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terça-feira, dezembro 20, 2016

Agressor de segurança já foi autuado por tráfico e tentativa de homicídio

Polícia Civil confirmou que comerciante de Três Corações tinha passagens.
Neste segunda-feira, moradores protestaram e pediram mais segurança.

 

Do G1 Sul de Minas

O comerciante Luiz Felipe Neder Silva, de 34 anos, preso após agredir uma das seguranças de um clube em Três Corações (MG), neste fim de semana já tinha outras passagens pela polícia. 

Segundo a Polícia Civil, ele já havia sido autuado por tráfico de drogas e por tentativa de homicídio.

Silva teve a prisão preventiva decretada neste domingo (18) pelo juiz Rodrigo Heleno Chaves, após ser flagrado agredindo com um soco e um chute a segurança Edvânia Nayara Ferreira, de 23 anos, em um clube da cidade no último sábado (17). 

Nesta segunda-feira (19), ela se emocionou ao falar sobre o caso e pediu para que nenhuma mulher se calasse quando passasse por situações parecidas.
Luiz Felipe Neder Silva, comerciante (Foto: Reprodução EPTV) 
Luiz Felipe Neder Silva, comerciante (Foto: Reprodução EPTV)
 
 
Segundo parentes, o comerciante estava desempregado. 

Em 2006, ele trabalhou como agente penitenciário em Belo Horizonte (MG), mas ficou menos de um ano no cargo. 

A Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) não quis comentar o motivo do desligamento. 

O último lugar em que ele trabalhou foi em uma fábrica de tijolos da cidade. 

A sociedade durou seis meses.

O comerciante Alexandre Almeida é amigo de Silva e diz que ele é uma pessoa tranquila, mas que não aceita levar desaforos para casa e que se transforma quando ingere bebidas alcólicas. 

“O Felipe tem um problema: ele bebeu, ele sai de si, ele sai do sério e se transforma. 

Ele fica meio agressivo”, disse.

Almeida disse ainda que ele e a delegada Ana Paula Gontijo estavam em uma relação estável há dois anos e que nunca soube dele ter sido agressivo com ela. 

“São tranquilos, era um casal tranquilo".

No entanto, segundo uma moradora que preferiu não ser identificada, a fama de Silva já era conhecida na cidade. 

“Em vez de ser Felipe da Bia, que ele era conhecido, o povo nomeou ele como ‘Felipe da briga’, porque onde ele chegava tinha uma briga. 

A maioria das festas que a gente frequentava era isso que acontecia”, afirmou.

O G1 e a produção da EPTV Sul de Minas tentaram contato com a delegada e com algum representante do marido. 

No entanto, até esta publicação, ninguém havia atendido as ligações ou retornado os pedidos de entrevista. 

Nenhum delegado de Três Corações quis gravar entrevista. 

A família de Silva também não quis comentar o assunto. (Veja no vídeo abaixo o momento da agressão)

Protesto

Moradores de Três Corações realizaram uma manifestação na noite desta segunda-feira em apoio à Edvânia. 


Eles pediram mais segurança e caminharam pelas ruas do Centro da cidade com apitos e cartazes. 

A segurança também participou da passeata.
Moradores protestam contra violência em Três Corações (Foto: Reprodução EPTV)Moradores protestam contra violência em Três Corações (Foto: Reprodução EPTV)
Entenda o caso


Silva foi preso no sábado após agredir a segurança após uma festa em um clube de Três Corações. 


O comerciante estaria agredindo a esposa quando Edvânia interviu e acabou sendo alvo de um soco e chute no rosto. 

No domingo, ela chegou a dizer que ele não merecia perdão e que seguiria adiante com as medidas legais.

De acordo com o boletim de ocorrência, registrado pela Polícia Militar por volta das 18h, a mulher do suspeito, identificada como Ana Paula Kich Gontijo, de 44 anos, saiu do local antes da chegada dos policiais. 

No entanto, o boletim informa que ela entrou em contato com a PM cerca de 1h depois confirmando ter sido agredida.

Antes de ser detido, Silva ainda teria agredido e quebrado dois dentes do motorista Enioberto José de Jesus, de 30 anos, que é sócio do clube e teria pedido calma ao comerciante. 

