficiados com as ações dos governos estaduais, como retorno dos impostos pagos por cada cidadão residente em regiões distantes das capitais.

Finalizo afirmando: já que os políticos são os principais agentes responsáveis pelas demandas administrativas de um país, de um estado,e de um município, é preciso que os mesmos dê lugar as aspirações de um povo que lhe elege para ocupar um cargo no Poder Executivo e no Legislativo, em lugar de suas vaidades, e interesses pessoais.

Que o povo do Pará, principalmente da região Sul e Sudeste, tenha a sua voz, e o seu desejo da CRIAÇÃO DO ESTADO DE CARAJÁS, atendidos pelos legisladores paraenses. 


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Novo Parque do Utinga celebra natureza amazônica


16/03/2018 20:17h

O Parque Estadual do Utinga (Peut), o mais importante espaço de preservação e estudo da biodiversidade dentro da Região Metropolitana de Belém (RMB), será reaberto à população a partir desta sexta-feira (16), a partir das 16h30, com apresentações artísticas, como o Boi Veludinho, crianças do Pro Paz e a premiada Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz. 

A apresentação será ao ar livre e não será necessária a retirada de ingressos. 

Por esse motivo, a recomendação é chegar cedo, porque a entrada será fechada após a lotação permitida.

No sábado (17) haverá uma caminhada, a partir das 8h, com paradas para informações educativas sobre a fauna, flora e sobre os novos espaços. 

Por conta da quantidade de pessoas circulando, incluindo crianças e idosos, o Corpo de Bombeiros recomendou que seja evitado, na parte da manhã de sábado, o trânsito de veículos sobre rodas, como carros, bicicletas, skates e patins. 

Depois das 12h e durante todo o funcionamento do parque, a entrada desse tipo de veículo será liberada. 

No domingo, o parque abrirá às 5h30 e funcionará até às 17h, assim como nos outros dias, de segunda a segunda.

As atividades de manutenção do espaço vão requerer o fechamento para o acesso ao público eventualmente, mas essas datas serão definidas de acordo com a demanda.

Por se tratar de uma Unidade de Conservação, dentro da RMB, o espaço é uma mostra significativa do ecoturismo na Amazônia e um parque estruturado, que será o maior portal turístico da Amazônia. 

Para a obra do novo parque foram investidos cerca de R$ 36 milhões.

Os serviços serão oferecidos em caráter experimental. 

Entre as novidades estão o circuito de quatro quilômetros de pistas, preparado para caminhadas e passeios de bicicletas, patins e skates, além de um grande estacionamento com 400 lugares para veículos e de um centro de recepção aos visitantes, equipado com auditório para 50 lugares e café.

Além disso, a área verde do Utinga dispõe de mais de nove quilômetros de trilhas interpretativas abertas e recuperadas, o que se transforma em atração para passeios guiados.

A visitação do parque será aberta, sem cobranças em bilheteria, como acontece em vários parques espalhados pelo mundo.

Essa peculiaridade da área verde, incrustada numa das áreas de maior pressão urbana da região Norte, aponta um grande potencial para o ecoturismo: estima-se que cerca de 140 mil pessoas visitem esse bolsão verde a cada ano. 

Se a área fosse um parque nacional, esse público esperado o colocaria entre os dez mais visitados do País.

Conceito.

O autor do projeto arquitetônico e paisagístico do Parque é o secretário de Estado de Cultura, Paulo Chaves. 

Para a elaboração do que ele define como um diálogo amoroso entre o nativo e a arquitetura, procurou trabalhar com elementos autóctones, que já existem ou existiram na natureza local.

No Espaço de Acolhimento, localiza-se um auditório que servirá para dar aulas alertando os visitantes sobre a importância de ser preservar o meio ambiente e, acima de tudo, preservar os mananciais.

“É um encantamento possuir no coração da cidade uma área verde com esta dimensão. 

A Avenida João Paulo possui a função de proteger a área. 

