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sexta-feira, março 08, 2019

Dia da Mulher é marcado por greve na Espanha e protestos em vários países

Homens espanhóis se voluntariaram a cuidar de crianças para mães participarem de manifestações. Em Jerusalém, mulheres progressistas enfrentaram resistência das ultra-ortodoxas no Muro das Lamentações. 

 

Por G1
Espanholas se reuniram nesta sexta-feira (8) na Praça do Sol, em Madri, em protesto que marcou o Dia da Mulher  — Foto: Susana Vera/ Reuters 
Espanholas se reuniram nesta sexta-feira (8) na Praça do Sol, em Madri, em protesto que marcou o Dia da Mulher — Foto: Susana Vera/ Reuters.
 
 
O Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta sexta-feira (8), teve protestos para pedir direitos iguais e respeito em vários países. 
 
 
Na Espanha, as mulheres organizaram a segunda greve geral feminista para pedir igualdade salarial. 
 
 
A paralisação atinge vários setores para mostrar a importância deste grupo para a força de trabalho do país e refletir sobre conquistas e lutas das mulheres. 
Dia Internacional da Mulher tem homenagens e protestos em todo o mundo
Dia Internacional da Mulher tem homenagens e protestos em todo o mundo.
A paralisação é respaldada pela Justiça e pelos sindicatos, ou seja, as trabalhadoras de setores, como a educação, cuidados e consumo, têm o direito de fazer greve sem serem penalizadas, de acordo com a RFI.

Embora tenham sido afetados pela paralisação, a maioria dos setores não parou.

Aulas foram canceladas em universidades. 
Em ao menos duas das principais redes de televisão, além de jornais e estações de rádio, a adesão das mulheres foi total, e apenas homens apresentam programas e trabalham na produção.
Manifestantes bloqueiam a Gran Via, em Barcelona, em protesto pelo Dia da Mulher, nesta sexta-feira (8)  — Foto: Pau Barrena / AFP
Manifestantes bloqueiam a Gran Via, em Barcelona, em protesto pelo Dia da Mulher, nesta sexta-feira (8) — Foto: Pau Barrena / AFP


Em 2018, milhões de mulheres aderiram e fizeram da greve a maior manifestação no mundo pelo dia 8 de Março. 

Neste ano, as celebrações ocorrem em meio à campanha para as eleições gerais no país, adiantadas pelo governo espanhol depois que o chefe do governo, o socialista Pedro Sánchez, não ter apoio da maioria do Parlamento para aprovar o Orçamento. 

O atual governo tomou o poder no ano passado, meses depois da primeira greve das mulheres, que exigia justamente mais representação feminina na política.

O gabinete tem 11 dos 17 ministérios liderados por mulheres. 


Homens voluntários.
 
Uma novidade deste ano são milhares de tendas instaladas pela organização que funcionam como pontos de apoio para mulheres que queiram deixar seus filhos. 

Voluntários homens ajudam a cuidar das crianças enquanto as mães participam das manifestações. 

Mais de 1.000 atos devem acontecer em todo o país ao longo do dia. 

Com panelas e cartazes, elas se concentraram na Praça do Sol, em Madri. 

Em Barcelona, as manifestantes bloquearam a Gran Via, no centro da cidade e foram retiradas pela polícia. 

Como a maioria das deputadas aderiram à paralisação, as atividades do Parlamento Catalão ficaram paralisadas por falta de quórum, de acordo com o jornal “La Nación”. 

Israel

Integrante do movimento religioso judeu progressista "Mulheres do Muro" discute com meninas judias ultra-ortodoxas no Muro das Lamentações na Cidade Velha de Jerusalém, nesta sexta-feira (8)  — Foto: Gali Tibbon / AFP
Integrante do movimento religioso judeu progressista "Mulheres do Muro" discute com meninas judias ultra-ortodoxas no Muro das Lamentações na Cidade Velha de Jerusalém, nesta sexta-feira (8) — Foto: Gali Tibbon / AFP.

Em Israel, integrantes do movimento progressista "Mulheres do Muro" convocaram uma manifestação no Muro das Lamentações, local sagrado para os judeus, na Cidade Velha de Jerusalém. 

O ato foi interrompido por organizações ultra-ortodoxas femininas, que obrigaram as feministas a se deslocarem para um outro ponto do muro depois que duas de suas integrantes ficaram feridas, de acordo com o relato da organização ao jornal “Times of Israel”. 

A polícia não confirmou que as ultra-ortodoxas usaram violência contra as progressistas. 

Em Hamburgo, no norte do país, integrantes do grupo feminista Femen fizeram protesto em uma rua em que se localizam casas de prostituição. 

