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domingo, junho 05, 2016

OS SONS DA FLORESTA





















Por Valter Desiderio Barreto.

Um rei mandou o seu filho estudar no templo de um grande mestre, com o objetivo de prepará-lo para ser de um grande administrador.


Quando o príncipe chegou ao templo, o mestre o mandou sozinho para uma floresta. 


Ele deveria voltar um ano depois, com a tarefa de descrever os sons da floresta.

 

Retornando ao templo, após um ano, o mestre lhe pediu para descrever os sons de tudo aquilo que conseguira ouvir.

Disse o príncipe: "Mestre, pude ouvir o canto dos cucos, o roçar das folhas, o alvoroço dos beija-flores, a brisa batendo na grama, o zumbindo das abelhas, o barulho do vento cortando os céus." 


Ao terminar o seu relato, o mestre pediu que o príncipe retornasse, novamente, à floresta, para ouvir tudo o mais que fosse possível. 

Apesar de intrigado, o príncipe obedeceu à ordem do mestre, pensando: "Mas eu já não distingui todos os sons da floresta?"

Por dias e noites ficou sozinho na floresta ouvindo, ouvindo, ouvindo... mas não conseguiu distinguir nada de novo, além dos sons já mencionados, anteriormente, ao mestre.


Então, certa manhã, começou a distinguir sons vagos, diferentes de tudo que ouvira antes. 

Quanto mais atenção prestava, mais claros os sons se tornavam. Uma sensação de encantamento tomou conta do rapaz.
Pensou: "Esses devem ser os sons que o mestre queria que eu ouvisse." E, sem pressa, ficou ali ouvindo e ouvindo, pacientemente. 

Queria ter certeza de que estava no caminho certo.
Quando retornou ao templo, o mestre lhe perguntou o que mais consegueria ouvir.

Paciente, e respeitosamente, o príncipe disse:
"-Mestre, quando prestei mais atenção, pude ouvir o inaudível som das flores se abrindo, o som do sol aquecendo a terra e da grama bebendo o orvalho da manhã."

O mestre, sorrindo, acenou a cabeça, em sianl de aprovação, e disse:
"- Ouvir o inaudível é ter disciplina necessária para se tornar um grande administrador. 

Apenas quando se aprende a ouvir o coração das pessoas, seus sentimentos mudos, os medos não confessados e as queixas silenciosas, um administrador pode inspirar confiança à sua equipe, entender o que está errado e atender às reais necessidades de cada pessoa. 

A morte de um país começa quando os líderes ouvem apenas as palavras pronunciadas pela boca, sem mergulhar a fundo na alma das pessoas, para ouvir os seus sentimentos, desejos e opiniões reais. 

É preciso, portanto, ouvir o lado inaudível das coisas, o lado não mensurado, mas que tem o seu valor, pois é o lado do ser humano... lembrando-se de que atrás de uma máquina tem dois olhos, e atrás dos dois olhos tem um SER HUMANO."


COMENTÁRIO:


Esta mensagem serve para todos àqueles que aspiram a carreira de político.


Valter Desiderio Barreto. 

Domingo agradável na companhia de amigos nas proximidades da Palmares 2. Momento oportuno para uma reflexão do percurso, reconhecimento das falhas e reafirmação dos compromissos!








































































































O homem público vai aonde o povo está. 

Continue com esse exemplo vereador Bruno Soares ! 

A maioria da população não quer nada do político, nada dos seus representantes. 

O povo só quer um pouco de atenção, e que seus representantes pare um pouco para ouvi-los. 


Valter Desiderio Barreto.

Incêndio faz 5 mil pessoas serem evacuadas na região de Los Angeles

Fogo atingiu montanhas na cidade de Calabasas.
Duas casas e um edifício comercial foram consumidas pelas chamas.

 

Da France Presse
Incêndio em Calabasas, região de Los Angeles (Foto: Gene Blevins / Reuters)Incêndio em Calabasas, região de Los Angeles (Foto: Gene Blevins / Reuters)


Cerca de 5 mil pessoas foram evacuadas entre sábado (4) e domingo (5) devido a um incêndio na cidade americana de Calabasas, próxima a Los Angeles e residência de várias celebridades, como os membros da família Kardashian.

O incêndio, cuja fumaça podia ser vista desde Los Angeles, no estado da Califórnia, começou na tarde de sábado, e no domingo apenas 30% do fogo tinha sido controlado, segundo os bombeiros.

