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sexta-feira, maio 30, 2008

NÃO HÁ HERÓIS DA AÇÃO.

Não há heróis da ação – Há tão somente heróis da renúncia e do sofrimento”.  

Ninguém é grande pelo que faz. 

O “fazer algo” ainda é compatível com a pequenez e mesquinhez do ego humano somente o “SER ALGUÉM” entra na zona da divina grandeza do homem”. 

Albert Schweitzer; o mesmo prestara serviços gratuitos e desinteressados quase meio século de sua vida à parte mais infeliz da humanidade; aos negros primitivos da África Equatorial, no pior clima do mundo, no meio de uma população boçal, incapaz de aquilatar a grandeza de seu benfeitor.



Nascimento: 14 de janeiro de 1875

Morte: 4 de setembro de 1965 (90 anos)

Biografia: Albert Schweitzer foi um teólogo, músico, filósofo e médico alemão, nascido na Alsácia, então parte do Império Alemão.

PARAUAPEBAS: 20 ANOS DE EMANCIPAÇÃO E 41 DE HISTÓRIA.

PARAUAPEBAS: 20 ANOS DE EMANCIPAÇÃO E 41 DE HISTÓRIA.
O Jornal Boca no Trombone do Estado do Pará presta sua homenagem aos 20 anos de emancipação da cidade mais rica em potencial do Brasil e a mais importante do mundo, pelo fato de nela existir a maior exploração de minérios a céu aberto do mundo, tendo a frente como a detentora do direito de lavra, a Vale. Por dever de ser fiel aos fatos e resgate à verdade que tantos “piseudos historiadores” existentes no município procuram omitir diante daqueles que pouco ou nada sabem a respeito de sua origem, procuraremos de forma simples e objetiva, nos remetermos a verdadeira origem desse município que no último dia 10 de maio, completou mais uma primavera de existência oficialmente, adquirindo sua certidão de nascimento.
“O elemento fundamental da organização do espaço físico e econômico no sudeste do Pará e Oeste do Maranhão foi a descoberta da grande jazida ferrífera na serra dos Carajás(nome da tribo de índios da região). Isto se deu em 1967, quando a Companhia Meridional de Mineração, subsidiária da U.S.Steel Corporation, procurava ocorrência de manganês na vertente sul do vale do Amazonas. O acontecimento ocorreu por causa fortuita. O helicóptero que conduzia o geólogo BRENO AUGUSTO DOS SANTOS, a serviço da Meridional, em pesquisa de campo, precisou fazer uma aterrissagem de emergência na clareira natural da serra Norte. Aí, o referido geólogo tomou conhecimento da vasta ocorrência de minério de ferro. A partir desse evento, o governo brasileiro mostrou interesse crescente na mineração da jazida de ferro, tanto mais que a CVRD, empresa estatal, já possuía tecnologia avançada nesse ramo. Nestas circunstâncias, foi criada, em abril de 1970, a Amazônia Mineração S.A.(AMSA), empresa formada pela associação da Cia.Vale do Rio Doce, com 51% das ações, e a Cia.Meridional, que ficou com 49%.
Entre essa última data e maio de 1976, a AMSA efetuou a cubagem do minério de ferro, descobriu as ocorrências de manganês, cobre, ouro e tantos outros tipos de minérios. A fim de promover a exploração do distrito metalífero, era indispensável exportar o minério de ferro, que, além de ser de teor médio muito elevado, dispunha de reservas colossais. Tendo optado pela exportação por via ferroviária, o Governo brasileiro outorgou à AMSA a construção e manutenção da estrada de ferro de Carajás a São Luis, em maio de 1976. A Companhia Vale do Rio Doce desenvolveu grande atividade na região, de 1981 a 1985, pois, ao mesmo tempo em que instalava na serra toda infra-estrutura para a mineração do ferro, empenhou-se a fundo na construção da ferrovia. As obras de implantação do Projeto Ferro Carajás propriamente dito atingiram seu auge em agosto de 1982, quando estavam trabalhando na serra 27 mil homens. Ao atingir sua fase operacional, esse projeto absorveu 6 mil empregos diretos, dos quais 3.500 são de nível médio e superior. De qualquer forma, o Projeto Ferro Carajás, incluindo a construção da ferrovia, exigiu uma plataforma de mão-de-obra, até 12 mil homens, com uma gradual normalização até a ferrovia entrar em funcionamento. Nesse processo intensivo de organização do espaço se inseriu um outro, espontâneo, desordenado (invasões de terras por aventureiros ditos “fundadores” de Parauapebas), no qual a interferência das autoridades veio, muitas vezes, a perturbar e modificar as atividades desempenhadas sob os auspícios da Companhia Vale do Rio Doce em Carajás: Foi o garimpo de serra Pelada. Ele “explodiu” em 1980 e perdura até hoje, embora em declínio. Essa é uma ínfima parte da verdadeira historia do surgimento do município de Parauapebas. Parabéns a Vale por ser a verdadeira fundadora deste município e pelos seus 41 anos atuando e dando emprego, renda e trabalho para milhares de pessoas até ao longo da ferrovia e parabéns Parauapebas pelos seus 20 anos de emancipação!!!

CANDIDATOS COM FICHA SUJA PODEM SER BARRADOS.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu uma consulta que poderá levá-lo a barrar a candidatura de políticos com a ficha suja. Os deputados da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara perguntaram ao tribunal se os políticos com processos na Justiça podem se candidatar.

"É possível o registro de candidato que responda a processo criminal, ação de improbidade administrativa ou ação civil pública, ainda que sem decisão condenatória definitiva e mesmo não havendo disciplina normativa a respeito", questionaram os deputados.

Além dessa pergunta, os deputados questionam se apenas lei complementar pode disciplinar o assunto ou se TSE, em julgamento como este, pode definir critérios para barrar candidaturas. E se impedir a candidatura com base em ações ainda não julgadas fere o princípio da inocência presumida.

O presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, já havia adiantado que o assunto deveria ser discutido no tribunal antes das eleições deste ano. Bastaria que houvesse uma provocação como essa.

Essa polêmica recorrente foi levantada novamente pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro, que promete negar o registro de candidaturas para políticos que tenha ficha corrida na Justiça.

Em julgamento semelhante a esse no TSE, em 2006, o presidente do Vasco, Eurico Miranda, conseguiu derrubar a decisão do TRE do Rio, que havia negado seu registro de candidato. Os ministros do TSE concluíram que não poderiam impedir a candidatura com base em processos que tramitam na Justiça, porque prevaleceria o princípio da inocência.

Naquele julgamento, o placar foi apertado - 4 votos contra 3. Carlos Britto estava entre os vencidos, que queriam barrar os candidatos com fichas sujas. Como o tribunal mudou sua composição, a posição de Britto poderá prevalecer num segundo julgamento.

De qualquer forma, já adiantou o presidente do TSE, o assunto fatalmente chegará ao Supremo Tribunal Federal (STF), a quem caberá a palavra final. Não há prazo para que os ministros do TSE respondam a consulta.

PAI DE ISABELLA CULPA GOVERNO POR REPERCUSSÃO DO CRIME.

O consultor jurídico Alexandre Nardoni, acusado juntamente com a mulher Anna Carolina Jatobá pela morte de sua filha Isabella, de 5 anos, se considera injustiçado, graças ao prejulgamento da imprensa. "O governo fez isso para esconder os problemas que estão acontecendo no País", desabafou ontem, na carceragem do Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo, enquanto esperava para ser interrogado. Ele afirmou que tem esperança de ser libertado quando o Tribunal de Justiça (TJ) julgar o mérito do habeas-corpus impetrado por seus advogados.

"Quando tudo isso acabar", disse, com esperança também de ser inocentado da acusação de ter matado a filha, "quero retomar a minha vida e mudar de Estado". Ele disse que, em São Paulo, seus dois filhos não podem nem ir à escola. Alexandre comentou que está "sossegada" a estada na cadeia de Tremembé, que "não é muito cheia". Ele disse que está no mesmo lugar ocupado por ex-policiais militares, civis, federais e que está sendo bem tratado.

Antes do interrogatório, seu pai, Antônio Nardoni, disse que o filho está psicologicamente abalado, porque é uma pessoa "que nunca foi presa, que não tem histórico de agressão". O principal advogado de defesa, Marco Polo Levorin, afirmou que entregará a lista de testemunhas de defesa à Justiça na segunda-feira, último dia do prazo. Ele pode indicar até 16 pessoas, como fez o promotor Francisco Cembranelli. As testemunhas de acusação devem ser ouvidas daqui a 20 dias, e as de defesa, 20 dias depois. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

PF: QUADRILHA DESARTICULADA NO RIO TEM "CHEFES POLÍTICOS"

A Operação Segurança Pública S/A, desencadeada hoje pela Polícia Federal (PF) no Rio, teve por objetivo "desarticular uma quadrilha que atuava no âmbito da Secretaria de Segurança e tinha um chefe político maior e um segundo chefe político e operacional", explicou em entrevista o superintendente da Polícia Federal no Rio, Valdinho Jacinto Caetano.

Caetano não quis identificar os chefes políticos do grupo, mas tudo indica que se trata do ex-governador Anthony Garotinho, que foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) pelo crime de formação de quadrilha armada. As duas residências do ex-governador, em Laranjeiras, no Rio, e no bairro da Lapa, em Campos Goytacazes, foram alvo de mandados de busca e apreensão emitidos pela juiz federal convocada no Tribunal Regional Federal (TRF), Márcia Helena Nunes.

Os outros réus foram denunciados pelos crimes de corrupção, formação de quadrilha armada, facilitação de descaminho (introduzir no País produtos sem pagamento de impostos) e lavagem de dinheiro. Segundo ele, foram presos em flagrante, por crime permanente de lavagem de dinheiro, além do deputado estadual Álvaro Lins (PMDB), ex-chefe da Polícia Civil no Rio; sua ex-mulher, Luciana Gouvêa dos Santos; e o atual sogro de Lins, Francis Bullos.

Dos sete mandados de prisão preventiva, foram cumpridos quatro, sendo que dois dos alvos já estavam presos: Fábio Menezes de Leão, o "Fabinho", e Jorge Luiz Fernandes, o "Jorginho", que estão recolhidos no complexo penitenciário de Bangu por outras operações policiais. Na manhã de hoje, foram detidos dois inspetores de Polícia Civil, Alcides Campos Sodré e Mário Franklin Leite Mustrange de Carvalho, o "Marinho".

Estão foragidos os delegados Ricardo Hallak, que substituiu Lins na chefia da Polícia Civil, e Luiz Carlos Santos, ex-chefe de Gabinete de Lins. Também não foi encontrado o inspetor Hélio Machado da Conceição, o "Helinho", que estava preso pela Operação Gladiador, também da PF (em 2007) e que foi libertado na semana passada.

terça-feira, maio 20, 2008

EMISSORA É MULTADA EM CINGAPURA POR EXIBIR BEIJO ENTRE DUAS MULHERES.

Redação Portal IMPRENSA

A autoridade de Desenvolvimento da Mídia de Cingapura, na Ásia, multou um canal de televisão a cabo em US$ 7,2 mil por veicular, em novembro de 2007, um comercial no qual duas mulheres se beijavam.

