Executivo brasileiro está preso provisoriamente desde 4 de abril e prazo termina nesta segunda-feira (22). Advogados entraram com pedido de liberdade sob fiança.
Por G1
Promotores japoneses apresentaram nesta segunda-feira (22) uma nova
denúncia contra o executivo brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente das
montadoras Nissan e Renault.
A acusação, a quarta contra o empresário desde novembro do ano passado, é sobre má gestão de fundos através de uma empresa com sede em Omán.
A acusação, a quarta contra o empresário desde novembro do ano passado, é sobre má gestão de fundos através de uma empresa com sede em Omán.
O empresário está preso desde o último dia 4 de abril e o prazo desta prisão provisória termina nesta segunda-feira, mas com essa nova denúncia o brasileiro pode permanecer sob custódia.
Os advogados de Ghosn entraram com um pedido de liberdade sob fiança nesta nova denúncia.
Ele nega todas as acusações.
Ele nega todas as acusações.
Promotores japoneses apresentam nova denúncia contra empresário Carlos Ghosn.
Acusado de má conduta financeira, o brasileiro foi preso pela segunda vez em sua casa, em Tóquio no início do mês.
Fazia menos de 1 mês que ele aguardava o julgamento em liberdade, sob uma série de restrições, após pagar uma fiança milionária.
Fazia menos de 1 mês que ele aguardava o julgamento em liberdade, sob uma série de restrições, após pagar uma fiança milionária.
O primeiro período do executivo na prisão durou 108 dias e começou em novembro passado, quando o escândalo veio à tona.
O brasileiro, então considerado um "superstar" no setor automotivo e comandante da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, foi acusado de violações financeiras, quebra de confiança e de repassar dívida pessoal à Nissan.
O brasileiro, então considerado um "superstar" no setor automotivo e comandante da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, foi acusado de violações financeiras, quebra de confiança e de repassar dívida pessoal à Nissan.
Procuradores também disseram que Ghosn deu US$ 5 milhões de prejuízo à
Nissan durante um período de 2 anos e meio, que se estendeu até julho de
2018, violando sua obrigações legais com a empresa e visando o ganho
pessoal.
Segundo a agência de notícias Kyodo, o prejuízo envolve a transferência
de fundos por meio da subsidiária a conta de uma concessionária de Omã
que, na prática, pertence a Ghosn, chamada Suhail Bahwan Automobiles
(SBA).
Ghosn nega irregularidades e diz que foi vítima de um complô por parte dos diretores da Nissan, que não concordavam com a intenção dele de fusão com a Renault.
A defesa dele divulgou um vídeo
gravado antes da segunda prisão, em ele reafirma ser inocente.
A mulher de Ghosn, Carole, pediu ajuda da França e dos Estados Unidos para que o marido tenha um "julgamento equilibrado" e criticou o tratamento dado pelas autoridades japonesas ao brasileiro.
A mulher de Ghosn, Carole, pediu ajuda da França e dos Estados Unidos para que o marido tenha um "julgamento equilibrado" e criticou o tratamento dado pelas autoridades japonesas ao brasileiro.
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