Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

terça-feira, outubro 17, 2023

Relatora da CPI dos Atos Golpistas pede indiciamento de Bolsonaro por 4 crimes; veja quais

Além do ex-presidente, cinco ex-ministros também são alvos de pedidos de indiciamento no relatório final da CPI. 

Se aprovado, texto será enviado a órgãos de investigação, como o Ministério Público.

Por Pedro Alves Neto, Kevin Lima, Sara Resende, Júlio Mosquéra, g1 e TV Globo — Brasília

Relatório da CPI dos Atos Golpistas pede indiciamento de 61 pessoas

Relatório da CPI dos Atos Golpistas pede indiciamento de 61 pessoas.

A relatora da CPI dos Atos Golpistas, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), pediu o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por quatro crimes, entre eles, golpe de Estado.

O relatório final da comissão, apresentado nesta terça-feira (17), também pede o indiciamento de cinco ex-ministros do governo Bolsonaro (veja mais abaixo).

Após a apresentação, o relatório da senadora deve ser votado na CPI quarta-feira (18). 

Se aprovado, ele será enviado a diversos órgãos que avaliam e decidem pela apresentação, ou não, de denúncias baseadas no documento.

Entre as instituições para as quais o documento é encaminhado estão órgãos policiais, o Ministério Público e a Advocacia-Geral da União (AGU).

No texto, a senadora afirma que Bolsonaro "tem responsabilidade direta, como mentor moral, por grande parte dos ataques perpetrados a todas as figuras republicanas que impusessem qualquer tipo de empecilho à sua empreitada golpista".

Ainda de acordo com Eliziane, o ex-presidente e "todos que o cercam [...] compreendiam a violência e o alcance das manifestações. 

Frequentavam os mesmos grupos nas redes sociais. 

Estimulavam e alimentavam a rebeldia e a insatisfação. 

Punham deliberadamente mais lenha na fogueira que eles mesmos haviam acendido".

Quanto aos ex-ministros, a relatora afirma que eles aderiram "subjetivamente às condutas criminosas de Jair Messias Bolsonaro e demais indivíduos em seu entorno, colaborando decisivamente para o desfecho dos atos do dia 8 de janeiro de 2023".

LEIA TAMBÉM

Veja abaixo os crimes atribuídos a Bolsonaro e aos ex-ministros pelo relatório da CPI: 

Jair Bolsonaro em imagem do dia 29 de junho de 2023, em Brasília — Foto: Eraldo Peres/AP/Arquivo

  • associação criminosa;
  • tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado;
  • e emprego de medidas para impedir o livre exercício de direitos políticos.

Somadas, as penas para esses crimes podem chegar a 29 anos de prisão.

General Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa.

Braga Netto — Foto: Marcos Corrêa/PR.

  • associação criminosa;
  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado.

Somadas, as penas para esses crimes podem chegar a 23 anos de prisão.

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e então secretário de Segurança Pública do DF nos atos.

Ex-ministro Anderson Torres em depoimento à CPI dos Atos Golpistas — Foto: WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Ex-ministro Anderson Torres em depoimento à CPI dos Atos Golpistas — Foto: WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO.

  • associação criminosa;
  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado;
  • e emprego de medidas para impedir o livre exercício de direitos políticos.

Somadas, as penas para esses crimes podem chegar a 29 anos de prisão. 

General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional de Bolsonaro.

  Ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general da reserva Augusto Heleno. — Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general da reserva Augusto Heleno. — Foto: Geraldo Magela/Agência Senado.

  • associação criminosa;
  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado.

Somadas, as penas para esses crimes podem chegar a 23 anos de prisão.

Ex-ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo — Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino

General Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro.

Ex-ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo — Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino.

  • associação criminosa;
  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado.

Somadas, as penas para esses crimes podem chegar a 23 anos de prisão.

General Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa de Bolsonaro. O general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, em audiência no Senado — Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, em audiência no Senado — Foto: Roque de Sá/Agência Senado.

  • associação criminosa;
  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado.

Somadas, as penas para esses crimes podem chegar a 23 anos de prisão. 

COMENTÁRIO:

"Somadas, as penas para esses crimes podem chegar a 23 anos de prisão". 

A Nação Brasileira, quer vê vocês todos na cadeia, cambada de golpista, rebanho de terroristas !

Valter Desiderio Barreto.

Barretos, São Paulo, 17 de outubro de 2023.  

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...