Criado para divulgar uma música da cantora chinesa Olivia Yan, a propaganda foi exibida pelo canal da MTV em Mandarim. "Neste comercial, são vistas cenas romantizadas de duas jovens se beijando e o relacionamento é retratado como aceitável", afirma o censor. "Isso vai contra a regras de divulgação na televisão, que proíbe propagandas que façam apologia ao homossexualismo".

De acordo com as leis de Cingapura, relações homossexuais são tratadas como "um ato grosseiro de indecência", punível com uma sentença de até dois anos de prisão.

O canal multado, StarHub Vision, da MTV, afirmou estar decepcionado com a decisão das autoridades de Cingapura, mas aceitou seguir as regras.

"Nós compreendemos a preocupação das autoridades e continuaremos a trabalhar com nossos parceiros de conteúdo internacionais para garantir que as regras de emissão local sejam seguidas", finalizou Caitlin Fua, porta-voz da emissora.

As informações são da Folha Online.

GOVERNO DE CINGAPURA MULTA EMISSORA POR PROMOVER "ESTILO DE VIDA HOMOSSEXUAL".

Redação Portal IMPRENSA

O governo de Cingapura impôs multa de aproximadamente US$ 11.000 a uma rede de TV que mostrou um casal de homossexuais com um bebê. A condenação ocorreu duas semanas após punir outra emissora por um anúncio em que duas mulheres se beijavam, informou a agência de notícias EFE nesta sexta-feira (25).

O conteúdo de um episódio da série "Find and Design", exibida pela MediaCorp TV Channel 5, violaria uma norma que proíbe redes de TV de promover ou justificar o estilo de vida dos homossexuais.

O motivo para a censura de Cingapura seria que a seqüência "considera normal" o "estilo de vida homossexual" e o distanciamento deste "do esquema tradicional de uma família".

Em 9 de abril, o governo da Cingapura multou uma das maiores operadoras de TV a cabo da Ásia em US$ 7.200. A causa foi a exibição de um filme comercial em que duas mulheres se beijavam

Comentários

“BANALIZAÇÃO”

A liberdade é um direito constituído a todo o cidadão desde que este não infrinja os direitos de outros. Quando rotulamos como liberdade de expressão algo imoral, estamos a mediar (como meios fins) sobre outrens uma ANORMALIDADE atestando-a como se normal fosse; maculando aquilo que é UM BEM CAPITAL: A ÍNDOLE: moral e cristã.

A banalização sensual alavanca a promiscuidade. A promiscuidade é o guichê que dá o aval para estrada da libertinagem

Os frutos desta alardeada "LIBERDADE DE EXPRESSÃO" são notórios nos seios das famílias destruídas (falta de amor, falta de fidelidade); aliciadas no tudo se pode, esquecendo-se que nem tudo me convém.

PERGUNTAS: Quais seriam os objetivos dos arautos desta "liberdade de expressão"? - Por valores pecuniários (audiência= caixa) deveriam sacrificar os valores morais? - Estariam agradando a Deus ou a quem com estas anormalidades?

Podem até dizer: "Só olha quem quer!". Porém o que dizer dos inocentes tornados reféns desde a sua tenra idade, os quais estarão pré-conscientizados como normal o que é uma anormalidade?

Você é o juiz!

Luís Dorneles - 28/04/2008 11:00

TELEJORNALISMO É INSEGURO PARA COBRIR A TEMÁTICA GAY, DIZ PESQUISA.

Redação Portal IMPRENSA

Enquanto a cidade de São Paulo se prepara para receber, no próximo dia 25, milhões de pessoas para a Parada do Orgulho Gay - com mobilização do comércio, da rede hoteleira, de agências de viagens e de empresas de entretenimento e lazer - a mídia impressa e eletrônica ainda é tímida na hora de dar espaço para a temática gay.

A constatação é do jornalista, historiador e professor Irineu Ramos, que, em sua dissertação de mestrado, analisa as reportagens que os telejornais das TVs abertas fizeram da Parada Gay de 2007, e que agora completam um ano.

"O jornalismo eletrônico deixa transparecer uma forte insegurança na hora de cobrir os eventos e os fatos gerados pelo acontecimento da Parada paulista. Tanto que é incapaz de relatar questões subjetivas do mundo homossexual", diz Ramos. Para o pesquisador, os telejornais tornam-se prisioneiros de temas-chavão e, com isso, produzem um gay que pouco tem a ver com a realidade.

Para explicar melhor a questão da identificação desses temas, o jornalista efetuou a clipagem (captura de imagens) de todas as reportagens das TVs abertas envolvendo a Parada de 2007, no período compreendido entre cinco dias antes da festa (a preparação) e dois dias após (o rescaldo). Nesse espaço de tempo, a Parada Gay foi notícia 48 vezes.

"Os telejornais praticamente ignoraram os aspectos relacionados à sub-cultura gay (o que daria subsídios e condições para uma discussão junto com a sociedade) e prenderam-se apenas em questões concretas, como o faturamento do comércio, a lotação dos hotéis e as ocorrências policiais envolvendo punks, roubos de celulares e assassinato de um turista francês, por exemplo", diz.

Ramos explica que ignorar toda a realidade humana de um segmento da sociedade - reduzindo este universo social a uma fonte de renda para o comércio - é estabelecer fronteiras que delimitam categorias sociais e culturais: "deixar de lado a diversidade que compõe o mundo homossexual é estabelecer regras de conduta e produzir mais desigualdade".

Uma das questões principais da reprodução da desigualdade está no fato de os telejornais não separarem sexo de gênero. "Isto é uma forma hegemônica de ver o mundo. A TV não consegue transmitir gêneros sociais sem estabelecer vínculo com o comportamento sexual", comenta. A falta dessa distinção faz com que o telespectador não consiga entender a diferença entre um e outro. Com isso, acaba reproduzindo conceitos preconceituosos.

Países como os Estados Unidos dispõem de entidades organizadas para reduzir o preconceito sexual na mídia. Em Los Angeles, por exemplo, a Gay and Lesbian Alliance Against Defamation (GLAAD), instituição especializada na atuação junto aos meios de comunicação contra a difamação sexual é chamada por diretores de programas de televisão de cinema para identificar se determinado projeto de filme ou entretenimento tem cunho preconceituoso.

- Ator diz que mídia força astros gays a permanecerem "no armário"

“Parada GLBT”

A Bíblia refere-se a Deus como homem.Não se encontra nela variação de sexo do Senhor Deus. Deus é Homem.Na carta do apóstolo Paulo aos Romanos cap.1 a partir dos versículos 26 a 32 este assunto é tratado c/clareza.É abominação segundo a B´blia.Não nos imponha a assistir essa indecencia. Como em outro comentário tbem desligarei o me televisor.

Preceles - 19/05/2008 23:23

“NO INICIO DEUS CRIOU O HOMEN E A MULHER.”

tem que boicotar mesmo! não vejo nada que se possa aproveitar, querem fazer suas festas que façam, mas não nos obriguem a assistir, pois eu desligarei o meu televisor ou mudarei de canal.

dida - 19/05/2008 22:56


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sábado, maio 17, 2008

PREJUÍZO ACUMULADO ABSORVE LUCRO DA RECORD.

da Folha Online

Pelo terceiro ano consecutivo, a Record teve lucro. Segundo Alexandre Raposo, presidente da emissora, o lucro líquido em 2007 foi de R$ 83 milhões, resultado 60% superior ao de 2006 (R$ 52 milhões), informa a coluna Outro Canal, na Folha desta sexta-feira (16), que está nas bancas.

O conteúdo completo é exclusivo para assinantes UOL e Folha.

Apesar da melhora no lucro líquido, o lucro antes de impostos (R$ 107 milhões) foi inferior ao de 2006 (R$ 200 milhões). Isso se explica, de acordo com o executivo, pelo fato de a emissora ter investido mais em instalações e produção em 2007 e pela maior dedução de Imposto de Renda em 2006, devido ao horário eleitoral.

Assim como nos dois anos anteriores, todo o lucro da Record foi absorvido pelos prejuízos acumulados de 1990, quando o bispo Edir Macedo comprou a rede, até 2004, informa ata publicada no "Diário Oficial" do Estado de anteontem.

O lucro da Record, segunda maior rede do país, ainda é pequeno perto do da Globo. A Globo, de acordo com balanço divulgado em março, teve lucro líquido de R$ 559,5 milhões em 2007, ou seja, 6,7 vezes maior do que o de sua concorrente mais próxima.

Daniel Castro informa que, no ano passado, a TV Globo (sem contar participações em outras empresas) faturou R$ 5,4 bilhões. A Record declara ter faturado R$ 1,380 bilhão. Neste ano, pretende atingir R$ 1,7 bilhão.

Parte dessa receita vem da Igreja Universal, que paga entre R$ R$ 300 milhões e R$ 400 milhões pelo espaço que ocupa nas madrugadas, informa a coluna Outro Canal.

quinta-feira, maio 15, 2008

CANTOR RENNER TERÁ QUE PAGAR 2.000 SALÁRIOS MÍNIMOS A FAMÍLIA DE VÍTIMA DE ACIDENTE.

da Folha Online

O Tribunal de Justiça de São Paulo estabeleceu em 2.000 salários mínimos paulista (R$ 900 mil pelo valor de hoje) a indenização que Ivair dos Reis Gonçalves, o Renner da dupla Rick e Renner, deve pagar pela morte de Luís Antônio Nunes Aceto, 35, ocorrida em um acidente causado pelo cantor em agosto de 2001.

A última decisão reforma uma determinação anterior do tribunal. Na primeira instância, o juiz havia determinado a indenização em 2.000 salários mínimos. A defesa do cantor recorreu e a segunda instância reduziu o valor para 500. Segundo o advogado da família de Aceto, Renato de Barros Cabral, um novo recurso foi apresentado --dessa vez pelos advogados da vítima-- e o valor voltou para o que havia fixado pelo primeiro juiz.

A decisão ocorreu no dia 28 de abril, mas só foi divulgada hoje (16) no Diário da Justiça. O cantor ainda pode recorrer.

O acidente aconteceu na SP-304, onde a velocidade máxima permitida é de 110 km/h, de acordo com a Polícia Rodoviária. Além de Aceto, morreu também sua namorada, Eveline Soares Rossi, 31. A família dela move outro processo.

Um laudo do Instituto de Criminalística de Americana (SP) produzido na época apontou que Renner estava, no mínimo, a 158,26 km/h quando bateu com seu BMW 328i de frente com a motocicleta onde estava o casal.

Na época, a defesa alegou que o cantor respeitava o limite que um desnível na pista causou o acidente. A reportagem não conseguiu localizar, na noite desta quinta, os advogados de Renner.

JUIZ AUTORIZA MÃE DE ISABELLA AJUDAR NA ACUSAÇÃO.

FLÁVIO FERREIRA
do Agora

A bancária Ana Carolina Cunha de Oliveira, 24 anos, mãe de Isabella, 5, vai atuar oficialmente ao lado do Ministério Público na acusação contra o estagiário de direito Alexandre Alves Nardoni, 29 anos, e a dona-de-casa Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24 anos, réus no processo do assassinato da menina.