O trabalho realizado junto às comunidades do entorno pelo governo do Estado procurou integrar as comunidades ao parque à forma popular de se morar e de se viver”, destaca o autor do projeto.

Esse espaço foi todo construído com elementos e formas da natureza. 

O formato do pórtico lembra besouros, como se fossem insetos. 

Fazem parte do paisagismo da entrada, elementos que o arquiteto define como matas de empréstimo que abraçam o parque e dialogam com a cobertura de palha do acolhimento e com as madeiras provindas de demolições.

Os pilares que sustentam o espaço são árvores e as vigas que saem deles são os galhos. 

“É conceitual, mas integra a paisagem. 

Há um certo mimetismo. 

É como se a arquitetura quisesse amorosamente estabelecer um elo de ligação, um diálogo com a paisagem”, explica.

O arquiteto conta que introduziu na paisagem duas peças de metal que foram abalroadas durante o choque entre uma balsa que destruiu um dos pilares da ponte sobre o rio Moju e provocou a queda da ponte, em 2014.

Paulo Chaves também comenta que os elementos estão ali para serem descobertos. 

Para ele, esse é o encantamento do espaço. 

“Aqui existem propostas mágicas como os encantamentos dos Caruanas, seres encantados, tudo isto fui descobrindo nas tantas vezes em que estive aqui,  cada inseto que encontro, cada flor que percebo estão presentes no acolhimento”, destaca. 

Ele fala com orgulho dos animais que vivem no lugar.

“Pássaros, jacarés, frangos d´água, insetos, morcegos estão chegando e adotando o espaço como seus”, comemora. 

Ele também ressalta que o parque “é um local que exige um cuidado e um carinho muito especial, por ser um parque ambiental, ele significa a proteção a um elemento que vale ouro: a água.

Nós temos água em abundância, mas me pergunto até quando? 

Este é o principal conceito: abrir espaço à população e socializar o uso do parque sem devastá-lo, preservar sem ter que transformar o espaço em um santuário intocável”, conclui.

Preservação.

O presidente do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará – Ideflor-bio, Thiago Novaes explica que mesmo antes do investimento no parque realizado pelo governo do Estado, já havia um público que frequentava e que demandava o espaço para atividades esportivas e de contemplação da natureza.

“Com a reabertura vamos poder contar com mais equipamentos turísticos de altíssima qualidade, com estacionamento para que os veículos dos visitantes fiquem devidamente acomodados e resguardados”, detalhou.

Ele ainda comenta que a população terá acesso a uma área fantástica de acolhimento com espaços para a comercialização de alimentos, um auditório com capacidade para 50 lugares para que seja feito um briefing das atividades do parque.

Para a reabertura foi feita a renovação de toda a pista com material mais apropriado as atividades e que dá uma sensação térmica muito mais agradável trazendo mais conforto ao visitante.

Há também dois espaços contemplativos com galerias para exposição permanente e ainda um espaço batizado de “Milton Monte”.

Conceituado arquiteto urbanista e engenheiro civil, Milton é reconhecido internacionalmente por projetos voltados para a arquitetura tropical, inspirados nas casas indígenas e tendo como matéria-prima elementos da área amazônica.

Ele foi um dos primeiros arquitetos e urbanistas da região a se preocupar com o quesito sustentabilidade, considerando nos seus projetos recursos naturais, tais como a luz, os ventos, a chuva, a sombra e a temperatura ambiente.

O arquiteto utilizava em seus monumentos elementos como palha, cipós, cascas do tronco das palmeiras, cerâmica vermelha e madeira.

No parque há ainda o espaço “Recanto da Volta”, local contemplativo com acesso ao lago Água Preta.

“O Objetivo é promover serviços com segurança e qualidade, realizados de acordo com o Plano de Manejo do Parque atividades de utilização dos lagos como espaços para prática de atividades esportivas que se enquadrem de acordo com os objetivos do Plano de Manejo. 

