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segunda-feira, junho 06, 2016

Collor era 'voraz' e recebia 'mesada', diz Nestor Cerveró sobre propinas

Senador diz que jamais recebeu 'valor espúrio' de empresas ou pessoas.
Em delação, ex-diretor da BR relatou propina na construção de bases.

Lucas Salomão e Renan Ramalho Do G1, em Brasília

 

O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró disse em depoimento de delação premiada, ao relatar a investigadores o recebimento de propinas em contratos da subsidiária da Petrobras BR Distribuidora, que o ex-presidente da República e senador Fernando Collor (PTC-AL) era "voraz". 

Em outro trecho, Cerveró diz que Collor recebia "mesada" nos contratos da empresa, responsável pela distribuição de combustíveis.

"O Collor era voraz. [...] O Collor, ele não trabalha para o partido. 


O [João] Vaccari [ex-tesoureiro do PT] faz o recebimento, vocês estão vendo aí, recolheu para o partido.

É diferente. 

O Collor faz recebimento para o Collor. 

Está no PTB mas poderia estar em qualquer partido. 

As importâncias têm de ser entregues para o Collor", disse Cerveró na delação.

Cerveró afirmou que Collor (PTC-AL) recebia de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões da empreiteira UTC, por meio do ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, por base de distribuição de combustíveis que a empresa construísse.

No depoimento, Cerveró foi perguntado se Pedro Paulo teria informado a faixa de quanto Collor recebia. 


"Faixa de R$ 15 a 20 milhões [de propina]. 

Cada base sai na faixa de R$ 200 milhões, uma coisa assim", afirmou Cerveró.

Em outro acordo de delação premiada, o empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, afirmou que pagou R$ 20 milhões em propina para fechar contratos na BR Distribuidora. 

Parte desse dinheiro, afirmou Pessoa, teria sido repassada a Collor por meio de Pedro Paulo. 

Além disso, diretores da BR também teriam sido beneficiados com desvios.

Por meio de sua assessoria, Collor reafirmou teor de nota divulgada na semana passada em que repudia os depoimentos de Cerveró, classificando-os de "absolutamente inverídicos". 


O senador diz que "jamais recebeu qualquer valor espúrio seja da UTC, seja de qualquer outra empresa ou pessoa física, bem como jamais autorizou ou permitiu que qualquer terceiro o fizesse em seu nome".

Licitações vencidas pela UTC

 

Em depoimento aos investigadores, Cerveró disse que quando ingressou na BR, em 2008, todas as licitações eram vencidas pela UTC, mas disse não saber se havia um acordo com outras empreiteiras.

A vitória da UTC, relatou, era de interesse de Pedro Paulo Leoni Ramos, que cuidava dos interesses de Collor. 


O senador teria recebido propina em todas as obras da construtora na BR. 

Cerveró cita pelo menos três delas em que houve pagamento: construção de bases de distribuição em Tocantins e no Acre, e ampliação do Terminal de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.


Ainda segundo Cerveró, Pedro Paulo mostrava a ele uma "tabelinha feita à mão" por Collor. 

"Ele colocava assim: Base de Rondonópolis, base de não sei o quê, os projetos da BR, e botava assim o que que ele tinha que participar", disse o ex-diretor.

"O Pedro Paulo me disse: 'como que eu vou atender?'. 


E eu disse 'o problema é teu, PP, não sei'. 

Coisa de milhões de dólares. [...] 

É mais ou menos a história que o deputado lá falou da mesada. 

Seria a mesada que o Collor queria receber, e o PP tinha que se virar para conseguir. 

E aí veio pedir ajuda, ajuda indireta", completou depois Cerveró.

A assessoria de Pedro Paulo Leoni Ramos afirmou que o ex-ministro não comenta delações premiadas e se pronunciará nos autos, ao apresentar sua defesa. 


Na nota divulgada na semana passada, Collor também criticou as declarações de Cerveró.

"É preocupante para a democracia quando implicados procuram lavar seus malfeitos enodoando a reputação alheia sem apresentar qualquer dado concreto e, ainda assim, recebem acolhida de instituições como o Ministério Público e da própria imprensa como se fossem arautos da verdade", disse o senador, por meio de sua assessoria.

