Corretora Karina Garofalo foi assassinada em plena luz do dia na porta de um condomínio na Barra da Tijuca, Rio. Ex-marido
Por Nicolás Satriano, G1 Rio
Suspeito de matar corretora é preso (Foto: Reprodução TV Globo).
O homem suspeito de executar, no último dia 15,
a corretora Karina Garofalo, de 44 anos, se entregou à polícia na noite
desta terça-feira (21).
Escondido em Volta Redonda, no Sul Fluminense, Paulo Maurício Barros Pereira estava, ainda esta noite, sendo conduzido preso à Delegacia de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca.
Escondido em Volta Redonda, no Sul Fluminense, Paulo Maurício Barros Pereira estava, ainda esta noite, sendo conduzido preso à Delegacia de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca.
"A gente já tinha a informação de que ele estava no Sul Fluminense e
demos início a diligências.
Como ele sabia que mais cedo ou mais tarde seria preso, resolveu se entregar num ponto combinado, próximo a uma rodovia", explicou o delegado titular da 95ª DP (Vassouras), André Uchôa.
Como ele sabia que mais cedo ou mais tarde seria preso, resolveu se entregar num ponto combinado, próximo a uma rodovia", explicou o delegado titular da 95ª DP (Vassouras), André Uchôa.
Paulo Maurício é primo do ex-marido de Karina, Paulo Barros Pereira Júnior, atualmente considerado foragido.
Ambos tiveram a prisão temporária decretada no dia seguinte ao crime.
Ambos tiveram a prisão temporária decretada no dia seguinte ao crime.
Karina Garofalo foi executada à luz do dia na porta de um condomínio na
Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, enquanto caminhava com o filho, de
13 anos.
Testemunhas disseram que o atirador, que seria Paulo Maurício, saiu de
um carro – que ele próprio dirigia – e disparou várias vezes.
Em seguida, fugiu.
Em seguida, fugiu.
De acordo com os relatos, a arma usada para o crime
teria o recurso de silenciador, para suprimir o barulho dos disparos.
Na madrugada do dia seguinte à execução, o plantão judiciário do
Tribunal de Justiça decretou a prisão temporária (por 30 dias) de Pedro
Paulo Barros Pereira Júnior e Paulo Maurício Barros.
Karina Garofalo foi morta a tiros enquanto caminhada ao lado do filho de 13 anos (Foto: Redes Sociais).
Ambos, segundo o TJ, foram acusados de planejar e executar a corretora.
O pedido foi feito ao Plantão Judiciário pelo delegado da Delegacia de Homicídios.
O pedido foi feito ao Plantão Judiciário pelo delegado da Delegacia de Homicídios.
O crime aconteceu por volta das 14h de quarta-feira na Av. Malibu, em
frente ao nº 45.
Karina e o filho adolescente voltavam de um almoço no
Shopping Rio Design Barra quando um homem desembarcou de um carro e fez
quatro disparos contra ela.
De acordo com o relatado no pedido de prisão, Paulo Maurício foi
identificado como o autor dos disparos e estaria dirigindo o carro
Renault Logan que aparece em filmagens obtidas pela polícia.
Na decisão, o juízo destacou que "os investigados, em liberdade, poderiam vir a ocultar provas".