Sem blusas e sutiãs, elas percorreram a rua frequentadas por homens com frases pintadas no corpo com diferentes mensagens, entre elas, “sem fronteiras sem bordéis para mulheres”. 

Diversas manifestações foram programadas em Berlim, onde é feriado pela primeira vez. 

Nas outras cidades do país, os alemães têm um dia de trabalho normal.
Integrantes do grupo feminista Femen fizeram protesto em rua em que se localizam casas de prostituição em Hamburgo, no norte da Alemanha, nesta sexta-feira (8). Manifestante escreveu nas costas “Sem fronteiras sem bordéis para mulheres”   — Foto: Patrik Stollarz / AFP
Integrantes do grupo feminista Femen fizeram protesto em rua em que se localizam casas de prostituição em Hamburgo, no norte da Alemanha, nesta sexta-feira (8). Manifestante escreveu nas costas “Sem fronteiras sem bordéis para mulheres” — Foto: Patrik Stollarz / AFP.

O novo dia de folga berlinense, criado em janeiro pelo governo local, não acontece sem algumas críticas. 

De acordo com o instituto de opinião YouGov, 48% apoiam a iniciativa enquanto 60% das mulheres se disseram favoráveis à medida. 

Membros de partidos que compõem a coalizão de governo municipal (socialistas, sociais-democratas e verdes) elogiam a iniciativa como um marco para a luta pela igualdade entre mulheres e homens. 

Porém, políticos conservadores afirmam que a medida provocará perdas financeiras para a cidade. 

A associação local de comércio e indústria estimou o prejuízo em cerca de € 160 milhões, de acordo com a RFI.
Cachorro tenta alcançar uma flor distribuída por soldados das Forças Armadas Alemãs (Bundeswehr) às mulheres perto do Portão de Brandenburgo, em Berlim, na Alemanha, nesta sexta-feira (8), Dia da Mulher  — Foto: Hannibal Hanschke/ Reuters
Cachorro tenta alcançar uma flor distribuída por soldados das Forças Armadas Alemãs (Bundeswehr) às mulheres perto do Portão de Brandenburgo, em Berlim, na Alemanha, nesta sexta-feira (8), Dia da Mulher — Foto: Hannibal Hanschke/ Reuters.

Hong Kong.

 

Em Hong Kong, trabalhadoras domésticas e ativistas participaram de um protesto por melhores condições de trabalho.
Trabalhadoras domésticos imigrantes e ativistas seguram cartazes durante protesto exigindo melhores condições de trabalho para marcar o Dia Internacional da Mulher, nesta sexta-feira (8), em Hong Kong  — Foto: Anthony Wallace / AFP
Trabalhadoras domésticos imigrantes e ativistas seguram cartazes durante protesto exigindo melhores condições de trabalho para marcar o Dia Internacional da Mulher, nesta sexta-feira (8), em Hong Kong — Foto: Anthony Wallace / AFP.
 

Quênia.

 

As mulheres percorreram as ruas de Nairobi, no Quênia, para pedir a criação de um plano nacional de ação contra o feminicídio e a violência contra a mulher no país, onde raramente manifestações desse tipo são organizadas. 

Dados de 2014 do Escritório de Crime do Quênia indicam que quase uma em cada cinco quenianas (21%) sofreu violência sexual, e quase a metade da população feminina (45%) entre 15 e 49 anos foi vítima de violência física e/ou sexual. 

As manifestantes fizeram paradas em frente ao Parlamento, ao Tribunal Supremo e à sede do governo para pedir que as autoridades reconheçam esses problemas como uma "emergência nacional", tal como fez o governo de Serra Leoa em fevereiro passado, de acordo com a agência Efe.
Protesto reuniu mulheres em Nairobi, no Quênia, nesta sexta-feira (8), Dia da Mulher. Queniana segura cartaz com a mensagem ‘Quebrem o silêncio! Nós estamos cansadas. Nós estamos bravas. Parem de nos matar’ — Foto: Khalil Senosi/ AP
Nós estamos bravas. Parem de nos matar’ — Foto: Khalil Senosi/ AP
Veja fotos do Dia de Mulher em outros países:


Protesto reuniu mulheres em Nairobi, no Quênia, nesta sexta-feira (8), Dia da Mulher. 

Queniana segura cartaz com a mensagem ‘Quebrem o silêncio! Nós estamos cansadas. 