Presídio se recusa a receber novos detentos devido à estiagem na Bahia

Município de Itabuna está sofrendo com a falta de água a cerca de 5 meses.
Recomendação partiu da Superintendência de Gestão Prisional, diz diretor.

Do G1 BA, com informações da TV Santa Cruz
 

A estiagem que há cerca de cinco meses afeta o abastecimento de água do município de Itabuna, na região sul da Bahia, está prejudicando até o sistema prisional. 

Desde sexta-feira (3), o presídio da cidade se recusa a receber novos detentos por causa da falta de água na região.

Segundo informações da direção do presídio, a unidade comporta 600 detentos, mas atualmente abriga 1336, que gastam juntos 100 mil litros de água por dia. 

O local está funcionando em sistema de racionamento e recebeu orientação da Superintendência de Gestão Prisional para não receber novos detentos, como explica o diretor do presídio, Capitão Adriano Jacome.

Presídio de Itabuna, Bahia (Foto: Reprodução/ TV Bahia) 
Presídio de Itabuna, na Bahia. (Foto: Reprodução/  TV Bahia)
 
“A orientação é para que a gente não receba mais internos até que essa falta de água perdure. A gente tem que ter no mínimo as condições básicas de funcionamento da unidade”, disse o diretor.

Para solucionar o problema, a direção da unidade disse que está estudando a possibilidade de perfurar um poço artesiano no presídio. 

 Enquanto a situação não é resolvida, os presos são mantidos na delegacia da cidade.

O coordenador regional de Polícia Civil, André Aragão, contou que foi preciso montar uma escala especial para que os presos sejam mantidos na delegacia. 

“Vamos estabelecer uma escala, e os policiais civis vão trabalhar nas folgas para custodiar os detentos”, destacou.

[Acesse o catálogo de vídeos e assista às reportagens do Bahia Meio-Dia]

Temer manda FAB disponibilizar aviões para transporte de órgãos

Segundo 'O Globo', sistema de transplantes sofre com falta de transporte.
Presidente interino disse que nova regra incluirá transporte de pacientes.

Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília
 

O presidente em exercício, Michel Temer, anunciou nesta segunda-feira (6), em um pronunciamento no Palácio do Planalto, ter ordenado que a Aeronáutica mantenha permanentemente à disposição um jato da Força Aérea Brasileira (FAB) para atuar no transporte de órgãos e tecidos para transplantes.

Na declaração, Temer fez referência à reportagem publicada neste domingo (5) pelo jornal "O Globo" que informou que não havia jato da FAB para o transporte de emergência de órgãos para um transplante.


A publicação fez um relato da rotina de dificuldades de equipes médicas do país para viabilizar o transporte aéreo de órgãos e tecidos doados para salvar a vida de pessoas que aguardam na fila de transplantes.

"Assinei um decreto, que será publicado amanhã [terça], onde se determina à Aeronáutica que se mantenha permanentemente um avião no solo à disposição para qualquer chamado para transporte desses órgãos. 

Ou ainda, se for para transportar aquele paciente para o local onde está órgão ou tecido, que assim também se faça", anunciou Temer em pronunciamento no Planalto.

Nos últimos dias, o uso de um avião da FAB pelo advogado-geral da União, Fábio Medina Osório, causou desgaste ao governo Temer.

Segundo o jornal “O Globo”, Medina Osório tentou embarcar, no dia 1º de junho, para Curitiba, na Base Aérea, e teve o pedido negado pela FAB. 

Diante da negativa, o chefe da AGU teria dado uma “carteirada” nos oficiais da Aeronáutica, dizendo ter status de ministro de Estado – no governo Temer, o advogado-geral da União perdeu essa condição.

Em nota divulgada no último domingo (5), a FAB negou a ocorrência de incidentes no uso do jato pelo advogado-geral da União. 

Segundo a nota da FAB, o “atendimento seguiu todos os procedimentos formais e legais” e o voo a Curitiba transcorreu “sem qualquer tipo de anormalidade”.


O episódio teria contrariado Temer, que chegou a discutir, em uma reunião com os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), a eventual demissão do advogado-geral da União. 

No fim das contas, segundo apurou o G1, o presidente em exercício avaliou que o desgaste sofrido por Osório Medina não era grave o suficiente para que tivesse que deixar a chefia da AGU.

