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segunda-feira, abril 22, 2019

Funcionário público se disfarça de PF e aplica golpe milionário em contrabandistas

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Falso policial federal tinha uma vida dupla. Quando não estava praticando crimes trabalhava normalmente como fiscal de uma prefeitura.

 

Funcionário público se disfarça de PF e aplica golpe milionário em contrabandistas
Funcionário público se disfarça de PF e aplica golpe milionário em contrabandistas.


Um funcionário público se disfarçou de policial federal e passou a extorquir uma quadrilha de contrabandistas. 


Dois anos, fingindo ser um agente da Polícia Federal. 


Um disfarce completo, com direito a uniforme, colete, armas, e nome falso: agente Welder. 


As investigações revelam que, quando não estava se passando por policial, Wellington trabalhava normalmente na Prefeitura de Dourados, em Mato Grosso do Sul. 


Ele é fiscal há 15 anos e tinha um salário de R$ 6.191. 


Segundo os investigadores, o falso policial federal cometeu um erro que foi fundamental pra desvendar todo o esquema. 


Num posto de gasolina, Wellington e o irmão dele abordaram e pediram a identificação de dois homens. 


O problema é que esses dois homens eram do serviço de inteligência da Polícia Rodoviária Federal. Hoje, os dois estão na cadeia.

Funcionário público se disfarça de PF e aplica golpe milionário em contr...

Justiça do Japão apresenta nova acusação contra Carlos Ghosn


Executivo brasileiro está preso provisoriamente desde 4 de abril e prazo termina nesta segunda-feira (22). Advogados entraram com pedido de liberdade sob fiança.

 

 

Por G1
 Em vídeo de 7 minutos, gravado antes de sua nova prisão, Carlos Ghosn voltou a se declarar inocente e afirma ser vítima de uma conspiração — Foto: Reprodução Em vídeo de 7 minutos, gravado antes de sua nova prisão, Carlos Ghosn voltou a se declarar inocente e afirma ser vítima de uma conspiração — Foto: Reprodução.

Promotores japoneses apresentaram nesta segunda-feira (22) uma nova denúncia contra o executivo brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente das montadoras Nissan e Renault. 


A acusação, a quarta contra o empresário desde novembro do ano passado, é sobre má gestão de fundos através de uma empresa com sede em Omán.


O empresário está preso desde o último dia 4 de abril e o prazo desta prisão provisória termina nesta segunda-feira, mas com essa nova denúncia o brasileiro pode permanecer sob custódia. 

Os advogados de Ghosn entraram com um pedido de liberdade sob fiança nesta nova denúncia. 


Ele nega todas as acusações.
Promotores japoneses apresentam nova denúncia contra empresário Carlos Ghosn
Promotores japoneses apresentam nova denúncia contra empresário Carlos Ghosn.

Acusado de má conduta financeira, o brasileiro foi preso pela segunda vez em sua casa, em Tóquio no início do mês. 


Fazia menos de 1 mês que ele aguardava o julgamento em liberdade, sob uma série de restrições, após pagar uma fiança milionária. 

O primeiro período do executivo na prisão durou 108 dias e começou em novembro passado, quando o escândalo veio à tona


O brasileiro, então considerado um "superstar" no setor automotivo e comandante da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, foi acusado de violações financeiras, quebra de confiança e de repassar dívida pessoal à Nissan.


Procuradores também disseram que Ghosn deu US$ 5 milhões de prejuízo à Nissan durante um período de 2 anos e meio, que se estendeu até julho de 2018, violando sua obrigações legais com a empresa e visando o ganho pessoal.

Segundo a agência de notícias Kyodo, o prejuízo envolve a transferência de fundos por meio da subsidiária a conta de uma concessionária de Omã que, na prática, pertence a Ghosn, chamada Suhail Bahwan Automobiles (SBA).

Ghosn nega irregularidades e diz que foi vítima de um complô por parte dos diretores da Nissan, que não concordavam com a intenção dele de fusão com a Renault. 

A defesa dele divulgou um vídeo gravado antes da segunda prisão, em ele reafirma ser inocente. 


A mulher de Ghosn, Carole, pediu ajuda da França e dos Estados Unidos para que o marido tenha um "julgamento equilibrado" e criticou o tratamento dado pelas autoridades japonesas ao brasileiro. 