O juiz do 2º Tribunal do Júri de Santana (zona norte de SP) Maurício Fossen autorizou a participação da advogada da mãe de Isabella como assistente de acusação na ação penal, na última sexta-feira.

A inclusão no processo criminal vai permitir que Cristina Christo Leite, advogada de Ana Oliveira, participe dos interrogatórios de réus e de testemunhas, peça a realização de novos laudos e fale aos jurados em um eventual julgamento por um júri popular.

Ana Carolina Cunha de Oliveira e a filha, Isabella, 5, que foi jogada do sexto andar do edifício London, na zona norte de São Paulo
Segundo o promotor de Justiça Francisco José Taddei Cembranelli, responsável pela denúncia contra os réus, a decisão de Ana Oliveira de participar ativamente na acusação foi tomada cerca de 15 dias após o crime, ocorrido no dia 29 de março.

Cembranelli disse que à época foi procurado pela mãe de Isabella e a advogada, e as aconselhou a esperar pela conclusão do inquérito do assassinato para atuar oficialmente no caso. Elas seguiram a orientação e, discretamente, passaram a realizar contatos freqüentes com o Ministério Público sobre as investigações, segundo o promotor.

"Disse à Ana Oliveira e à advogada dela que o ideal seria aguardar o fim do inquérito, para evitar uma exposição exagerada e desnecessária delas durante as investigações", afirmou Cembranelli.

A participação de advogada de Ana Oliveira na acusação pode provocar um efeito psicológico nos eventuais jurados do caso, segundo Cembranelli. Em um júri, a advogada ficaria durante todo o julgamento ao lado do promotor, no campo de visão dos jurados.

A advogada de Ana Oliveira já poderá fazer perguntas aos réus no interrogatório do processo criminal marcado para o próximo dia 28 no Fórum de Santana (zona norte).

Para o Ministério Público, Nardoni e Anna Jatobá, pai e madrasta de Isabella, foram responsáveis pelos asfixiamento e arremesso da menina do sexto andar do edifício onde morava o casal.

Os advogados dos réus dizem que eles são inocentes e que o crime foi cometido por uma terceira pessoa que entrou no apartamento.

CLAMOR PÚBLICO NÃO JUSTIFICA PREVENTIVA COMO A DOS NARDONI, DIZ MINISTRO DO STJ

BRASÍLIA — Se a defesa de Alexandre Nardoni, 29, e Anna Carolina Jatobá, 24, recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) contra a decisão do desembargador Caio Eduardo Canguçu de Almeida, do Tribunal de Justiça de São Paulo, que negou habeas corpus ao casal, pode contar com um entendimento favorável à concessão de liberdade.

Em entrevista a Última Instância, o ministro do STJ Gilson Dipp, que também é corregedor-geral da Justiça Federal, afirmou que a jurisprudência do STF (Supremo Tribunal Federal) é a de que o clamor público não é "apto a produzir uma prisão preventiva".

Dipp falou sobre o assunto em "tese", pois tem conhecimento do caso por meio da imprensa. "Não conheço os autos, mas parece que as decisões se basearam no clamor público." Por não estar em função da coordenadoria-geral nem julgando na turma e em geral, ele não deve julgar o processo.

"O que há de concreto é que a jurisprudência do STF tem dito que o estrépito público, o clamor público, por si só não é apto a produzir uma prisão preventiva, que só é possível quando o acusado estiver com possibilidade de fuga ou obstaculizando a instrução processual [ameaça a testemunhas e destruição de provas]. Essa é a orientação do Supremo Tribunal Federal", avalia. E conclui: "Nesse caso concreto, nenhuma dessas hipóteses estão presentes. E o clamor público, por mais justo que seja, não pode fundamentar uma prisão preventiva".

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá —pai e madrasta da menina Isabella Oliveira Nardoni, 5 anos, jogada do 6º andar do prédio em que o casal morava— estão presos desde a última quarta-feira (7/5). Alexandre foi transferido na terça (13/5) do 13º Distrito Policial, na Casa Verde, para o CDP de Guarulhos. Anna Carolina está detida na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, no interior de São Paulo.

Hoje, o processo passa por quatro instâncias: a primeira, os Tribunais de Justiça, o STJ e o STF, que em matéria penal de habeas corpus também julga. "O sistema é esse. Claro que respeitadas as peculiaridades, mas no momento em que há reiterada decisões do órgão maior a tendência é que as decisões das instâncias inferiores sejam no mesmo sentido."

Habeas
A manutenção da prisão é provisória, já que o mérito do habeas corpus será julgado pelos demais desembargadores da 4ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Ao negar o habeas corpus, o desembargador Canguçu de Almeida considerou que estão presentes os requisitos para a decretação correta da prisão preventiva. O magistrado afirma que a prisão diz respeito a crime gravíssimo "praticado com características extremamente chocantes". "Após toda a prova colhida, sobressaem inequívoco reconhecimento de indícios de autoria e prova da materialidade da infração", ressalta na decisão.

O desembargador também não reconheceu a alegação da defesa de que o juiz Maurício Fossen, da 2ª Vara do Júri do Fórum de Santana, teria feito um pré-julgamento do casal no despacho de recebimento da denúncia. Canguçu de Almeida diz que as observações são freqüentes e não sugerem prematura afirmação de autoria do crime.

O casal foi detido depois que o juiz Maurício Fossen recebeu integralmente denúncia do Ministério Público de São Paulo e decretou a prisão preventiva. Eles são réus em processo penal pelo crime.

No habeas corpus, a defesa do casal criticou um entendimento que os advogados consideram “emocional” por parte do magistrado. Além disso, alegou que a decretação da prisão não obedeceu aos pré-requisitos necessários.

O interrogatório de Alexandre e Anna Carolina está marcado para o próximo dia 28 de maio no Fórum de Santana. Depois, o juiz ouve testemunhas de acusação e defesa. Por fim, as partes apresentam suas alegações finais no processo e o juiz decide se pronuncia o casal, ou seja, se eles serão submetidos a júri popular, como ocorre em casos de homicídio.

Denúncia
O Ministério Público de São Paulo apresentou denúncia contra o casal por dois crimes: homicídio com três qualificadoras – por asfixia mecânica (meio cruel), uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima (Isabella estava inconsciente no momento da queda) e com o intuito de garantir a impunidade de delito anterior (o próprio assassinato da menina), além de agravantes; e por fraude processual (manipular a cena do crime com o intuito de enganar a Justiça). A pena vai de 12 a 30 anos de prisão.

ENTENDA todas as acusações (AQUI)

O advogado do casal, Marco Polo Levorin, afirmou que a denúncia é superficial, que ainda não apresentou suas provas e que a defesa sai "fortalecida" após o término do inquérito. Questionou ainda a falta de uma motivação para o crime.


Leia tudo sobre o caso:

PRISÃO
Justiça nega habeas corpus a pai e madrasta de Isabella
Se optar por decisão técnica, TJ pode conceder habeas corpus a casal Nardoni
Defesa entra com habeas corpus; casal passa fim de semana preso
Para promotor, prisão se justifica por manipulação de casal Nardoni
Defesa vai atacar decisão "emocional" em pedido de habeas corpus
Após recebimento da denúncia, casal Nardoni é preso

DENÚNCIA
Justiça recebe denúncia e decreta a prisão preventiva de pai e madrasta
Denúncia vê maior gravidade em delito do pai de Isabella
Inquérito do caso Isabella é entregue a fórum em São Paulo
Defesa de pai e madrasta de Isabella pede produção de novas provas em prédio

INVESTIGAÇÕES
Para promotor, não é hora de pedir nova prisão do casal
Inquérito vincula casal a ferimentos em Isabella, diz promotor
Pai e madrasta não correm risco soltos, afirma advogado
Justiça concede liberdade a pai e madrasta de Isabella

SIGILO
Informações do caso Isabella são de domínio público, diz promotor
Delegado devolve sigilo às investigações do caso Isabella
Justiça suspende sigilo no inquérito que apura a morte de Isabella
Ciúme pode ser palavra-chave em mistério sobre morte de menina.

quarta-feira, maio 14, 2008

DESEMBARGADOR BLOQUEIA BENS DE JADER

Edição de 14/05/2008

FRAUDES
Deputado do PMDB e outros dez são acusados de desviar dinheiro

O deputado federal Jader Barbalho (PMDB) e outros dez acusados de desvio de recursos públicos da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) tiveram os bens bloqueados em decisão liminar da desembargadora Selene Maria de Almeida, presidente da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília (DF). O bloqueio garante o ressarcimento ao erário, caso a ação civil pública ajuizada na Justiça Federal do Tocantins tenha sentença favorável.

A magistrado mandou bloquear os bens de Jader ao apreciar recurso chamado agravo de instrumento impetrado pelo Ministério Público Federal, depois que o pedido de indisponibilidade de bens foi negado pela Justiça Federal do Tocantins. A ação, proposta em abril do ano passado, pede a reparação por conta de desvios na Sudam que chegaram, à época, a R$ 18,1 milhões.

O dinheiro que teria sido desviado saiu de empréstimos para execução de projetos de desenvolvimento custeados pelo órgão. A empresa beneficiada foi a Imperador Agroindustrial de Cereais S. A., localizada em Cristalândia (TO), que usaria o recurso para implantação de um projeto destinado à produção e beneficiamento de grãos e sementes de arroz e cultivo de milho para produção de ração.

Segundo o MPF, há indícios de desvio de finalidade e utilização fraudulenta dos valores liberados, sobre os quais recai o pedido de indisponibilidade dos bens, pedido que, para a desembargadora, é 'razoável', pois resguarda a possibilidade de sucesso do ressarcimento. Para o Ministério Público, antes mesmo da descoberta das práticas irregulares, já existia a indicação de uso de 'laranjas' como meio de fazer circular o dinheiro desviado.

ACUSADOS

A ação foi proposta à Justiça Federal no Tocantins contra Itelvino Pisoni, Vilmar Pisoni, Vanderlei Pisoni, Cristiano Pisoni, Daniel Rebeschini, Otarcízio Quintino Moreira, Raimundo Pereira de Sousa, Wilma Urbano Mendes, Joel Mendes, Amauri Cruz Santos e Jader Fontenelle Barbalho, para recompor o patrimônio público desviado por meio de fraude cometida em projeto aprovado pela antiga Sudam.

Itelvino, Vilmar, Vanderlei e Cristiano, acionistas donos da Agroindustrial de Cereais S. A., juntamente com Daniel Rebeschini, são acusado de terem negociado com Jader Barbalho para que ele intercedesse junto aos servidores públicos da Sudam na aprovação e liberação dos recursos. Em retribuição, o deputado do PMDB teria recebido 20% dos recursos repassados para a empresa. A negociação teve como intermediador Amauri Cruz Santos.

RECONSIDERAÇÃO

O advogado de Jader Barbalho, Edson Messias de Almeida, disse que vai encaminhar um pedido de reconsideração da decisão, porque a decisão de mandar bloquear os bens de deputado foi monocrática, isto é, apenas da desembargadora-presidente da Quinta Turma, e não de toda o colegiado, formado por mais dois desembargadores.