Mais de 200 hectares de florestas foram queimados nesta zona montanhosa. 

Duas casas foram atingidas, e um edifício comercial, destruído.

Grande parte dos 5 mil evacuados puderam voltar às suas casas no domingo, segundo as autoridades locais. 

Mas as temperaturas próximas aos 30ºC e o vento ameaçavam expandir o incêndio em direção à Topanga Canyon, localidade ao norte de Los Angeles, de modo que alguns habitantes continuavam sob ordem de evacuação no domingo.
Incêndio em Calabasas, região de Los Angeles (Foto: Mario Anzuoni / Reuters)Incêndio em Calabasas, região de Los Angeles (Foto: Mario Anzuoni / Reuters)


"O fogo está na encosta de uma montanha, não há caminho, nós tentamos levar (as equipes) até lá", declarou John Tripp, um dos responsáveis dos bombeiros do condado de Los Angeles, em uma coletiva de imprensa na manhã de domingo.

"Antecipamos que se o sol e o calor aumentarem (...) o incêndio poderia se estender", acrescentou Tripp, ressaltando que a vegetação ressecada, após quatro anos de uma seca recorde na Califórnia, poderia ajudar a propagar o fogo.

Dois bombeiros ficaram levemente feridos e um terceiro sofreu um problema cardíaco.

Três incêndios começaram quase simultaneamente na zona por volta das 16h locais (20h em Brasília) do sábado. 

O maior deles esteve provavelmente ligado a um acidente de estrada no qual um veículo bateu em um poste elétrico, segundo as autoridades. 

A causa dos outros incêndios ainda estavam sendo investigadas.

Várias celebridades moram em Calabasas, entre elas a cantora Jessica Simpson e membros da família de estrelas do reality show "Keeping Up with the Kardashians".


COMENTÁRIO:

A natureza não discute. 

Se vinga. 


Valter Desiderio Barreto.

Vídeo mostra suposto interrogatório de garoto após abordagem da PM

Garoto estava com amigo, de 10 anos, que levou um tiro na cabeça.
SSP diz que vídeo vai ser incluído no inquérito; direitos humanos vê abuso.

 

Do G1 São Paulo

O menino de 11 anos que estava com o garoto morto pela Polícia Militar com uma bala na cabeça na noite de quinta-feira (2), em São Paulo, foi filmado em um depoimento após a abordagem policial. 

No vídeo, o menino é interrogado, supostamente por policiais militares, sem a presença dos responsáveis e de um advogado.

Os dois meninos furtaram um carro de um condomínio na Vila Andrade, Zona Sul. 

Ao serem perseguidos pela PM, o garoto de 10 anos, que conduzia o veículo,  perdeu o controle do veículo e bateu. 

O garoto levou um tiro na cabeça e o colega, de 11 anos, foi apreendido. 

Policiais afirmam que o menino que dirigia fez mais de um disparo – por isso eles revidaram.

No vídeo, o menino diz que o colega deu três tiros contra os policiais.

Menino de 11 anos: "Ele [Menino morto pela PM] me chamou para roubar um prédio. 

Ele tava com uma arma, ele falou pra mim 'vamos matar os moradores para dormir no prédio’."

Policial: "Ele falou que ia roubar algum carro, alguma coisa?" 

Menino: "Falou. 

Aí, ele viu o vidro do carro aberto, aí, ele pegou e dirigiu. 

Aí, o porteiro abriu a porta para ele. 

Aí, ele atirou nos policia. 

Deu três tiros."

Policial: "Você ficou com medo?"

Menino: "Eu fiquei, aí, os polícia ficou... eu fiquei falando  ‘para, para’, e ele falou ‘tô dando fuga’".

Depois, o policial pergunta já afirmando que o menino de dez anos atirou nos policiais quando eles os encontraram e que o menino de 11 anos foi "salvo" pela polícia.

Policial: "E depois que os policiais encontraram vocês, ele deu tiro pra cima dos policiais, ele se machucou, aí os policiais te salvaram?

Menino: "Foi, eu comecei a chorar lá no carro."

Policial: "Mas agora todo mundo te tratou bem, você está protegido."

Menino: "Tô".

Policial: "Você nunca mais vai roubar?"

Menino: "Não. 

Quero estudar e virar jogador de futebol, ser alguém na vida."