Na tarde desta segunda, Temer se reuniu com Osório para tratar do episódio e informá-lo sobre a permanência no cargo.

Pai agride professora após pedido de correção em monografia em MT

Orientador corrigiu monografia e estudante reclamou para o pai em MT.
Professora estava com a mão na porta quando pai deu soco na estrutura.

Denise SoaresDo G1 MT
Professora teve fratura no dedo e corte; ela levou 12 pontos (Foto: Arquivo pessoal) 
Professora teve fratura no dedo e corte; ela levou 12 pontos (Foto: Arquivo pessoal)
 
Uma professora de uma faculdade particular denunciou ter sido agredida pelo pai de um aluno, no sábado (4), dentro da instituição em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. 

Neuza Fernandes da Silva, de 40 anos, é professora e coordenadora do curso de direito das Faculdades Integradas Desembargador Sávio Brandão (FAUSB). 

Ela registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil.

O G1 procurou a faculdade, que não se manifestou sobre o assunto até a publicação desta reportagem.

O pai do aluno, o ex-delegado da Polícia Civil David Seadra, de 53 anos, foi detido e liberado após firmar um Termo Circunstanciado da Ocorrência (TCO). 

Ele deve comparecer ao Juizado Especial Criminal do Cristo Rei, no dia 9 de agosto, para uma audiência sobre o caso. 

Seabra nega a agressão - (leia mais abaixo).

Segundo a professora, ele foi até a faculdade para conversar com Neuza sobre o filho dele, David Seadra Júnior. 

O estudante não teria gostado de uma correção feita pelo professor e orientador a respeito de uma monografia e reclamou para o pai.

Segundo ela, a agressão teria ocorrido durante a conversa. 

Ao G1, Seadra negou ter agredido a coordenadora, mas vai responder por lesão corporal. 

O pai do universitário teria a empurrado duas vezes e dado um soco na porta da sala onde os dois conversavam. 

Neuza estava com a mão na porta quando foi atingida e fraturou um dedo.

Neuza Fernandes da Silva (Foto: Arquivo pessoal) 
Neuza Fernandes da Silva (Foto: Arquivo pessoal)
 
O desentendimento teria começado na semana passada, conforme a coordenadora. 

O filho de David, que cursa o 9º semestre de direito, está fazendo a monografia. 

Ele estudou boa parte do curso na FAUSB, porém, teria feito o último semestre em outra faculdade particular em Cuiabá e transferiu o curso novamente para a instituição em Várzea Grande.

“Ele trouxe a monografia que tinha feito com a ajuda de outro orientador. 

O nosso professor, que é o orientador dele, pediu para ele fazer as alterações no documento e trocasse dados que ainda eram da outra faculdade, como o nome do orientador e carimbo da faculdade, por exemplo. 

Ainda tinha suspeita de plágio. 

Ele contou isso ao pai, que veio intimidar o professor junto com um advogado”, relatou Neuza.

De acordo com a coordenadora, na quinta-feira (2) o pai do aluno fez ameaças contra os funcionários e voltou até a faculdade no sábado. 

“O professor estava dando aula no sábado e teria comentado na sala, na presença do aluno [David Júnior], sobre o fato ocorrido na quinta-feira. 

 O pai do estudante retornou muito agressivo novamente e queria falar comigo”, lembrou a coordenadora.


O pai queria conversar com Neuza sobre a situação do universitário.

Supostamente o estudante não concordaria em fazer as correções citadas pelo orientador.

“Ele entrou na sala dizendo que ia 'arrebentar' o professor. 

Eu disse que não precisava daquilo e que ele estava alterado. 

Eu disse: 'vou sair da sala e, quando o senhor se acalmar, nós conversaremos'.

Quando me levantei da cadeira, ele me empurrou, bati contra a parede.

Eu tentei sair de novo e ele me empurrou. 

Me apoiei na porta e ele deu um murro”, declarou Neuza.

A coordenadora estava com a mão na porta no momento em que David deu o murro. 

Ela teve o dedo médio fraturado e cortado. 

“O segurança e os demais funcionários apareceram depois de ouvirem o barulho da porta. 

Foi uma agressão gratuita. 

Em nenhum momento levantei a voz, não o provoquei. 