Além disso, segundo o advogado, a ação pública de ressarcimento proposta pelo MPF tem por base exclusivamente o depoimento de um dos réus, Amauri Cruz Santos. Ouvido pela Polícia Federal em vários inquéritos, Amauri, diz Edson Messias, nunca mencionou o nome de Jader. O deputado federal acabou sendo mencionado num depoimento tomado de forma irregular.

sábado, maio 03, 2008

Repórter 70

Repórter 70
Coluna Repórter 70 de O Liberal desta quinta-feira (01)

Emendas
Das 21 emendas apresentadas pela deputada Bel Mesquita ao Orçamento Geral da União de 2008, ironicamente nenhuma se destina a Parauapebas, município do qual foi prefeita e onde se apresenta como pré-candidata para retornar ao posto pelo PMDB. Depois, quando o eleitor diz que só é lembrado em véspera de eleição, não lhe querem dar razão.

Darci X Bel

Darci x Bel
No blog do Bacana

O blog falou a pouco com o Darci Lermen prefeito de Parauapebas que disse o seguinte:

"A Bel acha que ganhou as eleições e ela está muito enganada"

"De forma alguma mandei invadir a ferrovia, o que eu disse foi (se não tiver jeito façam, mas de forma pacífica, sem baderna, pois a ocupação e a baderna só interessa aos executivos da Vale"

"Em Pebas a situação é diferente que em outras prefeituras, claro que a decisão de subir em meu palanque é da Governadora mas eu tenho certeza absoluta que ela subirá em meu palanque e fará campanha declarada para mim"

"Durante o período que Bel foi prefeita tivemos 15 invasões rurais e em minha administração apenas uma"

"Tenho minha consciência tranquila que luto pelos interesses do povo de Pebas, na justiça, o que a Bel não fez em 8 anos. A Vale tem de entender que este casamento da cidade com ela é para sempre mas que ela não pode tratar nosso povo como um povo de terceira categoria"

"A Vale quer passar a impressão que sou um prefeito aloprado, mas penso muito antes de tomar qualquer decisão e as ocupações em abril todos já previam, não tem nada a ver comigo".

DUAS MULHERES SÃO DECAPITADAS POR PRATICAREM "BRUXARIA".

Duas mulheres são decapitadas por praticar "bruxaria" em Papua Nova Guiné
Sáb, 03 Mai, 02h36

Sydney (Austrália), 3 mai (EFE).- Duas mulheres da região montanhosa de Papua Nova Guiné foram torturadas e decapitadas por suposta bruxaria, após um julgamento popular, informou hoje a rádio neozelandesa.

Uma das vítimas era casada e tinha quatro filhos, enquanto a outra era mãe de um filho e estava divorciada.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu esta semana na aldeia de Togoba, onde a família de um taxista supostamente assassinado acusou as duas mulheres de ter matado o motorista usando bruxaria.

As supostas bruxas foram detidas, trancadas em uma casa e torturadas.

Depois de serem consideradas culpadas, na quinta-feira passada o filho mais velho do taxista entrou na casa e as decapitou, e em seguida incendiou o local.

"Acabamos de retornar do local. A casa ainda estava em chamas e os corpos continuavam em seu interior. Toda a população presenciava o drama", disseram as testemunhas Paulus Tepra e Kuri Kuimbil.

Os assassinatos por suposta bruxaria são freqüentes em algumas regiões de Papua Nova Guiné. EFE mg/mh |Q:SOC:pt-BR:14023000:Temas sociais:Morte|

quinta-feira, maio 01, 2008

VEJA A CONCLUSÃO FINAL DO INQUÉRITO DO CASO ISABELLA.

Jornal Nacional teve acesso ao conteúdo do relatório final da polícia.
Polícia diz que casal manteve mentira de forma dissimulada.

A polícia de São Paulo se baseou em laudos da perícia, no depoimento de testemunhas e em deduções para escrever o relatório final do inquérito sobre a morte de Isabella Nardoni. O Jornal Nacional teve acesso ao conteúdo do documento. O relatório final da polícia é assinado pela delegada-assistente do 9º Distrito Policial Renata Helena da Silva Pontes, que comandou as investigações. O documento tem 43 páginas e faz parte do inquérito que foi entregue à Justiça na última quarta feira (30).

A delegada é categórica ao dizer que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá mantiveram a mentira de forma dissimulada, desprezando o bom senso de todos, para permanecer impunes. O relatório mostra a versão da polícia para o crime e, segundo a delegada, levou em conta laudo do Instituto de Criminalística, lesões observadas na vítima e depoimentos de testemunhas.

Conclusões
A primeira conclusão é que as agressões começaram no carro da família: segundo o relatório, Anna Carolina Jatobá feriu Isabella na testa, com um instrumento nao identificado. A madrasta segurava esse instrumento com a mão esquerda, virou-se para trás e alcançou o rosto da menina.

A delegada diz que houve sangramento, gotejando sangue no assoalho, atrás do banco do motorista, na lateral esquerda do carrinho do bebê e um esfregaço, uma espécie de borrão, de sangue na parte posterior do banco do motorista. Não foi feito exame de DNA no sangue, porque a quantidade era pequena. Para a defesa, isso impediria a polícia de afirmar que o sangue é de Isabella.

Segundo o relatório, o sangue observado na lateral esquerda da cadeirinha do bebê tem o perfil genético de Isabella. Segundo peritos consultados pelo Jornal Nacional, todos os membros de uma família tem o mesmo perfil genético, ou seja, o exame realizado não foi conclusivo.

Depois da chegada à garagem do Edifício London, segundo a delegada, todos subiram juntos ao apartamento. Isabella estava no colo do pai. Alexandre a jogou no chão, diz o relatório, perto do sofá. Nesse local, observou-se maior concentração de sangue, não visível a olho nu, mas identificado graças a reagentes químicos.

Em outro trecho, a delegada diz que Isabella sofreu duas fraturas devido a um forte impacto, como ter sido atirada no chão. O sangue foi limpo e, ao que tudo indica segundo a delegada, com uma fralda de criança.

Na noite dia do crime, a polícia encontrou uma fralda dentro de um balde. Era a única peça já lavada, no meio de outras que estavam no cesto e no chão, sujas. Segundo laudo do Instituto de Criminalística, reagentes químidos identificaram a presença de sangue na fralda.

'Pára pai'
Para a delegada, o pescoço de Isabella foi apertado por tempo considerável e de maneira forte, a ponto de a menina sofrer asfixia. O relatório final sobre o caso menciona o fato de duas pessoas terem ouvido gritos de criança chamando o pai, pouco antes da queda de Isabella.

A delegada afirma: por causa das lesões, Isabella não podia gritar. Portanto, a voz era do irmão de Isabellla, de três anos, que queria que o pai intercedesse, no momento em que a menina estava sendo asfixiada. E completa: sendo assim, se deduz que a pessoa que apertou fortemente o pescoço da vitima foi Anna Carolina Jatobá.

Renata Pontes não indica o motivo do crime, mas afirma no relatório que há provas robustas de ter sido Alexandre Nardoni quem jogou Isabella pela janela. As principais são as marcas da rede na camiseta de Alexandre e as marcas do chinelo que ele usava que ficaram num lençol.

A delegada também diz ter ficado impressionada com a atitude de Alexandre na noite do crime que tentava convencer a todos de que havia um ladrão no prédio e não demonstrava abatimento pela morte da filha.

Para a polícia, não há dúvidas do descontrole emocional do casal. Em vários depoimentos, há relatos de brigas, principalmente por causa do ciúme que a madrasta tinha de Alexandre e de Isabella. Uma vizinha da família Nardoni disse à policia que Anna Carolina disputava a atenção do marido. Chegava a tirar Isabella do colo do pai para ela própria se sentar no colo dele, mesmo com a menina chorando

Pedido de prisão preventiva
No final do relatório, a delegada pede a prisão preventiva de Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni. Segundo a investigação, não haveria tempo suficiente para uma terceira pessoa ter cometido o crime. Além disso, as amostras de sangue encaminhadas para exame de DNA apontaram predominância de sangue de membros da família, não havendo vestígios de sangue de uma terceira pessoa. O relatório não esclarece se mais alguém, além de Isabella, se feriu no dia do crime.

No relatório, a delegada justifica o pedido de prisão: garantir a ordem pública, impedir a fuga dos indiciados e assegurar a aplicação da lei. Ela diz ainda que o crime é hediondo e classifica o ato como covarde, demonstrando a maldade e o desprezo à vida humana.

CASO ISABELLA:CIÚME FOI A MOTIVAÇÃO DO CRIME.

Caso Isabella: ciúme foi motivação do crime, diz polícia
Quinta-feira 1º de maio de 2008.

O inquérito com mais de mil páginas sobre a morte da menina Isabella Nardoni, 5 anos, será entregue pela polícia hoje ao promotor Francisco Cembranelli. A conclusão é que a menina foi espancada e morta pelo pai, Alexandre e pela madrasta, Anna Carolina Trotta Jatobá. O principal motivo, segundo a polícia, foi ciúmes. Para determinar a motivação do crime, a polícia se baseou em cerca de 65 depoimentos. Familiares, vizinhos e importantes testemunhas revelaram a conturbada vida conjugal de Alexandre e Anna Carolina.

O próprio casal admitiu que muitas brigas foram desencadeadas por ciúmes. Após o depoimento do casal, que aconteceu no dia 18, eles deixaram a delegacia indiciados por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, uso de meio cruel e impossibilidade de defesa). O pedido na Justiça da mãe biológica para aumentar a pensão alimentícia, que era em torno de R$ 250, para R$ 1.800, também perturbava o casal nos últimos tempos.

Questionado sobre o ciúmes como desencadeador desse crime, o advogado do casal Ricardo Martins respondeu com perguntas: "Será que o fato de uma pessoa ter ciúmes é determinante para ela cometer uma barbaridade dessa? Será que por conta de ciúmes alguém faria isso? Qual seria a motivação? Qual seria a finalidade?" Para Martins, a resposta é negativa. "Ciúmes é inerente ao ser humano. Todo mundo tem ciúmes. Algumas pessoas têm pouco, outras têm mais. Eu não acredito que o ciúmes possa chegar a esse ponto."

Premeditação - "Não foi premeditado", disse ontem o promotor Francisco Cembranelli sobre o que teria levado ao assassinato da menina Isabella de Oliveira Nardoni, de 5 anos. Ele destacou a discussão de Alexandre Nardoni e Anna Carolina minutos antes do crime, que teria sido relatada por vizinhos. "Houve uma situação que desencadeou aquele triste episódio (a morte da garota)." As informações são do Jornal da Tarde

quarta-feira, abril 30, 2008

PERFIL DE SUPOSTO SEQUESTRADOR ARREPIA AUSTRÍACOS.

VIENA (AFP) - Josef Fritzl, de 73 anos, que segundo sua confissão manteve a própria filha seqüestrada desde 1984 em um porão da sua casa - e com ela teve sete filhos -, se mostra, segundo as primeiras investigações, como o autor de um crime diabólico sem precedentes na história da Áustria.

"Enquanto a filha, Elisabeth, vivia um calvário sem fim presa com três de seus filhos em um porão, o monstruoso Fritzl vivia na mesma casa como um avô bondoso", resumiu nesta segunda-feira o jornal Kronen Zeitung.