No primeiro depoimento à Polícia Civil, o menino apreendido disse que o colega atirou contra os policiais. 

O advogado Ariel Castro Alves, integrante do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana, acompanhou o segundo depoimento do garoto apreendido. 

Ele disse que o menino mudou a versão inicial e falou que não houve confronto com a polícia depois da batida.

“Podemos concluir pelo depoimento que foi dado que, ao final, não teria tido o confronto, e poderia sim ter tido uma execução”, afirmou.

Construção de um álibi
Para advogados especialistas em direitos da criança e do adolescente, os policias possivelmente coagiram o menino a gravar o vídeo e produziram provas para tentar se eximir de culpa. 


Além disso, o interrogatório  do menino sem advogados ou representante legal pode ter infringido o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Para o presidente da Comissão dos Direitos Infanto-Juvenis da OAB, Ricardo Cabezon, o interrogatório, aparentemente, é a tentativa de encobrir o que aparenta ser um excesso na abordagem policial.
Eles não poderiam submeter uma criança ao constrangimento. 
Esse vídeo precisa ser investigado. Também podem ter  cometido abuso de autoridade".
Ariel de Castro Alves, advogado
"Parece a construção de um álibi que possa, de certa forma, mobilizar a opinião pública pela conformação de uma atitude de um policial que acabou vitimando a criança, então fala ‘não era gente tão boa assim, não era tão inocente assim’", explica Cabezon. 

"Há uma linha muito sutil entre a criação de um álibi e o registro de uma ocorrência, sem qualquer tipo de subjetividade, para poder limpar a imagem dos policiais que erraram. 

Um erro não justifica outro. 

Não podemos tomar termo do que aconteceu, ou de quem era o menino morto, por um depoimento de um colega que estava em condições questionáveis de interrogatório", explica Cabezon.


Segundo Cabezon, esse depoimento não deve ser considerado como prova. "Primeiro que isso não deveria ter vazado nunca. 

É lamentável esse tipo de gravação circulando, e não mostra um depoimento com isenção. 

Revela uma conversa, e as condições na quais foi realizada essa conversa são desconhecidas. 

Só temos a ciência que a circulação do conteúdo é tão ou mais ofensivo que a própria conversa que vem ali se estabelecendo quando falamos em busca pela verdade dos fatos e obediência às normas legais", afirma.

O advogado Ariel Castro Alves, integrante do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana, concorda.

"Mostra que eles queriam se defender de possíveis acusações em relação ao homicídio de menino de dez anos por isso eles já estavam produzindo provas na ocorrência.  

Acabam aumentando as suspeitas dos excessos praticados na ação policial. 

Além disso, eles não poderiam submeter uma criança ao constrangimento. 

É o crime especifico de submeter a criança ao constrangimento. 

Esse vídeo precisa ser investigado. 

Também podem ter  cometido abuso de autoridade", diz Ariel.

"O policial pode perguntar algo, mas a apuração e a divulgação do que foi feito não deve ser dessa forma, porque às vezes a divulgação é mais prejudicial do que o próprio interrogatório que se faz. 

Até pela idade, formação e condições em que foi colhido o depoimento, ele não foi da forma mais adequada", disse. 

"O policial intimida até um adulto, imagine uma criança, principalmente ele que acabou de sair de uma perseguição e estava ainda muito agitado. 

Não podemos esquecer que era um menino de 11 anos", completa Cabezon.

Cabezon ressalta ainda que existem outras formas de interrogatório para crianças, para que todas as nuances de um determinado evento possam ser compreendidas durante o depoimento.

Para Ariel, há indícios de coação. "Ele parece ter sido coagido a prestar o depoimento, é muito nítido, ele estava com muito medo, quase chorando., 

Isso deve ser visto com cautela adequada, estava em meio a pressão e dos policiais e logo após o crime. 

Imagina como estava a criança de 11 anos após o crime? 

Eu entendo que não, ele não poderia falar sem representante legal. 

Foi totalmente inadequada. 

O papel de investigação é da Polícia Civil. 

É preciso ter cautela ao ouvir crianças e adolescentes", disse Ariel.

A Secretaria da Segurança Pública informou que o caso está sendo apurado com o rigor necessário e continuará sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), por se tratar de morte durante intervenção policial. 

A corregedoria da PM também abriu inquérito administrativo e acompanha as investigações.

