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terça-feira, agosto 20, 2019

Sequestrador de ônibus é morto por atirador de elite na Ponte Rio-Niterói; os 37 reféns passam bem


Foram três horas e meia de cerco. Segundo a PM, criminoso se chamava William Augusto Nascimento, era vigilante e tinha uma arma de brinquedo, mas ameaçava incendiar o coletivo.

Policia dispara tiros na Ponte Rio-Niterói
Policia dispara tiros na Ponte Rio-Niterói.

O sequestrador de um ônibus na Ponte Rio-Niterói foi baleado e morto por um atirador de elite do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

O homem, identificado como William Augusto Nascimento, desceu do coletivo e jogou um casaco para os policiais.


Quando ia subir a escada, foi atingido.

Todos os 37 reféns foram liberados sem ferimentos, segundo informações da Polícia Militar.

Os tiros foram disparados às 9h04 desta terça-feira (20), cerca de três horas e meia após o início do sequestro.

William se dizia policial, mas era um vigilante.


A única exigência do sequestrador foi uma ambulância. Ao ser baleado, ele foi levado para o Hospital Souza Aguiar.

"O paciente chegou em parada cardiorrespiratória, e foi constatado o óbito pela equipe médica do hospital", diz nota da Secretaria Municipal de Saúde.
Atirador de elite sobre caminhão do Corpo de Bombeiros mira ônibus na Ponte Rio-Niterói — Foto: Flávio Capitoni/ TV Globo
Atirador de elite sobre caminhão do Corpo de Bombeiros mira ônibus na Ponte Rio-Niterói — Foto: Flávio Capitoni/ TV Globo.
Após mais de 3h de cerco, um sequestrador que manteve passageiros de um ônibus como reféns na Ponte Rio-Niterói foi morto por um atirador de elite do Bope na manhã nesta terça-feira (20) — Foto: Fabiano Rocha/Agência O Globo
Após mais de 3h de cerco, um sequestrador que manteve passageiros de um ônibus como reféns na Ponte Rio-Niterói foi morto por um atirador de elite do Bope na manhã nesta terça-feira (20) — Foto: Fabiano Rocha/Agência O Globo.
William cai atingido por sniper — Foto: Fabiano Rocha/ Agência O Globo
William cai atingido por sniper — Foto: Fabiano Rocha/ Agência O Globo.
Sequestrador de ônibus na Ponte Rio-Niterói é baleado pela polícia
Sequestrador de ônibus na Ponte Rio-Niterói é baleado pela polícia
Houve comemoração no local, e o atirador de elite, que estava sobre um carro do Corpo de Bombeiros, levantou e fez um sinal de positivo.


Pessoas que estavam no local comemoram logo após os tiros. 


Seis disparos foram ouvidos, mas não há confirmação de quantos atingiram o homem. 

Segundo o porta-voz da Polícia Militar, a arma que bandido usava era de brinquedo.
Sequestrador desceu do ônibus armado e mostrou o rosto — Foto: Reprodução/GloboNews
Sequestrador desceu do ônibus armado e mostrou o rosto — Foto: Reprodução/GloboNews.
Sequestro de ônibus na Ponte Rio-Niterói; criminoso foi morto por atirador de elite — Foto: Infográfico: Juliane Souza/G1
Sequestro de ônibus na Ponte Rio-Niterói; criminoso foi morto por atirador de elite — Foto: Infográfico: Juliane Souza/G1.
Imagem de dentro do ônibus sequestrado na Ponte Rio-Niterói — Foto: Arquivo pessoal
Imagem de dentro do ônibus sequestrado na Ponte Rio-Niterói — Foto: Arquivo pessoal

Garrafa dentro de ônibus sequestrado na Ponte Rio-Niterói teria gasolina — Foto: Arquivo pessoal
Garrafa dentro de ônibus sequestrado na Ponte Rio-Niterói teria gasolina — Foto: Arquivo pessoal.

  • O sequestro foi anunciado às 5h26; pouco antes das 6h, o ônibus foi atravessado na pista sentido Rio da Ponte;
  • O criminoso ameaçava incendiar o veículo;
  • Seis pessoas foram liberadas, quatro mulheres - uma delas desmaiada - e dois homens;
  • Às 9h04, o atirador desceu do ônibus e foi morto por um atirador de elite.


"Temos um homem que se identificou como policial militar.


Ele está ameaçando jogar gasolina no ônibus, colocando os passageiros em perigo.