Em Amstetten, a cidade 100 km ao oeste de Viena onde aconteceu o caso, os vizinhos interrogados descreveram Josef como um homem amável, educado, sempre disposto a ajudar os outros.

Nesta segunda-feira, ele confessou ter mantido sua filha no porão da casa e ter tido sete filhos com ela, um deles falecido pouco depois de nascer.

Com sua esposa Rosemarie, o criminoso teve ainda mais sete filhos, todos já adultos agora, e os vizinhos relembram que ele sempre os tratou muito bem.

Contudo, ninguém nunca suspeitou da vida dupla de Josef, que segundo os amigos era um fã da pesca e de barcos a vela, indica o Kronen Zeitung.

"Ele construiu uma fantasia e todos acreditaram", afirmou o ministro austríaco do Interior, Gunther Platter.

O eletricista de formação que trabalhava em uma empresa de materiais de construção idealizou e colocou em prática um plano altamente sofisticado.

Ao seqüestrar sua filha em 1984, explicou à polícia que ela havia sido levada por uma seita e, como prova, fez com que Elisabeth escrevesse uma carta, dirigida aos pais, pedindo que parassem de procurá-la.

Pai autoritário, proibiu estritamente que todos visitassem o porão, alegando que se tratava de seu ateliê.

Todas as noites, levava comida para a filha e para três de seus filhos, enquanto que para os outros três orquestrou um plano para revelar sua existência e adotá-los como avô.

Os três foram colocados, com poucos meses de vida, na porta de sua casa, junto a cartas escritas por Elisabeth. Uma delas, de 1993, dizia: "O bebê tem nove meses, terá uma vida melhor com seu avô e avó que comigo".

Heinz Lenze, funcionário dos serviços administrativos de Amstetten, reconheceu que os serviços sociais "nunca procuraram a casa cada vez que uma criança aparecia na sua porta".

Os três bebês, dois meninos e uma menina, estão na escola e, segundo testemunhas, tiram boas notas.

Segundo um dos colegas de classe, entrevistado pelo canal de TV ORF, todos sabiam que a mãe havia desaparecido, mas ninguém comentava o assunto e a "avó tinha pedido que não se falasse sobre isso".

CÂMARA DE IGARASSÚ-REVOGA SALÁRIO DE SANTO ANTÔNIO.

Câmara de Igarassu-PE revoga salário de Santo Antônio




Santo Antônio, vereador perpétuo de Igarassu, no litoral norte de Pernambuco, teve o salário revogado pela Câmara Municipal, diante de recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que questionou a falta de amparo legal para o pagamento. Desde 1994, o santo tinha a remuneração mensal de um salário mínimo, que era recebido pela Igreja e Convento de Santo Antônio para ajudar crianças carentes ali atendidas.

O presidente da Câmara de Igarassu, Valdemir Nunes de Souza (DEM), afirmou que o ordenado foi anulado, mas não o título de vereador vitalício, concedido a Santo Antônio ainda no século XVIII pelo rei de Portugal, d. José I. "Mantivemos a tradição", disse Souza. Para não prejudicar as crianças, os dez vereadores arcarão com a despesa - a cada um cabendo a quantia de 41,50 reais.

A Igreja e Convento de Santo Antônio data de 1588. É o terceiro convento franciscano do Brasil e o primeiro sob a invocação de Santo Antônio. Em 1754, o santo, um dos mais populares do Brasil, recebeu o título de protetor da Câmara da Vila de Igarassu. Com a mudança de regime e de leis, com a Independência e a Proclamação da República, a designação perdeu a validade formal. Em 1951, a Casa decidiu restituir o rótulo de vereador perpétuo a Santo Antonio, por meio da Resolução 17, que incluía um vencimento simbólico, concedido, anualmente, para a compra do pão dos pobres, em 13 de junho, dia dedicado a ele. Em 1994, o pagamento foi definido como equivalente ao salário mínimo e passou a ser mensal.

terça-feira, abril 29, 2008

A LEI DO BARULHO É QUE IMPERA

A lei do barulho é que impera

Eis aí um serviço que honra o nome que tem. Você liga para reclamar e do outro lado da linha, o mais absoluto silêncio. Vivemos numa cidade onde não se respeita a privacidade e nem tampouco o credo religioso. Quando queremos reclamar de uma igreja ou programação religiosa é fácil, rápido e prático: chegam viaturas, policiais, o Dema e o escambau. Mas, se é de uma festa, não tem pessoal para realizar o serviço. Aí, valha-nos quem?

Não existe plantão para este serviço nos finais de semana quando ocorrem estas festas? Ou ele é específico para igreja evangélicas e reuniões religiosas quaisquer? Os donos de aparelhagens são imunes à lei do silêncio ou no final de semana a população fica surda? Qualquer cidadão comum pode aumentar o som em sua residência ou somente estes supercidadãos é que pagam os impostos que movimentam a nossa cidade e o Estado?

Queremos um final de semana tranquilo, para junto com nossas famílias louvar ao nosso Deus independentemente da forma, mas com os nossos direitos respeitados. Afinal, se todos gostassem das festas e dançarás de final de semana, ninguém choraria a morte de seus parentes por estarem no mesmo barco, logo, também mortos.

RESTAURANTE POPULAR SERVE MIL REFEIÇÕES POR DIA.

Restaurante Popular serve mil refeições por dia

Edição de 29/04/2008

Com preços que chegam até a R$ 2,00 por refeição, o Restaurante Popular, implantado pela Prefeitura de Belém na área comercial da cidade, vem beneficiando uma parcela expressiva da população. Em média, mais de mil refeições são servidas diariamente. A maioria dos clientes são trabalhadores formais e informais do centro comercial de Belém.

Os preços e a boa qualidade da comida são fatores que mais atraem o público consumidor, tanto que a meta de oferecer mil refeições diárias foi atingida em menos de 30 dias de funcionamento. 'A alta movimentação de usuários confirma o grau de satisfação, que supera os 90%', disse o gerente do restaurante, Odilson de Araújo Silva. Segundo ele, o Restaurante Popular está contribuindo para a mudança de hábitos alimentares da população.

Situado na rua Aristides Lobo, 292, o restaurante fica aberto ao público das 11h às 16 horas, e foi criado para atender as necessidades básicas nutricionais a um custo reduzido para o trabalhador de baixa renda.

O Restaurante Popular também é destinado a contribuir com a formação e capacitação de profissionais. Na cozinha, há equipamentos modernos que permitem dinamismo, operacionalidade e uma produção em larga escala.

Helder Mello, coordenador do Fundo Ver-o-Sol, que administra o restaurante, disse que entre os benefícios do empreendimento - que recebeu um investimento na ordem de R$ 2,5 milhões - está a geração de empregos diretos. Cerca de 30 pessoas, entre cozinheiros, nutricionistas e outros profissionais, foram devidamente qualificados para trabalhar no restaurante. Alguns são originários de projetos sociais da Prefeitura de Belém.

PF PRENDE 61 POR TRANSPORTE IRREGULAR DE MADEIRA.

29/04/2008 - 19h22
PF prende 61 por transporte irregular de madeira em MT
Nelson Francisco
de Cuiabá

Em nova operação para reprimir crimes ambientais na Amazônia, a Polícia Federal (PF) prendeu nesta terça (29), em Mato Grosso, 61 acusados de integrar uma quadrilha que facilitava o transporte irregular e a exploração ilegal de madeira. O grupo, investigado desde maio, era formado por funcionários públicos estaduais, policiais rodoviários federais, madeireiros e advogados. Entre os detidos, são suspeitos de formar o bando 29 funcionários da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente (Dema), 10 da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e 12 negociantes de madeira.

As prisões foram decretadas pelo juiz Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara da Justiça Federal de Cuiabá, que acolheu pedido do Ministério Público Federal (MPF). Segundo o delegado Carlos Eduardo Fistarol, da Polícia Federal (PF), o esquema criminoso de fraude supostamente comandado pela advogada Silvana Moura Valente começava na Sema.




Operação Termes é um desdobramento da Arco de Fogo, contra desmatamento no AM
RELEMBRE OPERAÇÃO ARCO DE FOGO
SENADO ATACA OPERAÇÃO DA PF
Lá, servidores públicos estaduais envolvidos imprimiam maior agilidade nos processos de licenciamento para exploração florestal, liberando em apenas dois dias ações que demorariam até 40 dias.

Em seguida, servidores do Indea adulteravam a classificação da madeira extraída, permitindo o transporte de espécies nobres como comuns, sem chamar a atenção de policiais da PRF em outros Estados. Os policiais são acusados de fazer "vista grossa" aos certificados irregulares e liberavam os caminhões com cargas de madeiras ilegais, que saíam da região norte de Mato Grosso. Por caminhão de madeira liberado, o policial de plantão envolvido receberia R$ 500.

Denominada Termes - em latim, a expressão significa "verme'' - , a operação mobilizou 250 policiais federais e 20 da Força Nacional de Segurança (FNS) para cumprir ainda 58 mandados de busca e apreensão em 14 cidades do Estado. Segundo a PF, o esquema foi descoberto a partir da deflagração da Operação Arco de Fogo, que visa a reprimir os crimes ambientais na Floresta Amazônica, que consistiam na facilitação de todas as fases do processo de comercialização de madeira. Silvana e parte da quadrilha presa que ainda não constituiu advogado no processo não quiseram dar declarações.

segunda-feira, abril 28, 2008

PROMOTOR DIZ TER ELEMENTOS PARA AÇÃO PENAL

Promotor diz ter elementos para ação penal contra pai e madrasta de Isabella

CLAYTON FREITAS
da Folha Online

O promotor Francisco Cembranelli disse na tarde desta segunda-feira já possuir elementos de provas suficientes para justificar uma ação penal contra Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina Isabella, 5. A garota foi morta em 29 de março ao ser jogada do sexto andar no edifício London (zona norte de São Paulo), onde morava o casal. Os dois já foram indiciados pela Polícia Civil.


O promotor de Justiça Francisco Cembranelli, responsável pelas investigações
"O interesse é mostrar as circunstâncias do envolvimento [do casal] e a seqüência dos fatos", disse o promotor. Cembranelli afirmou que deverá receber o inquérito até terça-feira (29) e, segundo ele, o feriado prolongado de 1º de maio (Dia do Trabalho), servirá para análise do inquérito. Provavelmente, ele receberá o pedido de prisão preventiva por parte da polícia.

Ainda de acordo com o promotor, a denúncia (acusação formal) não será oferecida antes da segunda-feira (5).

Durante a reconstituição realizada ontem, segundo Cembranelli, não foram feitos testes de som. "Seria um absurdo fazer testes de som ontem com aquele falatório todo. No sábado [29 de março], a rua estava absolutamente deserta, não tinha ninguém. Ontem havia muita gente em frente ao prédio. Ninguém iria ser irresponsável de fazer o teste", afirmou.

O movimento na frente do apartamento de Alexandre Jatobá, pai de Anna Carolina, na Vila Galvão (Guarulhos, Grande São Paulo), foi tranqüilo ao logo desta segunda-feira. Um carro da Polícia Militar permanece na frente do local, mas nenhuma ocorrência foi registrada.

Procurada, a defesa do casal informou que só irá se manifestar após o relatório da polícia Civil ser apresentado.

sábado, abril 26, 2008

APRESENTADOR E ADVOGADO SÃO PRESOS NO PARÁ POR EXTORSÃO.