Ele descontou a raiva em mim”, disse. 

A professora e o pai do aluno foram levados para a Central de Flagrantes de Várzea Grande, onde prestaram depoimento.

O delegado que atendeu o caso, Eder Clay de Santana Leal, entendeu o fato como uma lesão corporal.

Neuza foi levada para uma unidade de saúde e recebeu 12 pontos no dedo. 

“Ainda ouvi do médico que me atendeu que o meu dedo pode necrosar. 

Estou com 10 dias de atestado. 

Não imaginava isso de um pai de um aluno. 

São quase 10 anos de ensino e nunca vi uma situação dessas”, lamentou a professora.

Outro lado
 
Seadra declarou ao G1 que a situação não passou de um acidente. “Jamais houve agressão. Foi uma discussão boba. 


Ela [professora] disse que eu deveria 'saber criar meu filho'. 

Eu disse para que ela guardar os comentários, que eu sabia criar meu filho. 

Ele não é uma criança. 

Decidi sair da sala e puxei com força a porta, não vi que ela estava com a mão”, afirmou o ex-delegado.

“Jamais pensei em machucá-la. 

Não ameacei ninguém. Era um pequeno problema e fui tentar resolver”, finalizou o pai. 

O pai negou que o filho tenha cometido plágio na monografia.

Não percam a fé




Por Francesco Costa

Infelizmente a própria humanidade não nos faculta o direito de sermos humanos. 

Se pararmos para socorrer algum amigo que sucumbe nas trincheiras da vida somos junto com ele pisoteados e deixados pra trás, além de ouvirmos a célebre máxima: "Quem tem dó do miserável fica no lugar dele”. 

E de fato, esta máxima tem uma elevada concentração de lógica, pois quantos companheiros damos a mão, curamos as feridas, repartimos do nosso pouco pão, bebem em nosso cantil e na primeira oportunidade ele nos empurra no precipício e segue rindo de nossa ingenuidade?! 

Quanta gente abraçamos e em uma das mãos trazem o punhal da traição e sem que percebamos nos atinge; quantos entram em nossa casa, apenas para saber sobre nossos hábitos, conhecer nossas armas e pontos fracos e depois nos mina. 

O mundo é cheio de Dalilas que nos dão colo só para alcançar nossas tranças e nos entregar nas mãos dos inimigos. 

Mas não percam a fé nas pessoas, pois entre tanta maldade sempre surgirá um anjo sem asas visíveis, que aparecem do nada e nos dá a mão, nos devolve tudo o que nos foi tirado, nos restaura a esperança, derrama óleo em nossas feridas, apaga de nossa mente as lembranças ruins, troca os rancores pelo perdão, nos tira do abismo, nos leva a um monte e nos mostra que o lugar que sonhamos chegar existe e que só precisamos encontrar um melhor caminho. 

Ele não voa conosco no colo e coloca lá, mas nos deixa fortalecidos e encorajados para retomar a caminhada e procurar o melhor caminho. 

O mais interessante presente que este anjo nos entrega é a capacidade de perdoar e voltar a acreditar nas pessoas; e mesmo sendo chamados de bestas, paramos outra vez no caminho para as mesmas pessoas que no passado nos caluniou, roubou, traiu etc., abrimos de novo os alforjes da generosidade e repartimos com ele o pouco ou muito que temos, com a mesma felicidade e inocência da primeira vez e com a satisfação de dizer, sem palavras, “eu tenho, consegui tudo de novo”.
 

Menino japonês abandonado em floresta percorreu 10 km e perdeu 2 kg

Criança passou seis dias sozinho em região de florestas.
Menino foi deixado em montanha como castigo pelos pais.

Da Agência Efe

O menino japonês Yamato Tanooka, abandonado por seus pais em uma floresta como castigo, perdeu dois quilos durante os seis dias em que permaneceu sozinho e percorreu cerca de dez quilômetros até localizar o hangar militar no qual se refugiou.

O menino Yamato Tanooka, de 7 anos, em foto cedida pela escola Hamawake. Desaparecido em uma região de bosques do Japão após ser deixado no local como castigo, ele sobreviveu bebendo só água durante os seis dias em que ficou perdido (Foto: Reuters/Kyodo) 
O menino Yamato Tanooka, de 7 anos, em foto cedida pela escola Hamawake. 
 