O motorista também registrou boletim de ocorrência na delegacia da cidade. 

Silva teve a prisão decretada neste domingo.  

A Procuradoria Especial da Mulher do Senado emitiu uma moção de repúdio à agressão.
Edvânia momentos antes de começar o expediente deste sábado (17) em clube de Três Corações, MG: ela estava há um mês no emprego de segurança (Foto: Arquivo pessoal/Edvânia Nayara)Edvânia momentos antes de começar o expediente deste sábado (17) em clube de Três Corações, MG: ela estava há um mês no emprego de segurança (Foto: Arquivo pessoal/Edvânia Nayara)

segunda-feira, dezembro 19, 2016

Andrei Karlov, embaixador russo, morre após ataque na Turquia


Atirador abriu fogo contra o diplomata durante discurso em galeria de arte. Prefeito de Ancara diz que atirador era policial.


Vídeo mostra momento em que embaixador russo é baleado na Turquia 
 
O embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov, morreu a caminho do hospital após ser baleado nesta segunda-feira (19) em uma galeria de arte em Ancara, de acordo com a agências de notícias turcas. 

Outras três pessoas ficaram feridas e o atirador foi "neutralizado" e morto. 

O ataque foi registrado em vídeo. Veja acima. 

O diplomata foi atingido enquanto fazia um discurso na exposição de arte na capital turca e foi encaminhado ao hospital, mas não teria resistido no caminho. 

Nenhum dos feridos está em estado grave, segundo o ministro do Interior. 
Atirador teria usado identificação da polícia para entrar em galeria (Foto: Burhan Ozbilici/AP Photo) 
 
Mais tarde, o prefeito de Ancara, Melih Gokcek, afirmou em sua conta no Twitter que o atirador era um policial. 

A informação foi confirmada pelo ministro do Interior. 

A agência Reuters havia informado anteriormente que o atirador entrou na galeria com uma identificação da polícia. 

Este ataque ocorre na véspera de uma reunião em Moscou entre os ministros das Relações Exteriores da Rússia, Irã e Turquia para tratar sobre o cessar-fogo em Aleppo, ao norte da Síria.

Uma testemunha disse à Reuters que os barulhos de tiros duraram alguns minutos após o atentado. 

Um repórter do jornal turco Hurriyet informou que o agressor entoava "slogans islâmicos". 

Segundo a Reuters, o atirador teria dito "Não esqueça Aleppo". 

Nascido em 1954, Andrei Karlov foi nomeado para o cargo em Ancara em julho de 2013.
O embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov, em discurso em galeria de arte (Foto: Burhan).








Cunha deve ser transferido nesta segunda para presídio em Pinhais

Deputado cassado está na carceragem da PF em Curitiba desde outubro.
Moro disse que o espaço da carceragem da Polícia Federal é limitado. 

 

Do G1, em São Paulo
Eduardo Cunha quando fez exame de corpo de delito no IML de Curitiba (Foto: Reprodução/TV Globo)Eduardo Cunha quando fez exame de corpo de delito no IML de Curitiba (Foto: Reprodução/TV Globo)


O ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deve ser transferido na tarde desta segunda-feira (19) da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, para o Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana. 

A decisão foi da Justiça Federal do Paraná na sexta-feira (16).

O complexo é uma penitenciária de regime fechado e com finalidades médicas.

Procurada após a decisão, a defesa de Cunha disse que não iria se manifestar.

Na penitenciária estão outros políticos envolvidos no escândalo da Petrobras, como o ex-ministro José Dirceu e o deputado cassado André Vargas.

Cunha foi preso em 19 de outubro, na Operação Lava Jato, na qual é réu por, segundo o MPF, ter recebido propinas em um contrato de Petrobras.

Na mesma decisão, o juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato em primeira instância, rejeitou os pedidos de transferência de o ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro Filho (Léo Pinheiro) e do ex-tesoureiro do PP João Claudio Genu.

Carceragem lotada
A solicitação foi feita pela PF na segunda-feira (12) e justificada pela lotação da carceragem. 


A defesa de Cunha pediu a permanência do deputado cassado na sede da PF, entre os argumentos, eles alegaram que a ação penal em que Cunha é réu está em "pleno desenvolvimento", com depoimento marcado para 7 de fevereiro, e a mudança atrapalharia a rotina de reuniões entre cliente e defensores na PF.