Não sabemos qual o real propósito dele", explicou Sheila Sena, porta-voz da PRF, ainda no início do caso.

Criminoso parecia desorientado.

 

O porta-voz da PM, coronel Mauro Fliess, afirmou que o sequestro do veículo pôde ter sido premeditado. 


Segundo informações dos policiais militares que estavam no local, no entanto, o homem parecia desorientado.

O criminoso se identificou como PM, mas a informação ainda não foi confirmada. 

Mulher de refém relatou drama.

 

A esposa de um dos reféns contou ao vivo no Bom Dia Rio que o marido lhe avisou do sequestro.
“Sempre roubam carteira e celular, mas esse tipo de coisa nunca aconteceu”, destacou Eliziane Terra.


“Ele saiu para trabalhar 4h30. 


Quando foi por volta de 5h26 ele me mandou uma mensagem dizendo que o ônibus estava sendo sequestrado, ‘estamos indo para a ponte’. 


A princípio eu pensei que era um assalto. 


Eu levantei, acordei o meu filho e disse: ‘seu pai está sendo assaltado’”, revelou. 


COMENTÁRIO:


Ele queria alguns minutos de fama, ficou famoso, mas não teve tempo de "curtir" a fama, porque logo morreu.


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 20 de agosto de 2019.

segunda-feira, agosto 19, 2019

Após receber projeto sobre abuso de autoridade, Bolsonaro se reúne com Moro no Alvorada


g1.globo.com

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Projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira (14). Presidente tem até o dia 5 de setembro para decidir se veta ou sanciona o texto.

O presidente Jair Bolsonaro recebeu o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, no Palácio da Alvorada
O presidente Jair Bolsonaro recebeu o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, no Palácio da Alvorada.

O presidente Jair Bolsonaro se reuniu na manhã desta segunda-feira (19) com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, no Palácio da Alvorada. 


O encontro ocorre dias depois de o presidente receber do Congresso o projeto que define em quais situações será configurado o crime de abuso de autoridade. 

Em declarações à imprensa nos últimos dias, Bolsonaro já sinalizou que deve vetar trechos da proposta, como o artigo que prevê punição para o policial que algemar suspeitos sem expressa ordem no pedido de prisão ou sem que haja resistência.
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Moro defende o veto de nove artigos da proposta. 


Em parecer técnico encaminhado aos parlamentares antes da votação da proposta, o Ministério da Justiça indicava 11 artigos considerados negativos


A pasta alegava que mesmo sem intenção, os pontos poderiam inviabilizar a atividade da Justiça, do Ministério Público e da Polícia. 

'Livre exercício' do Ministério Público.

 

Nesta segunda-feira (19), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou que a magistratura e o Ministério Público têm seu "livre exercício garantidos pela Constituição". 


Dodge falou durante palesta no Primeiro Encontro Ibero-Americano da Agenda 2030 no Poder Judiciário , em Curitiba. 

"Para bem desempenhar a sua atribuição constitucional a magistratura e o Ministério Público tem o seu livre exercício garantidos pela Constituição.


Instituições tíbias, cujos membros estejam constantemente ameaçados, por uma normatividade excessiva ou vaga, cumprem o seu papel de modo exitante no tocante a enfrentar poderosos, a coibir a corrupção e o crime organizado", declarou a procuradora.


Dodge defendeu o livre exercício do Ministério Público para resguardar a democracia e os direitos previstos na Constituição. 

"[A Constituição] Também elege o Ministério Público como instituição responsável por acionar o sistema de freios e contrapesos e exige que o Ministério Público seja preservado em seu livre exercício. 


O Ministério Público não recebe o tratamento constitucional de poder na nossa constituição. 


Mas de instituição que deve ter livre exercício, exatamente porque lhe incube proteger o regime democrático, os direitos fundamentais com instrumentos jurídicos adequados delimitados em lei complementar", afirmou Raquel Dodge. 

O líder do governo na Câmara, Major Vítor Hugo (PSL-GO), deve se reunir ainda nesta segunda com representantes de juízes, promotores e policiais. 


Ele vai preparar dois documentos para serem entregues ao presidente Jair Bolsonaro. 


Em um documento, vai pedir o veto total. 


Se não for possível, no outro o deputado vai propor veto parcial ao projeto.


A articulação no Congresso é importante porque mesmo se o presidente Jair Bolsonaro vetar pontos da lei, os parlamentares podem derrubar os vetos numa sessão conjunta da Câmara e do Senado, e os artigos voltariam a valer. 

