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segunda-feira, novembro 27, 2023

Perseguição à ex-amante: Ministério Público apresenta nova denúncia contra ex-delegado-chefe da Polícia Civil do DF

Robson Cândido está preso desde início de novembro. 

Desta vez, delegado foi denunciado por uso indevido da máquina pública; g1 tenta contato com defesa do investigado.

Por Rita Yoshimine, TV Globo.

Robson Candido, delegado-geral da Polícia Civil do DF — Foto: TV Globo/Reprodução

Robson Candido, delegado-geral da Polícia Civil do DF — Foto: TV Globo/Reprodução.

O Ministério Público apresentou, nesta segunda-feira (27), uma nova denúncia contra o ex-delegado-chefe da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido

Desta vez, ele foi denunciado por uso indevido da máquina pública.


De acordo com os promotores, os dois usaram o Sistema Vigia, da PCDF, e o banco de dados do Detran para saber a localização do carro da vítima. 

O g1 tenta contato com a defesa de ambos os citados.

  • Stalking (perseguição);
  • Violência psicológica;
  • Descumprimento de medida protetiva de urgência (ele estava obrigado, pela Justiça, a ficar longe da ex-amante);
  • Peculato;
  • Participação em corrupção passiva;
  • Participação em interceptação telemática ilegal e violação de sigilo funcional.

Já o delegado Thiago Peralva — que foi afastado da função de delegado e está usando tornozeleira eletrônica — responde na Justiça por 3 crimes:

  • Participação em stalking;
  • Corrupção passiva
  • Interceptação telemática ilegal.

A denúncia foi feita em conjunto pelo Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (NCAP) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do MPDFT.

Pedido de revogação de prisão.

Também nesta segunda, a Justiça negou o pedido de revogação da prisão preventiva de Robson Cândido, conforme pedido feito pela defesa do ex-delegado-chefe.

Segundo o advogado de Robson Cândido, ele não ocupa mais um cargo público e, por isso, não teria como dar continuidade aos atos apresentados na denúncia. 

Além disso, a defesa argumenta que Cândido não foi agressivo contra a vítima.

No entanto, para o juiz, "é evidente que possui influência perante os servidores da instituição policial desta unidade federativa". 

O magistrado aponta ainda que, apesar de não ter sido denunciado caso de violência física, outros tipos de violência foram apresentados.

Já a defesa de Thiago Peralva pediu a revogação do uso da tornozeleira eletrônica pelo delegado. 

O pedido foi aceito parcialmente. 

A medida inicial, cumprida no último dia 5, determinava que Peralva não poderia sair do raio de 1 km da casa dele.

Ele também não poderia não ter contato com a vítima e sua família, testemunhas do processo e pessoas que trabalham na 19ª DP e no Ministério Público.

Na decisão, o magistrado decidiu que o delegado mantenha distância de 3 km apenas da delegacia que chefiava, da casa e do trabalho da vítima. 

Dessa forma, ele continua usando a tornozeleira eletrônica por mais 90 dias.

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