Apresentador e advogado são presos no PR por extorsão
Sábado dia 26/04/2008.



A Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas de Curitiba prendeu omtem o apresentador de TV, radialista e ex-deputado estadual Ricardo Chab e o advogado Antônio Neiva de Macedo Filho. Eles são acusados de extorquir o proprietário da empresa de segurança Centronic, Nilson Rodrigues de Godoes, em R$ 70 mil, para não divulgar fatos que expusessem negativamente a empresa. Com o advogado os policiais encontraram R$ 35 mil, que seria a primeira parte do pagamento. A polícia diz ter também interceptação telefônica que comprovaria a denúncia.

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Segundo o delegado Marcus Vinícius Michelotto, eles começaram a ser investigados havia cerca de dez dias, quando Godoes registrou queixa. Ele alegava que o radialista e o advogado teriam exigido R$ 80 mil, em novembro do ano passado, para poupar a imagem da empresa. Na época, a Centronic era muito comentada em razão de três seguranças serem acusados de matar o estudante Bruno Strobel Coelho, em 2 de outubro.

Posteriormente, eles teriam procurado novamente Godoes, falando que existia um caso de desaparecimento de uma pessoa que teria sido vista pela última vez com dois homens que seriam da Centronic. Para não citar o nome da empresa, eles teriam pedido, primeiramente, R$ 150 mil. O valor foi reduzido depois para R$ 70 mil. O advogado da Centronic, Elias Mattar Assad, disse que teria procurado Chab e Macedo Filho pedindo que desistissem da proposta. "Num rompante de bondade a empresa deu uma chance a eles", afirmou.

Mas, segundo Assad, logo depois o radialista teria citado o nome da empresa de forma negativa em seu programa. Por isso Godoes levou o caso à polícia. Segundo a denúncia, eles teriam marcado para hoje a entrega de metade do dinheiro na Rádio Mais, em São José dos Pinhais, que pertence a Chab. Quando o dinheiro foi entregue ao advogado, foi-lhe dada voz de prisão.

Outro lado

O advogado de Chab, Haroldo Nater, disse que o radialista foi preso somente porque o suposto pagamento foi feito na rádio. Segundo ele, as gravações telefônicas que ouviu não o comprometem. Ele afirmou acreditar que se trata de alguma represália. Já o advogado de Macedo Filho, Beno Brandão, pediu a liberdade provisória do cliente, mas não comentou detalhes do inquérito alegando desconhecimento. Macedo Filho disse à polícia que o dinheiro era para pagamento de honorários.

CABRINI VIAJA À ÁFRICA E NÃO COMENTA SOBRE PRISÃO

Cabrini viaja à África e não comenta sobre sua prisão no "Domingo Espetacular"
Por Marina Dias/Redação Portal IMPRENSA

O jornalista Roberto Cabrini, da Rede Record, vai para África gravar reportagens para a emissora. No entanto, procurada pelo Portal IMPRENSA, a assessoria do canal não confirmou a volta do repórter para o programa "Domingo Espetacular" desta semana, já que "o conteúdo ainda não está fechado".

Ainda assim, a coluna Zapping, do jornal Agora São Paulo, afirmou que Cabrini estará de volta à Record já no próximo domingo (27), na apresentação de reportagens prontas do Discovery Channel, compradas exclusivamente pela emissora para o "Domingo Espetacular".

A assessoria afirmou ainda que o jornalista não comentará sobre o caso de sua prisão no ar, quando voltar a aparecer na programação. "Cabrini é repórter e exercerá esse papel".

O jornalista foi detido por tráfico de drogas e porte de entorpecentes na última terça-feira (15)e libertado com habeas corpus na última quinta-feira (17). Cabrini afirmou que estava fazendo uma reportagem sobre o tráfico e que foi vítima de uma armação. Ele foi indiciado e aguarda decisão da Justiça.

Foto: Divulgação

Leia mais:

-Roberto Cabrini retorna ao trabalho na Rede Record

-Justiça concede habeas corpus e Roberto Cabrini deixa a prisão



Comentários

“Sobre o comentário "Meu filho e Cabrini”

Sobre o comentário da "Pessoa" Silva, se depreende que é ligada ao Bispo Edir Macedo - Igreja Universal (aquela que instituiu a arrecadação de dízimos pelo débito em cartão de crédito de seus fieis, em geral pessoas de baixo poder aquisitivo), mesmo se levando em conta a questão da ajuda ao mar de desesperados no mundo, dos necessitados de alívio para a alma, mas sempre, a ênfase a arrecadação de dinheiro para as "obras" de seus templos.
E me parece que quem esta se colocando no pedestal da honrades, dono da verdade absoluta, é a pessoa Silva, que usa do anonimato para desrespeitar a dor de uma mãe de família, que tem sim, o maior dos direitos, que é o de defender o seu filho, que passou e passa por todas as situações dolorosas que a vida lhe impôs. No mais, não se exite nenhum consenso sobre a culpa ou o porque de uma pessoa se desviar em sua vida para se tornar um viciado, claro que teremos que pagar pelos nossos erros, mas o dedo apontando o culpado, por não saber educar seu filho (uma mãe, no mínimo relapsa) e depois apontando a "vítima" que é a Igreja Universal, me parece muita falta de humanismo cristão.
uanto ao caso do Roberto, acredito em uma armação, mas como não tenho acesso aos autos do inquêrito, não posso me manifestar sobre tal. Torço para que não seja, mas que os fatos sejam apurados e a verdade venha.
Covardia, nada mais que covardia o depoimento da pessoa Silva.

Ricardo Pinto - ricosantp@hotmail.com - 26/04/2008 00:57


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“Assasinaram a Gramática...”

Sabia com estava "lhe dando"??!!! Não seria "lidando", do verbo lidar?! Caramba, moça, depois dessa é melhor procurar urgente alguém que "lidê" aula de português... até perdi o fio do pensamento, pelo amor de Deus...

daniel - 25/04/2008 23:53


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“Meu Filho e Roberto Cabrini”

Cada vez mais me surpreendo com certas pessoas que se sentem bem com a desgraça dos outros e esquecem do próprio rabo; Lendo um comentário aqui sobre o repórter Roberto Cabrini feito por um pai ou mãe não sei, se referem a pessôa do Roberto Cabrini e a pessôa de um filho dele(a) que foi preso com 15 papelotes de cocaína e está preso e o Roberto Cabrini não. Queria fazer uma pergunta a esta pessôa que tanto está colocando o seu filho no pedestal da vida e tirando a honradez de uma pessôa como o Roberto. O que seu filho fez até o dia em que foi preso para você Pai e você Mãe ? Tenho certeza que se estivesse trabalhando honestamente e que vocês no passado tivessem educado o seu filho para encarar os percalços desta vida, não estariam se lamentando na data de agora por ter um filho DROGADO e preso. Quem foi o culpado, a justiça que deixa-o preso, ou vocês Pais que perderam o seu filho para os traficantes deste PAÍS ? Será que foi o Roberto Cabrini jornalista ? Pergunto ?quem foi ? Será que não é mais uma armadilha que certas autoridades fizeram para esse jornalistas assim como um delegado da PF armou com o dinheiro da Igreja Universal e até agora ninguém respondeu pelo fato. E por falar nisso aonde está o responsável daquela prisão ?

Silva - 25/04/2008 22:35


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“Roberto Cabrini”

Ele sabe com quem ele estava lhe dando.Não é hora de cobrar explicações, não devemos julgar suas decisões.Ele olha por ele, pela família dele e tudo que importa .Se um dia ele falar, falou e pronto.Ele não deve satisfação pra mídia, população e pra ninguém!!!

Brigitte - 25/04/2008 20:56


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“emissora errou novamente?e a Globo quantas vezes e”

absurdo, éuma pessoa dizer que uma emissora que se diz correta...quem se diz correta é a Da. Globo, que se acha o máximo de honestidade, sendo que vendeu sua alma aos militares, boicotou as diretas-já e fez um malabarismo eletrônico, quando Lula perdeu para Collor (seu filhinho querido), e depois deu um chute nele, essa emissora sim se "acha" acima de todos os mortais, mas graças a Deus isto enfim ,ja está acabando, o povo está acordando...o povo não é bobo...

denise - 25/04/2008 20:49


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“CABRINI”

Um jornalista tão "IMPONENTE" já é absurdo ser pego com droga.No entanto,MAIS ABSURDO AINDA é a TV mandá-lo viajar e a polícia/justiça,não ter mantido o mesmo na cadeia.Afinal foi autuado em FLAGRANTE,certo?
Por que essa diferença toda?
No meu entender houve uma ilegalidade absurda que jamis poderia ter acontecido.
Nenhuma desculpas"colou".
A emissoa que se diz tão correta errou MAIS UMA VÊZ e de maneira grave.

Fatima - mfatimap@terra.com.br - 25/04/2008 20:21


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“CABRINI - UMA PEDRA NO SAPATO DE MUITOS.”

CABRINI, NUM MOMENTO TÃO DELICADO COMO ESSE, ACHO QUE TEM QUE O SILÊNCIO É A MELHOR RESPOSTA. E SE VC ABRIR A BOCA TEM MUITA GENTE COM O RABO PRESO.

JONATAS - 25/04/2008 20:15


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“Cabrini”

A nossa consciência é muito importante, pois quando sabemos de nossas responsabilidades, andamos retos, e heretos, o que não acontece com varias situações, e setores de nosso país. MUDA BRASIL.

luizcesarrm - 25/04/2008 19:42


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“Cabrini”

É neste pais percebemos que a lei é igual para todos, mas as sancoes e penalidades depende do dinheiro que se tem no bolso.
Por que a imprensa sensacionalista nao da a mesma importancia que o caso Izabele. Sera por causa do corporativismo?