No Supremo Tribunal Federal (STF), tem uma ação de deputados do partido Novo que pede uma nova votação do projeto de abuso de autoridade. 


A legenda argumenta que houve ilegalidade, porque os deputados foram impedidos de realizar votação nominal. 


O relator da ação é o ministro Gilmar Mendes


O julgamento ainda não foi marcado. 

A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) está preparando um documento para encaminhar a Bolsonaro pedindo para o projeto ser vetado. 

Em nota, a ADPF afirma que o projeto vai gerar danos irreparáveis ao sistema de investigação, na medida em que funcionará como uma espada sobre as cabeças das autoridades que desagradarem os detentores do poder político e econômico que venham a se envolver em atividades criminosas.

Sequestrador de Washington Olivetto será extraditado para o Chile


g1.globo.com
 Norambuena [de amarelo] e outros presos são levados por policiais — Foto: Reprodução/Arquivo/TV Globo
Após ficar mais de 16 anos preso no Brasil, o ex-guerrilheiro e sequestrador chileno Maurício Hernández Norambuena será extraditado para o Chile nas próximas semanas, informaram nesta segunda-feira (19) o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Polícia Federal (PF). 


Ele cumpre pena de 30 anos de prisão pelo sequestro do publicitário Washington Olivetto em 2001, na capital paulista. 


O empresário foi libertado pela polícia após 53 dias no cativeiro. 

A família de Norambuena disse em nota que a extradição é 'ilegal e arbitrária'

O governo chileno pedia a extradição de Norambuena desde a prisão dele no Brasil por causa do sequestro de Olivetto. 


Acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 26 de agosto de 2004 autorizou extraditá-lo, mas desde que as condenações de prisão perpétua por assassinato e sequestro no país andino fossem substituídas por pena de, no máximo, 30 anos _como funciona no Brasil. 

Como o Chile, até então, ainda não aceitava a condição imposta pelo STF, última instância da Justiça brasileira, para a extradição, Norambuena cumpria no Brasil a pena pela condenação do sequestro de Olivetto. 


Mas, segundo o Ministério da Justiça, as autoridades chilenas concordaram em seguir as regras penais brasileiras previstas para extraditar o criminoso. 

“O Ministério da Justiça e Segurança Pública informa que houve um comprometimento formal do governo do Chile com a não execução de penas não previstas na Constituição Brasileira. 


Dentre elas prisão perpétua e pena de morte”, informa a nota do Ministério da Justiça encaminhada pela assessoria de imprensa do órgão ao G1

“O Sr. Maurício Hernandez Norambuena encontra-se na Superintendência da Polícia Federal aguardando os trâmites finais de extradição, que deverá ocorrer nas próximas semanas, em data a ser ajustada com as autoridades chilenas”, acrescenta a PF em seu comunicado. 

Em janeiro, o chileno já havia deixado o presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, no qual ficou 16 anos em regime de isolamento, para a penitenciária estadual de Avaré, no interior paulista. 


A Justiça de São Paulo aceitou pedido da defesa dele, de que Norambuena não representava mais riscos de periculosidade e fuga para o sistema prisional e também que não pertencia à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). 

E na última quinta-feira (15), Norambuena foi transferido secretamente de Avaré para a carceragem da Superintendência da PF, na Lapa, Zona Oeste de São Paulo


A defesa dele só teve conhecimento da transferência dias depois.
O publicitário Washington Olivetto — Foto: Gabriela Biló/Futura Press/Estadão Conteúdo
O publicitário Washington Olivetto — Foto: Gabriela Biló/Futura Press/Estadão Conteúdo.

Segundo jornal chileno El Mercurio, o ministro da Justiça do Chile, Hernán Larraín, confirmou que o país irá receber Norambuena. 


"Depois de vários anos de trabalho, viemos informar que (...) o Brasil finalmente o entregará de acordo com os regulamentos atuais", disse Larraín. 

Procurado pelo G1 para comentar como estão as tratativas para extradição de Norambuena, o Itamaraty informou por nota que o "Ministério das Relações Exteriores não tem comentários a fazer sobre esse assunto." 

A advogada de Norambuena, Sabrina Bittencourt Nepomuceno, informou ao G1 que entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) com um pedido de habeas corpus para que seu cliente não seja extraditado até que os termos do acordo feito entre o Brasil e o país andino sejam conhecidos pela defesa. 

