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quinta-feira, junho 30, 2022

Testemunha conta que colegas se escondiam no banheiro e pulavam por cima de mesas para se esconder do assédio de Pedro Guimarães

Ex-presidente da Caixa é investigado pelo Ministério Público Federal, com base nas denúncias feitas por funcionárias.

Por Andréia Sadi e Mariana Assis

Testemunha relata assédios de Pedro Guimarães na Caixa

Testemunha relata assédios de Pedro Guimarães na Caixa.

Novas denúncias de assédio do agora ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães continuam aparecendo. 

Uma ex-funcionária do banco, deu rosto ao grupo de mulheres que passaram por abusos e constrangimentos em encontros com Guimarães.

Guimarães deixou a presidência da Caixa nesta quarta-feira (29), após se tornarem públicas denúncias de que ele cometeu assédio sexual contra funcionárias. 

O Ministério Público Federal investiga o caso. 

Nesta quinta-feira (30) áudios que mostram assédio moral dele com funcionários do banco foram divulgados pelo portal "Metrópoles".

A denúncia do vídeo (assista acima) é de uma ex-assessora de diretoria da Caixa que não trabalhava diretamente com Guimarães, mas que encontrou com ele no prédio do banco. 

Ela relatou que a intenção de gravar o vídeo é para "dar uma cara para essas mulheres".

"Era comum a mulherada se esconder no banheiro quando ouvia a voz dele chegando no corredor, fazendo estardalhaço, aquela confusão toda. 
Ele saia catando o celular na mesa [das pessoas] para tirar fotos. 
E, para a gente não ser abraçada de novo e tirar foto de novo, a gente se escondia no banheiro".
  • 'Nesses abraços, o braço escapava e tocava no seio, nas partes íntimas'; veja relatos de assédio contra o presidente da Caixa

Ela conta que era comum o povo correr. 

"Uma colega contou que já pulou uma mesa para evitar um abraço".

"Teve um dia em que eu estava em meu gabinete de onde trabalhava e ele [Guimarães] veio querendo tirar foto. 
O mesmo padrão repetitivo de sempre."

Ele ainda perguntava de onde a funcionária era e o motivo de ela ainda não ter foto com ele. 

"Falou que eu tinha cara de brava". 

Ao tirar a foto, agarrava a gente e não soltava, passava a mão no lado do seio e pegava forte na cintura, o que causava desconforto, segundo a ex-funcionária.  

"Mas quem iria falar?".

Guimarães é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF), com base em denúncias feitas por funcionárias do banco. 

Ele é um dos nomes mais próximos do presidente Jair Bolsonaro, a quem costuma acompanhar em viagens e em "lives" na internet. 

Ele estava na presidência da Caixa desde o início do governo e deixou o cargo nesta quarta-feira (29).

À TV Globo, funcionárias da Caixa que preferem não se identificar, relataram o comportamento de Guimarães

COMENTÁRIO:

"Ela relatou que a intenção de gravar o vídeo é para "dar uma cara para essas mulheres".

"Era comum a mulherada se esconder no banheiro quando ouvia a voz dele chegando no corredor, fazendo estardalhaço, aquela confusão toda. 
Ele saia catando o celular na mesa [das pessoas] para tirar fotos. 
E, para a gente não ser abraçada de novo e tirar foto de novo, a gente se escondia no banheiro".

Ele se sentia o "Don Juan" da Caixa, e se achava no direito de importunar as funcionárias, para atender as taras dele !

Valter Desiderio Barreto.

Barretos, São Paulo, 30 de junho de 2022.

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