No despacho, Moro esclareceu que o espaço da carceragem da PF é limitado e destina-se a local de passagem, com algumas exceções. 


Ainda segundo o juiz, as condições da carceragem do Complexo Médico Penal, uma penitenciária estadual de regime fechado e com finalidades médicas, são consideradas boas, "talvez melhores do que a da própria carceragem da Polícia Federal".

"A transferência, portanto, não é sanção, mas visa atender exclusivamente uma necessidade de abrir espaço na carceragem da Polícia Federal e a de evitar superlotação prejudicial aos presos", diz a decisão.

Ainda de acordo com o despacho, Léo Pinheiro permanece na carceragem por conta de deslocamentos para audiências na Justiça e oitivas em inquéritos. 


Já João Claudio Genu fica na PF por estar em discussão para eventual acordo de colaboração premiada.

Procuradoria-Geral da República protocola 77 acordos de delação da Odebrecht no STF


Documentos das delações premiadas da Odebrecht ficarão trancados em sala do STF (Foto: Reprodução/TV Globo) 
 

A Procuradoria Geral da República (PGR) protocolou na manhã desta segunda-feira (19), por volta de 9h, toda a documentação dos acordos de delação premiada de 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht, conforme o G1 antecipou no último sábado (17)

Segundo informações do STF, o material - formado por todos os acordos e 800 depoimentos - foi levado para uma sala-cofre no prédio principal do tribunal. 

Os acordos, firmados no início deste mês, foram assinados por cada um dos 77 executivos. 

Eles foram ouvidos individualmente nos últimos dias. 

O material agora está à disposição para análise do ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF. 

Somente o ministro, assessores e juízes terão acesso ao conteúdo, que ficará trancado. 

Como o material foi levado ao STF no último dia antes do receddo do Judiciário, o ministro Teori tentará o possível para, ainda nesta segunda-feira, viabilizar um esquema que permita a ele ter condições de analisar tudo na volta do recesso, em fevereiro, para que possa decidir nos primeiros dias se homologa ou não os acordos. 

Dada a exiguidade de tempo, o ministro quer que juízes auxiliares, durante o mês de janeiro, analisem e cataloguem tudo e, principalmente, ouçam os 77 ex-executivos da Odebrecht, na presença dos advogados, e sem a participação dos procuradores, para que eles confirmem se falaram por livre e espontânea vontade. 

Os novos depoimentos são uma exigência da lei que instituiu a delação premiada e que o ministro tem seguido em todas as homologações. 

A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, deve ajudá-lo na composição da equipe que vai trabalhar durante o recesso. 

Nesta fase, o ministro Teori Zavascki, como manda a lei, não analisa o conteúdo dos depoimentos, mas verifica os aspectos formais dos acordos: se foi respeitado o direito de defesa, se a redução de pena prometida está conforme a lei e se não houve coação de nenhum tipo para que os delatores aceitassem falar. 

Se achar que em algum dos 77 acordos falta alguma informação ou se algo contraria a lei, o ministro pode devolver o acordo para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. 

Durante toda a Lava Jato, o ministro só recusou um acordo de delação, pedindo mais informações. 

Só depois que os acordos forem homologados é que o procurador-geral da República vai decidir o que e quais pessoas devem ser investigados. 

A delação da Odebrecht é tida, no meio político, como a de maior potencial para provocar impacto nas investigações, isso porque os executivos citaram mais de 200 nomes de políticos de diversos partidos.

Ex-presidente Lula e mais oito viram réus em processo da Lava Jato

Decisão de Moro foi divulgada no sistema da Justiça nesta segunda (19).
Denúncia do MPF foi apresentada à Justiça na quarta-feira (15). 

 

Adriana Justi, Alana Fonseca, Bibiana Dionísio e Fernando CastroDo G1 PR e da RPC

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e mais oito pessoas na Operação Lava Jato. 

Com isso, eles se tornam réus no processo.Leia a íntegra da denúncia recebida por Moro e a correção em novo despacho incluindo Paulo Ricardo Baqueiro de Melo.
Saiba mais

A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) foi apresentada à Justiça Federal do Paraná na quarta-feira (15) e envolve a compra de um terreno para a construção da nova sede do Instituto Lula e um imóvel vizinho ao apartamento do ex-presidente, em São Bernardo do Campo.