Desaparecido em uma região de bosques do Japão após ser deixado no local como castigo, ele sobreviveu bebendo só água durante os seis dias em que ficou perdido (Foto: Reuters/Kyodo)
 
A criança de 7 anos, que foi levada de helicóptero ao hospital de Hakodate, em Hokkaido (norte), após ser encontrada na sexta-feira (3), deve receber alta médica na terça-feira, informou a agência "Kyodo".


Segundo seu relato, o menor perdeu o sentido da orientação enquanto chorava depois que seu pai lhe obrigou a descer do veículo no qual viajavam por mau comportamento e lhe deixou sozinho na floresta.

O pai de Yamato, criticado no Japão pela dureza do castigo imposto à criança, se desculpou com o filho. 

"Disse 'Papai fez você passar por uma má experiência. 

Sinto muito'. 

O menino então responde: 'Você é um bom papai. 

Te perdoo'", explicou em declarações recolhidas pela imprensa local.

O menino, castigado por lançar pedras em outros carros e pessoas, também refletiu sobre seu comportamento.

 "Me equivoquei porque não escutei o que meu pai disse para mim", detalhou o jornal japonês "Sankei Shimbun".

Segundo fontes relacionadas com o caso citadas pela agência "Kyodo", a criança andou na direção contrária à qual do veículo de seu pais, que voltaram ao local minutos depois e não o encontraram.

A criança ficou em um hangar militar no qual foi achada na sexta-feira e permanece hospitalizada desde então, embora só apresentava sinais leves de desidratação e hipotermia, assim como arranhões em braços e mãos.

Durante os seis dias em que passou completamente sozinho nesta região de florestas povoada por ursos e onde a temperatura alcançou os 5 graus, Yamato não comeu, mas pôde beber água porque o refúgio contava com uma torneira.

A criança, que passou o fim de semana desenhando e jogando cartas com sua família, disse ao pai durante uma visita que queria voltar para casa e comer um hambúrguer preparado por sua mãe.

Além das sequelas físicas, as autoridades de Hokkaido pediram na sexta-feira aos serviços sociais que investiguem se a criança sofreu abusos psicológicos por parte de seus progenitores.

Pedro Alcântara dos Santos Câmara é o novo gestor do SAAEP



Hoje pela manhã, tive o privilégio de acompanhar e registrar o primeiro dia de trabalho como novo gestor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas - SAAEP, do nosso amigo de longas datas, Pedro Alcântara dos Santos Câmara, mais conhecido por PEDRO ALCÂNTARA. 

Logo no seu primeiro dia de atuação, já deu para perceber a diferença de comportamento e relacionamento com seus colegas de trabalho, expressão usada pelo mesmo, que prefere ser tratado assim, do que ser tratado como "Chefe", do novo gestor, em relação  dos três últimos que lhe antecederam. 

Homem de confiança tanto do prefeito Valmir Queiroz Mariano, como do vereador Pavão, já que o mesmo fôra funcionário nas empresas do prefeito Valmir, Integral, e na do vereador Pavão Usimig, tendo, e mantendo um bom relacionamento com os dois, mesmo depois de ter se desligado das respectivas empresas, hoje volta a trabalhar em parceria com seus dois ex-patrões no serviço público municipal assumindo a vaga da ex-gestora Francisquinha de Almeida. 

Com certeza a indicação deste que já foi servidor público na gestão do ex-prefeito Darci Lermen por oito anos, pelos dois representantes do Poderes Executivo e o Legislativo Municipal, não foi por acaso.

O que pesou na sua escolha, foi a boa referência, e o seu currículo profissional acumulado, carimbado pelos seus ex-patrões de peso no município de Parauapebas.

O Pedro Alcântara terá mais um grande desafio pela frente, que é o de recuperar a qualidade do serviço prestado pelo SAAEP a população de Parauapebas, que infelizmente os três primeiros sucessores do Gesmar Costa, por mais boa vontade que tiveram para manter o mesmo padrão de qualidade de serviços prestados a comunidade parauapebense, como o maior legado deixado pelo então gestor Gesmar, não conseguiram. 

Hoje é bastante visível a decadência na qualidade dos serviços prestados aos munícipes por esta autarquia mista. 