Os policiais envolvidos na operação vão ficar afastados do trabalho externo até o fim das investigações.

Em nota divulgada neste domingo, a SSP informou  que o vídeo será encaminhado para ser incluído nos inquéritos que investigam o caso.

A criança morta pela polícia foi enterrada neste sábado (4), em São Paulo, no Cemitério São Luiz, na presença da mãe e de alguns amigos da família.

Delitos.

Segundo a polícia, só neste ano existem três registros de furtos envolvendo os dois menores. Eles foram detidos ao furtar hóspedes de um hotel


Na semana passada, eles foram recolhidos pelo Conselho Tutelar depois de furtar um condomínio. 

A prefeitura também informou que os menores tiveram mais de vinte atendimentos em várias unidades do conselho.

COMENTÁRIO:

Estão fazendo de tudo para incriminarem os heróis policiais que agiram a favor da sociedade, que em perseguição a um carro roubado por um delinquente mirim, que até então não imaginavam que, quem estava por trás daquele volante era um criminoso de apenas dez anos de idade, mas já com uma longa ficha de desvio de conduta, que dá inveja a muitos bandidos adultos, inclusive aos do "colarinho Branco" da operação Lava Jato, e que só descobriram de quem se tratava depois de tê-lo abatido mortalmente. 

Nos Estados Unidos bandidos mirins de cinco anos de idade vão para a cadeia. 

Aqui no Brasil é crime punir bandidos mirins. 

A maioria da população brasileira apoia a ação destes policiais que no exercício de suas atividades como guardiães da sociedade, agiram em defesa de suas próprias vidas, e a do cidadão de bem que paga seus salários com os impostos arrecadados diariamente de todos nós que temos o direito de ter segurança e proteção desses meliantes não importando a sua idade. 

Quem tem pena de bandidos menor de 18 anos, é só levar para casa e cuidar deles. 


Valter Desiderio Barreto.

Estado paralelo do tráfico no Rio tem códigos próprios para estupro




Nota: palavras chulas e palavrões foram mantidos no texto, porque são termos que ajudam na compreensão da mensagem.


Em áreas dominadas pelo tráfico de drogas no Rio de Janeiro, o conceito de estupro é diferente do descrito pelo Código Penal. 

Para investigar esse mundo paralelo, o EXTRA ouviu três ex-traficantes de comunidades dos complexos da Maré e do Alemão. 

Um deles resumiu a visão do que aconteceu com a jovem X., num fim de semana, no Morro do Barão, na Zona Oeste: “Pela lei dos homens é estupro. 

Pela lei do crime é sacanagem”.

A visão bandida encoberta o crime, justifica o criminoso e despreza a vítima, que é nivelada ao patamar de quem comete o abuso. 

Nesta visão distorcida, não é uma relação entre abusada e abusador.



“É puto com puta”, resume um dos ex-traficantes.

O caso de X. revelou que a visão dos bandidos é absorvida pelas vítimas de violência, tanto que a jovem era estuprada desde os 12 anos e só se deu conta da violência com a divulgação do vídeo.

Conceito de estupro

“Na comunidade, estupro é pegar a mulher à força, sem consentimento. 

Esse tipo de coisa, nenhuma facção admite. 

O tráfico também tem sua ética. 

Estupro dá morte. 

Um cara pode até esculachar uma mulher se ela começa a se envolver com outra facção, mas, ainda assim, é melhor matar do que estuprar. 

O fato de ser menor de idade não tem nada a ver. 

Na favela tem um monte de meninas com 13, 14 anos dando porque quer. 

Elas buscam putaria. 

Pela lei dos homens é crime, mas para o tráfico é sacanagem”.

Sob efeito de drogas

“Dizem que foi estupro porque X. estava doidona, não estava em sã consciência. 

Se fosse assim, um cara que estivesse doidão de crack e desse um tiro em alguém poderia dizer que não estava consciente e não poderia ser punido”.

Vídeo com vítima

“É esculacho fazer aquele vídeo zoando a menina enquanto ela dorme, mas tem que pensar na orgia que aconteceu ali. 

Você tá na sacanagem, tira uma foto, encosta o dedo lá... 

Para quem está de fora, eles deram mancada. 

Mas ali, na hora da sacanagem, é puta com puto”.

Orgias na favela

“É comum ter putaria na favela. 

E tá cheio de menina de classe média e alta que vai lá para usar drogas e transar. 