"Quanto ao apartamento 121 ocupado pelo ex-Presidente  Luiz Inácio Lula da Silva, consta, em cognição sumária, prova de que o custo para aquisição em 2010 foi suportado pela Construtora Norberto Odebrecht, que não há prova documental do pagamento de aluguéis entre 2011 a 2015, que o locador apresentou explicações contraditórias sobre o recebimento dos aluguéis e que são inconsistentes com as declarações de advogado que, segundo o locador, teria recebido parte dos aluguéis", disse Moro ao aceitar a denúncia.

Esta é a quarta denúncia contra Lula em processos relacionados à Lava Jato. 

Nos outros três, a Justiça aceitou o pedido do MPF e transformou o ex-presidente em réu. 

Além disso, ele é alvo de uma quinta denúncia relacionada à Operação Zelotes.

Veja quem se tornou réu no processo:
1) Antônio Palocci Filho
2) Branislav Kontic
3) Demerval de Souza Gusmão Filho
4) Glaucos da Costamarques
5) Luiz Inácio Lula da Silva
6) Marcelo Bahia Odebrecht
7) Marisa Letícia Lula da Silva
8) Roberto Teixeira
9) Paulo Ricardo Baqueiro de Melo

Logo após aceitar a denúncia, Moro emitiu outro despacho no qual afirma que houve um erro material na decisão e incluiu o nome de Paulo Ricardo Baqueiro de Melo na lista de réus.

A acusação sobre Paulo Melo é de que ele tenha cuidado pessoalmente da aquisição do terreno que seria destinado ao Instituto Lula.

“Presente, portanto, justa causa também em relação a ele, motivo pelo qual recebo a denúncia também contra Paulo Ricardo Baqueiro de Melo. 


Retifico portanto a decisão no evento 4 para incluir o recebimento também contra o acusado Paulo Ricardo Baqueiro de Melo”.

Sequestro de imóvel

Na decisão, Sérgio Moro determinou o sequestro do móvel vizinho ao apartamento do ex-presidente.

"Embora o imóvel esteja em nome de seus antigos proprietários, Augusto Moreira Campos e Elenice Silva Campos (que não tem qualquer relação com o ilícito), há, como acima exposto, indícios de que pertence de fato ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva que o teria recebido, segundo a denúncia, como propina do Grupo Odebrecht”, declarou Sérgio Moro.


De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, o apartamento vizinho ao que o ex-presidente reside foi adquirido por Glauco da Costamarques e “suportado” pelo Grupo Odebrecht.

Além disso, os procurados afirmam que, apesar de ter sido encontrado um contrato de locação assinado por Costamarques e Marisa Letícia, não foram identificados pagamentos efetivos de aluguel.

“Marisa Letícia Lula da Silva, além de beneficiária da propina consistente na aquisição pelo Grupo Odebrecht de imóvel no qual residia, assinou o contrato de aluguel simulado com Glaucos da Costamarques”, diz trecho do despacho desta segunda-feira.


"Conta corrente" informal

O juiz disse ainda que há indícios, em cognição sumária, de que agentes do Partido dos Trabalhadores possuíam junto ao Grupo Odebrecht uma espécie de "conta-corrente" informal da corrupção.


Sérgio Moro também declarou que quebras de sigilo bancário e fiscal autorizadas judicialmente indicam que o dinheiro utilizado para a aquisição do imóvel para o Instituto Lula foi transferido da Construtora Norberto Odebrecht para a DAG Construtora e que esta, além da aquisição, do imóvel em questão, repassou cerca de R$ 800.000,00 a Glaucos da Costamarques, que, por sua vez, pagou R$ 504.000,00 para aquisição do apartamento utilizado como residência pelo ex-Presidente e sua esposa.

Em outro trecho, Moro declarou que ao aceitar a denúncia não significa um juízo conclusivo quanto à presença da responsabilidade criminal. 

"Tais ressalvas são oportunas pois não ignora o julgador que, entre os acusados, encontra-se ex-Presidente da República, com o que a propositura da denúncia e o seu recebimento podem dar azo a celeumas de toda a espécie", especificou.