CARLOS GHOSN PRESO

domingo, abril 21, 2019

Estagnado, Brasil vê riqueza de colombianos e peruanos se aproximar




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Em 2018, renda média da população da Colômbia e do Peru equivalia a 93% e 88% da brasileira, respectivamente. Distância vem diminuindo ao longo dos anos.

 

Por Luiz Guilherme Gerbelli, G1



Os efeitos provocados pela crise continuam causando estragos no Brasil. 


A recessão e a lenta retomada da atividade econômica dos últimos anos deixou a renda média dos brasileiros praticamente equivalente à de países como a Colômbia e o Peru, um cenário impensável há algumas décadas.


Em 2018, os dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostraram que o Produto Interno Bruto (PIB) per capita da Colômbia chegou a US$ 14,943 mil, enquanto o do Peru foi a US$ 14,424 mil. 


A riqueza dois países equivaliam, respectivamente, a 93% e 88% da renda do brasileiro (US$ 16,154 mil) no ano passado. 


É a menor diferença já registrada pelo fundo. 

A aproximação das economias colombiana e peruana marca mais um revés para o Brasil e deixa evidente que o país tem ficado para trás na região. 


Nas últimas décadas, a economia brasileira já foi superada pelo Chile e viu a distância de outros países latino-americanos, como México e Argentina, crescer em vários momentos. 

O PIB per capita é um indicador que mede toda a riqueza produzida por um país e a divide pela quantidade de habitantes. 


Os dados foram calculados em Paridade do Poder de Compra (PPC) e, portanto, permitem a comparação entre os países porque exclui qualquer tipo de efeito do câmbio nas moedas locais.
PIB per capita dos países da América Latina — Foto: Igor Estrella/Arte G1 

PIB per capita dos países da América Latina — Foto: Igor Estrella/Arte G1.

Em 1980, quando o indicador começou a ser mensurado pelo órgão, a distância do Brasil para Colômbia e Peru era bem maior. 


O PIB per capita colombiano equivalia a 56% do brasileiro, enquanto o peruano correspondia a 64%.

Naquele ano, o Brasil tinha um PIB per capita de US$ 4,9 mil, enquanto o da Colômbia somava US$ 2,762 mil, e o Peru tinha uma riqueza média de US$ 3,151 mil. 

O Brasil também superava o Chile, cuja renda per capita era de US$ 3,441 em 1980. 


Em 2018, no entanto, o PIB per capita chileno avançou a US$ 27,059 mil – 60% superior ao brasileiro no mesmo ano. 

Brasil cresce menos.

 

O mau desempenho do Brasil na comparação com os pares latino-americanos é explicado pelo baixo crescimento econômico ao longo dos últimos anos. 


O cenário foi agravado com a recessão de 2015 e 2016 e por avanços modestos do PIB nos dois anos seguintes, em 2017 e 2018.

"A Colômbia e o Peru apresentam uma tendência de evolução no crescimento, enquanto o Brasil enfrenta dificuldades", diz Marcel Balasiano, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).

Uma análise detalhada dos números do PIB dos países latino-americanos feita por Balasiano entre 1980 e 2018 confirma a lentidão brasileira. 


Nesse quase 40 anos, o crescimento médio do Brasil foi de 2,3%, enquanto o PIB da Colômbia subiu 3,5% e do Peru avançou 3,2%.

De forma geral, o desempenho econômico dos países da América Latina se destacou, sobretudo, nos anos 2000, quando a economia mundial foi beneficiada pelo boom de commodities. 


O rápido crescimento chinês aumentou a demanda por produtos básicos, o que estimulou toda a economia da região. 

Hoje, com o fim deste ciclo, todas as economias da região crescem menos do que no passado, mas países com desequilíbrios macroeconômicos, como Brasil e Argentina, estão sofrendo mais. 

"O Brasil teve um excesso de estímulo monetário, fiscal e parafiscal. 


Uma hora tudo isso se esgotou", diz João Pedro Bumachar, economista do Itaú Unibanco. 


"Na hora em que a economia brasileira precisou de algum estímulo, havia pouca margem." 

Diferença vai seguir caindo.

 

Nas projeções do fundo, a diferença da Colômbia e do Peru para a economia brasileira deve continuar diminuindo e os países devem praticamente se igualar no quesito PIB per capital em poucos anos. 

