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segunda-feira, dezembro 19, 2016

Cunha deve ser transferido nesta segunda para presídio em Pinhais

Deputado cassado está na carceragem da PF em Curitiba desde outubro.
Moro disse que o espaço da carceragem da Polícia Federal é limitado. 

 

Do G1, em São Paulo
Eduardo Cunha quando fez exame de corpo de delito no IML de Curitiba (Foto: Reprodução/TV Globo)Eduardo Cunha quando fez exame de corpo de delito no IML de Curitiba (Foto: Reprodução/TV Globo)


O ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deve ser transferido na tarde desta segunda-feira (19) da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, para o Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana. 

A decisão foi da Justiça Federal do Paraná na sexta-feira (16).

O complexo é uma penitenciária de regime fechado e com finalidades médicas.

Procurada após a decisão, a defesa de Cunha disse que não iria se manifestar.

Na penitenciária estão outros políticos envolvidos no escândalo da Petrobras, como o ex-ministro José Dirceu e o deputado cassado André Vargas.

Cunha foi preso em 19 de outubro, na Operação Lava Jato, na qual é réu por, segundo o MPF, ter recebido propinas em um contrato de Petrobras.

Na mesma decisão, o juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato em primeira instância, rejeitou os pedidos de transferência de o ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro Filho (Léo Pinheiro) e do ex-tesoureiro do PP João Claudio Genu.

Carceragem lotada
A solicitação foi feita pela PF na segunda-feira (12) e justificada pela lotação da carceragem. 


A defesa de Cunha pediu a permanência do deputado cassado na sede da PF, entre os argumentos, eles alegaram que a ação penal em que Cunha é réu está em "pleno desenvolvimento", com depoimento marcado para 7 de fevereiro, e a mudança atrapalharia a rotina de reuniões entre cliente e defensores na PF.

No despacho, Moro esclareceu que o espaço da carceragem da PF é limitado e destina-se a local de passagem, com algumas exceções. 


Ainda segundo o juiz, as condições da carceragem do Complexo Médico Penal, uma penitenciária estadual de regime fechado e com finalidades médicas, são consideradas boas, "talvez melhores do que a da própria carceragem da Polícia Federal".

"A transferência, portanto, não é sanção, mas visa atender exclusivamente uma necessidade de abrir espaço na carceragem da Polícia Federal e a de evitar superlotação prejudicial aos presos", diz a decisão.

Ainda de acordo com o despacho, Léo Pinheiro permanece na carceragem por conta de deslocamentos para audiências na Justiça e oitivas em inquéritos. 


Já João Claudio Genu fica na PF por estar em discussão para eventual acordo de colaboração premiada.

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