Há também um esforço em trazer projetos de pesquisa que, além de conhecimento, viabilizem a difusão de informações sobre a biodiversidade. 

Já temos um projeto desenvolvido com sucesso que é a reintrodução das ararajubas na Região Metropolitana de Belém”, comenta Thiago Novaes.

O presidente do Ideflor-bio explica ainda que esta em vias de implantação um projeto de reabilitação de peixes-boi no lago Água Preta, uma espécie que está ameaçada pela caça predatória e que tem no lago, um espaço adequado para a reabilitação da espécie para poder devolvê-los à natureza.

“O Parque Estadual do Utinga é uma Unidade de Conservação que está sendo disponibilizado que traz muito mais que atividades contemplativas, traz informação sobre a fauna, flora e toda a biodiversidade e traz uma reflexão mais qualificada sobre o papel de uma unidade de conservação na preservação e como propulsor do desenvolvimento humano das populações locais. 

É um espaço privilegiado”, considera Thiago.

Turismo.

Para o Secretário de Estado de Turismo, Adenauer Góes, a Unidade de Conserva é um equipamento em homenagem à natureza amazônica a ser visitado e utilizado, em primeiro lugar, pelos moradores da RMB e por toda população do Estado.

“O turismo local receberá mais um espaço sobre a ótica da economia, com a utilização de uma matéria-prima fundamental para o desenvolvimento de serviços turísticos, associados à cultura que também é uma matéria-prima essencial do turismo”, explica.

Adenauer ressalta que no Brasil não há outra área verde com esta dimensão, dentro de uma região metropolitana. 

Ele acrescenta que vários equipamentos estão inseridos nesta área para bem receber o turista, como exemplo, o Espaço de Acolhimento com estacionamento em sintonia com a natureza, adornado por um belíssimo lago.

Ele cita ainda o fato do local possuir lanchonetes que servirão produtos da gastronomia paraense e lojas de souvenires, além de uma sequência de trilha de quatro quilômetros de extensão e várias outras trilhas ecológicas interpretativas, onde serão ofertados turismo de aventura.

Várias instituições como a Secretaria de Estado de Turismo (Setur), Ideflor-Bio, Batalhão de Polícia Ambiental e sociedade civil vem trabalhando ao longo do tempo na compreensão de como devem ser desenvolvidas as atividades no sentido de contribuir com a educação ambiental e com a pesquisa científica sobre a biodiversidade na Amazônia.

O Parque Estadual do Utinga é gerido pelo Ideflor-Bio e a Setur é a responsável pela cogestão da área no que diz respeito aos equipamentos que foram construídos e na oferta de serviços oferecidos aos turistas e visitantes. 

A prestação de serviços será administrada por uma Organização Social (OS), com chamamento público brevemente lançado. 

A OS vencedora atuará sob a supervisão da Setur.

Aplicativo.

Informações sobre os serviços oferecidos pelo Parque Estadual do Utinga podem ser acessados via celular, por meio do aplicativo (app) batizado de “Parque do Utinga”. 

Nele, é possível encontrar, por exemplo, os mapas das nove trilhas ecológicas oferecidas no espaço, além de informações como nível de dificuldade, extensão e tempo estimado de percurso.

O aplicativo traz uma lista com os serviços ecoturísticos disponíveis aos visitantes, dentre eles a prática do rappel, do boia cross, do tree climbing, do ciclismo e dos esportes náuticos. 

Os interessados em praticar alguma dessas modalidades esportivas encontram no app, uma lista dos condutores autônomos cadastrados e credenciados pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio). 

Todos são apresentados por um breve currículo e contatos para o agendamento das visitas.

Além disso, há informações sobre a infraestrutura do parque e um mapa com a localização dos pontos de referência mais próximo, como o Centro de Acolhimento, a Casa da Mata, o Recanto da Volta e também os Lagos Bolonha e Água Preta.