Miquelim - rmiquejr@uol.com.br - 25/04/2008 19:39


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“Brasil”

Não existe país mais rico que o Brasil, mas a consciência humana esta totalmente deteriorada por ambições, ganâncias, e corruptos, è hora de mudar.
BRASIL AME-O OU DEIXE.

luizcesarrm - 25/04/2008 19:33


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“cabrini”

a lei não é para todos como esta na contituição...o sr.cabrini não poderia estar solto pois foi "pego" com drogas e a lei de toxicos é clara se pego em flagrante não tem regalais não tem relaxamento d e prisão quebra d e flagrante e tc erc..ele ficaria até ser julgado PRESO pq vivo semelhante situação com meu filho sem antecedentes trabalho fixo estrutura solida familiar mas a policia armou e ele e sta preso a 95 dias sera julgado no dia 29 rpoximo e isso doi não quero de modo alguma qui frisar que o cabrini é traficante de modo algummas minha indignação é por que para uns a lei é d euma maneira e não para todos..eu sou pobre em relação ao seu cabrini né..é isso que doi pq meu filho poderia esperar ser julgado aqui fora tb em liberdade mas não lhe concederam nada tudo foi negado e ele foi tb "pego" com 15 papelotes e ai como fica VIVA MEU BRASIL DAS REGALIAS PRA QUEM TEM...

cury - leevancliff@hotmail.com - 25/04/2008 19:30


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“Cabrini”

È hora de começar a denunciar a podridão e a corrupção em geral, mas é necessário termos pessoas idôneas, e determinadas, não importa quem seja, é hora de mostrar suas caras.

luizcesarrm - 25/04/2008 19:29


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“O Brasil”

O Brasil esta necessitando de homens sérios, com determinação e coragem, onde anda os caras pintadas? porque não determinar um salário mínimo para os políticos ?começando pelo presidente da republica! um salário de CR$ 412,00 pelo trabalho e amor ao seu país? e sómente.

luizcesarrm - 25/04/2008 19:26


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“Caso Cabrini”

Quando não se tem algo a temer deve-se esclarece-lo, principalmente quando se tem a mídia a seu favor. Se vai mexer com coisas grandes, não importa, o fato é esclarecer e, dar nomes aos bois.

luizcesarrm - 25/04/2008 19:19


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“roberto cabrini”

Acredito que o jornalista cabrini so deve falar sobre o assunto quando sair o resultado do inquerito policial

sexta-feira, abril 25, 2008

PSICANÁLISE KLEINIANA

Melanie Klein


Psicanálise Kleiniana
Klein, Melanie, née Reizes (Viena,1882-Londres,1960), psicanalista inglesa. No plano político, o kleinismo é um dos grandes componentes do moderno legitimismo freudiano, uma vez que se desenvolveu como escola no interior da International Psychoanalytical Association (IPA), sem contestar a idéia, própria do freudismo e da psicanálise, da necessidade de uma organização universalista (e não comunitarista) do movimento psicanalítico. Melanie Klein foi o principal expoente do pensamento da segunda geração psicanalítica mundial. Deu origem a uma das grandes correntes do freudismo, o kleinismo, e graças a Ernest Jones, que a chamou par a Grã-Bretanha, contribuiu para o desenvolvimento considerável da escola inglesa de psicanálise. Transformou totalmente a doutrina freudiana clássica e criou não só a psicanálise de crianças, mas também uma nova técnica de tratamento e de análise didática, o que fizera dela um chefe de escola.
Sua obra, composta essencialmente de cerca de cinqüenta artigos e de um livro, “A psicanálise de crianças”, foi traduzida em quinze línguas e reunida em quatro volumes. Acrescenta-se uma “Autobiografia” inédita e uma importante correspondência. A tradução francesa, realizada em parte por Marguerite Derrida, é de excepcional qualidade. Muitas obras foram dedicadas a Melaine Klein, entre as quais as de Hannah Segal, sua principal comentadora, e a de Phyllis Grosskurth, sua biógrafa. Um dicionário dos conceitos kleinianos foi realizado por R.D. Hinshelwood em 1991.
Na história do movimento psicanalítico, deu-se o nome de kleinismo, em oposição ao annafreudismo, a uma corrente representada pelos diversos partidários de Melanie Klein, dentre os quais se incluem os pós-kleinianos que se pautam em Wilfred Ruprecht Bion. Foi depois do período das Grandes Controvérsias, que desembocara, em 1954, numa clivagem da British Psychoanalytical Society (BPS) em três tendências, que o termo se impôs.
Diversamente do annafreudismo, o kleinismo não é uma simples corrente, mas uma escola comparável ao lacanismo. Com efeito, constitui-se como um sistema de pensamento a partir de um mestre (no caso, uma mulher) que modificou inteiramente a doutrina e a clínica freudianas, cunhando novos conceitos e instaurando uma prática original da análise, da qual decorreu um tipo de formação didática diferente da do freudismo clássico.
A partir do ensino de Karl Abraham, Melanie Klein e seus sucessores fizeram escola, integrando na psicanálise o tratamento das psicoses (esquizofrenia, “borderlines”, distúrbios da personalidade ou do “self”), inventando o próprio princípio da psicanálise de crianças (por uma rejeição radical de qualquer pedagogia parental) e, por fim, transformando a interrogação freudiana sobre o lugar do pai, sobre o complexo de Édipo e sobre a gênese da neurose e da sexualidade numa elucidação da relação arcaica com a mãe, numa evidenciação de ódio primitivo (inveja) próprio da relação de objeto e, por último, numa busca da estrutura psicótica (posição depressiva/posição esquizo-paranóide) que é característica de todo sujeito. Assim, os kleinianos, tal como os lacanianos, inscreveram a loucura bem no âmago da subjetividade humana.
Por outro lado, definiram um novo âmbito para a análise, muito diferente do dos freudianos, baseado em regras precisas e, em especial, num manejo da transferência que tende a excluir da situação analítica qualquer forma de realidade material em prol de uma realidade psíquica pura, conforme à imagem que o psicótico tem do mundo e de si mesmo. Daí a criação do termo “acting in”, decorrente de “acting out”.
O kleinismo, define-se, portanto, ao lado do lacanismo e diversamente do annafreudismo, como uma verdadeira doutrina, que tem sua coerência própria, um corpo conceitual específico, um saber clínico autônomo e um modo de formação didática particular. Como reformulação da doutrina freudiana original, ele faz parte do freudismo, do qual reconhece os fundamentos teóricos, os conceitos e a anterioridade histórica. É uma das modalidades interpretativas do freudismo, articulada com o antigo suporte biológico e darwinista deste último. Nessas condições, não revisou os fundamentos epistemológicos dele nem propôs qualquer teoria do sujeito, como fez o lacanismo.
Enquanto o annafreudismo encarna, através da figura da filha do pai, o vínculo de identidade que interligou os membros da antiga diáspora vienense exilada nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, o kleinismo é uma doutrina em expansão, sobretudo nos países latino-americanos (Brasil e Argentina), onde ajuda a psicanálise a enfrentar as outras escolas de psicoterapia que começaram a ameaça-la, a partir da década de 1970, em virtude de sua falta de criatividade.
Por ser uma escola de pensamento que alia um saber clínico a uma teoria, o kleinismo erigiu-se sobre uma crítica da forma dogmática do freudismo, para em seguida produzir, no próprio interior do freudismo de que nasceu, uma nova idolatria do mestre fundador, uma historiografia de tipo hagiográfico e um novo dogmatismo. E ainda não suscitou, como o freudismo, as condições internas para uma crítica a esse dogmatismo.
Vejamos um pouco mais sobre a história do kleinismo. Em 1927, M.Klein instala-se em Londres, por instâncias de E.Jones, criador e organizador da Sociedade Britânica de Psicanálise. Ali ensina sua teoria e funda uma escola, o que lhe vale, a partir de 1938, conflitos muitos violentos com A.Freud. Teoricamente, esta lhe censura as concepções de objeto, supereu, Édipo e fantasmas originários; para ela, a inveja, a gratidão e as posições depressivas e esquizoparanóide não são psicanalíticas. Clinicamente, censura-a por afirmar que é possível uma transferência no tratamento da criança, tornando desnecessário todo o trabalho com os pais. M. Klein recusa tais críticas, acusando sua rival de não ser freudiana. Em 1946, são criados dois diferentes grupos de formação de psicanalistas e, em 1955, é fundado o Melanie Klein Trust.
Com notável aprofundamento da formação dos juízos de atribuição e de existência, dos quais S.Freud tinha formulado os princípios, em seu artigo “A Negativa” (Die Verneinung, 1925), a teoria kleiniana estrutura-se sobre dois conceitos: o da posição esquizoparanóide, que combate de forma ilusória, mas violenta, toda perda, e o da posição depressiva, na qual a perda é realmente comprovada. Essas duas posições referem-se à perda, ao trabalho de luto e à reparação, consecutivos, de dois objetos psíquicos parciais e primordiais, dos quais todos os demais nada mais são do que substitutos metonímicos: o seio e o pênis. Ambos os objetos parciais entram em jogo em uma cena imaginária inconsciente, chamada por M.Klein de “cena materna”.
Nesse teatro do “eu-nascente”, sobre essa outra cena onde são representadas sua existência e sua atribuição, tais objetos irão surgir ou voltar às coxias e a seu depósito de acessórios. Nele, suas representações psíquicas encontram os índices de realidade, os traços reais e as representações que servem para lhes dar uma identidade familiar e perceptível, pois correspondem a outros objetos reais, que são os sujeitos parentais. M.Klein fornece, desses travestimentos identificatórios, elaborados pela psique do “infans” –esse imaginário irá, de fato, conhecer sua quintessência entre os três e os dez meses- graças aos quais o “infans” irá se encontrar, no estranho dos outros, um belo exemplo literário, em uma obra de M.Ravel, a respeito de um texto de Colette (1925): “L’enfant et les sortilèges”. Assim, a realidade exterior não é, em sua teoria, nada mais do que uma “Weltanschauung” da própria realidade psíquica. Porém, ela permite que uma criança muito pequena se assegure uma certa identidade de percepção e de pensamento entre seus objetos imaginários e outros mais reais; a seguir, adquire, progressivamente, juízos de atribuição e de existência a seu respeito, a fim de constituir um domínio das angústias com as quais é confrontada pela pulsões de vida e de morte, pois essa pulsões exigem dela, para sua satisfação, objetos reais ou substitutos imaginários.
A esse respeito, a teoria kleiniana desenvolve uma elaboração interessante. Esses objetos, que são para a criança o seio e o pênis, bem como seus desdobramentos reais, parciais ou totais (pais, irmão, irmã, meia-irmã, etc.), poderia o “infans” entrega-los, sem discernimento, à exigência pulsional, mesmo que representem para ele uma fundamental aposta atributiva, existencial e identificatória, e mesmo que, pela identificação com eles, poderia ele próprio se entregar às pulsões? Não o poderá fazer sem discernimento, mas em que consiste esse discernimento? Adquire a consistência de “dois operadores defensivos”, aos quais sucede, quando operam, “uma série de processos de tipo sublimatório”. Os dois operadores são, um deles, de ordem quantitativa e, outro, de ordem qualitativa.
Quantitativamente, o objeto é fracionado, dividido, fragmentado e multiplicado, por uma espécie de clivagem (clivagem do objeto); qualitativamente, é uma espécie de mínimo divisor comum que divide tudo o que está clivado em duas únicas categorias: a do bom e a do mau. Esses dois operadores defensivos, que, portanto, são a multiplicação por clivagem e as divisões pela classificação, a seguir, dão acesso a processos de tipo sublimatório: a introjeção para si, a projeção para fora e a identificação com aquilo que é introjetado ou projetado, podendo esses processos se combinar, para produzir, particularmente, identificações projetivas e introjetivas. Esses processos são sublimatórios, pois mediatizam as relações do sujeito com a pulsão, cuja satisfação precisa operar desvios suspensivos, desvios esses justamente impostos por estes processos.
Portanto, quando são instalados esses circuitos pulsionais complexos, é que são produzidos as sublimações, objetos, pulsões, angústias e outros afetos, que podem ser conservados, rejeitados, retomados, destruídos, idealizados, reparados, em suma elaborados, assim mediatizados pela criança; o que lhe permite abrir-se para juízos de atribuição e de existência, bem como para possibilidades identificatórias, pelas quais, para ela, o objeto só adquire valor por sua perda real. Essa perda também é a que deixa definitivamente cair alguma coisa no inconsciente, o que exprime o conceito de recalcamento primário.
Sublimações, defesas, apostas atributivas, existenciais ou identificatórias, controle das pulsões e das angústias, recalcamento; são estas as funções tradicionalmente atribuídas, em psicanálise, ao eu. Pois a instância do eu, em ação imediatamente para essas funções vitais, é, na teoria kleiniana, de saída confrontada com um Édipo, que seus objetos imaginários, somados aos da realidade, para fundar sua identidade, colocam em cena precocemente. E, com ele, apresenta-se um supereu feroz e aterrador, que atormenta o sujeito, introduzindo nele seu sentimento inconsciente de culpa.
Todavia, embora M.Klein não teorize exatamente nesses termos, sua concepção de eu pressupõe um sujeito diferente dele, com o qual não pode se confundir. De fato, à medida que as relações objetais substituem por objetos imaginários da realidade exterior, o eu, que comanda as sublimações por ele produzidas, poderia ele se tornar uma coisa diferente desses objetos, como eles trabalhando por processos de tipo sublimatório, como eles dividido por idênticas clivagens, como eles reduzido às mesmas classificações e, finalmente, como eles levado à destinos similares, pela relação com o isso? A partir de suas elaborações sobre a identificação, M.Klein o trata como tal. Mas, desde logo, qual poderia ser a sublimação, senão a de se tornar um sujeito que lhe seja outro, que se divida, para melhor poder subverter e não ter de sustentar unicamente o desejo?
De que modo, na teoria kleiniana, o eu só adquire valor com sua perda real, com seu recalcamento radical, para que advenha o sujeito? Através do supereu.
Para M.Klein, esse conceito está longe de ser apenas a instâncias coercitiva e moral, incluída nas três instâncias criadas por Freud, em sua segunda tópica. Em 1941, para mostrar a Jones as malversações teóricas de A.Freud, ela lhe escreve que o supereu é “o ponto máximo” da teoria freudiana: “Em minha opinião, a psicanálise percorreu um caminho mais ou menos retilíneo, até essa descoberta decisiva, que nunca mais foi igualada”. Esse ponto máximo é, literalmente, o falo da teoria kleiniana. A partir de J.Lacan, o falo é o significante do desejo; toda teoria tem o seu, para adquirir consistência; na teoria freudiana, por exemplo, é a castração. Resgatá-lo permite saber, a partir do significante do desejo que ele conceptualiza, que lei simboliza sua lógica. Portanto, em M.Klein, a lógica do desejo e sua lei adquirem sentido no supereu.
A angústia primária não está relacionada com a castração, mas com um desejo de destruição primordial, que é o desejo de morte do outro real. Esse desejo põe em cena um fantasma, onde o sujeito destrói o corpo materno, para apropriar-se de seus órgãos e, em particular, do “pênis paterno”, “protótipo de todos os objetos” contidos nesse corpo. Não é, pois, apenas o órgão que a criança deseja introjetar em si, mas também um “objeto totêmico”, ou objeto ancestral e protetor; mas, como todo o totem, é proibido obter gozo dele ou daquilo que é ordenado por lei. Sua introjeção traz também consigo o mau: o interdito do incesto, a angústia correlativa, correspondente ao desejo de transgredi-lo, a culpa que o inscreve em uma dimensão moral (ou cultural) e a necessidade de punição, que irá constituir o processo reparador. Na teoria kleiniana, o totem de duas faces, o falo, tem um nome simbólico: o supereu, instância arcaica, no sentido etimológico daquilo que é originário e fundador, daquilo que comanda e dirige, conduz e sanciona, atribui e retoma: “Coisa que morde, que devora e que corta”.
Por isso, o Édipo é pré-genital; sua vivência traumática não pode ser simbolizada pelo “infans”, a não ser pelo discurso de um outro; o recalcamento é secundário a ela, só se sustentando pela parte persecutória do supereu; a relação do pequeno sujeito com essa instância pode prefigurar as futuras identificações com um agressor: portanto, é dela que irão depender os mecanismos identificatórios.
Par despojar a mãe do pênis paterno que ela detém em seu seio, a criança precisa atravessar a primeira fase de desenvolvimento, que é uma “fase de feminilidade”, de uma importância vital e pouco reconhecida até agora, pois, nela, a criança descobre o desejo de possuir um determinado órgão: o pênis do pai. Privar dele a mãe significa, para o sujeito muito pequeno, impedi-la de produzir seus dois principais equivalentes simbólicos: o filho e as fezes; equivalentes que são, em sua a origem, ao desejo de ter, a “inveja”, e ao desejo de perder, o “ódio”. Nesse período precoce do desenvolvimento, a mãe, que leva embora as fezes do filho, também é a mãe que o desmembra e o castra (...). Em termos de realidade psíquica, ela já é, também ela, o “castrador”.
“Também ela”: portanto, o supereu deve ser castrador, conforme as imagos materna e paterna. Para M.Klein, aliás, o filho unifica primeiramente seus dois genitores; só os dissocia para garantir suas alianças imaginárias, quando se envolve em conflitos com eles. Conflitos relacionados ao complexo edípico precoce. Só será possível uma saída pacífica pela identificação somente com o pai. “Por mais forte que seja a influência do aspecto materno na formação do supereu, é, entretanto, o superu paterno que, desde o começo, possui um poder decisório”. Esse retorno ao pai está situado no momento em que o “visível” entra em cena, quando o pênis real “torna-se objeto do olhar”. Essa fase mais narcisista é reparadora, pois nela o pênis passa do interior da cena materna para fora do corpo do outro. Assim, esse real estabelece limites ao imaginário. Que, com freqüência, a mãe seja a fornecedora, isso faz com que seu filho seja capaz de se encontrar; ele então percebe que só pode receber dela aquilo que lhe faz falta. A partir dessa falta, o supereu, aliviado de seu peso, readquire significância totêmica e volta a ser lei do desejo, em lugar de ser um identificante persecutório. Entre as principais obras de M.Klein estão : “A psicanálise de crianças” (1932), “Ensaio de psicanálise” (1947), “Desenvolvimento em psicanálise” (1952) e “Inveja e gratidão” (1957).