"Enquanto não tivermos acesso a esse compromisso formal do Chile de aceitar as regras bilaterais para extradição, como a manutenção da pena que ele cumpria no Brasil e não aplicação da prisão perpétua, somos contra a saída dele do país", disse a advogada Sabrina. 

Segundo a advogada, o governo chilena precisa se comprometer a substituir a pena de prisão perpétua para 30 anos de prisão e descontar dessa pena o tempo que ele esteve preso no Brasil. 


Ou seja, como ele ficou detido 16 anos, restam mais 14 anos de prisão a cumprir. 
"O compromisso não é só não aplicar a pena de morte e a prisão perpétua.

 
O compromisso é aplicar uma pena de, no máximo, 30 anos, e computar o tempo de prisão preventiva que ele esteve no Brasil para fins de extradição no tempo de prisão do Chile.


Então são duas condicionantes que estão nos acordos de extradição dos países do Mercosul e na lei de imigração brasileira", completou Sabrina.


"Eles têm que se comprometer de acordo com a decisão do STF e de acordo com as regras de extradição".


Ainda de acordo com Sabrina, seu cliente teme por sua vida no Chile se esses acordos não forem cumpridos. 


"Falei com ele hoje", disse a advogada.
Norambuena está na carceragem da PF em SP — Foto: Foto: Arquivo/Tatiana Santiago/G1
Norambuena está na carceragem da PF em SP — Foto: Foto: Arquivo/Tatiana Santiago/G1.

O chileno Norambuena ficou conhecido no Brasil após sequestrar Olivetto em 11 de dezembro de 2001 em Higienópolis, bairro nobre do Centro da capital paulista. 


Mais cinco pessoas participaram do crime. 


Em 2 de fevereiro de 2002 o publicitário foi libertado pela polícia após 53 dias de cativeiro numa casa no Brooklin, Zona Sul de São Paulo. 


Não houve pagamento do resgate de R$ 10 milhões exigido pelos sequestradores para soltar o publicitário. 

Uma denúncia anônima havia levado à prisão de Norambuena e mais três homens e duas mulheres, todos estrangeiros, em uma chácara em Serra Negra, interior paulista. 


Além de indicarem o local onde Olivetto estava, confessaram o crime sob alegação de que o dinheiro do sequestro seria usado para financiar grupos armados de luta contra o regime político no Chile. 

Em 2002, eles foram julgados e condenados a 16 anos de prisão por sequestrar o publicitário. 


Em 2003, o MP recorreu da sentença e o Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo aumentou a pena de cada um para 30 anos. 


Além do sequestro foram acusados de tortura e formação de quadrilha. 

A reportagem não encontrou Olivetto para comentar o caso. 


Em 2018, o publicitário falou sobre o sequestro no Programa Conversa com Bial, da TV Globo.
Após 12 anos em presídio federal, sequestrador de Washington Olivetto volta à prisão em SP
Após 12 anos em presídio federal, sequestrador de Washington Olivetto volta à prisão em SP
Norambuena integrou a Frente Patriótica Manuel Rodríguez (FPMR), braço armado do Partido Comunista do Chile. 

Esse grupo chileno do qual pertencia Norambuena, que era conhecido como ‘Comandante Ramiro’, combateu o regime autoritário do general Augusto Pinochet, presidente daquele país de 1974 a 1990. 


O então guerrilheiro chegou a ser acusado de um atentado a Pinochet. 


O ditador, no entanto, morreu em 2006 após ataque cardíaco. 


Os demais sequestradores de Olivetto seriam do Movimento da Esquerda Revolucionária (MIR). 

Segundo a defesa de Norambuena, tal organização optou por conta própria deixar a luta armada há mais de 20 anos. 

No Chile, Norambuena foi condenado em 1993 pelo assassinato do senador Jaime Guzmán, fundador do partido conservador União Democrática Independente (UDI) e pelo sequestro de Cristian Edwards, herdeiro do jornal El Mercurio, ambos crimes cometidos em 1991. 


Ele também foi acusado de terrorismo, falsificação de documentos públicos, associação ilícita e infrações à lei de armas. 

Em 1996, Norambuena e mais três presos fugiram da prisão de segurança máxima onde cumpriam pena no Chile. 


Um helicóptero resgatou o grupo. 