O gerente do Parque, Julio Meyer explica que o aplicativo é uma forma de refinar a interação do Utinga com os seus visitantes. 

“Com todas as informações na palma da mão, é possível oferecer às pessoas que frequentam o espaço uma experiência melhor e, assim, fazer dessas visitas momentos de divertimento, lazer e contemplação da natureza”, garante.

Outra funcionalidade do aplicativo é a pesquisa de satisfação. 

Após fazer o download do app é possível avaliar a experiência vivida com relação aos diversos serviços e espaços que o Utinga oferece. 

“Essa é uma forma de nós termos um feed back dos serviços que estão sendo prestados e, assim, buscarmos melhorar cada vez mais”, ressalta Julio Meyer.

O aplicativo é ainda um aliado na preservação de uma das maiores biodiversidades da região amazônica, De acordo com o presidente do Ideflor-bio, Thiago Novaes, o app tem um caráter ecológico. 

“Com ele, nós conseguimos evitar o uso de mapas e informativos impressos que, além de utilizar recursos naturais, podem ser descartados e virar lixo no Parque. 

Esse aplicativo também é uma das formas de nós cuidarmos do ambiente”, ressalta.

O aplicativo do Parque Estadual do Utinga já está disponível para download na Play Store dos dispositivos com sistema Android e, em breve, também estará disponível para o Sistema iOs. 

Para usar, é preciso fazer um breve cadastro ou conectar com o Facebook. 

O aplicativo pode ser usado também sem conexão com a internet.

Serviços (entregues em caráter experimental):  
1) Centro de Acolhimento:
Food Trucks; Loja de lembranças organizada pela Fundação Cultural do Pará, Cafeteria; Loja de Souvenirs, estacionamento
2) Espaço Milton Monte:
Cafeteria; Exposição de Cerâmica Marajoara
3) Recanto da Volta:
Cafeteria; prática de Canoagem e Stand Up Paddle
4) Quatro quilômetros de trilha central 
5 ) Trilhas Interpretativas
Trilhas, Rappel; Tree Climbing; Boia Cross; Slackline e  Locação de Bicicletas

Programação de Inauguração do Parque do Utinga
Dia 16/03 (sexta-feira)
16h30 - Exibição de vídeos sobre o Parque do Utinga e sua diversidade no auditório do Espaço Acolhimento.

Apresentação do “Boi Veludinho”
Apresentação artística de Crianças do Pro Paz.

Apresentação da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz.

Dia 17/03 (sábado)
8h – Caminhada Ecológica
12h – Liberada entrada de bicicletas, patins e skates (restrição exclusivamente para este dia, por conta da caminhada, sendo permitido uso posteriormente).

Dia 18/03 (domingo)
O parque funciona normalmente no horário de 5h30 às 17h, assim como nos outros dias, de segunda a segunda.
Por Márcio Flexa

Secretaria de Estado de Comunicação
 
Endereço: Avenida Doutor Freitas, 2.513 (esquina com Avenida Almirante Barroso) CEP: 66093-034
Telefone: 9132020901

Site: http://www.agenciapara.com.br









Chumbo se alastra um mês depois de vazamento em rio do Pará, apontam dados do IEC

Uma outra coleta foi feita a 1,3 quilômetros do local do despejo e outra a 2,5 quilômetros, revelou ao G1 o pesquisador do instituto Marcelo de Oliveira Lima. Amostras indicaram que o chumbo lançado pela empresa se diluiu nas águas.



Por Taymã Carneiro, Jorge Sauma e Andréa França, G1 PA, Belém
Contaminação provocada pelo vazamento de efluentes da Hydro (Foto: Divulgação)
 
Contaminação provocada pelo vazamento de efluentes da Hydro (Foto: Divulgação).
 