O que dizem as defesas

- Em nota, a Odebrecht disse que não vai manifestar sobre o tema, mas reafirma seu compromisso de colaborar com a Justiça. 


"A empresa está implantando as melhores práticas de compliance, baseadas na ética, transparência e integridade", diz a nota.

- Também por meio de nota, o Instituto Lula reafirmou que "nunca teve outra sede a não ser o sobrado onde funciona até hoje, adquirido em 1990 pelo Instituto de Pesquisas e Estudos do Trabalhador (IPET)".  

Veja a íntegra da nota:
"O Instituto Lula reafirma que nunca teve outra sede a não ser o sobrado onde funciona até hoje, adquirido em 1990 pelo Instituto de Pesquisas e Estudos do Trabalhador (IPET). 

O Instituto sempre recebeu doações legais, declaradas e dentro da lei. 

O ex-presidente Lula nunca solicitou vantagens indevidas e sempre agiu dentro da lei antes, durante e depois da presidência da República. 

A Lava Jato, que começou investigando desvios na Petrobras, se tornou uma perseguição ao ex-presidente Lula, aceitando ações capengas e sem provas sobre um apartamento que o ex-presidente aluga e um terreno que jamais foi pedido ou usado pelo Instituto Lula para justificar uma perseguição política que tem como objetivo impedir que Lula seja candidato em 2018. O ex-presidente continuará a se defender na Justiça". 

O G1 tenta contato com as defesas dos demais envolvidos.

Quando foram indiciados, os acusados responderam

A Odebrecht informou que não vai se manifestar sobre o assunto, mas que reafirma o compromisso de colaborar com a Justiça. 


"A empresa está implantando as melhores práticas de compliance, baseadas na ética, transparência e integridade", diz um techo da nota.

O Institulo Lula também se manifestou por meio de nota: "A denúncia repete maluquices da coletiva do Power Point, atropela a competência do Supremo Tribunal Federal e da Procuradoria-Geral da República ao fazer conclusões precipitadas sobre inquérito inconcluso na PGR (...)". *Leia a nota na íntegra no fim da reportagem.

Em uma longa nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, que fala pela defesa de Lula, Marisa Letícia e do advogado Roberto Teixeira, criticou duramente a denúncia apresentada pelo MPF nesta quinta-feira. 

Martins classificou a denúncia como "peça de ficção".

"A inclusão do advogado Roberto Teixeira nessa nova denúncia é a prova cabal de que a Lava Jato quer fragilizar a defesa de Lula e de seus familiares após constatar que não possui provas para sustentar as acusações já formuladas e as suspeitas lançadas contra o ex-Presidente", escreveu o advogado. 

*Leia a nota na íntegra no fim da reportagem.

A defesa de Palocci e de Branislav Kontic disse, por meio de nota, que esta denúncia multiplica "factoides que não têm qualquer respaldo na realidade para, a partir deles, se instaurarem inquéritos e subsequentes ações penais".

A denúncia do MPF
 

Segundo o MPF, a Construtora Norberto Odebrecht pagou propina a Lula via aquisição do imóvel onde funciona o Instituto Lula, em São Paulo. 

O valor, até novembro de 2012, foi de R$ 12.422.000, afirmam os procuradores.

Segundo a força-tarefa a Lava Jato, o valor consta em anotações de Marcelo Odebrecht, planilhas apreendidas durante as investigações e dados obtidos a partir de quebra de sigilo.

A denúncia afirma também que o ex-presidente recebeu, como vantagem indevida, a cobertura vizinha à residência onde vive em São Bernardo do Campo, interior de São Paulo. 

De acordo com o MPF, foram usados R$ 504 mil para a compra do imóvel.

Este segundo apartamento foi adquirido no nome de Glaucos da Costamarques, que teria atuado como testa de ferro de Luiz Inácio Lula da Silva, em transação que também foi concebida por Roberto Teixeira, em nova operação de lavagem de dinheiro, conforme a denúncia.

Os procuradores afirmam que, na tentativa de dissimular a real propriedade do apartamento, Marisa Letícia chegou a assinar contrato fictício de locação com Glaucos da Costamarques.