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Bibliografia:
ROUDINESCO, ELISABETH - Dicionário de Psicanálise, Jorge Zahar Editor, RJ-1997.

CHEMAMA, ROLAND - Dicionário de Psicanálise Larousse, Artes Médicas, RS-1995.

LAPLANCHE E PONTALIS – Vocabulário da Psicanálise, Martins Fontes, SP-2000.

KAUFMANN, PIERRE – Primeiro Grande Dicionário Lacaniano, Jorge Zahar Editor, RJ-1996.

NASIO, J-D - Introdução às Obras de Freud, Ferenczi, Groddeck, Klein, Winnicott, Dolto, Lacan, Jorge Zahar Editor, RJ-1995.

PSICANÁLISE KLEINIANA


Este é o site de Estudo, Pesquisa e Transmissão da Psicanálise Kleiniana editado por um Psicanalista que estará sempre em Formação, na busca de conhecimentos necessários para sustentar a prática analítica.

Assim como os lacanianos, os kleinianos (Melaine Klein 1882-1960) também são freudianos. A característica é que todos se reconhecem na psicanálise enquanto que o que se afasta de Freud não é mais psicanálise. Os que praticam a psicanálise têm em comum, conceitos como o inconsciente, a transferência, um certo tipo de tratamento. Se não se trata mais de psicanálise, então se trata de psicologia, psicoterapia.

A Psicanálise Kleiniana (kleinismo), não é uma simples corrente, mas uma escola comparável ao lacanismo. Com efeito, constitui-se como um sistema de pensamento a partir de um mestre (no caso, uma mulher) que modificou inteiramente a doutrina e a clínica freudianas, cunhando novos conceitos e instaurando uma prática original da análise, da qual decorreu um tipo de formação didática diferente da do freudismo clássico. O kleinismo, define-se, portanto, ao lado do lacanismo e diversamente do annafreudismo, como uma verdadeira doutrina, que tem sua coerência própria, um corpo conceitual específico, um saber clínico autônomo e um modo de formação didática particular. Como reformulação da doutrina freudiana original, ele faz parte do freudismo, do qual reconhece os fundamentos teóricos, os conceitos e a anterioridade histórica.

Essa mulher, que reconheceu inteiramente a contribuição de Freud, inclusive a pulsão de morte, esteve na origem tanto do fundamento analítico da prática dos tratamentos com crianças quanto de uma corrente da psicanálise, em que a clínica do narcisismo chegou a seu auge.

Os lacanianos trabalham com uma duração variável dos tratamentos, com a duração variável das sessões de análise, têm uma concepção de intervenção mais forte sobre a linguagem, e os kleinianos mais sobre a questão da transferência. Desde o início do século XIX, a Psicanálise foi apresentando mudanças e novas propostas de compreensão teórica, destacando-se os trabalhos de Melanie Klein, Lacan, Winnicott, entre outros.

Em 30 de março de 1882 nasce em Viena Melanie Klein. O pai, de origem judaica, era um estudioso do Talmud. Aos 37 anos, Klein rompe com a ortodoxia religiosa e cursa Medicina. Após o abandono da Medicina, segue cursos de Arte e História na Universidade de Viena, sem graduar-se. Em Budapeste-1916, tem o primeiro contato com a obra de Freud e inicia análise com Sándor Ferenczi.

Estimulada por ele, inicia o atendimento de crianças. Em 1925 radicaliza-se em Londres e em 1932 publica simultaneamente, em inglês e alemão, da obra: A psicanálise da criança.

Este Site tem como objetivo o estudo, pesquisa e transmissão da psicanálise freudiana através da releitura ou viés de Melanie Klein.

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1- Psicanálise Freudiana.

2- Cronologia de Melanie Klein.

3- Biografia de Melanie Klein.

4- Fundamentos de Melanie Klein.

5- Identificação.

6- Grupo de Estudo e Discussão.

7- Escolas Psicanalíticas.

SIGMUND FREUD

Sigmund Freud foi o criador da psicanálise. Jaques Lacan foi o seguidor que mais contribuiu e deu continuidade à sua obra. Lacan (1901-1980) nasceu na França em Orleans. Formou-se em medicina, atuando como neurologista e psiquiatra e se considerava um Psicanalista Freudiano. Lacan mostrou que o inconsciente se estrutura como a linguagem. A verdade sempre teve a mesma estrutura de uma ficção, em que aquilo que aparece sob a forma de sonho ou devaneio é, por vezes, a verdade oculta sobre cuja repressão está a realidade social. Considerava que o desejo de um sonho, não é desculpar o sonhador, mas o grande “Outro” do sonhador. O desejo é o desejo do “Outro”, e a realidade é apenas para aqueles que não podem suportar o sonho. Lacan conduziu avidamente seus estudos de lógica e de topologia matemática que o levaram à formulação dos “matemas e nós barromeanos” e à doutrina do real, simbólico e imaginário. Lacan preferia a não interferência no discurso do paciente, ou seja deixava fluir a conversa para que o próprio analisando descobrisse as suas questões, pois o risco da interpretação, é o analista passar os seus significantes para o paciente.
Este Site tem como objetivo o estudo, pesquisa e transmissão da psicanálise freudiana através da releitura ou viés de Jaques Lacan. É editado por um psicanalista em formação. Em breve teremos muitas novidades e novas informações.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

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