Um mês após o despejo irregular de efluentes da refinaria norueguesa Hydro Alunorte, em Barcarena, nordeste do Pará, o chumbo já se espalhou pelo rio Murucupi, segundo análise feita pelo Instituto Evandro Chagas (IEC). 
 
A água lançada nos rios do polo industrial da cidade, segundo a própria empresa, pode conter vestígios de bauxita e soda cáustica. 
 
Uma outra coleta foi feita a 1,3 quilômetros do local do despejo e outra a 2,5 quilômetros, revelou ao G1 o pesquisador do instituto Marcelo de Oliveira Lima. 
 
Segundo ele, as amostras indicaram que o chumbo lançado pela empresa se diluiu nas águas naturais. 
 
"Foi encontrado um nível de chumbo alterado, porque não era para apresentar esses níveis naquela região. 

Então, esse chumbo pode chegar a longas distâncias e também pode ir depositando no segmento de chumbo pelo caminho".
Lima disse que já foi feita uma nova coleta em toda a região, incluindo diferentes pontos ao longo dos igarapés atingidos. 
 
Um novo relatório deve ser divulgado na próxima semana, afirmou. 
 
Ele explica que ao mesmo tempo, também ao longo desse período, foram feitas várias coletas dos tipos de efluentes a pedido do Ministério Público e também da perícia ambiental que será divulgado junto com esse relatório. 
 
“Foram feitas várias outras investigações nesse período.

 
Inclusive coletamos amostras no novo canal descoberto pela força tarefa do MP.

Isso é feito para compreender o que estava sendo jogado desse canal no rio”.

Ainda de acordo com o pesquisador, a avaliação preliminar, que havia apontado os níveis de alumínio, nitrato e fósforo acima dos níveis permitidos, foi realizada a partir de coletas somente na água superficial de igarapés na região do polo industrial de Barcarena. 
 
"O que foi encontrado dentro da empresa no despejo do dia 17 foi um nível de chumbo cinco vezes maior do previsto na legislação, no dia 19 até duas vezes maior. 
 
Isso ao ser liberado ao meio ambiente pode chegar a um nível de chumbo três vezes maior que o previsto na legislação ambiental", explica.

Ainda não se sabe a extensão e a gravidade da contaminação, diz Ibama

O lançamento dos efluentes contaminou rios e igarapés com altos níveis de alumínio e chumbo e atingiu comunidades quilombolas e ribeirinhas pelos cursos dos rios Murucupi e rio Pará. 
 
No entanto, ainda não se sabe a extensão e a gravidade da contaminação, de acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). 
 
O IEC e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ainda continuam levantando os impactos que podem ter sido causados pelos despejos da refinaria. 
 
O IEC informou que já possui um novo relatório a ser divulgado na próxima semana informando o caminho que o chumbo pode ter percorrido nos rios e sobre o novo canal encontrado pela força tarefa dos ministérios do Pará (MPPA) e Federal (MPF). 
 
O Ibama também disse que irá apresentar as conclusões sobre as últimas vistorias feitas na área. 
 
O Ibama considera o laudo que confirmou os vazamentos, divulgado ainda em fevereiro, 'inconclusivo quanto à fonte da contaminação, sua extensão ou gravidade". 
 
Em vistorias, o órgão disse que, ao invés de vazamentos, foi comprovada a existência de um escoamento de águas da chuva não previsto na licença ambiental e de um depósito de rejeitos em plena operação que dispõe de autorização apenas para a realização de testes. 
 
Ou seja, o escoamento foi na verdade, como diz a empresa, uma "liberação controlada". 
 
 
A empresa negou o acidente ambiental e disse à imprensa que "não possui indícios de vazamento ou transbordo das áreas de depósito de resíduo de bauxita".
 A coloração avermelhada das águas da chuva que se espalharam em Barcarena, provocaram temor nas comunidades do município. As imagens do que seria um aparente vazamento de rejeitos da barragem da empresa Hydro (Foto: Ascom/Semas)
 
A coloração avermelhada das águas da chuva que se espalharam em Barcarena, provocaram temor nas comunidades do município. 
 
