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O suspeito chegou até a receber ameaças de morte.
Para tentar se resguardar, ele a alugou uma casa em uma ilha deserta, na Bahia, desembolsando R$ 120 mil por mês.
A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu dois suspeitos de envolvimento no esquema de fraudes no mercado financeiro.
O golpe foi denunciado pelo Fantástico e pode ter prejudicado milhares de investidores.
Pelo menos 6 mil pessoas em todos os estados foram lesadas.
Um dos suspeitos é Marcel Mafra Bicalho, de 35 anos.
O outro é o marido da cunhada dele, Leonardo Oliveira Silva, de 32 anos.
O golpe foi denunciado pelo Fantástico e pode ter prejudicado milhares de investidores.
Pelo menos 6 mil pessoas em todos os estados foram lesadas.
Um dos suspeitos é Marcel Mafra Bicalho, de 35 anos.
O outro é o marido da cunhada dele, Leonardo Oliveira Silva, de 32 anos.
A informação foi divulgada nesta segunda-feira (19), em Belo Horizonte,
pelo delegado Gustavo Barletta.
Segundo a polícia, Leonardo recebia parte dos lucros e atuava como laranja de Marcel.
Segundo a polícia, Leonardo recebia parte dos lucros e atuava como laranja de Marcel.
Marcel se apresentava como Marcelo Mattos, proprietário da Mattos
Investing, e dizia ser professor e especialista em investimentos.
De acordo com o delegado, ele enganava os “piramideiros”.
Para a polícia, Bicalho disse que não aplicou golpes, que não é estelionatário e pagaria a todos os investidores que deve.
De acordo com o delegado, ele enganava os “piramideiros”.
Para a polícia, Bicalho disse que não aplicou golpes, que não é estelionatário e pagaria a todos os investidores que deve.
Com as empresas laranjas e com a ajuda do concunhado, Bicalho movimentou de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão, segundo o delegado.
Barletta disse que o investimento por pirâmide se deu da seguinte
forma: Marcel atraía as vítimas que entravam com R$ 5 mil, por exemplo, e
recebiam R$ 8 mil e assim sucessivamente.
O delegado falou que foi criada uma “bolha” que durou cerca de 4 anos e que depois se estourou.
O delegado falou que foi criada uma “bolha” que durou cerca de 4 anos e que depois se estourou.
Suspeito de aplicar golpe da 'pirâmide' deve R$ 500 milhões a investidores, diz delegado.
A farsa de Bicalho foi descoberta porque ele fez vídeos "ensinando"
como investir e publicou nas redes sociais.
Barletta contou que o falsário prometia um lucro de 30% por mês.
Barletta contou que o falsário prometia um lucro de 30% por mês.
Com essa divulgação na internet, um grupo "antipirâmide" começou a
atacar Bicalho.
Ele foi sabatinado e os especialistas perceberam que ele tinha apenas um conhecimento básico sobre investimentos.
Ele foi sabatinado e os especialistas perceberam que ele tinha apenas um conhecimento básico sobre investimentos.
O suspeito chegou até a receber ameaças de morte.
Para tentar se resguardar, ele a alugou uma casa em uma ilha deserta, na Bahia, desembolsando R$ 120 mil por mês.
Uma mansão em condomínio de luxo foi comprada e ele alegou que havia
ganhado na loteria.
Depois uma pousada de luxo foi alugada por uma quantia de R$ 30 mil.
Depois uma pousada de luxo foi alugada por uma quantia de R$ 30 mil.
Quando foi preso, Bicalho falou que se sentiu aliviado por causa das
ameaças de morte que estava recebendo.
Para viver, segundo a polícia, ele gastava R$ 100 mil mensalmente para garantir regalias, entre elas, a segurança particular.
Com ele, a polícia apreendeu um revólver calibre 38, uma pistola 380 e munição.
Para viver, segundo a polícia, ele gastava R$ 100 mil mensalmente para garantir regalias, entre elas, a segurança particular.
Com ele, a polícia apreendeu um revólver calibre 38, uma pistola 380 e munição.
Marcel Mafra Bicalho — Foto: Reprodução/TV Globo.
O advogado que defende Marcel, Rafael Bernardes, disse que o cliente
não aplicou golpe e que os investidores tinham consciência do que se
tratava e sabiam dos riscos.
Segundo o defensor, Marcel não estava foragido da Justiça, mas sim
escondido na Bahia por medo das ameaças que ele e a família estavam
sofrendo.
Ainda conforme Bernardes, se alguém foi lesado é uma parcela mínima dos
envolvidos e que a maior parte dos investidores teve lucro com os
negócios.
O G1 não conseguiu contato com a defesa de Leonardo Oliveira Silva.
Armas e munição foram apreendidas pela Polícia Civil — Foto: Marcelo Lages/TV Globo.
Ainda segundo a Polícia Civil, Marcel começou as atividades criminosas
em Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, com o objetivo de
captar investidores no setor de criptomoedas e mercado Forex.
Ele organizou uma rede de captadores que prometia retorno dos
investimentos a uma taxa de 30% a 100% ao mês, com aporte mínimo de R$
1,5 mil.
Há cerca de um ano, a empresa desapareceu do mercado e Marcel se escondia dos credores de diversas regiões do país..
Há cerca de um ano, a empresa desapareceu do mercado e Marcel se escondia dos credores de diversas regiões do país..
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