O MPF pediu à Justiça o perdimento do produto e proveito do crime no valor de R$ 75.434.399,44. 

A força-tarefa da Lava Jato afirma que o montante ao valor total da porcentagem da propina paga pela Odebrecht em razão das contratações dos Consórcios citados na denúncia.

Processos contra Lula

Lula é réu em três processos relacionados à Operação Lava Jato. 


Em um deles, o ex-presidente é acusado de ter recebido R$ 3,7 milhões da empreiteira OAS por meio de da reserva e reforma de um apartamento tríplex, em Guarujá (SP).

Em outro, de tentar obstruir a Justiça comprando o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

No terceiro, foi denunciado por envolvimento em fraudes envolvendo contratos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Além disso, o ex-presidente foi denunciado na Operação Zelotes.

Lula também é investigado em quatro inquéritos. 

A maioria trata de suspeitas de recebimento de vantagens indevidas. 

E um deles apura uma suposta tentativa de obstruir a investigação da Lava Jato, com sua nomeação como ministro da Casa Civil, no governo Dilma.

COMENTÁRIO:

O "Ali Bá Bá" e os mais de 40 ladrões envolvidos na Operação Lava Jato, está a caminho da PAPUDA, em Brasília, ou em Tremembé.

Ele não é acusado, ele é RÉU, o que na linguagem jurídica significa autor ou coautor de crime ou delito. 

Os Lulistas estão em tempo de se enforcarem como protesto a ação da Justiça Federal que pela primeira vez no Brasil, está levando um ex-presidente da República a prisão por crimes praticados contra a nação, no exercício de seu mandato.


Valter Desiderio Barreto

domingo, dezembro 18, 2016

De volta a Bangu, no Rio, Cabral passará o domingo sem receber visitas, diz Seap

Ex-governador retornou ao presídio da capital fluminense no sábado, após ter ficado em carceragem da PF em Curitiba. Ele já está preso há um mês.

 

 Por G1, Rio de Janeiro

Cabral voltou ao Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, neste sábado (17), um mês após ter sido preso pela PF (Foto: Reprodução TV Globo) 
 
O ex-governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral ficará sem receber visitas neste domingo (18), o primeiro após retornar ao Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), não há visitas neste dia no Presídio Pedro Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, onde ele está encarcerado.

Cabral voltou para Bangu neste sábado (17), exatamente no dia em que completou um mês de sua prisão, efetuada por agentes da Polícia Federal durante a Operação Calicute.  

O ex-governador é investigado por suspeitas de receber milhões em propina para fechar contratos públicos.

O ex-governador havia sido transferido para a carceragem da Polícia Federal em Curitiba por supostamente receber regalias no presídio fluminense. 

O retorno dele foi determinado pela Justiça Federal.

O traslado de Cabral entre a capital paranaense e o Rio foi feito em um avião da Polícia Federal. 

Ele desembarcou no Aeroporto Tom Jobim (Galeão), após aproximadamente 1h30 de voo. 
Cabral foi escoltado por policiais federais no trajeto entre Curitiba e Rio (Foto: Reprodução TV Globo) 
 
Ao chegar no presídio, Cabral foi vaiado por pessoas que visitavam internos no complexo penitenciário. 

Os manifestantes, alguns bombeiros, chegaram a acender fogos para "comemorar" a chegada do ex-governador à penitenciária. 

Painéis com imagens de Cabral e da mulher, a advogada Adriana Ancelmo, também presa, estavam expostos do lado de fora do presídio.

Sérgio Cabral foi preso no dia 17 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Calicute, que apura fraudes em licitações do governo fluminense. 

Segundo as investigações, o grupo liderado pelo ex-governador recebeu propinas de diversas empreiteiras, incluindo a Andrade Gutierrez e a Odebrecht. 

Na quinta-feira (15), Cabral, a mulher dele, Adriana Ancelmo e outras cinco pessoas foram denunciadas à Justiça Federal de Curitiba, no âmbito da Operação Lava Jato. 

O Ministério Público Federal (MPF) aponta que o grupo pode ter cometido crimes como corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro. 

De acordo com o MPF, o grupo teve envolvimento no pagamento de vantagens indevidas a partir do contrato da Petrobras com o Consórcio Terraplanagem Comperj, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...