É um status estar perto do traficante. 

Tudo o que o pai proíbe, ela faz. 

Cheira, fuma, conhece um cara da boca e daqui a pouco está na casa dele. 

Essas vão para usar drogas e se divertir. 

Mas tem também as que vão para ganhar dinheiro, e saem com a bolsa cheia. 

É orgia com 30, 40, 50 pessoas, e sempre regada de muito uísque”.

O abatedouro

“Toda favela tem um lugar assim. 

O da Barão estava até meio feio. 

Tem uns que têm suíte com o teto espelhado, outros põem até aquele poste de pole dance. 

Vai de acordo com o poder aquisitivo do patrão. 

Aí você está no baile com uma menina, pede a chave do lugar e vai para lá. 

Assim que um sai, entra outro. 

É normal”.

As novinhas

“Sempre teve novinha, mas antigamente, nos anos 80 e 90, era muito menos. 

Até porque o baile não era assim. 

Começava com charme e tinha aquele momento de música lenta para só depois tocar funk melody. 

Agora, é putaria do começo ao fim. 

Você vê uma mãe botando a filha de 5 anos para ouvir funk e achando graça de ver ela rebolando até o chão. 

Nos anos 80, não tinha menor no baile e nem na boca. 

Essa geração nova de traficantes deixa isso rolar solto”.


Fonte: EXTRA DIGITAL

Sobe para 133 número de corpos encontrados na costa da Líbia

Maior parte dos corpos eram de mulheres.
Imigrantes pagam centenas de dólares a traficantes para chegar à Itália. 

 

Das agências Reuters e France Presse
Mais de 100 corpos de migrantes foram encontrados em praias da Líbia (Foto: AFP)133 corpos de imigrantes foram encontrados em praias da Líbia (Foto: AFP)


Corpos de 133 imigrantes foram recuperados nos últimos dias na cidade costeira de Zuara, na Líbia, informou neste domingo o Crescente Vermelho.

De acordo com o porta-voz Al-Khamis al-Bosaifi, cerca de três quartos do grupo eram mulheres e havia ao menos cinco crianças. 

Não foram encontrados documentos com os corpos, parcialmente decompostos, que, segundo ele, eram principalmente de africanos subsaarianos.

Saiba mais:

Um oficial de segurança local acredita que a origem dos imigrantes seja a cidade vizinha de Sabratha, onde uma debandada de barcos conduziu a centenas de mortes de imigrantes na semana passada.

Na esperança de chegar à Itália através da Líbia, imigrantes pagam centenas de dólares a traficantes por um lugar no barco. 

Na maioria das vezes, as embarcações são frágeis e mal equipadas para realizar viagens pelo Mediterrâneo.

A travessia é muito mais perigosa do que entre a Turquia e a Grécia, rota marítima mais movimentada até março, quando passou a vigorar um acordo para conter os fluxos entre a União Europeia e a Turquia.

Revolta popular.

Desde a revolta popular que derrubou o regime do ditador Muamar Kadafi em 2011, os traficantes de seres humanos se aproveitam do caos que reina na Líbia para embarcar migrantes rumo à Europa desde as costas ocidentais do país.

Segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), 37.785 migrantes chegaram à Itália desde o início do ano até 25 de maio, grande parte deles através da rota líbia.

Neste mesmo período, 1.370 migrantes e refugiados morreram tentando chegar à Europa através do Mediterrâneo - 24% menos que no mesmo período do ano anterior (1.792), afirmou na terça-feira a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Medo de novas baixas no Ministério assombra o governo de Temer


Esplanada dos Ministérios: - Michel Filho/17-9-2015



Por


Pelo menos cinco ministros são investigados no STF; outros dois são citados na Lava-Jato



BRASÍLIA — Apesar de ser interpretado por alguns como um bom indicativo de que o presidente interino, Michel Temer, se diferencia do governo anterior, as demissões rápidas de ministros pegos em irregularidades têm levado insegurança e preocupação aos titulares da Esplanada dos Ministérios. 

Com cinco ministros investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e dois citados na Operação Lava-jato, o medo da degola a qualquer momento, por pressão da opinião pública, tem levado a um clima de apreensão e de críticas ao que chamam de “fraqueza” de Temer.

Na reunião ministerial, logo depois da posse, Temer avisou a seus ministros: quem errar, está fora do governo.