Desde a crise financeira que reduziu os investimentos nos principais setores do SAAEP, principalmente na área de transporte, fundamental para fazer a máquina funcionar a contento, como até materiais indispensáveis para os departamentos segundo comentários de vários funcionários da referida autarquia. 

O novo gestor, além de já acumular uma considerável experiência em desafios nos setores públicos, tem uma conduta que conspira a seu favor semelhante a do Gesmar Costa, que é a simplicidade e humildade em reconhecer suas limitações em áreas do setor do SAAEP que ele ainda não domina. 

Sou testemunha ocular do diálogo que ele manteve com a Coordenadora do Departamento de Educação Ambiental do SAAEP, Pedagoga Gina Miuki Mikawa Barreto, quando se dirigiu a mesma usando a seguinte expressão: "Eu estou começando hoje, e não tenho conhecimento sobre as atividades de cada setor desta autarquia, por isso preciso me informar com a senhora qual é o verdadeiro papel deste setor". 

Não me contive diante de tal atitude do novo gestor do SAAEP e o parabenizei pelo seu gesto de simplicidade e de humildade diante de sua subordinada. 

Com certeza absoluta, o Pedro Alcântara pode se enquadrar no novo perfil que deve ter o gestor público, para lograr êxito frente a administração da autarquia SAAEP, tendo os servidores da mesma não como seus funcionários ou empregados, mas como seus colaboradores, segundo o estudo das dez características do gestor público moderno.




As 10 principais características do gestor público moderno


O líder é fundamental para uma gestão pública moderna e eficiente. 

É ele quem conduz a equipe para o alcance dos resultados esperados pela sociedade e governos. 

Quais devem ser as características deste líder para que consiga entregar resultados com eficiência?

Segundo o professor Paulo Vicente Alves, do programa Fronteiras em Gestão Pública da Fundação Dom Cabral, existem cinco tipos de liderança na gestão pública: técnica, carismática, democrática, autoritária e situacional. 

“O ideal é o líder possuir características comuns a todos esses tipos de liderança, como a credibilidade técnica, o carisma, o gosto pelo diálogo com a equipe e a atitude decisória quando se fizer necessária”, destaca.​






​​Tipo de Liderança
​​Característica do Líder

Técnica​
​Gestor de perfil técnico, com profundo conhecimento da área em que atua. É pragmático.​
Carismática​
​Admirado pelo carisma, pela capacidade de estabelecer conexões com as pessoas da equipe e motivá-las por resultados.
Democrática​
​Gosto pelo consenso, pelo diálogo com a equipe para fundamentar as decisões. É colaborativo.
Autoritária​
​Centralizador, geralmente enérgico, concentra em si todo o poder e atua verticalmente, sob forte hierarquia. Só ele decide.
​Situacional
​Possui as características comuns a todos os tipos de liderança, empregando-as conforme a necessidade e o ambiente de trabalho em que está.



As 10 características do gestor público​:
Credibilidade técnica​
​Carismático
​Motivador
​Gosto pelo diálogo
​Atitude decisória​
​​Empoderamento (“delegar”)
Serenidade em situações extremas​
Organização​
Foco em resultados​
​Caráter nacionalista (sem exageros)













Marlúcia Fonseca de Souza. disse...










Amigo Valter, vindo de você essa referência do novo gestor da Saaep sr. Pedro Alcântara, com certeza ele irá dar conta do recado. 

Você não coloca a mão sobre a cabeça de ninguém sem que mereça. 

Já te conheço há muitos anos, e sei que você só dá boas referências de alguém que você conhece. 

Esperamos que o Pedro Alcântara possa fazer na Saaep o que os gestores que sucederam o nosso amigo Gesmar Costa não conseguiram fazer. 

A Saaep estava quebrado quando o nosso querido prefeito Valmir assumiu a prefeitura. 

Só foi o Gesmar assumir a direção da Saaep que em pouco tempo ele com sua competente equipe de trabalho tirou o Saaep do buraco. 

Quando ele saiu para se candidatar a deputado estadual, deixou a Saaep muito bem organizada para o seu sucessor que era seu adjunto Paulinho, e infelizmente ele não deu conta e a partir daí, os outros que entraram só fizeram levar a Saaep de volta para o buraco que se encontrava antes do prefeito Valmir assumir. 