As imagens do que seria um aparente vazamento de rejeitos da barragem da empresa Hydro (Foto: Ascom/Semas).

Problemas antigos

O rio Murucupi tem nascente próxima das bacias da Alunorte. 
 
Os moradores dessa região - chamada de polo industrial - convivem não somente com os despejos de refinaria. 
 
Líderes das comunidades dizem que os igarapés e rios, que são transporte, fonte de alimento e, ainda, lazer para crianças, são impactados pelo lixo, rede de esgoto e diversas situações de exploração ambientais pelas grandes empresas que atuam na região. 
 
Petrolino Alves é membro do Grupo de Trabalho que representa nove comunidades da área industrial em processo de indenizações e possíveis remanejamentos. 
 
Segundo ele, as comunidades próximas ao rio Murucupi ainda sofrem com o lixão, que armazena, além do lixo da cidade, os cadáveres dos bois naufragados em Vila do Conde. 
 
Ele explica que há um projeto para um aterro sanitário para atender os municípios de Barcarena, Abaetetuba, Igarapé-Miri e Moju, mas os gestores estão aguardando a efetividade de todos os municípios para estabecer um consórcio. 
 
Segundo ele, um plano de construção seguindo os padrões técnicos exigidos já até foi realizado, mas o aterro nunca foi concretizado.
"Enquanto isso, as comunidades próximas ao lixão e dessas indústrias sofrem com a penetração de resíduos no solo que atinge os poços.
A água fica contaminada profundamente, não só com bactérias e coliformes fecais, mas por esses metais pesados, como o alumínio, chumbo - que está em maior quantidade, quanto outros como mercúrio, bário, em menor escala", analisou.
Outro problema apontado pela associação dos moradores é a carga dos esgotos da Vila dos Cabanos, que não possui estação de tratamento e vai direto para o rio Pará. 
 
Uma dessas comunidades é chamada de Rosal, que convive com uma água totalmente contaminada. 
 
 
 "A problemática não é só da empresa.
 
Mas esse problema do esgoto começou quando essas empresas se instalaram em Barcarena, porque a Vila dos Cabanos foi pensada para abrigar os funcionários. 
 
E eles nem moram mais lá. 
 
Tudo isso soma à exploração em Barcarena".
 
"O ponto inicial atinge esses igarapés de pequenas comunidades mas só que essa nascente chega até o rio Pará e ao se alastrar pode atingir até o rio Guamá, que abrange inclusive a capital do estado", apontou.
infográfico, hydro, barcarena (Foto: Infográfico: Alexandre Mauro e Igos Estrella / G1) 
 
infográfico, hydro, barcarena (Foto: Infográfico: Alexandre Mauro e Igos Estrella / G1).
 
Em nota, a Hydro disse que está desenvolvendo um estudo para determinar a linha de base ambiental dentro da área de influência da Alunorte. 
 
Esta avaliação abrangerá os ambientes físicos e bióticos e incluirá um mapeamento das características do solo, das águas superficiais e das águas subterrâneas na região. 
 
O estudo de base envolverá uma revisão completa dos estudos relevantes sobre o assunto. 
 
A norueguesa disse ainda que seu compromisso com o meio ambiente é universal e absoluto e que fez parceria com a equipe da Cruz Vermelha brasileira para fornecer atendimento médIco e diagnóstico de condições de saúde de famílias residentes em Vila Nova, Bom Futuro e Burajuba. 
 
A equipe da Cruz Vermelha já apresentou seu plano de ação. 
 
Inicialmente, o trabalho durará três meses, incluindo a coleta de sangue e amostras de cabelo para esses diagnósticos. 
 
A Hydro também disse que se compromete a trabalhar com a comunidade, a sociedade civil e o governo para esclarecer as fontes de poluição da água e outros problemas relacionados à água na região de Barcarena.

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