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— Meu governo será implacável com quem cometer ilegalidade — afirmou.

O primeiro a cair foi o ex-ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), logo após a divulgação do grampo em que aparece conversando com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, dizendo que o impeachment “estancaria a sangria”.


Na última segunda-feira foi a vez do ministro da Transparência, Fabiano Silveira, também flagrado em conversa gravada por Machado em que orienta o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em sua defesa nas investigações da Operação Lava-Jato. 

Após a divulgação da conversa houve uma onda de manifestações de servidores da Controladoria-Geral da União e de partidos da nova oposição, encabeçada pelo PT.

Em menos de 12 horas, Fabiano estava fora. 

Temer não segurou a pressão e aceitou sua demissão, como ocorreu também com Jucá. 

Agora muitos acham que estão na corda bamba.

— Acho um risco esta atitude do presidente Michel. 

Muitos tem problemas. 

Isso só vai valer para a Lava-Jato? 

Eu, pessoalmente, não teria cedido. 

Mas não estou nas calças dele… — desabafou um dos ministros mais estratégicos da Esplanada.

MEDO DE DELAÇÃO DE SÉRGIO MACHADO
De volta ao Senado, Romero Jucá — a primeira “vítima” das saída imediatas — diz que o governo interino de Michel Temer sofreu “um ataque especulativo”, em que todo dia os adversários criam um fato para tumultuar. 

Mas pede calma aos ministros e avalia que dentro de 45 dias Temer terá se livrado desses “ataques”, e o governo começará a se desenvolver naturalmente. 

Jucá diz que partiu dele e de Fabiano Silveira a decisão de se afastar para estancar os ataques a Temer.


— Enquanto o processo do impeachment estiver aberto vai ter ação e reação todo dia. 

Todo ministro é demissível ad nuto, mas qualquer investigação tem que esperar o resultado. 

Tem que ter calma. 

Se depender da oposição não vai acalmar. 

Mas o jogo segue — diz Jucá.

O chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, minimiza a preocupação dos ministros com o tema:
— Ele, Temer, disse isso antes da posse. 

Não há surpresa.

O que tem levado pânico à Esplanada são os grampos feitos por Sérgio Machado como parte de sua delação premiada. 

Foi exatamente uma gravação do ex-presidente da Transpetro e ex-senador que tirou Jucá da Esplanada.

— O clima é só de defender das “Machadadas”, e seja o que Deus quiser — diz o líder de um dos partidos da base que tem ministros na Esplanada.

As citações envolvendo nomes da Esplanada são variadas. 

O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), é investigado no Supremo Tribunal Federal no âmbito da Lava-Jato. 

No ano passado, sua casa chegou a ser alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal.

Citado em uma das delações premiadas por supostamente defender interesses da construtora OAS, o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima se defendeu dizendo que é uma citação banal. 

O ministro do núcleo mais próximo a Temer afirmou ainda que qualquer integrante do governo que for citado na delação da Odebrecht terá de dar explicações.

Maurício Quintella (Transportes) responde a processo por suspeita de fraudes em merenda escolar quando foi secretário de Educação em Alagoas. 

Ricardo Barros (Saúde) é investigado por fraude em licitações na prefeitura de Maringá (PR).

Há casos de ações de improbidade, herdados de administrações passadas. 

José Serra (Relações Exteriores) responde por fatos de quando ocupou o Ministério do Planejamento no governo Fernando Henrique. 

Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Comunicações) é alvo também de ações de improbidade relativas à sua gestão como prefeito de SP.

FUTURO DA AGU SERÁ DEFINIDO NA SEGUNDA

Michel Temer se reunirá na segunda-feira com o ministro Eliseu Padilha para definir a situação do chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Fábio Medina Osório.  

O colunista Jorge Bastos Moreno, de O GLOBO, informou sábado que Temer decidiu demitir Osório depois que ele se envolveu em uma confusão ao tentar embarcar em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) para Curitiba.

O presidente interino descobriu ainda que o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, só revogou sua decisão de demitir o presidente da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), Ricardo Melo, nomeado pela presidente afastada Dilma Rousseff, porque o advogado-geral da União, que deveria fazer a defesa do governo, estava na viagem a Curitiba. 

Osório é afilhado político do ministro da Casa Civil.

— Já preparei o presidente de que havia a nota e ficamos de voltar a conversar na segunda-feira. 