Em 2024, a projeção do FMI é que o PIB per capita da Colômbia chegue a US$ 19,766 mil e alcance 99% da renda do Brasil (US$ 20,052 mil). 


Já o PIB per capita peruano (US$ 19,027 mil) deve equivaler a 95% do brasileiro. 

"Colômbia e Peru foram economias que se voltaram mais para o mundo", afirma Alexandre Chaia, professor de finanças do Insper. 


"O Brasil é um país extremamente fechado, com baixo nível de exportação e importação. 


Isso não gera o benefício das trocas comerciais e foi por meio das trocas que o mundo cresceu nos anos 1990 e 2000."

Explosões em hotéis e igrejas matam mais de 200 pessoas no Sri Lanka



Atentados ocorreram na capital Colombo e em outras 2 regiões do país durante as celebrações de Páscoa; ataques deixaram 207 mortos e mais de 450 feridos; oito foram presos.

 

 

Por G1
Igreja de São Sebastião, atingida por explosões em Negombo, no norte de Colombo, no Sri Lanka — Foto: Chamila Karunarathne/AP
Igreja de São Sebastião, atingida por explosões em Negombo, no norte de Colombo, no Sri Lanka — Foto: Chamila Karunarathne/AP.


Uma série de explosões em hotéis de luxo e igrejas católicas durante a celebração da Páscoa no Sri Lanka deixou 207 mortos e mais de 450 feridos neste domingo (21), segundo o último balanço das autoridades policiais. 


Fontes oficiais disseram que havia ao menos 27 estrangeiros entre os mortos, entre eles americanos, britânicos e dinamarqueses. 



Nenhum grupo reivindicou autoria das ações até o momento. 


Oito pessoas foram presas durante uma operação de captura dos suspeitos em Colombo, segundo o ministro da Defesa do país, Ruwan Wijewardene. 


Dois policiais morreram na ação. 

O repórter da BBC Azzam Ameen disse em seu perfil em uma rede social que 13 pessoas foram presas, mas não há confirmação oficial desta informação.
Professor de Política Internacional fala sobre atentados no Sri Lanka
Professor de Política Internacional fala sobre atentados no Sri Lanka.

 

O que se sabe até agora.

 

  • 8 explosões atingiram o Sri Lanka neste domingo
  • 4 hotéis, 3 igrejas católicas e um complexo de casas foram alvos
  • Atentados ocorreram na capital, Colombo, e em outras duas cidades
  • 207 pessoas morreram e mais de 450 ficaram feridas
  • 27 mortos são estrangeiros
  • Nenhum grupo assumiu a autoria até o momento
  • 8 suspeitos foram presos

 

Sequência de ataques.



Foram oito atentados. 


Seis ocorreram na capital, Colombo, atingindo quatro hotéis, uma igreja e um complexo residencial. 


Outros dois ataques foram registrados em igrejas nas regiões de Katana e Batticaloa.

Os primeiros casos ocorreram de forma coordenada por volta das 8h45 (0h15, no horário de Brasília), em três hotéis de Colombo e três templos católicos que realizavam missas em celebração à Páscoa, nas três cidades atingidas. 

Horas mais tarde, outras duas explosões ocorreram na capital. 


Uma delas, que deixou dois mortos, ocorreu em um pequeno hotel situado ao lado do zoológico de Dehiwala. 


A outra, em um complexo de casas em Dematagoda, na periferia de Colombo.
 



Ataques conta 4 hotéis, três igrejas e um complexo residencial no Sri Lanka — Foto: Rodrigo Cunha/G1.

No hotel de luxo Cinnamon Grand, em Colombo, um homem-bomba detonou o explosivo na fila de clientes que esperava para entrar em um bufê de Páscoa no restaurante do local. 

"Ele se dirigiu para o início da fila e se explodiu", relatou um funcionário para a AFP. 


"Era o caos total", acrescentou.
Pessoas mortas após atentado em igreja de Santo Antônio em Colombo, Sri Lanka, neste domingo 21). — Foto: AFP Pessoas mortas após atentado em igreja de Santo Antônio em Colombo, Sri Lanka, neste domingo 21). — Foto: AFP.
Parentes de vítimas choram perto de igreja no Sri Lanka — Foto: Dinuka Liyanawatte/Reuters
Parentes de vítimas choram perto de igreja no Sri Lanka — Foto: Dinuka Liyanawatte/Reuters Pessoas reagem após atentado a um templo em Colombo, Sri Lanka, neste domingo (21). — Foto: AP Foto
Pessoas reagem após atentado a um templo em Colombo, Sri Lanka, neste domingo (21). — Foto: AP Foto.