Índia

Indianas fazem protesto contra violência doméstica e ataques sexuais em Nova Déli, na Índia, nesta sexta-feira (8), Dia da Mulher  — Foto: Manish Swarup/ AP
Indianas fazem protesto contra violência doméstica e ataques sexuais em Nova Déli, na Índia, nesta sexta-feira (8), Dia da Mulher — Foto: Manish Swarup/ AP


Coreia do Sul

Trabalhadoras participam de manifestação em Seul, na Coreia do Sul, nesta sexta-feira (8), Dia da Mulher  — Foto: Lee Jin-man/AP
Trabalhadoras participam de manifestação em Seul, na Coreia do Sul, nesta sexta-feira (8), Dia da Mulher — Foto: Lee Jin-man/AP
Sul-coreanas com chapéus de bruxas participam de manifestação em Seul, nesta sexta-feira (8), Dia da Mulher  — Foto: Jung Yeon-Je / AFP
Sul-coreanas com chapéus de bruxas participam de manifestação em Seul, nesta sexta-feira (8), Dia da Mulher — Foto: Jung Yeon-Je / AFP.

Outra ex-candidata do PSL em MG diz que assessor pediu cheques em branco


Adriana Maria Moreira Borges afirma que recusou R$ 100 mil do fundo partidário porque só poderia gastar R$ 10 mil e devolver o restante em nove cheques em branco. 

 

 

Por G1
Investigada por desvio de dinheiro diz ter sido aliciada por ministro do Turismo
Investigada por desvio de dinheiro diz ter sido aliciada por ministro do Turismo.

Uma candidata a deputada federal pelo PSL de Minas Gerais afirma ter recebido, de um então assessor do hoje ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, uma proposta para repassar a outros candidatos R$ 90 mil dos R$ 100 mil que receberia para fazer campanha em 2018. 

A candidatura é uma das 7 do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, em Minas Gerais investigadas por suspeita de irregularidades envolvendo dinheiro público de campanha. 


O ministro do Turismo era o presidente da legenda no estado à época das eleições de 2018. 

Outra postulante, Zuleide de Oliveira, acusou o próprio ministro do Turismo de lhe ter feito uma proposta semelhante


Antônio diz que ela "mente descaradamente". 

No caso de Adriana, a proposta foi feita por Roberto Silva Soares, que à época era assessor parlamentar de Álvaro Antônio, então deputado federal, na Câmara dos Deputados.


O esquema que a candidata relatou ao Ministério Público era o seguinte: o partido repassaria R$ 100 mil à candidatura de Adriana. 


Ela poderia ficar com R$ 10 mil e, em troca, entregaria 9 cheques em branco para que fossem usados para pagar despesas de outros candidatos. 

Adriana disse, no mesmo depoimento, que não aceitou as condições e que acabou recebendo do partido R$ 4 mil. 


O G1 tentou falar com Roberto Soares nesta madrugada, mas não conseguiu. 

Ministro nega versão.

 

Marcelo Álvaro Antônio nega a versão da ex-candidata. 


Ele esteve em Belo Horizonte, na tarde desta quinta, e disse que Zuleide de Oliveira “mente descaradamente”


O ministro afirmou ainda que vai processá-la devido às declarações. 

O caso veio a público em uma reportagem da “Folha de S.Paulo”. 


Em entrevista ao Jornal Nacional, na TV Globo, Zuleide reafirmou as declarações e explicou os valores que lhe teriam sido oferecidos pelo então deputado federal. 

“Ele, o Marcelo, me ofereceu R$ 60 mil, R$ 45 mil eu teria que devolver, R$ 15 mil ficaria para eu usar na campanha contratando gente, e eles me dariam R$ 80 mil em material”, diz. 

Denúncia.

 

Zuleide denunciou o atual Ministro do Turismo em um e-mail enviado ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais em 19 de setembro de 2018. 


Na mensagem, ela diz que foi induzida pelo partido a aceitar a proposta para ser candidata e que, depois de assinar vários documentos, não teve mais respaldo de Marcelo Álvaro Antônio.


O TRE confirmou o recebimento do e-mail e declarou que não seria o canal adequado para se apresentar uma denúncia formal. 


O procedimento correto seria denunciar ao Ministério Público Eleitoral. 

Investigações.

 

O Ministério Público Eleitoral afirmou que “considerando os indícios de irregularidades na prestação de contas de Zuleide Aparecida de Oliveira, que não foram declarados à Justiça Eleitoral os santinhos mostrados na reportagem da ‘Folha de S.Paulo’, determinou a instauração de procedimento preparatório eleitoral”.

Dia da Mulher: 'Checaram duas vezes se eu era deputada ou não', diz 1ª indígena eleita para o Congresso


Na Câmara, Joênia Wapichana costuma abrir discursos em língua tradicional. 'Valores indígenas conduzem meu trabalho como parlamentar', afirma.