O governo não resolve suas questões por intermédio da imprensa. 

O governo resolve suas questões internamente. 

Quando se joga para fora acaba prejudicando, porque expõe o governo a um debate que não precisa existir, seja para ele ficar ou para não ficar — disse Padilha ao GLOBO.

No sábado, Osório negou “qualquer tipo de embaraço” com a FAB. 

Em nota, a assessoria do advogado-geral da União disse que ele tem prerrogativa legal para requisitar os serviços da Aeronáutica e que não houve problema durante o embarque para Curitiba. 

Sobre a decisão de Toffoli, Osório afirmou também que não cabia a ele "elaborar nota técnica de defesa do ato" porque a "AGU tem que atuar com distanciamento, na medida em que há dois atos de Presidentes da República, sob questionamentos".


Fonte: Jornal O Globo.

Suíços rejeitam plano que faria cada cidadão receber R$ 9 mil por mês sem fazer nada


Resultados de referendo mostram que 77% dos eleitores foram contrários à proposta.

 

Da BBC
Marioria dos eleitores suíços votou contra proposta que garantiria renda básica equivalente a R$ 9 mil para todos os cidadãos do país  (Foto: Ruben Sprich/ Reuters)Marioria dos eleitores suíços votou contra proposta que garantiria renda básica equivalente a R$ 9 mil para todos os cidadãos do país (Foto: Ruben Sprich/ Reuters)


Eleitores suíços rejeitaram em uma votação esmagadora a proposta que garantiria renda básica equivalente a R$ 9 mil para todos os cidadãos do país.

Os resultados finais de um referendo realizado neste domingo mostraram que 77% dos eleitores se opuseram ao plano e 23% foram favoráveis.

Se tivesse sido aprovada, a proposta garantiria renda incondicional para todos os adultos, independente deles trabalharem ou não. 

Eles receberiam 2.500 francos suíços (cerca de R$ 9 mil). 

O Estado pagaria ainda 625 francos suíços (R$ 2.270) para sustentar cada criança.

A quantia reflete o alto custo de vida na Suiça, mas não ficou claro como a medida impactaria em classes que recebem salários mais altos.

Os defensores da medida argumentavam que como o trabalho está cada vez mais automatizado, há menos empregos disponíveis.

A ideia não é nova - há 500 anos, o autor Thomas More defendeu a renda básica no livro Utopia, e projetos em escala regional foram testados em diversos países - mas a possibilidade de implementação incondicional, institucionalizada e em larga escala é inédita.

Custos.

Com uma renda per capita estimada em US$ 59 mil ao ano (R$ 211 mil) e taxa de desemprego inferior a 4%, o país não carece de políticas públicas de combate à pobreza. 

Isso, dizem defensores do projeto, permitiria ao país "dar-se ao luxo" de experimentar uma utopia.

Mas, apesar da abundância econômica do país, o projeto não sairia barato aos cofres públicos. 

A estimativa oficial é de um custo de 208 bilhões de francos (R$ 750 bilhões), para atender 6,5 milhões de adultos e 1,5 milhão de crianças.

Desse valor, cerca de 55 bilhões viriam de cortes em outros projetos sociais. 

Outros 128 bilhões seriam financiados pelos assalariados: todos teriam 2500 francos abatidos de seu salário mensal, e aqueles que ganhassem menos que isso dariam todo seu salário ao governo e receberiam o subsídio em troca.

Os 25 bilhões de francos que faltariam para cobrir o rombo poderiam ser obtidos por meio de um aumento no imposto de valor agregado (IVA), que atualmente é de 8% e passaria a 16%.

Pouco apoio.

A proposta recebeu pouco apoio de políticos suíços - nenhum partido a defendeu abertamente. 

O plano só foi votado como uma proposta de lei de iniciativa popular, depois que ativistas colheram mais de 100 mil assinaturas de apoio.

Críticos da proposta disseram que desvincular o trabalho do dinheiro recebido seria ruim para a sociedade.

Mas Che Wagner, ativista do grupo Renda Básica Suíça disse antes da votação que não se tratava de renda em troca de nada.

"Na Suíça, mais de 50% do total do trabalho realizado não é pago. 

É trabalho de assistência, trabalho em casa, em diferentes comunidades, que seria valorizado com uma renda básica".

Enquanto isso, Luzi Stamm, um parlamentar vinculado ao conservador Partido do Povo da Suíça, fez oposição à ideia.