Desejo boa sorte e sucesso a esse gestor da Saaep sr. Pedro Alcântara. 

Abraço de sua amiga Marlúcia Fonseca de Souza. 

Jornalista Francesco Costa deixou um novo comentário sobre a sua postagem "OS SONS DA FLORESTA":


 
Sinceramente...

Esta mensagem dispensa qualquer comentário, pois ela é completa.
 

Quem não entender lendo, jamais ouvirá o 'inaudível'.


RESPOSTA

Obrigado pelo seu esfuziante parecer sobre "Os sons da floresta" impoluto Jornalista Francesco Costa ! 

Sensibilidade para interpretar texto como este, só pessoas que sangram em suas veias, o gosto e a paixão pelas letras como o abnegado amigo e colega de profissão. 


Jornalista Valter Desiderio Barreto.

domingo, junho 05, 2016

Multas em delações da Lava-jato garantem o retorno de quase R$ 3 bi aos cofres públicos


Procuradores do caso também já conseguiram firmar 108 pedidos de cooperação internacional. O dinheiro que foi enviado para fora do Brasil está sendo rastreado em 30 países.


Por Felipe Igreja

Dois anos e três meses após o início, a operação Lava-jato já garantiu o retorno de quase R$ 3 bilhões aos cofres públicos apenas com as multas aplicadas nos acordos de leniência e nas delações premiadas. 

O valor representa quase a metade dos R$ 6,4 bilhões comprovadamente desviados em propina da Petrobras. 

Apesar das críticas e das ameaças de alteração na lei, as delações têm se mostrados efetivas para a Lava-jato. 

Um levantamento da Procuradoria da República no Paraná, sede da força-tarefa, revela que somente entre os acordos já conhecidos do público, as multas alcançam a cifra de R$ 2,2 bilhões. 

Além disso, foram repatriados do exterior R$ 659 milhões por meio desses termos. 

Os números oficiais, de acordos já divulgados e homologados, apontam 58 colaborações, sendo 52 delações, cinco acordos de leniências, fechados com as empresas, e um termo de ajustamento de conduta. 

Apenas a empreiteira Andrade Gutierrez foi responsável por desembolsar R$ 1 bilhão, o maior acordo até o momento.

Dentre os termos assinados com pessoas físicas, o maior foi o de Hamylton Pinheiro Padilha Jr., executivo que atuou como operador na área internacional da Petrobras. 

Ele sozinho desembolsou como multa R$ 70 milhões. 

Responsável por cinco acordos no âmbito da Lava-jato, dentre eles o do doleiro Alberto Youssef, do empreiteiro Ricardo Pessoa e do senador cassado Delcídio do Amaral, o advogado Antônio Figueiredo Basto defende a legalidade do instrumento, mas pede regras mais claras para a aplicação das multas. 

‘A lei deve ser modificada, mas não no sentido de dificultar a colaboração como querem alguns, mas incrementar.’

Os valores recuperados devem ainda aumentar com a expectativa de novos acordos. 

O Ministério Público Federal só confirma os 58 termos, mas o procurador-geral da república, Rodrigo Janot, já chegou a falar em 65 acordos.

Os mais esperados no momento envolvem os empreiteiros Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo, e Léo Pinheiro, da OAS. 

Odebrecht já assinou um termo de confidencialidade, uma espécie de pré-delação. 

Responsável pela negociação dos acordos, o procurador Carlos Fernando Lima diz que apesar de estar sempre aberto para as negociações, as possibilidades de novos acordos estão diminuindo. 

É provável que de cinco ou seis empresas que atualmente tem a intenção de fechar novos termos, apenas uma delas consiga os benefícios da delação. 

‘Eles têm que oferecer o dado concreto que vale a pena fazer o acordo. 

Isso envolve não só os fatos novos sobre a investigação, assim como a admissão de culpa e um ressarcimento significativo.’

Apesar das ameaças e críticas a operação demonstra força e recebe apoio até mesmo no exterior, mostrando que qualquer tentativa de blindar as apurações sofrerá rejeição. 

Os procuradores do caso já conseguiram firmar 108 pedidos de cooperação internacional. 

O dinheiro de propina que foi enviado para fora do Brasil já está sendo rastreado em 30 países.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...