Investigação.

 

O primeiro-ministro, Ranil Wickremesinghe, convocou uma reunião do conselho de segurança nacional em sua casa para o final do dia. 


"Eu condeno veementemente os ataques covardes contra nosso povo hoje. 


Eu chamo todos para permanecerem unidos e fortes", postou no Twitter.
Padres caminham perto de igreja após atentado — Foto: Dinuka Liyanawatte/Reuters
Padres caminham perto de igreja após atentado — Foto: Dinuka Liyanawatte/Reuters.

O presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, pediu calma ao país. 


"Por favor, fiquem calmos e não sejam enganados por rumores", declarou Sirisena, em mensagem à nação. 

Sirisena, que se mostrou "em choque e triste com o que ocorreu", esclareceu que "as investigações estão em curso para descobrir que tipo de conspiração está por trás destes atos cruéis".
Professor de Relações Internacionais comenta atentados a igrejas e hoteis no Sri Lanka
Professor de Relações Internacionais comenta atentados a igrejas e hoteis no Sri Lanka.

Toque de recolher.

 

O governo impôs um toque de recolher no país. 


O governo também decretou um bloqueio temporário das redes sociais para impedir a difusão de mensagens falsas sobre os atentados.
Sobe para 207 o número de mortos nos atentados no Sri Lanka; 450 estão feridos
Sobe para 207 o número de mortos nos atentados no Sri Lanka; 450 estão feridos.

"O governo decidiu bloquear todas as plataformas de redes sociais com o objetivo de impedir a propagação de informações incorretas e falsas. 


Trata-se de uma medida temporária", anunciou a presidência, em um comunicado. 

Atentados desta magnitude não aconteciam no Sri Lanka desde a guerra civil entre a guerrilha tâmil e o governo, um conflito que durou 26 anos, terminou em 2009 e deixou, segundo dados da ONU, mais de 40 mil civis mortos. 

O último deles foi em 2018, quando o governo teve que declarar estado de emergência após confrontos entre muçulmanos e budistas. 


No Sri Lanka, a população cristã representa 7%, enquanto os budistas são cerca de 70%, de acordo com o Censo feito em 2012.
Sapato de vítima em frente a igreja no Sri Lanka — Foto: Dinuka Liyanawatte/Reuters
Sapato de vítima em frente a igreja no Sri Lanka — Foto: Dinuka Liyanawatte/Reuters.

Reações.

 

As igrejas cristãs na Terra Santa expressaram seu pesar após os atentados. 


"Que difíceis, irritantes e tristes são estas notícias, especialmente porque os ataques aconteceram enquanto os cristãos comemoravam a Páscoa", lamentou o assessor de líderes da Igreja na Terra Santa, Wadie Abunassar. 

Ele transmitiu sua solidariedade ao Sri Lanka e "a todos seus habitantes em suas várias confissões religiosas e origens étnicas". 


"As igrejas rezam pelas almas das vítimas e pedem a rápida recuperação dos feridos", acrescentou, em comunicado. 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou em sua rede social: "Os EUA prestam suas sinceras condolências ao grande povo do Sri Lanka. 


Estamos prontos a ajudar!". 


Inicialmente, Trump havia postado que o número de mortos era de 138 milhões, mas corrigiu o número para 138 em um novo post.
Área de hotel atingido por explosão é vistoriada em Colombo — Foto: Dinuka Liyanawatte/Reuters
Área de hotel atingido por explosão é vistoriada em Colombo — Foto: Dinuka Liyanawatte/Reuters.

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, afirmou em uma rede social que, mesmo em dia sagrado, o "extremismo deixa rastros de morte e dor". 


Ele condenou os ataques e pediu conforto aos que sofrem:


Jair M. BolsonaroConta verificada @jairbolsonaro
Mesmo neste dia sagrado, o extremismo deixa rastros de morte e dor. 


Em nome dos brasileiros, condeno os ataques que deixaram centenas de vítimas no Sri Lanka, inclusive em igrejas, onde se celebrava a Ressurreição de Cristo. 


Que Deus possa confortar os que agora sofrem!

Original Ilocano Song Medley 4

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