Caso a extradição se concretize, Norambuena voltará a mesma prisão de onde fugiu.
Augusto Pinochet durante seu aniversário de 82 anos em novembro de 1997 — Foto: Cris BOURONCLE / AFP
Augusto Pinochet durante seu aniversário de 82 anos em novembro de 1997 — Foto: Cris BOURONCLE / AFP.

Polícia prende dois por golpe milionário


g1.globo.com

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A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu dois suspeitos de envolvimento no esquema de fraudes no mercado financeiro


O golpe foi denunciado pelo Fantástico e pode ter prejudicado milhares de investidores. 


Pelo menos 6 mil pessoas em todos os estados foram lesadas. 


Um dos suspeitos é Marcel Mafra Bicalho, de 35 anos. 


O outro é o marido da cunhada dele, Leonardo Oliveira Silva, de 32 anos. 

A informação foi divulgada nesta segunda-feira (19), em Belo Horizonte, pelo delegado Gustavo Barletta. 


Segundo a polícia, Leonardo recebia parte dos lucros e atuava como laranja de Marcel. 

Marcel se apresentava como Marcelo Mattos, proprietário da Mattos Investing, e dizia ser professor e especialista em investimentos. 


De acordo com o delegado, ele enganava os “piramideiros”. 


Para a polícia, Bicalho disse que não aplicou golpes, que não é estelionatário e pagaria a todos os investidores que deve. 

Com as empresas laranjas e com a ajuda do concunhado, Bicalho movimentou de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão, segundo o delegado. 

Barletta disse que o investimento por pirâmide se deu da seguinte forma: Marcel atraía as vítimas que entravam com R$ 5 mil, por exemplo, e recebiam R$ 8 mil e assim sucessivamente. 


O delegado falou que foi criada uma “bolha” que durou cerca de 4 anos e que depois se estourou.
Suspeito de aplicar golpe da 'pirâmide' deve R$ 500 milhões a investidores, diz delegado
Suspeito de aplicar golpe da 'pirâmide' deve R$ 500 milhões a investidores, diz delegado.

A farsa de Bicalho foi descoberta porque ele fez vídeos "ensinando" como investir e publicou nas redes sociais. 


Barletta contou que o falsário prometia um lucro de 30% por mês. 

Com essa divulgação na internet, um grupo "antipirâmide" começou a atacar Bicalho. 


Ele foi sabatinado e os especialistas perceberam que ele tinha apenas um conhecimento básico sobre investimentos.


O suspeito chegou até a receber ameaças de morte. 


Para tentar se resguardar, ele a alugou uma casa em uma ilha deserta, na Bahia, desembolsando R$ 120 mil por mês. 

Uma mansão em condomínio de luxo foi comprada e ele alegou que havia ganhado na loteria. 


Depois uma pousada de luxo foi alugada por uma quantia de R$ 30 mil. 

Quando foi preso, Bicalho falou que se sentiu aliviado por causa das ameaças de morte que estava recebendo. 


Para viver, segundo a polícia, ele gastava R$ 100 mil mensalmente para garantir regalias, entre elas, a segurança particular. 


Com ele, a polícia apreendeu um revólver calibre 38, uma pistola 380 e munição.
Marcel Mafra Bicalho — Foto: Reprodução/TV Globo
Marcel Mafra Bicalho — Foto: Reprodução/TV Globo.

O advogado que defende Marcel, Rafael Bernardes, disse que o cliente não aplicou golpe e que os investidores tinham consciência do que se tratava e sabiam dos riscos. 

Segundo o defensor, Marcel não estava foragido da Justiça, mas sim escondido na Bahia por medo das ameaças que ele e a família estavam sofrendo. 

Ainda conforme Bernardes, se alguém foi lesado é uma parcela mínima dos envolvidos e que a maior parte dos investidores teve lucro com os negócios. 

O G1 não conseguiu contato com a defesa de Leonardo Oliveira Silva.
Armas e munição foram apreendidas pela Polícia Civil — Foto: Marcelo Lages/TV Globo
Armas e munição foram apreendidas pela Polícia Civil — Foto: Marcelo Lages/TV Globo.

Ainda segundo a Polícia Civil, Marcel começou as atividades criminosas em Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, com o objetivo de captar investidores no setor de criptomoedas e mercado Forex. 

Ele organizou uma rede de captadores que prometia retorno dos investimentos a uma taxa de 30% a 100% ao mês, com aporte mínimo de R$ 1,5 mil. 


Há cerca de um ano, a empresa desapareceu do mercado e Marcel se escondia dos credores de diversas regiões do país..

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Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...