 

 

Por Marília Marques, G1 DF

Joênia Wapichana (Rede), deputada federal por Roraima  — Foto: Marília Marques/G1
Joênia Wapichana (Rede), deputada federal por Roraima — Foto: Marília Marques/G1.

"Kaimen!" – é com esse "bom dia" na língua do povo Wapichana que a deputada federal Joênia Batista (Rede) costuma abrir os discursos no plenário da Câmara.  


Eleita em 2018 por Roraima com 8,4 mil votos, a parlamentar se tornou a primeira indígena a ocupar uma cadeira no Congresso Nacional. 

Orgulhosa com a conquista, ela reconhece que nem sempre é fácil ser diferente em meio a 513 parlamentares, em sua maioria homens, brancos e que usam terno e gravata. 


A deputada afirma que foi barrada duas vezes na portaria da Casa. 

"No primeiro dia, checaram duas vezes se eu era deputada ou não, mas agora o brochinho [parlamentar] facilita várias situações."

Por ocasião do Dia da Mulher, o G1 foi até o gabinete 231 do anexo IV da Casa conhecer a trajetória da mulher que, pelos próximos quatro anos, vai trocar o convívio diário com seu povo, pelo dia a dia na capital do país. 

Mulher Wapichana.

Joênia Wapichana, eleita deputada federal, foi a primeira indígena a se formar em Direito no Brasil — Foto: BBC
Joênia Wapichana, eleita deputada federal, foi a primeira indígena a se formar em Direito no Brasil — Foto: BBC.

Aos 46 anos, a parlamentar coleciona feitos inéditos no currículo. 


Advogada, Joênia Wapichana é considerada a primeira indígena a se formar em direito no Brasil, em 1997, pela Universidade Federal de Roraima (UFRR). 

Ela também se tornou mestre pela Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, e, no ano passado, foi premiada pela Organização das Nações Unidas (ONU) pela atuação na área de direitos humanos. 


O prêmio já foi entregue a personalidades como Nelson Mandela e Martin Luther King.
Deputada Joênia Wapichana (Rede) em reunião com ministros, deputados de Roraima e o presidente Jair Bolsonaro (PSL) — Foto: Divulgação
Deputada Joênia Wapichana (Rede) em reunião com ministros, deputados de Roraima e o presidente Jair Bolsonaro (PSL) — Foto: Divulgação.

Wapichana no Congresso.

 

Com a "fala mansa" comum ao seu povo, como gosta de dizer, Joênia explicou ao G1 que prioriza levar ao Congresso, e para a vida, os aprendizados que a cultura indígena proporcionam.

"São os valores indígenas, como a escuta e a diplomacia, que conduzem meu trabalho como parlamentar."


Joênia lembra que está no início do trabalho no prédio onde representa o povo. 


Ela diz que, aos poucos, irá conquistar o espaço de indígenas, mulheres e dos brasileiros da Amazônia na capital do poder. 

"Dificuldades existem, mas vou conquistando os espaços aos poucos, com a calma wapichana."
Joenia Wapichana, 43, foi a primeira mulher indígena eleita para a Câmara dos Deputados — Foto: Reprodução/Facebook/Joenia Wapichana
Joenia Wapichana, 43, foi a primeira mulher indígena eleita para a Câmara dos Deputados — Foto: Reprodução/Facebook/Joenia Wapichana.

Mulheres na política.

 

Para Joênia, a entrada na política foi "por necessidade dos povos indígenas" e não somente por escolha. 


Este ano, a eleição da parlamentar contribuiu para a bancada feminina na Câmara de Deputados alcançar 77 cadeiras


O número de deputadas corresponde a 15% da composição da Casa. 

"Sei que temos bastante desafios pela frente. 


O Congresso só tem 77 deputadas mulheres, mas foi um avanço", afirma.
Joênia Wapichana, eleita deputada federal, foi a primeira indígena a se formar em Direito no Brasil — Foto: BBC
Joênia Wapichana, eleita deputada federal, foi a primeira indígena a se formar em Direito no Brasil — Foto: BBC.

Para a deputada que assumiu o primeiro mandato, o ar de novidade na capital do país trará desafios que, segundo conta, serão superados "com a experiência de sempre ouvir os mais velhos e ser diplomata". 

"O fato de eu ter mais de 20 anos formada em direito me deu uma qualidade técnica de me manifestar e entender os procedimentos em qualquer lugar.


Fui preparada para assumir esse papel."

"O conhecimento que tenho das minhas prioridades torna meu trabalho mais organizado. 


Sei o que quero, o que propor e onde quero chegar", afirma. 
"Meus objetivos estão bem claros, então consigo me posicionar e saber quais caminhos trilhar."

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