"Em teoria, se a Suíça fosse uma ilha, a resposta seria sim. 

Mas com fronteiras abertas isso é impossível, especialmente para a Suíça que tem um alto padrão de vida", disse ele.

"Se nós oferecêssemos a cada indivíduo da Suíça uma quantia de dinheiro, haveria bilhões de pessoas tentando se mudar para cá".

O texto da proposta era vago. 

Ele pedia por uma mudança constitucional para "garantir a introdução de uma renda básica incondicional", mas sem a menção de quantias.

Mas a Suíça não é o único país europeu a considerar a ideia. 

Na Finlândia, o governo estuda dar renda básica para oito mil pessoas de renda mais baixa.

Na cidade Holandesa de Utrecht um projeto similar deve começar em 2017.

O referendo deste domingo na Suíça também colocou outros temas em votação. 

Entre eles uma proposta para que executivos de empresas públicas não possam ter salários mais altos que ministros do governo (rejeitada) e outra que permite testes genéticos em embriões em processos de fertilização in vitro envolvendo pessoas com doenças hereditárias (aprovada).

A dança do vento



Por Francesco Costa

Certa vez um sábio foi interrogado por um de seus seguidores sobre como se sobressair aos problemas vivendo em paz mesmo em tempos de guerra e sem perturbação mesmo quando tudo conspira contra a gente. 

O interrogador alegou ao sábio que sempre se metia em discussões e estas acabavam quase sempre nas vias de fato. 

O sábio lhe disse que precisava de um tempo para respondê-lo e que a natureza o faria entender. 

Então o convidou para uma peregrinação e o levou para um lugar distante e passaram dias atravessando uma região onde havia uma grande floresta formada por várias e diferentes árvores. 

Altas e grossas, altas e finas, baixas e grossas, baixas e finas, de grandes copas e de pequenas copas, de raízes profundas e de raízes superficiais; umas davam frutos que alimentavam as aves, roedores e caminheiros que por ali passavam, outras apenas compunham o verde cenário. 

Apesar de suas diferenças todas tinham fundamental importância para o equilíbrio natural da fauna alimentando e abrigando em seus troncos animais de todos os portes e purificando o ar daquela região. 

Durante a travessia o seguidor do sábio percebeu que haviam algumas árvores caídas com as raízes reviradas, outras com galhos e troncos quebrados. 

O sábio, devido sua sabedoria, via em silêncio a admiração de seu seguidor que olhava cada detalhe da imensa floresta. 

Não se contendo ao silêncio do sábio o homem o perguntou: - Mestre, porque estas árvores com aparência tão fortes estão com galhos e troncos quebrados e outras foram desarraigada e caíram, e estas outras, com aspectos mais frágeis, estão intactas sem serem atingidas? 

Era exatamente esta a pergunta que e o momento que o sábio esperava para responder a pergunta feita no início. 

Convidou o homem para sentar-se confortavelmente recostando em uma das árvores e lhe explicou. 

Disse o sábio: “ As árvores são como as pessoas, todas, apesar de diferentes, são indispensáveis para o bom andamento da vida em sociedade. 

Na floresta passam grandes tempestades, assim como, em nossa vida temos grandes e diferentes problemas. 

As árvores que tem raízes profundas não caem com as tempestades, mas caso elas sejam muito dura e não se flexionem, seus galhos e seus troncos podem se quebrar com a força do vento. 

Com as pessoas não é diferente, o fato de apenas ter profundidade de conhecimento e poder, não significa que jamais sejam derrotadas. 

Por outro lado as árvores altas e frondosas se não tiverem raízes profundas facilmente cairão, pois não é nossa altivez e aparência que nos mantêm, mas sim nossa profundidade principalmente de maturidade. 

Agora olhe estas árvores que não caíram. 

O que as manteve de pé foi sua flexibilidade; elas aprenderam a dançar com as tempestades independentes da direção que estas venham. 

Com as pessoas não é diferente, temos que ter flexibilidade nos momentos de turbulência para sobressair àqueles que parecem superiores a nós. 

Não devemos aceitar as provocações de pessoas, independente de parecerem maiores ou menores que nós. 

Devemos entender quando ceder ou resistir. 

No final, a tempestade passa, e estaremos mais fortalecidos e experientes para enfrentar a próxima que, certamente, virá.”

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